Fanfic: O estranho - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Hot/Romance
Depois de um tempo em minha zona de conforto, eu havia conseguido me concentrar no trabalho mesmo com um bando de policiais perambulando pela minha casa, quando de repente senti os meus cabelos sendo retirados de um lado do ombro, passarem por trás de pescoço e se alojarem no outro ombro. Senti então lábios tocando atrás de minha orelha. Um estremecimento delicioso irradiou da orelha pelo corpo todo e meus olhos viram a tela do computador à minha frente embaçar-se, à medida que eu ia perdendo a concentração no que estava fazendo e ia sendo alegremente arrastada para uma zona completamente diferente. Os lábios afastaram-se da minha orelha e, ainda atordoada, vi um sa/co de papel pardo e uma sacola plástica branca em cima da mesa, bem ao lado do teclado. Olhei a barra à direita, na parte inferior da tela. Eram 12h47. Hora do almoço.
Girei a cadeira e dei de cara com Ucker bem ali, olhando para mim, abrindo o sa/co de papel. Eu não disse nada porque estava ocupada demais sentindo aquela emoção toda. Porque tudo aquilo era exatamente como eu tinha sonhado várias vezes. E quando digo isso, quero dizer que eu já tinha imaginado tudo aquilo, e agora estava acontecendo.
Ok, talvez não com a comida tailandesa, mas muitas e muitas vezes eu me alheava e ficava devaneando como seria se o Estranho aparecesse na minha casa à luz do dia, chegando silencioso por trás de mim, enquanto eu lavava a louça, e me envolvendo em seus braços. Ou enquanto eu estava no chuveiro, e ele vinha se juntar a mim. Ou enquanto eu estava trabalhando e ele aparecia sorrateiramente e beijava meu pescoço. Do jeito que eu gostava, no lugar em que eu gostava. Exatamente como ele fez agora. Do jeito que eu gostava, no lugar em que eu gostava. E foi melhor do que um devaneio. Não só porque a comida do J’s era um acréscimo bem-vindo, mas porque era real. Droga.
Ele começou a tirar a comida de dentro do sa/co de papel enquanto eu tentava me recompor. Primeiro um copo de papelão tampado, com a sopa, e depois um recipiente com o macarrão. Os dois, que eu conhecia muito bem da minha larga experiência de pedir comida para viagem no J’s, eram para mim. Depois vieram os pauzinhos embalados em papel e em seguida ele retirou o outro recipiente para ele, jogou o sa/co de papel no chão e abriu a sacola de plástico que tinha uma logomarca conhecida vermelha, laranja e verde. Tirou de lá uma garrafa de água, para ele, e uma lata de refrigerante diet de uva que colocou ao lado da minha comida. Olhei para o refrigerante e depois para ele.
-Você andou me seguindo? -perguntei.
-Algumas vezes. -respondeu ele, e continuei olhando para ele, apertando os olhos. -Noutras, foram meus homens. -ele se virou, andou até o sofá, se sentou, colocou a garrafa de água na mesinha ao lado e abriu a embalagem.
-Então quer dizer que você tem um arquivo bem grande e gordo sobre mim na sua base? -perguntei, rasgando o envelope dos pauzinhos e tirando a tampa do copo de sopa.
-Não. -respondeu ele. -Apenas relatórios orais. "Ela foi ao J’s e pediu sopa e macarrão. Depois foi ao 7-Eleven e pediu um refrigerante diet de uva." Essas mer/das.
Surreal.
-Por quê? -perguntei.
-Por quê? -repetiu ele.
-Por que você e seus homens estão me seguindo?
-Baby. -ele começou a responder e então enfiou os pauzinhos no próprio macarrão como se isso não fosse nada de mais, ele e os seus homens ficarem me seguindo, fazendo relatórios sobre minhas comidas e bebidas preferidas, se intrometendo na minha vida sem o meu conhecimento.
Então meus olhos se fixaram na embalagem em sua mão. Ali havia apenas macarrão e legumes. Sem molho. Sem castanhas. Sem pedacinhos de amendoim. Sem camarões suculentos. Sem nenhuma das coisas boas. Apenas macarrão com legumes. Lembrei da primeira vez que o vi quando estávamos num restaurante. Ele tinha no prato um bife, batatas assadas e legumes no vapor. Lembro de ter reparado, um tanto ou quanto bêbada, que não havia nada em cima das batatas no prato dele. Nada. Nem creme. Nem bacon. Nem queijo ou mesmo manteiga.
-O que você está comendo? -perguntei.
-Macarrão com legumes. -respondeu ele, destacando o óbvio, e depois enfiou um pouco da comida na boca com os pauzinhos.
-Só macarrão com legumes? -ele mastigou o que tinha na boca, engoliu e disse:
-É. -e então enfiou mais um bocado na boca.
-Sem molho? -insisti. Ele mastigou outra vez e engoliu de novo.
-Baby, eu comia como você e estava ficando barrigudo. No meu trabalho, não posso ficar barrigudo.
Senti minha pressão subir.
-Você está dizendo que estou gorda?
Suas duas covinhas ameaçadoras surgiram instantaneamente, e os pauzinhos cheios de macarrão e legumes ficaram a meio caminho da boca.
-Minha flor, você come de um jeito que vai fazer seus peitos e sua bun/da crescerem. Isso é bom porque gosto de peitos e bun/da. E é ruim porque Ian e Paul também gostam de peitos e bun/da tanto quanto eu. -ele então enfiou um bocado de macarrão e legumes na boca e falou com a boca cheia: -O Ian, talvez mais ainda.
Mer/da.
-Preciso me concentrar no trabalho. -anunciei.
Ele esticou as pernas compridas à frente e cruzou os tornozelos, mostrando claramente que planejava ficar ali por algum tempo. Depois disse:
-Então se concentre. -olhei para ele. Aquilo era bem difícil com ele ali, todo refestelado no meu escritório daquele jeito.
Annie e eu pintamos as paredes de branco, mas eu tinha pedido ao atendente da loja de tintas para misturar um pouco de laranja no branco, para que o branco tivesse um tom um pouco mais quente. Minha mesa de trabalho era comprida, branca, brilhosa, estreita e feminina. As prateleiras brancas na parede também eram bem femininas. Meu sofá era macio, cor de salmão, coberto de almofadas amarelo-esverdeadas e azul-pavão. Havia uma luminária de vime e outras de cerâmica, brancas, circulares, reproduzindo padrões de renda. Não era enjoativamente fresco, tudo rosa e com babados, mas definitivamente era um ambiente feminino. Sentado no meu sofá daquele jeito, Ucker parecia um invasor que saboreava uma refeição, recuperando as forças antes de violentar as mulheres e pilhar as riquezas. Só que ele não precisaria violentar ninguém: todas as mulheres da cidade fariam fila para dar para ele. Mer/da.
Girei a cadeira para ficar de frente para a mesa e cheirei a sopa. Capim-limão. Huuumm. Mexi a sopa com os pauzinhos e bebi um gole do caldo. E então perguntei para Ucker, com os olhos grudados na tela do computador.
-Como é seu nome de verdade?
-Christopher Alexander Luís CasillasVon Uckermann. -respondeu sem hesitar, e virei rapidamente a cabeça na direção dele, surpresa.
-Christopher Alexander Luís CasillasVon Uckermann? -ele enfiou mais macarrão na boca e não respondeu. -Que nome é esse? -perguntei. Ele engoliu e pegou mais macarrão, murmurando:
-Sei lá. Minha mãe é maluca. -a mãe dele era maluca. Interessante.
-Uckermann é europeu? -insisti.
-Alemão. respondeu, de novo sem hesitar.
-Você é alemão?
-Olhe só para mim, baby. Um muçulmano puro-sangue é que eu não sou.
Não, definitivamente não era mesmo.
-Você nasceu na Alemanha?
-Não. Em Denver.
Ah, natural de Denver. Coisa rara. Surpreendente. Eu, por exemplo, não tinha nascido em Denver. Papai, Meredith, Angel e eu nos mudamos de Dakota do Sul para Denver quando eu tinha dez anos, mas não revelei a informação porque provavelmente Ucker já sabia disso.
-Então seus pais são da Alemanha?
-Meu pai é do México. Minha mãe é metade alemã, metade sueca.
Era de se esperar. Mexicano, alemão e sueco, a mistura perfeita para um cara gostoso e mandão, um coquetel fo/da. Ele ergueu as sobrancelhas.
-É assim que você se concentra no trabalho?
Alguém tinha pedido a opinião dele?
Voltei-me para o computador, mexendo a sopa com os pauzinhos. Pesquei um camarão bem grande e o comi. Fresco, apimentado, brilhante. Tomei outro gole de sopa. Depois tentei me concentrar no trabalho com , Christopher Alexander Luís CasillasVon Uckermann, Ucker estirado no meu sofá. Não era de admirar que eu não conseguisse trabalhar, mas felizmente consegui fingir que conseguia.
Terminei a sopa, deixando pedaços que não consegui identificar no fundo. Eu adorava aquela sopa, mas aqueles pedaços de coisas que eu não sabia o que era me deixavam maluca e eu nunca os comia. Tomei um gole do refrigerante de uva me preparando para a próxima delícia da culinária tailandesa. Abri a embalagem do meu macarrão quando Ucker se aproximou da minha mesa, se curvando para pegar o sa/co de papel que estava no chão. Ele enfiou a embalagem da comida dele no sa/co enquanto eu fingia que o ignorava. Ele estava apanhando o copo da minha sopa quando ouvi alguém chamar:
-Ucker!
Virei-me e vi um rapaz, que suspeitei ser o Número Dois de Ucker. Ele era magro, com uma pequena cicatriz no rosto, e tinha sido com ele que Ucker falara mais cedo, do lado de fora da casa. Ele parecia ser do mesmo coquetel étnico de Ucker e, ainda que fosse mais baixo e mais magro, imaginei que não era o tipo de cara com quem alguém devia se meter, afinal ele me dissera que se chamava "Smoke" e tinha uma cicatriz perto da têmpora.
-Temos companhia. -disse ele a Ucker, sem em nenhum momento desviar os olhos para mim, nem por um instante sequer, e depois, como seu nome indicava, puf!, desapareceu. Ucker andou pelo escritório, colocando o copo da sopa dentro do sa/co e o sa/co dentro da lata de lixo antes de sair. Fui atrás dele, deixando o macarrão sobre a mesa. Quando estávamos no corredor, Ucker parou de repente e se virou, eu quase dei de cara com ele. Dei um passo para trás e, antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ele me perguntou:
-Será que posso dizer para você ficar aqui e você não me desobedecer mais uma vez?
-Sem chance. -respondi. Ele me olhou por um segundo, balançando a cabeça como se eu estivesse me intrometendo na visita que ele estava recebendo na casa dele, e não ao contrário, afinal, era eu que iria descer as escadas da droga da minha própria casa para receber alguém que tinha vindo me ver.
Então ele se virou e começou a descer as escadas. Eu o segui e ouvi a voz dele antes de vê-lo. Lembrei que era quarta-feira e que às quartas à tarde Pablo vinha me visitar. Nós sempre nos encontrávamos naquelas tardes para tomar um café ou uma cerveja ou qualquer outra coisa, porque era quando Pablo estava de folga pois trabalhava sábado pela manhã. Mer/da.
-Quem são vocês? -perguntou Pablo enquanto eu descia as escadas. -Onde está Dulce?
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Oi, oi gente!! Pablo na area, fiquem sossegadas pq ele vai ser bem querido, mas o Ucker ñ sabe disso!
Respondendo comentarios do face:
Aline Oliveira: Oiii, claro q eu lembro, senti falta do "flor de laranjeira" ♥ Isso dos comentarios pelo face as vezes buga mesmo, tipo tem vezes q eu venho aqui na fic e vejo q tem comentarios pelo face dai quando vou pra responder eles somem, sempre q eu vou responder os comentarios do face eu vejo pelo not e pelo tablet pq as vezes aparece no not e no tablet ñ, acho q quem comentam pelo not aparece quando eu entro pelo not e quem comentam pelo celular aparece no meu tablet, enfim é uma confusão kkk. Pois é menina Dul é poderosa 3 delicias, e eu aqui sozinha disolada(drama basico) Morri sobre o gostosômetro Dul inventa cada uma. Siiiim ela é mega louqinha tipo ela vê o mundo de um jeito dela e completamente maluco. Ainda ñ terminei de ler o livro (pois é sou prequiçosa) mas pelo oq li ate agora o Ucker trabalha com segurança de alta qualidade, tipo uma base mega fo/da com cameras alarmes e tal. O homem é machão todo mundo abaixa a cabeça pra ele kkk. Continuando, bj
Geovana Aparecida: Vdd mulher ñ tem como resisitir ele é uma teduso lindo (omg como tô safada hj kk) Logo Dul aceita e aproveita como ninguém.Bj
Yasmim Oliveira: Continuandoooo, bj
Respondendo comentarios:
Eternamente_vondy: Oiiii, é leitora nova então?Seja muito bem vinda!! Fico muitoooo feliz q esteja envolvida com a fanfic, amo saber q ela esta agradando. Vdd Dul nasceu com a bun/da virada pra lua, so pode né pra te tanta sorte. Ahhh eu tbm queria um Estranho assim ♥ AMEI seu nome de usuaria, tamo junto #eternamentevondy!! Oba fic nova, vou passar la sim, mas vou conseguir ler só amanhã pq quarta é feriado aqui na minha cidade dai vou virar a noite atualizando capitulos das fics.Obg por ler a minha
Ester_Cardoso: Ucker é todo misterioso, eu mesma ñ entendo ele kkk. Dul todo confusa, ñ tem como ñ goster né kkk. Continuando, bj
Tchau amores bj
Autor(a): AnazinhaCandyS2
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-Quem são vocês? -perguntou Pablo enquanto eu descia as escadas. -Onde está Dulce? Ele entrou no meu campo de visão, mas nesse momento Ucker também entrou no dele. Pablo ficou olhando com os olhos arregalados para Ucker, mas acho que qualquer um o olharia assim, sendo Ucker quem era. De ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 416
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anne_mx Postado em 21/08/2020 - 23:25:56
Eu só sei assumir o quão apaixonada fiquei por essa fanfic, muito amor mesmo, uma pena Angel não ter conseguido ficar livre no final com a família, mas foi tudo pra mim a felicidade do casal vondy <3
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dulcemaria_candy_ Postado em 03/02/2017 - 15:50:39
Final lindo ' Que bom que conseguiram uma menina kk
AnazinhaCandyS2 Postado em 03/02/2017 - 23:43:58
Bonitinho o final né *-* Uma menina tudo oq queriam <3 Bjuuu
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millavondy36 Postado em 01/02/2017 - 23:35:58
Ahh que pena que chegou ao fim!!Foi uma fanfic maravilhosa!!
AnazinhaCandyS2 Postado em 02/02/2017 - 22:07:48
Uma pena mesmo tô com MUITA sdd já. Bjuuuuuuuu
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AnazinhaCandyS2 Postado em 01/02/2017 - 21:31:25
Respondendo comentário do face: Geovana Aparecida - Me deu uma sdd hj ñ tinha onde postar :'( MUITO bom ouvir/ler vc dizendo isso pq é a mesma coisa pra mim <3 E logo mais teremos mais adaptações, ontem terminei de ler o primeiro livro e hj começo a ler o segundo, dai só espera a capa e dai voltarei kkk. Bjuuuuu
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jucinairaespozani Postado em 01/02/2017 - 13:16:25
Eu amei, uma das melhores fics que já li
AnazinhaCandyS2 Postado em 01/02/2017 - 21:26:26
Muitooo bom saber disso <33 Bjuuuuu
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Girl Postado em 31/01/2017 - 18:45:09
Anaa não precisava disso !!! digo e repito vc é inagualáe hahaha eu to bem triste pq a web chegou ao fim e quero logo que vc comece outra (ouça meu pedido beijo)
AnazinhaCandyS2 Postado em 31/01/2017 - 19:39:01
Ahh q é isso eu só ajudei uma amiga a divulga o ótima trabalho que vc esta fazendo em 'Perdida por Você'. Eu tbm tô triste com o fim da fanfic sempre fico assim quando finalizo uma web :'( Já tenho dois livros pra adaptar, mas primeiro eu vou ler eles, eu sempre começava as fanfics sem termina de ler o livro dai sempre dava confusão com o personagens, MAS logo logo eu volto com mais adaptações!! Bj
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millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:21:05
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millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:53
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millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:40
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millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:23
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