Fanfics Brasil - Capitulo 16 - Você vem ou não? O estranho - Adaptada - Finalizada

Fanfic: O estranho - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Hot/Romance


Capítulo: Capitulo 16 - Você vem ou não?

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  Consegui me livrar de Annie, acabar de comer meu pad thai e voltar para o computador, mas, depois de uma hora de trabalho, minha cabeça começou a divagar.


    Levantei as pernas, colocando os pés no assento da cadeira, apoiei o queixo nos joelhos e, assim, fiquei olhando confortavelmente pela janela, sem ter que fazer muito esforço, como espichar o pescoço, por exemplo. Eu não estava sonhando acordada. Estava pensando em onde é que eu tinha errado.


   Dois anos atrás, depois que Annie fizera um curso online de barwoman, ela largou a carreira de ficar pulando de loja em loja no Cherry Creek Mall e arrumou emprego num restaurante. O Club era um restaurante da moda, tinha estilo, uma comida realmente muito boa, copos sofisticados nos quais serviam os drinques e três lareiras que tornavam o espaço caloroso e convidativo. Todas as mesas tinham divisórias e havia um bar imenso e circular bem no meio do salão, onde você podia ver e ser visto.


   Na época, o Club era o nosso, meu, de Annie e de Mai, lugar preferido para vermos e sermos vistas, enquanto bebíamos Cosmopolitans. No entanto, para ser franca, íamos lá por causa daqueles copos incrivelmente fantásticos. Agora nem eram mais, porque Annie quebrou tantos daqueles copos maravilhosos que o chefe dela a mandou embora. Fez isso com lágrimas nos olhos porque ele, como todo homem com sangue nas veias, estava meio apaixonado por Annie. Vi tudo o que aconteceu, eu estava lá, Mai também, e não foi nada bonito.


   Mas eu estava lá numa noite, um ano e meio antes, bebendo Cosmopolitans e fazendo companhia a Annie no turno dela. Eu já estava no terceiro Cosmopolitan e ligeiramente bêbada, pois estava fazendo uma dieta maluca na época, para desintoxicar o organismo (embora tivesse feito alguns ajustes na dieta para permitir os Cosmopolitans, claro), e por isso eu tinha botado pra dentro quase três drinques sem ter comido nada naquele dia. Foi burrice pura, pensando bem agora. Na época, não pareceu tão burro porque Annie ia me dar carona. Pablo tinha me deixado ali e Annie ia me levar para casa. Eu podia ficar bêbada o quanto quisesse, paquerar o quanto quisesse e ficar falando e rindo com Annie o quanto quisesse.


   Foi aí que ele entrou no restaurante, o grande homem misterioso, o Estranho, agora também conhecido como Christopher Uckermann "Ucker". Foi paixão à primeira vista. Sem brincadeira. Ele era gostoso demais, mas o que eu senti não foi só tesão. Foi amor. Ok, foi tesão também, mas na maior parte foi amor. E não havia nenhuma explicação para isso, mesmo agora, quando penso nisso. Acho que foi pelo jeito dele. Com aquela calça jeans desbotada, uma camisa preta bem cortada, botas pretas incríveis, ele parecia muito à vontade e confiante em relação a seu estilo e a si mesmo. O seu jeito de andar, com elegância, graciosidade, mas poderoso, másculo. Com seus movimentos, sua autoconfiança e carisma naturais, ele dominou o ambiente. E ainda teve o fato de ele se sentar à mesa e comer sozinho, e parecer completamente à vontade com isso. Ele se distraía com o celular, recebendo e mandando mensagens, atendendo ligações, e de vez em quando dava uma olhada geral, naturalmente alerta a qualquer variação do ambiente. Ele estava totalmente à vontade em sua própria companhia. E aquilo era maravilhoso.


   Para meu deleite, ele ficou em uma mesa bem ao lado do bar, onde eu estava. Como de costume quando saía à noite (Ucker não mentiu quando disse que quando eu saía, exibia meu corpo demais, mas esse era o meu estilo, e Meredith me ensinou a aceitar meu próprio estilo, então…), eu estava usando um vestido reduzido, colado no corpo, que revelava muita perna, por ser curtésimo, muito dos braços porque não tinha mangas e também um monte das minhas costas porque tinha um superdecote em V. Na época, eu tinha onze pretinhos básicos, e o vestido que eu estava usando naquele dia era o número três na escala de quão gostosa eu ficava com ele. Agora tenho treze, e ele foi rebaixado para o quinto lugar. Eu estava usando uma sandália de tiras com salto agulha, meu cabelo estava arrasando e minha maquiagem era do tipo de quem queria ouvir a pergunta: "Você vem aqui sempre?"  Eu não estava pegando. Estava ali só para ter uma noite legal com uma amiga que estava se dando mal no trabalho e precisava de apoio moral, mas isso não significava que eu não quisesse parecer gostosa.


   Sentada na banqueta do bar, eu bebia Cosmopolitans como se fossem refrigerantes diet de uva, e fazia de tudo para chamar a atenção de Ucker, me remexendo no assento, cruzando e descruzando as pernas, chupando e mordendo o canudo do coquetel, colocando o cabelo para um lado e depois para outro desnecessariamente. E enquanto ele comia (e eu furtivamente o observava comer, ficar ali sentado e mexer no telefone etc.), ele nem ao menos olhava para mim. Então ele pagou a conta e saiu da mesa e, quando ficou claro que estava indo embora, fiquei arrasada.


   É, o sentimento era esse, arrasada. Eu sabia, bem dentro do meu cérebro encharcado de Cosmopolitans, que aquele homem indo embora pela porta do restaurante era o fim da minha vida. Eu estava perdendo a última chance de ser feliz. Era como se todos os meus sonhos fossem se acabar bem ali. Então me virei para a bancada do bar, tomei o último gole do Cosmopolitan que tinha na mão e cogitei, por alguns instantes, em fazer um haraquiri, quando, de repente, senti a mão quente nas minhas costas. Olhei para trás e ali estava ele. Prendi a respiração e ele me perguntou:


     -Você vem ou não?


  Foi assim. Essa era a paquera dele. Você vem ou não? Eu fui. Peguei minha bolsa, fiz um sinal para uma Annie surpresa e saí do restaurante com ele. Ele me levou até um SUV preto, perguntou meu endereço, fomos para minha casa e ele me deixou completamente maluca. Eu nunca tinha feito nada parecido na minha vida, nem mesmo perto disso. Foi uma coisa inacreditavelmente insana. E magnífica.


   Quando acordei na manhã seguinte, ele tinha ido embora. Eu sabia que estava fo/dida. Ele era estupendo. Eu, uma periguete bêbada de uma noite. Não sabia nem o telefone nem o nome dele. Imediatamente caí nas profundezas do desespero e curei minha ressaca naquela mesma noite com mais Cosmopolitans no bar do Club. Dessa vez com Annie servindo os clientes e Mai do meu lado, a quem eu explicava toda a extensão do meu desespero, e toda vez que a porta do restaurante se abria ou havia uma movimentação naquela direção, eu esticava o pescoço, esperando que fosse ele entrando e procurando por mim. Não era.


   Só aconteceria três dias mais tarde, quando senti o edredom deslizar nas minhas costas, me acordando de um sono profundo, meu corpo e meu cérebro paralisados de pânico, depois senti o peso do seu corpo deitar na cama e ouvi sua voz, inesquecível, dizendo, "E aí, baby?" Ele me abraçou e me beijou. Depois fez outras coisas, outras coisas realmente muito, muito boas. Foi assim que começou e, embora a princípio eu quisesse muito que aquela situação se modificasse, que eu conseguisse perguntar qual era o nome dele, ou que ele pedisse o número do meu telefone, que batesse na minha porta durante o dia ou ficasse para passar a noite e me levasse para tomar café da manhã, nada mudou durante um ano e meio.


   E sentada ali no meu escritório, olhando pela janela quando devia estar trabalhando, percebi que fui exatamente igual a Annie durante todo esse tempo. Eu tinha esperanças. Queria ter de novo aquela sensação que tive quando o vi pela primeira vez, mas que estupidamente negava toda vez que ele aparecia. Um friozinho no estômago. A certeza por puro instinto de que ele era o cara.


    Mas um ano e meio se passou e mantive a esperança enquanto perdia minha dignidade, a cada dia um pouquinho mais. Agora as coisas mudaram. E agora eu ficara sabendo que ele podia ser gostoso, podia ser confiante, podia andar com uma elegância inigualável e que podia haver milhões de coisas fascinantes nele, mas que ele também podia ser irritante, um idiota mandão que me dizia o que fazer, que não me escutava e que podia ferir os sentimentos de Pablo sem ao menos pestanejar.


_____________________________________________________________________________________


  Oi, oi gente!! Dulce relembrando como conheceu o estranho.


Respondendo comentario do face:
Geovana Aparecida: Ahh eu tbm esquecia de tudo e ia paga e ainda dizia q tinha juros kkk.


Respondendo comentarios:


Ester_Cardoso: Ai, ai, ai, ui, ui  siim eles tão devendo e o Ucker ta cobrando kkkk.Fofos né *-* Continuando, bj


Dulcemaria_candy_: Meus  Deus q homem né, ele é perfeito!! Dulce ta dando bobeira mas logo ela ñ resiste e paga essa divida kk. Continuando, bj


             Tchau {#emotions_dlg.kiss}


 


 



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Autor(a): AnazinhaCandyS2

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 416



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  • anne_mx Postado em 21/08/2020 - 23:25:56

    Eu só sei assumir o quão apaixonada fiquei por essa fanfic, muito amor mesmo, uma pena Angel não ter conseguido ficar livre no final com a família, mas foi tudo pra mim a felicidade do casal vondy <3

  • dulcemaria_candy_ Postado em 03/02/2017 - 15:50:39

    Final lindo ' Que bom que conseguiram uma menina kk

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 03/02/2017 - 23:43:58

      Bonitinho o final né *-* Uma menina tudo oq queriam <3 Bjuuu

  • millavondy36 Postado em 01/02/2017 - 23:35:58

    Ahh que pena que chegou ao fim!!Foi uma fanfic maravilhosa!!

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 02/02/2017 - 22:07:48

      Uma pena mesmo tô com MUITA sdd já. Bjuuuuuuuu

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 01/02/2017 - 21:31:25

    Respondendo comentário do face: Geovana Aparecida - Me deu uma sdd hj ñ tinha onde postar :'( MUITO bom ouvir/ler vc dizendo isso pq é a mesma coisa pra mim <3 E logo mais teremos mais adaptações, ontem terminei de ler o primeiro livro e hj começo a ler o segundo, dai só espera a capa e dai voltarei kkk. Bjuuuuu

  • jucinairaespozani Postado em 01/02/2017 - 13:16:25

    Eu amei, uma das melhores fics que já li

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 01/02/2017 - 21:26:26

      Muitooo bom saber disso <33 Bjuuuuu

  • Girl Postado em 31/01/2017 - 18:45:09

    Anaa não precisava disso !!! digo e repito vc é inagualáe hahaha eu to bem triste pq a web chegou ao fim e quero logo que vc comece outra (ouça meu pedido beijo)

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 31/01/2017 - 19:39:01

      Ahh q é isso eu só ajudei uma amiga a divulga o ótima trabalho que vc esta fazendo em 'Perdida por Você'. Eu tbm tô triste com o fim da fanfic sempre fico assim quando finalizo uma web :'( Já tenho dois livros pra adaptar, mas primeiro eu vou ler eles, eu sempre começava as fanfics sem termina de ler o livro dai sempre dava confusão com o personagens, MAS logo logo eu volto com mais adaptações!! Bj

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:21:05

    P

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:53

    o

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:40

    s

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:23

    t


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