Fanfic: O bebê do mafioso - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Hot/Romance
Dulce não dormiu na noite passada. Ela queria desesperadamente ligar para Mai, mas não estava pronta para confessar seus próprios erros. Uma coisa era contar para sua amiga que o ex-namorado tinha a traído com uma menina mais nova. Outra coisa completamente diferente era admitir que seu atual namorado era um chefe da máfia que estava lhe usando para assassinar seu pai, que também era um chefe da máfia. E que ela estava grávida.
Em vez de se balançar para frente e para trás e ficar encarando a parede, ela foi até a casa de sua família. Já era de madrugada, e a casa estava pesadamente guardada como sempre. Apesar dela ter sido criada ali, estava claro que os homens de seu pai não a queriam do lado de dentro novamente.
-Seu pai não está aqui. -um deles disse enquanto bloqueava seu caminho.
-Não me importo. -ela disse friamente. -Essa casa é minha, e você vai deixar eu entrar. -ele parecia triste ao vê-la. Ela podia ver a batalha dentro dele.
-Se você puder ligar para o seu pai e pedir uma confirmação, eu me sentiria muito mais confortável com isso.
-Olha, eu não sei seu nome, mas eu preciso entrar. Estou grávida e preciso estar num lugar onde me sinta segura. Tentei ligar para o meu pai, e ele não está atendendo, mas eu certamente sei como ele se sentiria se você mandar embora a filha grávida dele. Este é um risco que você está disposto a correr? -ela pressionou a mão contra a barriga e os olhos do guarda seguiram seu movimento. Abaixando a cabeça em respeito, ele a deixou passar.
Sua chave ainda funcionava. Em mais de uma ocasião, Dulce tentou jogá-la fora, mas por alguma razão, não conseguiu. Apesar da forma como se sentia em relação ao seu pai, esse era seu passado. Era sua casa.
Ela pisou na entrada e esperou sentir algo familiar. Mas não sentiu. Apesar de ter passado dezessete anos naquela casa, sempre se sentira como uma estranha. Muito parecida com a casa de Christopher, era quase grotescamente decorada. Agora que ela sabia o que o pai fazia para viver, teve a sensação de que a decoração tinha mais a ver com status do que com gosto pessoal. Para dar impressão de riqueza. Intimidar.
Seguindo os passos de sua infância, ela se moveu lentamente pelas escadas até seu antigo quarto. Quando abriu a porta, ficou chocada ao ver que nada tinha mudado. Não havia poeira acumulada, então os funcionários ainda iam até lá limpar, mas tudo estava intocado. O quarto sempre lhe parecera um pouco estéril. Ela nunca pendurou qualquer cartaz ou exibiu nada pessoal por medo da ira de seu pai. Ele sempre lhe dissera para manter tudo para si. Mostrar emoção não era permitido.
As paredes brancas estavam intocadas, com exceção de uma simples pintura. Era de algum pintor famoso, mas ela nunca se importou o suficiente para tentar descobrir o que a pintura significava. Não foi ela que escolhera. Seu pai mandara pendurar no início de sua adolescência, e Dulce o removia da parede todas as noites. Sempre a assustara ter aquela pintura a encarando enquanto ela estava dormindo.
Dulce não sentia nenhuma conexão com aquele quarto. Não sentia falta de nada ali, e o fato de que seu pai tinha mantido o cômodo como um santuário lhe disse tudo o que ela precisava saber. Fernando ainda não tinha aceitado sua rebelião.
Fechando a porta atrás de si, ela foi até o quarto do pai. Parada do lado de fora, ela esticou a mão para gentilmente acariciar o grão da madeira. Ela nunca teve permissão para entrar ali. Se algo a assustasse durante a noite ou algo a deixasse animada, ela não tinha permissão para correr para o pai em busca de conforto ou para compartilhar as novidades. Em vez disso, ela procurava as babás, mas elas eram frequentemente tão frias quanto o pai. Quando parecia que um vínculo emocional estava sendo formado, seu pai demitia a babá e contratava outra.
-Você se escondia de mim porque não me suportava ou porque tinha medo de me amar? -sussurrou para a porta fechada. Sem se incomodar em abrir a porta, ela se virou e foi embora. O que quer que estivesse procurando, não encontraria no quarto do pai. Provavelmente era tão frio e estéril quanto o seu.
Sentindo-se como um fantasma, ela desceu as escadas e foi em direção ao local onde sabia que encontraria respostas. A porta do escritório de seu pai estava fechada e trancada, mas isso não a impediu. Quando ela tinha catorze anos, ela roubara a chave do pai e tinha feito uma cópia. Ele nunca soube, e ela nunca tivera coragem de usá-la. Mas nada a impediria agora, e não havia nenhuma hesitação dentro de si quando ela enfiou a chave e a virou.
Mais uma vez, o escritório do pai a fazia se lembrar do de Christopher. Bela madeira esculpida e polida, livros impressionantes e caros, e outra pintura assustadora. Por um momento, ela se lembrou do tour de Christopher. As mãos dele em sua cintura e o corpo pressionado no dela. As coisas eróticas que ele sussurrara em sua orelha. Parecera tão real.
Balançando a cabeça, ela respirou fundo e fechou e trancou a porta atrás de si. Arrastando os pés através do tapete, ela se sentou na cadeira de seu pai e passou a mão sobre o mogno escuro e brilhante. Era suave e fria sob seu toque. Empurrando a cadeira, abriu algumas das gavetas e puxou alguns arquivos.
-Certo, Fernando. Vamos ver que tipo de homem você realmente é.
Os primeiros arquivos eram apenas contas de despesas de alguns negócios. Ele era dono de três clubes noturnos, quatro hotéis e dois cassinos. Pelo que parecia, os negócios estavam indo muito bem. Obviamente seu pai era um homem de negócios bem-sucedido. Claro, ela já sabia disso. Ele usava o dinheiro como uma arma.
Os próximos arquivos eram diferentes. Arquivos pessoais. Ao olhar o histórico pessoal dos homens que seu pai tinha contratado, seu estômago revirou. Esses homens não faziam parte de uma empresa de segurança. Eram mercenários com históricos sangrentos. As mãos de Dulce tremiam enquanto ela olhava os crimes que eles haviam cometido, e isso era apenas o que tinham feito antes de seu pai os contratar. Tudo que haviam feito para seu pai provavelmente tinha sido varrido para debaixo do tapete.
Jogando os arquivos de volta na gaveta, ela pegou outra pilha. Esses eram os homens que lhe deviam dinheiro, e seu pai não tinha poupado nenhum detalhe do histórico deles. Ele sabia sobre o trabalho, amigos próximos, família. Muitos tinham filhos. Será que seu pai ameaçava machucar os filhos deles se não pagassem? Matá-los? Pressionando a mão contra a barriga, ela abaixou a cabeça contra a mesa e descansou a testa na superfície fria.
O que ele faria quando descobrisse sobre sua gravidez? Ele ameaçaria Christopher usando o neto ou neta? Dulce foi dominada por um intenso medo pela segurança de seu filho. Ela mal tinha entrado no primeiro semestre e não tinha ideia do que o futuro lhe reservava, mas sabia que amaria essa criança. E faria o que fosse preciso para protegê-la. Talvez isso significasse não escolher um lado. Talvez isso significasse se afastar dos dois.
Não havia nada incriminador no escritório. Se seu pai sobrevivera por tanto tempo como um chefe da máfia, ele não seria tão descuidado ao ponto de deixar provas ou evidências de seus crimes em qualquer lugar. Fechando as gavetas, ela ficou de pé e saiu do escritório. Ela sabia que aquela era a última vez que entraria naquela casa, mas só havia uma coisa que queria de lá. Correndo pelas escadas, ela não pensou duas vezes ao abrir a porta do quarto do pai e olhou ao redor. Limpo. Metódico. A cama estava feita perfeitamente, e os travesseiros bem posicionados. Havia uma mesa em um dos cantos e um sofá de couro marrom no outro. Tudo parecia completamente masculino e intocado pela personalidade ou criatividade. A única coisa que se destacava era uma caixa de joias sobre a cômoda.
Diferente do resto da casa, a caixa de joias era simples. Esculpido em madeira de carvalho, tinhas manchas escuras e apresentava apenas dobradiças de prata e uma frente de fecho simples. Dulce a abriu e sorriu. A única joia ali dentro era o anel de casamento de sua mãe e outro com uma opala preta. Dulce colocou o anel de casamento na cômoda. Ela não precisava desse, mas uma das únicas memórias que ela tinha de sua mãe era da mulher colocando-a de volta para dormir durante uma tempestade. Dulce não devia ter mais de quatro anos na época, e, embora ela não conseguisse se lembrar do rosto da mãe ou do cheiro dela, lembrava-se do anel de opala negra. Dulce colocou o anel de volta na caixa e a fechou. Tinha algo gravado do lado de baixo:
"Para minha Dulce. Um dia você descobrirá o que é escolher o amor acima de tudo, e você me perdoará. Com amor, sua mãe."
Sua mãe nunca lhe dera realmente a caixa de joias, mas Dulce a encontrara alguns anos após a morte dela. Quando perguntou ao pai sobre a caixa, ele simplesmente a pegou e disse que não era para ela. Na época, ela não entendera o significado da inscrição. Não tinha certeza de que entendera agora, mas não iria embora da casa sem a caixa ou o anel. Enfiando-a debaixo do braço, Dulce sabia que provavelmente teria que lutar com um dos guardas para levá-la. Em vez disso, ela encontrou três carros de polícia com investigadores apontando armas para os três guardas na porta. Ninguém tinha começado a atirar, mas ela podia sentir a tensão aumentando.
-Que diabos está acontecendo? -ela exigiu. -Abaixem as armas. Eles são da polícia, pelo amor de Deus!
Eles a encararam, mas abaixaram as armas. Dulce lentamente abaixou a caixa de joias e ergueu as mãos. Com o coração batendo forte no peito, ela se colocou entre os guardas e a polícia.
-Por que estão aqui?
-Estamos aqui para vasculhar a casa. Fernando Saviñón está morto. Você é a filha dele? -Dulce abaixou os braços lentamente.
-Ele está morto?
-Executado por um atirado na noite passada. Estamos simplesmente investigando o assassinato dele. -um dos oficiais disse. -Dulce se virou para os guardas.
-Seu chefe está morto. Não precisa mais proteger a casa. É melhor vocês irem embora antes da polícia colocar as mãos nos arquivos pessoais de vocês. -ela disse baixinho.
-No caso da morte de Fernando, a autoridade é passada para o parente vivo mais próximo. Nós respondemos a você agora. -o guarda disse num tom robótico. Dulce arfou e colocou a mão no peito. O médico tinha avisado sobre estresse, e ela podia sentir o corpo tremendo.
-Nesse caso, vocês todos estão demitidos. Deixe os investigadores fazerem o trabalho deles.
Os guardas trocaram olhares antes de guardarem as armas e balançarem a cabeça. Eles caminharam lentamente para seus carros e zombaram dos investigadores. Dulce ficou surpresa por nenhum dos investigadores ter prendido os homens. Em vez disso, a polícia também guardou as armas e foram em direção à casa.
-Srta. Saviñón? Eu sou o policial investigando a morte de seu pai. Sinto muito por sua perda. -o rosto dele era familiar, mas não sabia de onde. Ele estivera perto da casa antes?
-Por que não prendeu os guardas? -perguntou estreitando os olhos. Ele ignorou sua pergunta.
-Qualquer informação que você possa nos dar irá nos ajudar na investigação. Você sabe onde ele estava indo na noite passada? Ele estava indo encontrar com alguém?
-Seus oficiais estavam em maior número que os guardas. Você tinha cobertura, e eles não. Você podia facilmente tê-los dominado, e certamente devia tê-los prendido, mas não o fez. Em vez disso, você os deixou ir. A única razão para você fazer isso é porque queria eles por perto. Me diga, investigador, você estava esperando bajular o próximo chefe da máfia ao deixar os guardas vivos? Estou apenas aprendendo todo o tipo de coisa sobre meu pai, mas ele controlava muita gente com dinheiro. Você é uma dessas pessoas? -ele apenas sorriu.
-Se houver alguma coisa que eu puder lhe ajudar, Srta. Saviñón, tudo o que precisa fazer é pedir. Você pode me achar muito útil. -Dulce sentiu nojo quando entendeu o que ele estava insinuando. Agora que seu pai morrera, ele esperava que a filha tomasse conta.
-Vá para o inferno. -sussurrou enquanto se virava para pegar a caixa de joias. Os olhos dele nunca deixaram os dela enquanto Dulce entrava no carro e fazia o seu melhor para não parecer trêmula.
Ela dirigiu rápido para longe da casa, fazendo os pneus cantarem. Alguns quilômetros depois, ela parou o carro e encarou o para-brisa.
-Ah, Deus. -sussurrou para ninguém.
Christopher matou o pai dela. E agora os "negócios" de seu pai tinham caído em suas mãos. Ela era só a porcaria de uma professora de literatura. Como diabos tinha se metido nessa confusão? E como diabos sairia dela?
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Oi, oi gente!! Dulce ta arrasada com tudo isso
Respondendo comentario do face:
Geovana Aparecida: Christopher queria vingança mas daí matar o avô do filho já era demaia ate tentou desistir mas já era tarde. Eu tbm jurava q ela sabia sobre os negocios do Fernando mas ñ sabia coitada deve ta em choque. Bj
Respondendo comentario:
Dulcemaria_candy_: Baby vondy é tudo *-* Dulce ta mega trasntornada com tudo o namorado mandou matar o pai dela tadinha vai se esconde de todos agora. Continuando, bj
Tchau gatitas
Autor(a): AnazinhaCandyS2
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 63
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lorecandy🎶 Postado em 20/01/2017 - 01:59:40
Ah que triste que chegou ao fim. Mas que otimo que Vondy ficou juntos.
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dulcemaria_candy_ Postado em 18/01/2017 - 00:46:44
Que pena que acabou ' Mas foi lindo eles juntos no final *** Tudo acabou bem
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dulcemaria_candy_ Postado em 14/01/2017 - 18:58:07
Que pena que ta acabando ' Christopher salvou ela que fofo ' Graças a Deus Pablo morreu *** Continua
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lorecandy🎶 Postado em 13/01/2017 - 13:18:39
#CONTINUA
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lorecandy🎶 Postado em 13/01/2017 - 13:18:16
Pablo é um idiota. Ainda bem que morreu.
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lorecandy🎶 Postado em 13/01/2017 - 13:17:12
Ops comentei errado. Eu tava lendo sua outra fic kk
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lorecandy🎶 Postado em 13/01/2017 - 13:15:58
Ah o Poncho? Nunca imaginei.
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dulcemaria_candy_ Postado em 11/01/2017 - 18:47:05
OMG ele sequestrou ela ' Pablo é um maluco ' Tomara que Christopher o impeça logo *** Continua
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lorecandy🎶 Postado em 11/01/2017 - 00:10:48
#CONTINUA
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lorecandy🎶 Postado em 11/01/2017 - 00:10:16
Ainda bem quer Mai ajudou.