Fanfic: O bebê do mafioso - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Hot/Romance
Toda a casa estava em desordem. Christopher ouviu os passos atrás de si, mas não se virou. Todos os livros do escritório estavam empilhados no canto. A maioria das estátuas estavam quebradas. Ele tinha tirado os quadros das paredes, e agora ele estava tentando descobrir uma forma de tirar o lustre do teto. Uma luminária simples ficaria ótimo. Por que diabos haviam cristais pendurados no foyer?
-Redecorando? Parece uma forma estranha de celebrar sua vitória. -Chris disse secamente atrás de si.
-Vá embora. -disse obscuramente. A última pessoa que ele queria ver era o homem que tinha orquestrado tudo aquilo. Não era culpa de Chris. No fundo Christopher sabia disso, mas ele precisava desesperadamente culpar alguém.
-Não posso fazer isso, Christopher. O que está acontecendo?
Christopher pegou a arma do coldre ao redor de sua cintura e a girou. Apontando o cano para seu velho amigo, ele aumentou a distância entre eles e relaxou os ombros.
-Vá
-Então agora você vai me matar? -Chris disse simplesmente. -Não estou entendendo. Não tem porque você ser condenado pelo assassinato de Fernando. Mas tenho a sensação de que você já sabia disso, então por que está segurando uma arma?
-O atirador não aceitou nenhum dinheiro. E quando tentei cancelar, descobri o motivo. O assassino tinha um problema pessoal com Fernando, e eu entreguei o pai de Dulce numa bandeja de prata. -Chris não quebrou o contato visual.
-Você quebrou a primeira regra de um vigarista, Christopher. Você se apaixonou.
-Eu tentei cancelar, não adiantou. O assassino queria matá-lo. Não havia nada que eu pudesse fazer.
-Então por que você ligou para ele? -Chris ainda estava calmo. -Você sabia que a amava. Diabos, até eu sabia disso. Por que você ligou?
-Fernando sabia. Alguém da minha organização disse para ele todos os detalhes. Ele sabia sobre Dulce, e contou para ela. Além dele ter matado meu pai, ele também contou tudo para ela.
-Ela iria descobri de qualquer jeito! -Chris disparou. -Por que você se importaria?
-Ela está grávida! -gritou. Assim que as palavras saíram de sua boca, a raiva foi embora. Ele se debruçou contra a parede e deslizou até o chão. Os olhos de Chris se arregalaram de surpresa.
-Entendo. -ele disse suavemente. -Imagino que isso mude as coisas. Destruir sua casa lhe dará alguma ideia de como você vai regularizar a situação?
-Eu odeio essa casa. Sempre odiei. Hora de uma mudança. -murmurou. -Imagino que você não tenha trazido um uísque.
-Não, mas você já tem muito disso aqui. Além disso, não é do álcool que você precisa. -Chris se sentou no chão próximo à escada e encarou o amigo. -Você acha que ela também te ama?
-Duvido que ainda ame. -murmurou. -Acho que ela quase me disse, mas não a deixe terminar a frase. Por mais que eu quisesse escutar as palavras, não podia suportar escutá-la dizer. O quão patético isso é? -Chris bateu suavemente a cabeça contra a parede e suspirou.
-É uma situação difícil, Christopher. E é confusa. Você precisa decidir o que quer fazer.
-O que quer dizer com isso?
-Em primeiro lugar, não houve amor perdido entre Dulce e o pai. Segundo, todas as emoções residuais que ela poderia ter pelo homem provavelmente saíram voando pela janela quando ela descobriu o que ele fazia para viver. Nunca se sabe. Ela pode até lhe agradecer. -Chris disse com um sorriso irônico. Christopher revirou os olhos.
-Você passa tanto tempo enganando as pessoas que não tem ideia de como elas podem reagir. A maioria das mulheres não ficaria com o homem que matou o pai delas. Mas é bom saber que você é um otimista.
-Então você vai destruir sua casa em vez de fazer alguma coisa? Tenho certeza de que há formas melhores de esvaziar sua raiva. -seu amigo disse com uma sobrancelha erguida.
-Já coloquei meu homem de confiança para procurar o traidor.
-Uma coisa é encontrar o traidor. Você precisa começar a pensar para quem o traidor estava trabalhando. Quem sairia ganhando se você não matasse Fernando?
-Obviamente o próprio Fernando.
-Fernando tinha um problema pessoal com seu pai, mas não era nada profissional. Não há nada no seu território que Fernando pudesse querer. A organização dele é duas vezes o tamanho da sua, e ele realmente não tinha nada a ganhar ao tentar roubar a sua. Ele certamente não precisava ter medo de você. Por que ele colocaria um espião tão perto de você?
Christopher encarou Chris. Infelizmente o homem estava certo. Seu pai queria desesperadamente expandir seu território, mas ele nunca fora à altura de Fernando. O inimigo brincava com ele, mas o ódio entre eles era mais profundo do que uma simples disputa de negócios. Christopher nunca soubera por que os dois homens se odiavam, mas isso era pessoal. E isso significava que outra pessoa tinha plantado o espião.
-Não tinha nada a ver com Fernando. -Christopher disse enquanto se levantava do chão. -Tinha tudo a ver comigo. Ele não se importava se Fernando morreria ou não. Ele só queria fo/der comigo. Por quê? Não irritei ninguém recentemente. Mal comecei a assumir os negócios. -Chris também se levantou.
-Acho que esse é ponto, Christopher. Você não fez nada para ganhar a lealdade dos seus homens, mas assassinar Fernando deixaria uma mensagem sólida. Agora que está feito, os homens o seguiram completamente. Eles são seus. -Christopher suspirou enquanto todas as peças se encaixavam.
-Alguém quer pegar o meu lugar, mas não tinha ninguém nem perto do mesmo status que eu. Não desde... -a frase parou no meio quando ele percebeu com quem ele estava lidando.
-Não desde que Pablo foi embora. Aposto muito dinheiro que a razão para Pablo ter ido embora foi porque seu pai deixou claro que um dia ele trabalharia para você. -Chris disse sombriamente. -Sua vida é complicada, Christopher.
-Não posso fazer nada a respeito de Dulce, mas posso fazer a respeito de Pablo. Meu pai não me escolheu porque eu era filho dele. Ele me escolheu porque eu era melhor, e acho que está na hora de provar isso ao meu velho parceiro.
-Bom. -Chris disse enquanto olhava ao redor. -Sugiro que você cuide da casa primeiro. A próxima pessoa que entrar aqui vai achar que você foi assaltado. Ou que perdeu a cabeça. -Christopher olhou a bagunça ao seu redor e sorriu.
-Não sei. Me sinto um pouco mais calmo quando vejo toda essa porcaria no chão. Você realmente veio aqui para me dar os parabéns?
-Não. Eu vim aqui para dizer que Dulce foi até a casa do pai dela hoje. Ela estava lá quando os investigadores contaram que o pai dela estava morto.
-Como sabe disso? Ela está planejando assumir os negócios?
-Tenho meus contatos. E acredito que o policial corrupto insinuou a mesma coisa. Ela demitiu os guardas. Mandou os oficiais irem pro inferno.
Uma onda de medo passou por ele.
-Ela está desmantelando a organização do pai. -uma onda de medo passou por Christopher.
-Se ela vender todos os negócios, vai ganhar muita atenção.
-Droga. Ela está colocando um alvo nas próprias costas.
******
Dulce puxou a mala do armário e a colocou na cama, próximo de Mai. Numa onda emocional, contou tudo à sua velha amiga. Estava claro que Mai ainda estava processando tudo aquilo.
-Pelo menos ele não a traiu. -Mai disse finalmente. Em vez de arrumar a mala, Dulce se rastejou até a cama e encarou o teto.
-Eu terminei de dar notas aos trabalhos, mas alguém terá que dar a prova final. Michel pode designar alguém para passar o teste e dar as notas. Preciso que você cubra para mim. Diga a eles que fiquei mal após a morte do meu pai e preciso tirar uns dias. -sua amiga deitou-se ao seu lado e franziu o cenho.
-Dul, você não pode fugir. Essa é sua casa. Sua vida.
-Mai, você não entendeu. O pai da minha infância é um chefe da máfia. E agora que meu pai está morto, sou a herdeira da organização dele. Vou para algum lugar calmo e seguro, depois vou vender os negócios do meu pai, de pouco em pouco. Não para o mesmo comprador. Não vou deixar ninguém assumir a organização.
-Você pode fazer isso aqui. -Mai disse suavemente.
-Não posso. Não sei muito a respeito dos negócios da máfia, mas sei que é perigoso. Se eu ficar aqui, alguém vai tentar me matar. Legalmente, as mãos deles estão atadas enquanto eu ainda estiver como executora das propriedades de meu pai. Se eu morrer, ninguém pode assumir.
-Há dois dias, você era uma professora de literatura. Você era minha melhor amiga. -Mai disse enquanto apertava sua mão. -Quero que você fique, mas quero vê-la segura. Acha que você volta algum dia?
-Talvez. Quando for seguro. E se eu souber que o Christopher não vai tentar pedir a custódia do bebê. -Dulce se empurrou para fora da cama e encarou seu closet. -Pelo menos não preciso me preocupar com dinheiro. Para onde você acha que eu devia ir? -Mai forçou um sorriso e inclinou a cabeça para o lado.
-O mundo está nas suas mãos, Dul. Você pode fugir desse frio e ir para algum lugar quente. Escutei falar que a Califórnia é maravilhosa.
Dulce olhou para baixo e as lágrimas começaram a cair novamente. Ela estava tentando muito não chorar, mas a dor era muito forte. Era quase forte demais para fazê-la se desligar completamente da realidade, mas Dulce tinha uma alma inocente crescendo dentro de si, e tinha a obrigação de protegê-la. Quando desse à luz, queria que fosse em algum lugar seguro, onde não precisasse se preocupar com nada.
-Não importa. Não posso lhe dizer para onde estou indo, de qualquer forma... -ela disse enquanto enxugava as lágrimas. -Negação plausível. Vou simplesmente escolher um lugar no aeroporto e ir de lá.
-Ok. -Mai disse com um suspiro. -Você acha que Christopher planejou uma criança? Se ele queria vingança, uma criança com a filha do inimigo certamente seria alguma coisa. -horrorizada, Dulce virou a cabeça para a amiga e a encarou.
-Eu nem pensei nisso. Imagino que ele queira um herdeiro. Meu pai costumava me lembrar diariamente que ele desejava ter tido um menino. Claro que, até onde eu saiba, ele não saiu com mais ninguém depois da morte da minha mãe.
Dulce caminhou pelo quarto e pegou a caixa de joias da mãe. Virando-a, ela mostrou para Mai a inscrição que havia.
-Você acha que minha mãe o amava? -Mai balançou a cabeça.
-Dul, eu não conheci seus pais. Seu pai parece ter sido um monstro, mas acho que sua mãe o amava mesmo assim. Talvez ela soubesse o tipo de vida que você teria, e é por isso que está pedindo desculpas. Talvez ela tenha tido a chance de ir embora, como você agora, e não tomou uma atitude. Você acha que seu pai a amava?
Dulce tentou se lembrar do passado. Sua mãe morreu quando era muito nova, e não conseguia se lembrar de nenhum momento deles juntos. Nenhum beijo roubado. Nenhum abraço demorado. Nenhuma troca de sorrisos na mesa do café da manhã.
-Ele nunca falava sobre ela. Nunca. Eu costumava tentar, mas ele sempre mudava de assunto. Mas ele nunca se casou novamente. Nunca vi outra mulher na casa e certamente nunca vi outra na cama dele. Talvez ele amasse. Talvez a morte dela o tenha destruído. -Mai a abraçou.
-Você não é seu pai ou sua mãe, Dul. Você é você, e não tem ninguém mais inteligente. Você vai descobrir uma forma de fazer isso funcionar. Você vai conseguir fazer o certo. Não tenho dúvidas a respeito disso.
-Espero que esteja certa. -murmurou. -Agora você precisa ir. Preciso fazer as malar e ir para o aeroporto. Os trabalhos dos alunos estão no balcão da cozinha. Não esqueça de levá-los quando estiver indo.
Dulce estava com medo de que Mai fosse chorar, mas sua amiga apenas sussurrou um adeus e foi embora. Sozinha, Dulce começou a pegar os itens essenciais de seu closet e os jogar na mala. Ela estava quase com vergonha de admitir que estava sentindo uma vontade enorme de correr para Christopher. Mesmo apesar de tudo o que ele fizera, ela queria acreditar que ele a amava. Queria acreditar que ele consertaria as coisas. Dulce não queria criar uma criança sozinha. Mas além disso, ela não queria criar uma criança com um assassino de sangue frio que não a amava. Ajeitando os ombros, terminou de arrumar a mala e se virou para encarar a caixa de joias. Era a única coisa que tinha de sua mãe. Sentindo uma enorme dor, ela pegou a mala e deixou a caixa de joias para trás.
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Oi, oi gente!! Dulce vai fugir mas...
Avisinho: Se tiver alguém aqui q lia My possessive criminal deem uma passadinha lá.
Respondendo comentarios do face:
Geovana Aparecida: Pra Dul foi um choque imenso descobrir tudo sobre o pai e o namorado, mas ela ta sendo forte.Bj
Bruna Oliveira: Bota tesno nisso, ah ainda vão acontecer umas coisinhas antes dos vondys se reconciliarem emoções a caminho. Continuando, bj
Magna Monteiro: Continuando, tamos quase no desfecho, bj
Yasmim Gomes Melo: Continuando, Dul ta muito desesperada ela só quer cuidar do bb dela mas algo ñ vai deixar ela ir embora... Bj
Alicia Mariana: Continuandooo, bj
Respondendo comentarios:
Lorecandy: Dulce ta muito assutada com tudo foram muitas coisas rolando ao mesmo tempo. Uma coisa q ela te certa é q ñ vai comandar a máfia do pai. Logo Christopher vai atras mas coisas acontecem... Continuando, bj
Dulcemaria_candy_: Tadinha mesmo da Dul. Christopher vai ir atras dela daqui a pouco e vai tenta se explicar. Continuando, bj
Tchau amores
Autor(a): AnazinhaCandyS2
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 63
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lorecandy🎶 Postado em 20/01/2017 - 01:59:40
Ah que triste que chegou ao fim. Mas que otimo que Vondy ficou juntos.
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dulcemaria_candy_ Postado em 18/01/2017 - 00:46:44
Que pena que acabou ' Mas foi lindo eles juntos no final *** Tudo acabou bem
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dulcemaria_candy_ Postado em 14/01/2017 - 18:58:07
Que pena que ta acabando ' Christopher salvou ela que fofo ' Graças a Deus Pablo morreu *** Continua
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lorecandy🎶 Postado em 13/01/2017 - 13:18:39
#CONTINUA
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lorecandy🎶 Postado em 13/01/2017 - 13:18:16
Pablo é um idiota. Ainda bem que morreu.
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lorecandy🎶 Postado em 13/01/2017 - 13:17:12
Ops comentei errado. Eu tava lendo sua outra fic kk
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lorecandy🎶 Postado em 13/01/2017 - 13:15:58
Ah o Poncho? Nunca imaginei.
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dulcemaria_candy_ Postado em 11/01/2017 - 18:47:05
OMG ele sequestrou ela ' Pablo é um maluco ' Tomara que Christopher o impeça logo *** Continua
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lorecandy🎶 Postado em 11/01/2017 - 00:10:48
#CONTINUA
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lorecandy🎶 Postado em 11/01/2017 - 00:10:16
Ainda bem quer Mai ajudou.