Fanfics Brasil - Capitulo 32 - Não debaixo dos meus olhos O estranho - Adaptada - Finalizada

Fanfic: O estranho - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Hot/Romance


Capítulo: Capitulo 32 - Não debaixo dos meus olhos

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   Despertei violentamente e meus olhos abriram. Eu estava deitada numa cama desarrumada no que achava ser o Complexo do Chaos MC. Já era noite. Estava trancada fazia um tempo, mas felizmente a ração do meu motoqueiro incluía um delicioso pastrami no pão de centeio com queijo suíço derretido, batata frita e um encorpado milk-shake de chocolate, além de um refrigerante diet.


   Eu estava preocupada com meu pai e Meredith que ficariam preocupados comigo. E estava tão aturdida quanto entediada. Quando me deitei mais cedo, não achei que pudesse vir a dormir naquela cama zoneada. Mas parece que dormi.


  Tentei descobrir o que havia me acordado, mas não consegui. Apurei os ouvidos e olhei o quarto escuro que estava bem iluminado pelas luzes que vinham da janela. Olhei a porta e escutei mais atentamente. Foi quando ouvi. Um baque surdo como o de um corpo caindo no chão. Um corpo grande batendo no chão. Talvez o corpo de um motoqueiro grande caindo no chão. Ca/ralho. Pulei da cama e procurei às cegas por uma arma. Lá estava eu em outra situação em que precisaria de um pé de cabra. Não tive tempo de achar arma alguma.


   Ouvi um tiro, e ouvi porque ele destruiu a tranca da porta. Cara/lho! Corri, pulei na cama e andei por ela até à janela (que eu havia percebido mais cedo ser gradeada, mas era minha única esperança). Um braço me pegou pela barriga enquanto eu pulava para o outro lado da cama. Fui virada e colocada nos ombros de alguém. Foi quando decidi resistir e gritar. Chutei, me debati e gritei como nunca, e, no corredor, meu raptor curvou-se num movimento rápido. Meus pés bateram duro no chão e depois me senti sendo arremessada contra a parede.


   -Pare com isso Dul, e se acalme, ou vou amarrá-la e amordaçá-la. Não estou brincando. -ouvi aquela voz profunda tão conhecida e vi o rosto de Ucker na escuridão. Então calei a boca e me acalmei.


  Depois me vi novamente sobre o ombro de Ucker. Quando chegamos ao bar, silhuetas de soldados o rodearam. Vi também corpos de motoqueiros pelo chão. As luzes estavam apagadas, não havia energia elétrica, nem os anúncios de cerveja estavam acesos. Conseguimos alcançar a porta e Ucker e sua tropa correram para os SUVs. Sim, mesmo comigo pendurada no ombro, Ucker correu para o SUV. Ok, talvez ele não estivesse a um passo de ser um super-herói. Talvez fosse um super-herói.


   Ucker abriu a porta do carona e fui arremessada para dentro. Ele deu a volta pela frente do carro, guardou sua arma e o vi gesticular enquanto os soldados se dispersavam. Ele entrou pela porta do motorista, ligou o motor, engatou a ré numa manobra louca que me fez colocar rápido o cinto de segurança. Ele saiu acelerado do prédio da Ride e entrou na Broadway. Respirei fundo e comecei a falar.


    -Ucker…


    -Não fale. -ele rosnou e prendi a respiração. Ele não parecia pu/to. Ele estava pu/to. Enfiou a mão num dos bolsos da calça cargo e tirou seu celular. Abriu, apertou algumas teclas e encostou-o no ouvido. Alguns toques e depois…


    -Fernando? -ah, mer/da papai. -Ela está bem. Estou com ela. -mer/da! Ucker parou no sinal. -Não sei, mas ela estava num lugar seguro. Talvez só assustada.


    -Posso falar com ele? -perguntei, estendendo minha mão para pegar o aparelho. Ele virou-se para mim e a luz da rua iluminou seu rosto. Mordi os lábios e abaixei a mão. Ok, então eu não podia falar com meu pai. E estava numa encrenca. Bom saber… ou não!


    -Sim, deixe-me conversar com ela, saber se comeu, se está traumatizada.Ok? -pausa. -Certo. Até mais tarde. -desligou o telefone e o jogou no console com força suficiente para que o barulho expressasse sua raiva. Respirei fundo. Dei a ele algum tempo para esfriar a cabeça. Depois tentei de novo.


    -Ucker…


    -Juro por Deus, Dulce… -ele replicou com outro rosnado e não concluiu a frase, mas foi o que bastou.


  Calei minha boca. Obviamente ele precisava de mais tempo. Ucker continuou dirigindo, e eu sabia exatamente para onde estávamos indo. Para o seu esconderijo. Fiquei em silêncio durante todo o percurso. Também não abri a boca quando ele parou na frente do imenso portão eletrônico de sua imensa garagem. Também fiquei quieta e imóvel quando ele saiu do carro, entrou por uma porta lateral e depois o portão eletrônico começou a subir. E fiquei em silêncio quando ele subiu no carro novamente, entrou na garagem, estacionou, pegou seu telefone e saiu. Eu saí também. Ele pegou o controle remoto e fechou o portão. Esperei. Depois foi até a porta de dentro, abriu e entrou a passos largos.


  Respirei fundo novamente para me acalmar enquanto o ouvia digitar os números no painel de segurança e depois o segui. Continuei andando e parei debaixo da plataforma. Ele acendeu as luzes. A da poltrona de canto. As duas luminárias da área de estar. Pressionou outro interruptor e as luzes que vinham do teto penduradas por fios iluminaram a cozinha. Eu não as tinha visto antes. Encostei numa coluna de aço que sustentava a plataforma.


    -Você pode me explicar por que está tão furioso? -perguntei calmamente. Pensei que fosse uma boa pergunta, afinal não fui eu que me tranquei no Complexo do Chaos MC. Não fui eu que alvejei a minha própria casa. Eu só estava no lugar errado na hora errada e, infelizmente, esse lugar era a minha própria casa.


    -Primeiro. -ele respondeu, vindo lentamente na minha direção, e eu sabia que aqueles passos lentos não eram um bom sinal. -Você forçou uma guerra. -eu pestanejei. Depois perguntei:


    -Guerra?


    -Guerra, eu e os meus homens contra o Chaos MC.


    -O quê? -perguntei. -Mas por quê?


    -Baby. -ele disse e parou a poucos metros de mim. -Você estava trancada num quarto no Complexo de Ian. Isso é uma declaração. Meus rapazes e eu tivemos que nos infiltrar lá para resgatá-la. Isso não vai acabar bem.


    -Hã… acho que você está interpretando mal as coisas, porque Ian estava comigo quando fuzilaram a minha sala, e acho que ele estava tentando me proteger.


  Eu precisava dizer, embora não para Ucker, o que eu achava e por isso disse, na esperança de que assim evitaria um colapso nervoso. Eu achava outras coisas também, coisas parecidas com as que Ucker estava dizendo, mas não queria que tomassem minha cabeça, considerando que isso também me provocaria um colapso nervoso. Nunca tive um colapso nervoso, mas sabia que deviam ser evitados.


    -Até Coringa, se decidisse dar uma de bom samaritano, deixaria uma vítima de invasão com tiroteio na delegacia. Não pegá-la como se fosse dele e sair para caçar os responsáveis, a não ser que… -ele se inclinou para frente. -Ele a estivesse declarando como dele. -epa. 


   -Tudo bem, sei que não foi o certo, mas ele fez. Não declarou isso.


    -E eu posso saber o que o Ian estava fazendo na sua casa durante o ataque?


    -Ele estava na minha porta quando cheguei lá hoje de manhã.


    -E?


    -Ele queria conversar.


    -E?


    -Ele prometeu que não ia falar nada que me irritasse, então concordei em conversar.


    -Tudo bem, minha flor, vamos voltar ao motivo de você não estar em outro lugar esta manhã, como, por exemplo, aqui. -ele deu um passo ameaçador para frente. Ai.


    -Ucker… -parei de falar quando ele deu outro passo ameaçador e vi como suas pernas eram compridas, o que significava que estava perto. Perto demais. Assustadoramente perto.


    -Ontem... -ele disse numa voz baixa e aterradora, se aproximando mais. Eu me afastei da coluna de mansinho e recuei um passo. -Eu saí daqui... -ele continuou vindo na minha direção e eu continuei recuando. -E quando eu saí daqui... -continuei recuando, ele continuou vindo. -Você estava meiga e boazinha... -bati na estante de livros e fui forçada a parar. Ucker não parou. Ele me prendeu, abaixando a cabeça para me olhar, mas não me tocou. Ele me prendeu só com a força de seu magnetismo. -Então... -ele continuou. -Ontem à tarde, recebi a por/ra desse bilhete com a por/ra de um cheque. O bilhete não entendi. O cheque, baby, o cheque foi a por/ra de um tapa na cara... -hum. Acho que isso não tinha me ocorrido. -Então vou verificar o rastreador do seu carro e vejo que você está na casa de um policial. -ele continuou.


    -Você colocou um rastreador no meu carro? -sussurrei, e seu rosto assustador e furioso ficou ainda mais assustador e furioso. Então calei minha boca.


    -Venho para casa... -ele não mudou de assunto. -E recebo uma mensagem de Agata. Daí entendo o bilhete porque entendo que você ouviu a mensagem e depois deu ouvidos a qualquer besteira que a sua amiga tenha falado, e você não atendeu o telefone nem veio até minha casa para falar comigo. Você sumiu e, ao fazer isso, deu um pé na minha bun/da. -certo, então, já que entramos no assunto, tínhamos que conversar sobre o assunto.


    -Eu sei sobre os "Seus Dias". -eu disse.


    -Ah, é? Você sabe?


    -Sim. Eu sei. E sei que sou um tapa-buraco para você.


    -Não. -ele replicou. -Você sabe o que um bando de tiras com me/rda no lugar do cérebro, e que não têm nada melhor para fazer com o seu tempo, contou a você sobre isso. E mais uma coisa, baby, essa por/ra é pura invenção. Uma mentira. Agata apelidou-se de Quinta-feira porque ela tem outro homem que não faz nada por ela e sempre sai e faz mer/da nas quintas-feiras, chegando em casa só depois que todos os bares fecham. Então, quando tenho vontade de vê-la, eu a visito. Não tenho uma tabela de horários. A única mulher que investiguei com alguma profundidade e a única que eu vigio é você.


    -Mas você disse que quando faz uma mulher sua, você…


    -Não Dul, esqueça o que você acha que entendeu do que eu disse. Estou te dizendo agora, papo reto, como é. E não vou te enrolar e dizer que não há outras. Há outras. E acho que você entende que não sou homem de perder tempo fazendo precisamente o que estou fazendo agora, me explicando. -ah, mer/da. Agora eu estava ficando enfurecida.


   -Sei. -eu disse calmamente. -Nós estamos de volta ao começo.


   -Não, se estivéssemos de volta ao começo, em algum momento desses últimos dias, eu teria me aproveitado da sua bun/da gostosa. -fiquei boquiaberta. Não podia acreditar nele!


    -Não dá para acreditar em você! -gritei.


    -E não é verdade? -ele perguntou.


    -Não, nos últimos dias as mer/das da minha irmã desabaram na minha vida. Eu fiz alguma coisa errada? Não! Eu não vivo no seu mundo. Eu conhecia o Will. Sabia que ele era bom para Angel. Achei que ele tivesse se resolvido com ela. Não sabia o que aconteceria quando fui na Ride! Como eu poderia saber? Não abri a porta para o sujeito que invadiu a minha casa! Não levei até lá os sujeitos que incendiaram a casa dos meus pais nem joguei um coquetel molotov pela janela! Eu fui para a minha casa hoje, só isso. Eu só fui para casa e fui pega no meio de um tiroteio! Mas depois que acabou, só fiz o que me mandaram. Nunca tinha levado um tiro antes. Ian parecia saber o que estava fazendo, então achei que seria melhor estar com alguém que soubesse o que estava fazendo. Não sabia que ele ia me trancar no Complexo dele e começar uma guerra! Eu só tenho tentado fazer o melhor que posso numa situação realmente péssima. Não! Em várias situações realmente péssimas!


   -Dul…


   -E não preciso que você seja um babaca para vir aqui e piorar tudo.


   -Dul…


   -Minha sala foi metralhada hoje. Comigo dentro! -suas mãos seguraram o meu queixo.


    -Baby, fique calma.


    -Fique calmo você! Você pode atravessar paredes e matar motoqueiros em silêncio. Eu não tenho suas habilidades, Ucker. Eu estive em outra situação na qual precisei de um pé de cabra! É uma mer/da! E depois disso tudo, preciso de massa de cookies. Ou pelo menos de uma comida chinesa realmente boa, do Twin Dragon, ou, melhor ainda, do Imperial. -seus polegares acariciaram o meu rosto, e ele disse calmamente:


    -Está certo, baby, vou pedir do Imperial para você. -balancei a cabeça, mas infelizmente não consegui que as mãos dele me largassem.


    -Não, na outra noite, eu gostava de você. Agora não gosto. -confessei. -Quer dizer, agradeço por me salvar da prisão dos motoqueiros, mas agora quero ir para a minha casa… -foi então que lembrei que não tinha uma casa, que meus pais não tinham uma casa, logo eu estava fo/dida, então concluí de forma deprimente: -Ou… qualquer lugar.


    -Você está onde você vai ficar até que toda essa mer/da tenha acabado, baby. -Ucker declarou.


   -Só quero lembrá-lo de que você vive no Mundo dos Fod/ões e eu não. Você não pode me dizer onde ficar.


   -Claro que posso, Dul. -ele replicou.


   -Não, você não pode. -insisti, suas mãos já deslizando para o meu pescoço.


    -Escute, Dulce Maria. -ele resmungou, parecendo zangado novamente ao me chamar pelo nome inteiro. Senti falta dos breves momentos em que não se mostrou furioso. -Segundo o nosso serviço de inteligência, Angel não estava próxima das redondezas quando atiraram na sua casa, o que só pode significar duas coisas. Aqueles tiros foram para tirar Ian do caminho. Ou você.


    -Ninguém quer me matar. -repliquei.


    -Não, mas querem que Angel sofra, ela é sua irmã. Eles podem não saber que vocês não se dão e, como estão ficando desesperados, como eu disse, os tiros podem ter sido para atingir você. -pu/ta que pa/riu! Fechei os olhos.


    -Por que as coisas só pioram? -abri os olhos quando Ucker respondeu.


    -Porque sua irmã é um traste. -eu ia rebater dessa vez, mas não tive tempo de falar porque ele continuou: -Nós não sabemos, mas temos que presumir que você seja o alvo, o que significa que seus pais também podem ser alvos, o que significa proteção. Você está segura aqui, então vai ter que ficar. Vou fazer o que puder por eles. E vou fazer o que puder para fazer as pazes com Ian porque preciso dele como aliado nessa confusão. O que não preciso é de mais problemas, e isso inclui você discutindo comigo.


    -Você vai fazer o que puder por meus pais? -perguntei e ele me encarou, seus dedos movimentando-se no meu pescoço.


    -Minha flor, olhe para mim.


   -Estou olhando para você. -e eu estava!


   -Não, sério, olhe para mim. -eu estava olhando para ele! Ele continuou falando. -Agata nunca veio aqui, nunca virá, e se a casa dela fosse invadida e metralhada e ela me pedisse um conselho, eu diria para falar com a polícia. Agora você entende aonde quero chegar?


    -Mais ou menos. -eu disse e seus dedos se mexeram de novo, então perguntei: -Você disse que me investigou e me vigiou, mas não a elas, por quê? -ele revirou os olhos.


    -Jesus…


    -Agora você é que não está olhando para mim. -eu disse, e seus olhos se voltaram para mim novamente.


    -Eu sou bom de cama, baby, e sei que você aprecia muito. Sei que gosta do que posso fazer com você, mas isso não bastava para você e agora sei que nunca bastou. Para mim, você é você. O que significava que eu precisava me empenhar. -meu coração deu um pulo.


    -O quê? -sussurrei. Ele continuou:


    -Eu fiz o caminho normal, investiguei você e descobri que Angel era sua irmã. Descobri que você mostrava demais o corpo quando saía. Descobri que conversava com estranhos como se fossem seus melhores amigos. Descobri que você não vive no mundo real, mas num mundo de sonhos onde não presta a menor atenção ao que está acontecendo em volta e por isso toma decisões de vida questionáveis. Descobri que você se entregava toda só para mim. Por isso, ficou claro que você precisava de quem cuidasse de você. Então cuidei.


    -Posso cuidar de mim mesma, Ucker. -menti, em parte. Era verdade em circunstâncias normais, não quando estavam tentando me matar.


    -Mentira. -ele respondeu. Eu não ia brigar por causa disso, não agora, não com as balas voando, então decidi brigar por outra coisa.


    -Você não reclamou de eu estar mostrando muito o corpo na outra noite. -lembrei a ele.


    -Sim, baby, mas foi porque o seu corpão estava nos meus braços na outra noite, e você estava inteiramente concentrada só em mim. -hum. Boa resposta. Continuei:


    -Não vivo num mundo de sonhos.


    -Dul, você olhou uma vez só para mim e decidiu que eu era o cara. Eu disse quatro palavras e você me levou para a por/ra da sua casa e a por/ra da sua cama. Não reclamou nada quando continuei voltando. -ele tinha razão. Hora de recuar.


    -Estou com fome e preciso ir ao banheiro. -eu disse. Os dedos dele passearam por meu pescoço novamente quando declarou:


    -Meu Deus, você é um pé no sa/co.


   -Tá, então me deixe usar o seu banheiro e depois seu telefone para chamar um táxi. Vou para um hotel. -ele olhou para mim e me puxou para mais perto.


    -Você diz que eu não escuto, mas é você que não está me escutando. Nós vamos surfar nessa onda juntos, no que tivemos de bom na outra noite e até no que temos agora, que está difícil. Não pense nem por um segundo que você pode me dar o gostinho que me deu ontem de manhã e depois pirar e achar que pode romper comigo. E enquanto estivermos trep/ando, você não será baleada, sequestrada, torturada ou mutilada por causa da me/rda da sua irmã. Não debaixo dos meus olhos. -confesso que esta última parte me deu grande alívio e também um frio na barriga. Mas não admiti em voz alta, apenas encarei-o. Ele sustentou o meu olhar e depois suspirou, suas mãos relaxaram no meu pescoço e fui capaz de me afastar cinco centímetros, mas foi tudo que consegui. -Vou ligar para um dos meus homens para trazer comida do Imperial. Depois você vai ligar para seu pai, eu vou ligar para Paul para que ele venha aqui e converse com você sobre o que aconteceu na sua casa hoje. O que você quer do Imperial?


  Eu estava com fome, então não ia mais bater boca. De qualquer forma, o Imperial era o melhor restaurante chinês de Denver. Seria um atentado à natureza brigar quando me ofereciam o Imperial.


    -Frango com gergelim e sopa azeda picante. -eu disse, e depois acrescentei: -E wonton de siri com queijo. -ele me encarou e perguntou:


    -Mais alguma coisa?


   -Não.


   -Tem certeza?


    -Geralmente fico muito cheia para provar as sobremesas deles, então não sei se são boas. Se você não tem massa de cookie na sua geladeira, não recusaria se um dos seus homens passasse na King Soopers para comprar. De chocolate e de açúcar.


    -Eu não tenho massa de cookie na minha geladeira. -eu já sabia. Ontem de manhã dei uma olhada na geladeira dele e tinha iogurte, queijo cottage, frutas frescas, fatias de salmão defumado e verduras. Uma desolação. Ele não tinha nem condimentos. Ele estudou minha expressão enquanto eu pensava e disse: -Baby, não é nenhum crime passível de punição não ter massa de cookie em casa.


    -Talvez não, mas você não tem nenhum condimento.


    -Ketchup não combina com queijo cottage. -fiz carinha de nojo e depois meus lábios deram um sorriso divertido. As mãos dele no meu pescoço suavizaram e seu polegar acariciou a pele atrás da minha orelha. -Você está bem? -ele perguntou suavemente.


    -Com o quê? Você e eu? Minha sala detonada? Ou a guerra com Ian que, por falar nisso, não é minha culpa?


    -Tudo isso. -ele respondeu.


    -Não. -falei sinceramente. Ele torceu os lábios e aconselhou.


    -Você precisa parar de ser tão sarcástica.


    -Por quê? -ele continuou como se eu não tivesse falado nada.


    -E ao mesmo tempo ser tão linda.


    -Com isso eu concordo. Ser linda só me dá problema. -ele sorriu.


    -Você deu uma de meiguinha e linda para cima do Paul, e de sarcástica e linda para cima do Ian. -os dedos dele ergueram minha cabeça e ele se abaixou para falar: -Eu sou sortudo, sou o único que tem tudo.


    -Ucker. -eu disse quando os lábios dele encostaram nos meus.


    -O quê? -perguntou.


    -Preciso comer.


    -Eu sei. -ele murmurou, esfregando sua boca na minha, mas quando se afastou não foi muito longe e seus olhos continuaram presos nos meus. -Não tente fugir de mim de novo, Dulce. -ele advertiu e fiquei tensa com o seu tom. -Seu amigo, sendo policial ou não, eu vou atrás e te pego. Você quase morreu hoje. Foram duas vezes em menos de uma semana. Essa mer/da tem de parar, e não será Ian que vai fazer isso por você. Entendeu?


    -Vou parar com meus sarcasmos se você deixar de ser tão mandão.


    -Acho que você não está me levando a sério.


    -Estou falando muito sério.


    -É impossível você parar de ser sarcástica.


    -Você também não para de ser mandão. -Ele ficou me olhando fixamente. Empate. Ele desistiu, recuou meio passo, procurou nos bolsos pelo celular e o entregou para mim.


    -Ligue para o seu pai. -ele mandou. Peguei o telefone.


   -Mandão. -Ucker suspirou. Abri o telefone e liguei para o meu pai.


____________________________________________________________________________________


    Oi, oi gente!! Pelo visto alguém ficou nervoso kkkk.


  Feliz Ano Novo, tudo de bom, q vc consiga realizar no ano q esta chegando os sonhos q ñ caberam nesse  e q  as suas realizações desse ano deeem muito mais alegria doq as já vividas{#emotions_dlg.laughing}.


Respondendo comentarios do face:


Yasmim Oliveira: Continuandoooo, bj


Geovana Aparecida: Ian tava possuido ele queria a Dul pra ele mas o Ucker estragou os planos dele roubando a Dul de volta kk. Bj


Respondendo comentarios:


Millavondy36: Foram as pessoas q estão atras da Angel q explodiram a casa da Dul. Ian ta obssecado pela Dul isso var dar problema. Postado, bj


Dulcemaria_candy_: Ian deu uma de super heroi mas com intensões escondidas! Ucker ficou pu/taço kk. Continuando, bj


           Tchau gatitas {#emotions_dlg.kiss}


 


 


 


 



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Autor(a): AnazinhaCandyS2

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  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 416



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • anne_mx Postado em 21/08/2020 - 23:25:56

    Eu só sei assumir o quão apaixonada fiquei por essa fanfic, muito amor mesmo, uma pena Angel não ter conseguido ficar livre no final com a família, mas foi tudo pra mim a felicidade do casal vondy <3

  • dulcemaria_candy_ Postado em 03/02/2017 - 15:50:39

    Final lindo ' Que bom que conseguiram uma menina kk

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 03/02/2017 - 23:43:58

      Bonitinho o final né *-* Uma menina tudo oq queriam <3 Bjuuu

  • millavondy36 Postado em 01/02/2017 - 23:35:58

    Ahh que pena que chegou ao fim!!Foi uma fanfic maravilhosa!!

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 02/02/2017 - 22:07:48

      Uma pena mesmo tô com MUITA sdd já. Bjuuuuuuuu

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 01/02/2017 - 21:31:25

    Respondendo comentário do face: Geovana Aparecida - Me deu uma sdd hj ñ tinha onde postar :'( MUITO bom ouvir/ler vc dizendo isso pq é a mesma coisa pra mim <3 E logo mais teremos mais adaptações, ontem terminei de ler o primeiro livro e hj começo a ler o segundo, dai só espera a capa e dai voltarei kkk. Bjuuuuu

  • jucinairaespozani Postado em 01/02/2017 - 13:16:25

    Eu amei, uma das melhores fics que já li

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 01/02/2017 - 21:26:26

      Muitooo bom saber disso <33 Bjuuuuu

  • Girl Postado em 31/01/2017 - 18:45:09

    Anaa não precisava disso !!! digo e repito vc é inagualáe hahaha eu to bem triste pq a web chegou ao fim e quero logo que vc comece outra (ouça meu pedido beijo)

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 31/01/2017 - 19:39:01

      Ahh q é isso eu só ajudei uma amiga a divulga o ótima trabalho que vc esta fazendo em 'Perdida por Você'. Eu tbm tô triste com o fim da fanfic sempre fico assim quando finalizo uma web :'( Já tenho dois livros pra adaptar, mas primeiro eu vou ler eles, eu sempre começava as fanfics sem termina de ler o livro dai sempre dava confusão com o personagens, MAS logo logo eu volto com mais adaptações!! Bj

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:21:05

    P

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:53

    o

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:40

    s

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:23

    t


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