Fanfic: O bebê do mafioso - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Hot/Romance

 Christopher chutou a porta da casa de Dulce fervorosamente.

    -Dulce. -ele gritou enquanto entrava no apartamento.

   Chris e Ryan estavam logo atrás dele. Levou apenas alguns minutos para ele perceber que o apartamento estava vazio.

  Dulce já tinha partido.

  Pegando um pedaço de papel e caneta, ele escreveu um bilhete e entregou para Ryan.

     -Agora. -ele rugiu.Ryan assentiu e se apressou para ir embora. Chris andou lentamente pelo apartamento.

    -A mala não está aqui. Alguns cabides vazios, mas nem todos. Tem alguma coisa aqui que ela não deixaria para trás?

     -Não que eu saiba. Nenhum animal de estimação. Nenhuma joia. Nenhum livro favorito ou lembrança do passado. Ela amava o trabalho como professora, mas após tudo o que aconteceu, ela o abandonaria. Eu nem me dei conta que ela podia ser tão nômade. Talvez ela soubesse. Talvez ela sempre esteve pronta para partir.

     -Ela deixou joias para trás. -Chris gritou do quarto. -Um anel.

  Christopher apareceu na porta do quarto e encarou o anel que estava na mão de Chris.

     -Opala negra? Nunca vi antes. Nem essa caixa de joias.

     -Não passou tempo suficiente nesse quarto para memorizar cada detalhe? -Chris perguntou com sorriso.

     -Vá se fo/der. -Christopher rugiu. Ele abriu a caixa, mas estava vazia. -Talvez fosse algo de valor. Algo que ela pudesse vender.

     -Com a herança do pai dela, ela tem mais dinheiro que você. Ela não precisa vender joias. -Chris apontou.

  Chris falou a verdade. Uma retirada antes de Dulce sair, e teria dinheiro suficiente para fazer as coisas funcionarem. A caixa de joias estava provavelmente no closet, e Dulce simplesmente a tirou de lá enquanto estava fazendo a mala. Mas Christopher não conseguia se livrar da sensação de que tinha algo importante a respeito da caixa. Pegando-a, ele a girou nas mãos e leu a inscrição no fundo.

     -Me/rda -disse e afundou na cama.

     -O quê?

     -Para minha Dulce. Um dia você vai saber o que é escolher amar alguém acima de qualquer coisa, e você me perdoará. Com amor, sua mãe. -Christopher leu em voz alta.

     -Ah. -Chris disse balançando a cabeça. -Foi isso que Dulce levou da casa. Parece estranho ela ter ido na casa de Fernando só para buscar a caixa e depois deixá-la para trás.

     -Você que sabe ler as pessoas. O que acha que significa?

    -Ela não quer fazer com o filho dela, o que ela acha que a mãe fez. -Chris disse suavemente. -Dulce não está apenas fugindo das pessoas que estão querendo dominar o território do pai dela.  Ela está fugindo de você, Christopher.

  Christopher esticou o braço para quebrar a caixa de joias em pedaços, mas o som da porta abrindo o interrompeu.

     -Encontrei ela, chefe. Ela estava do outro lado do estacionamento. Não foi muito longe. -Ryan disse

     -Me solte!

  Christopher imediatamente se levantou e correu até a porta. Maite lutava para se soltar de Ryan.

    -Mai, mão estamos aqui para machucar você. -Christopher disse. -Só preciso saber onde ela está. Ryan, solte-a.

     -É tudo sua culpa. -Mai gritou. -Provavelmente também é minha culpa. Eu insisti para que ela saísse naquela noite. Praticamente a joguei nos seus braços, e agora toda a vida dela está desmoronando.

     -Onde ela está?

     -Mesmo se eu soubesse, eu não contaria onde ela está. Ela está melhor sem você. -Mai cruzou os braços e bateu os pés

    -Ela está fugindo com meu filho. -Christopher disse através de dentes cerrados. A linda morena ficou parada diante dele, e Christopher queria balançá-la até que ela soltasse todos os detalhes que soubesse. Mai fez uma careta.

    -Dul não foi nada mais do que um peão. Você não tem direitos sobre o bebê, e ela está disposta a fazer qualquer coisa para impedi-lo de tirar a criança dela. Dul não vai deixar essa criança crescer no seu mundo.

  Christopher deixou a caixa de joias gentilmente no balcão da cozinha.

     -Presumo que sim. Olha, Mai, não é só sobre o bebê. Com o pai dela morto, ela é um alvo para qualquer um que queira tomar a organização, e ela é um alvo fácil. Dul não tem ideia de como cuidar de si mesma. Ela estará morta antes do final dessa semana.

    -Não vou deixar você me manipular. Você só quer o bebê. -o lábio inferior de Mai tremeu e ela encarou o chão

    -Você não acredita nisso de verdade. Se acreditasse, você não teria ficado no estacionamento esperando para ver se alguém apareceria. Onde ela está, Maite?

     -Eu não se. -disse enquanto chorava. -Realmente não sei. Ela também não sabe. Ela disse que iria para o aeroporto e escolheria um lugar aleatório e partiria de lá.

    -Quando? Quando ela foi embora? -Mai olhou para cima. As lágrimas faziam a maquiagem dos olhos escorrerem para as bochechas, e ela balançou a cabeça.

     -Há duas horas. -sussurrou. -Talvez ela ainda esteja no aeroporto, esperando um avião.

     -Vamos embora. Agora. -Christopher passou por ela, mas Mai o segurou pelo braço.

     -Não a machuque. Por favor, não a machuque. Ela amava você. Você não machucaria alguém que te amava, machucaria? -Mai implorou.

     -Já causei danos demais. Só quero vê-la em segurança. - murmurou suavemente. Mai balançou a cabeça e ele deixou o apartamento. Chris e Ryan logo atrás de Christopher.

******

   O terminal do aeroporto estava lotado. Dulce pegou sua mala e esperou na fila enquanto mantinha os olhos no painel digital. Ainda havia alguns lugares vazios no voo para Paris, mas ela não queria ir para uma cidade romântica. Ela podia escolher Hong Kong  ou Bruxelas.

   O grande maço de dinheiro em seu bolso a distraia, e ela não conseguia escolher um local. A fila estava diminuindo, e ela precisava tomar uma decisão rápido. Dulce observou a televisão. Ela sabia que os alarmes tocariam se ela pegasse o voo mais rápido para fora da cidade. Devia escolher logo Paris. Quando chegasse no aeroporto, podia ir para qualquer lugar. Ela nem precisava sair do aeroporto e ver a cidade romântica.

   Havia apenas mais três pessoas na sua frente. Balançando nervosamente o corpo, ela tentou se concentrar na sua respiração. O estresse era ruim para o bebê, então ela precisava ficar o mais tranquila possível. Antes de conseguir respirar novamente, sentiu ar quente soprando em seu ouvido.

     -Olá, querida. Desculpe o atraso. -Dul congelou ao ouvir a voz entranha, e um braço a envolveu pela cintura. -Eu tenho uma arma no casaco. Se você gritar ou tentar correr, eu vou atirar em todos no saguão. -o homem disse em sua orelha. Ele se pressionou contra ela, fazendo-a sentir a dureza de algo que podia ser uma arma. Endurecendo, ela lutou desesperadamente contra a vontade de gritar.

     -O que você quer? -sussurrou.

     -Apenas que você. Venha comigo. Aja naturalmente.

   O braço ficou mais tenso em sua cintura enquanto ele a tirava da fila. Dulce tentou fazer contato visual com outras pessoas, esperando sinalizar que algo estava errado, mas infelizmente ninguém nem olhou em sua direção. Os passageiros só estavam esperando para comprar suas passagens. Eles estavam verificando as horas nos relógios ou bocejando de cansaço. Eles não estavam olhando para ela.

     -Continue andando. -o homem rugiu enquanto eles caminhavam para as portas. Ainda havia pessoas entrando e saindo do aeroporto, então ela ficou com medo de gritar e colocá-las em perigo. Um carro estacionou perto da calçada, e a porta abriu. O homem a jogou lá dentro, e ela quase tropeçou no assento. Braços fortes a pegaram antes dela cair.

     -Calma. -uma voz diferente murmurou. -Não queremos que nada machuque você ou o bebê. Ainda. -o homem que a pegou no aeroporto sentou-se no banco da frente e o carro deu partida. Dulce imediatamente fechou os olhos.

     -Não vi seu rosto. Você pode me deixar ir agora e eu não terei nada para dizer sobre você. Por favor.

     -Você pode abrir os olhos, Dulce Maria. Você não é o meu alvo.

     -Não. -balançou a cabeça e se recusou a abrir os olhos. Ela lera todos os artigos sobre o que fazer em caso de sequestro. Ela já tinha falhado na regra número um, que era lutar o quanto fosse possível. -Me deixe ir embora.

     -Não até Christopher vir até você.

   Depois disso, Dulce abriu os olhos. Olhando ao redor, ela encarou o homem ao seu lado. Ele não lhe era nem um pouco familiar.

     -Se você acha que Christopher virá me resgatar, está errado. Ele já conseguiu o que queria de mim.

     -Fiquei sabendo. Plano de gênio. Usar a filha para atrair o pai. -os olhos do homem a estudaram de cima a baixo. -E tenho certeza de que a sedução foi apenas um bônus extra. Me diga Dulce, você realmente não sabia no que seu pai trabalhava?

    -Quem diabos é você? -perguntou estreitando os olhos.

    -Meu nome é Pablo. Havia um tempo em que eu e Christopher éramos bons amigos.

     -Que bom para você. -ela disse. -Talvez se fossem amigos agora, você saberia que ele não virá me buscar.

    -Sim, você continua dizendo isso. Christopher virá pelo herdeiro dele. Mesmo que ele te deixe de lado em oito meses. Mas não tenha medo, Dulce. Não vou deixar isso acontecer com você.

  Dulce agarrou no banco de couro e se empurrou para o canto do carro.

    -E por que isso?

    -Bom, eu planejo matar Christopher e torturá-la até você passar todos os negócios de seu pai para mim. Depois disso, você está livre para ir embora. Não tenho motivos para matar uma linda mulher, e eu prefiro não precisar lidar com outro criminoso ansioso na cidade.

  Pela primeira vez desde que fora sequestrada, Dulce sorriu.

     -Me desculpe desapontá-lo, mas mandei fazer um testamento assim que soube que meu pai tinha morrido. Então, se você me matar, ainda não colocará as mãos nos negócios. -os olhos de Pablo endureceram.

    -Posso te torturar pelo tempo necessário, até fazer você assinar os papéis que passam tudo para o me nome. Não foi como imaginei que as coisas aconteceriam, mas tenho certeza de que consigo encontrar um jeito de passar o tempo enquanto te convenço.

  Dulce estremeceu e virou a cabeça para olhar o lado de fora da janela. Christopher nunca iria resgatá-la. Ela duvidava até que um herdeiro o faria levantar um dedo para resgatá-la.

  Dulce teria que escolher entre sua liberdade e no seu desejo de pôr um fim na tirania de seu pai. E mesmo assim, ainda havia uma chance dele não libertá-la.

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   Oi, oi gente!! Olha só o Pablo aprontando, coitado dele quando o Christopher chegar kk.

Respondendo comentarios do face:

Alicia Mariana: Postado, bj

Geovana Aparecida: Dulce ñ vai mais ir embora ate pq o Pablo ñ ta deixando, Christopher vai ir atras da Dulce e ao mesmo tempo do Pablo né kkk, bj

Respondendo comentarios:

Lorecandy: Christopher ñ vai conseguri achara a Dul no areoporto, mas ele vai conseguir salvar ela. O nosso traidor é o Pablo, o danado tava armando a tempos pra pode pegar o lugar do Christopher. Continuando, bj

Dulcemaria_candy_: Christopher ta louco atras da Dul, logo ele acha ela. Tadinha toda desolada. Continuando, bj

     Tchau amores