Fanfics Brasil - Capitulo 33 - Proteger Dulce Maria O estranho - Adaptada - Finalizada

Fanfic: O estranho - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Hot/Romance


Capítulo: Capitulo 33 - Proteger Dulce Maria

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  Acordei e sabia que estava na cama de Ucker. Estiquei o braço e encontrei a cama vazia, então abri os olhos e apurei os ouvidos. Não consegui ouvir nada. Rolei o corpo, olhei para o amplo espaço do armazém e vi o sol brilhando em todos os pontos. Coloquei as mãos sobre o rosto e, enquanto deixava o sono ir embora, fiquei pensando na noite anterior. Papai estava assustado e Meredith ainda mais. Ser atacado com bombas incendiárias já era ruim, mas armas automáticas levavam o ruim a um novo patamar. Especialmente quando os relatórios diziam que meu carro estava na frente da casa e minha bolsa no sofá "da cena". Meu desaparecimento não foi tratado muito bem e, mesmo não sendo culpa minha, me senti mal com isso.


  O mais assustador de tudo foi quando Mai recebeu o telefonema de notificação do ocorrido e não conseguiu entrar em contato comigo, daí ligou para o meu pai e ele imediatamente contatou Ucker. Em algum momento os dois devem ter trocado números de telefone, e papai agora era "Fernando" para Ucker e Ucker virou o protetor e sabedor, aquele cara que papai procuraria para descobrir todas as coisas de Dulce. Eu não tinha certeza se isso era bom.


  Depois de falar com papai e Meredith, entreguei o telefone a Ucker e ele fez uma ligação e deu suas ordens. Estas foram cumpridas ao pé da letra e incluíam mais do que um pedido para o restaurante chinês. Percebi isso quando os homens de Ucker chegaram e havia três deles. Eles trouxeram a comida do Imperial, mas também trouxeram sacos da King Soopers contendo coca diet, refrigerante diet de uva, leite dois por cento (Ucker só tinha desnatado e, sério mesmo, qual o motivo de leite desnatado? comentei isso com ele antes de ele ligar para os seus homens), ovos, bacon, frios, pão, uma variedade de batatas chips, dois rolos de massa de cookie de chocolate, dois rolos de massa de cookie de açúcar e uma fartura de condimentos. Hum.


  Eles também trouxeram a minha mesa e, quando digo isso, quero dizer que trouxeram a minha mesa toda: a cadeira, a mesa, tudo que havia em cima e dentro dela, meu computador e até minha caixa de lenços de papel. Embalaram tudo e entregaram, colocaram a mesa no canto oposto à mesa de Ucker, deixando as caixas ao lado dela, mas ligando o computador. Também trouxeram a minha bolsa e, espantosamente, minhas duas malas grandes. Sim, duas delas.


  Quando  inspecionei as malas, vi que tinham sido cuidadosamente arrumadas e estavam cheias. Roupas, calcinhas, camisolas, sapatos, cremes faciais, meu perfume floral, gel de banho e uma boa seleção de maquiagem. Aquela habilidade masculina de arrumar as malas teria me surpreendido se Ucker não me dissesse que Belinda tinha sido acionada para fazer as malas. Eu não tinha certeza de como me sentia por uma mulher estranha ficar mexendo nos meus objetos pessoais, mas também não podia negar que os resultados foram excelentes.


  Paul apareceu e fiz minha refeição enquanto dava meu depoimento. Paul não parecia feliz e isso se devia ao fato de eu ter sofrido um ataque, ao fato de Ian ter praticamente me sequestrado e me mantido cativa, ao fato de ele estar tomando meu depoimento enquanto eu ficava sentada de pernas cruzadas em uma das poltronas de Ucker, tomando sopa azeda picante. Como eu sabia disso, não sei, só sabia. Quando Paul terminou, ele veio até mim e se inclinou, se aproximando demais e ainda na frente de um Ucker com o rosto petrificado.


    -Cabeça erguida, querida, olhos abertos e proteja-se. -ele sussurrou.


    -Ok. -eu disse, porque percebi que era um bom conselho e porque ele me chamou de  "querida". Paul colocou meu cabelo atrás da orelha e me deu um sorriso. Em seguida ergueu-se e deu a Ucker um olhar infeliz. Depois, saiu.


   Passei o resto da noite pegando meu celular e coisas nas malas, enquanto Ucker falava no telefone. Eu não peguei as roupas, mas peguei meus produtos de higiene pessoal e enchi o chuveiro, prateleiras e armário de remédios de Ucker com coisas de mulher. Eu nem perguntei se podia fazer isso. Se ele me queria lá, eu ia estar lá. Embora não tenha se queixado, comentado ou me olhado de cara feia, ele sabia que eu tinha feito isso, porque eu tinha um monte de coisas de mulher que estavam em toda parte e ele usaria o banheiro. Eu não sabia o que fazer, então decidi ignorar e deixar para ficar nervosa quando fosse o caso, quando ficasse apavorada com as coisas que me sufocavam e que eu deveria resolver.


    No celular havia 27 chamadas não atendidas e 14 mensagens de texto. De meu pai, Meredith, Mai, Annie, Chris e até mesmo Pablo. Todos histéricos. As notícias sobre o ataque tinham corrido. Retornei as chamadas de Mai e Annie, mas não as de Pablo. Eu não tinha comido massa de cookie e, embora a comida do Imperial fosse boa, ela não me preparou para lidar com Pablo.


  Peguei no sono enquanto Ucker ainda estava ao telefone. Ele estava ocupado demais, ou me dando espaço, e já que espaço era o que não lhe faltava, isso era fácil de fazer. Acordei momentaneamente quando ele se juntou a mim na cama e me abraçou. No instante em que seu braço apertou minha cintura e ele se acomodou, voltei a dormir. Eu não sabia o que fazer agora. Havia muitas coisas a considerar, e só de pensar eu ficava cansada, e havia acabado de acordar. Suspirei e meu celular tocou. Salva pelo celular. Ele estava na mesa de cabeceira. Estendi a mão, agarrei-o e olhei a tela para ver quem era. Ligação de Annie.


    -Oi, Annie.


    -Oi, como você está, querida?  -ela estava preocupada, e minha conversa com ela na noite anterior não a acalmara. A maior parte das pessoas vive uma vida inteira sem ter a experiência de um amigo vítima de um ataque ficar desaparecido por horas, porque foi preso no complexo de um clube de motociclistas.


    -Estou bem, acabei de acordar. -eu disse a ela, me erguendo para encostar na cabeceira da cama. Vi um movimento, então olhei para baixo da cama e avistei Ucker no alto da escada. Peito nu, pés descalços, calças track novamente. Olhos em mim. Hum.


    -Você está dormindo bem? -ela perguntou.


    -Sim. -respondi quando Ucker se aproximou da cama.


    -Você tem certeza?


    -Sim, querida, tenho certeza. É sério, como eu disse na noite passada, estou bem. -respondi quando Ucker chegou na cama e puxou o edredom para baixo. Meu corpo travou de surpresa. Ai.


    -As coisas estão bem com Ucker?


    -Hã… -eu disse enquanto via Ucker me agarrar pelos tornozelos, puxar-me para baixo e abrir minhas pernas. Uau!


    -Dul? -Annie chamou. Antes que eu pudesse mover um músculo, Ucker colocou um joelho sobre a cama e deitou seu corpão entre as minhas pernas. Oh!


    -Annie, eu acho… -calei a boca quando as mãos de Ucker foram para meus quadris, levantaram minha camisola e ele inclinou a cabeça para beijar minha pele logo acima da calcinha. Senti um frio na barriga. Dos bons.


    -Você acha o quê? -perguntou Annie, e continuou falando sem esperar que eu respondesse. -Tudo bem, eu vou dizer uma coisa e sei que você não vai querer ouvir, mas estou contente de você estar aí. Eu sei que você está confusa com tudo, mas acho que significa muito que ele… -ela continuou falando, mas eu não estava ouvindo, porque as mãos de Ucker continuaram levantando a minha camisola e seu corpo se movendo, me cobrindo de beijos na barriga e no umbigo. -Sabe como é? -perguntou Annie.


    -Hum… Annie, eu preciso desligar. -e precisava mesmo porque a camisola estava sob meus seios, as mãos de Ucker enfiadas por dentro e os meus mamilos já estavam duros.


    -Está tudo bem? -ah, sim, estava tudo bem. Tudo ótimo.


    -Eu te ligo mais tarde. -eu disse a ela, mas estava ofegante, porque Ucker já estava beijando os meus peitos.


    -Você está esquisita. -Annie observou.


    -Estou bem, querida, te ligo mais tarde.


    -Ok, vou deixar você ir. Tchau, querida.


    -Tchau. -engoli em seco, porque as mãos de Ucker acariciavam meus peitos e, com os polegares, ele esfregava os meus mamilos duros. Fechei o telefone.


    -Ucker. -suspirei e, em seguida, ele foi rápido.


  A camisola subiu até os meus braços e num instante eu estava livre dela. Ele jogou-a para o lado, sua mão deslizou pelo meu braço, pegou o telefone, jogou-o na mesa de cabeceira, então veio para o meu rosto, seus dedos na minha face, o polegar curvando-se em torno do queixo, me posicionando para o beijo. Oh. Eu estava preparada para o beijo, toda preparada, por isso permiti e retribuí. Ele sugava minha boca porque sabia beijar tão bem que meu controle era zero, mas naquele momento eu não estava reclamando. Nem um pouco. Suas mãos desceram para os meus quadris, minha bu/nda, a parte de trás das coxas, deslizando até atrás de meus joelhos e, em seguida, puxando-os para cima. Levei o braço até suas costas e a outra mão pousei em sua nuca. Sua boca interrompeu o beijo e seus lábios deslizaram até o meu ouvido. Ergui a cabeça e beijei a pele macia de seu ombro.


    -Aposto que, só com isso, você está pronta para mim. -ele cochichou em meu ouvido. Muita arrogância da parte dele dizer isso, mas ele ganharia a aposta. -Vamos ver o quão rápido posso levá-la a go/zar. -ele sugeriu e meu corpo estremeceu, porque fiquei intrigada com a sugestão. Logo depois sua mão desceu pelo meu ventre e mais para dentro. Gostoso. Minhas costas arquearam e um gemido saiu da minha garganta com a palavra: -Baby. -seus dedos deslizaram pela umidade entre minhas pernas. -Pronta para mim. -ele gemeu.


  E aí ele começou a aplicar os dedos com mais força e perícia, de um jeito tão gostoso que acabou provando que poderia me fazer go/zar muito rápido e também muito, muito fácil. Eu estava no meio de um orgasmo muito suave quando a sua mão desapareceu, seu corpo desapareceu, minha calcinha arriada nas pernas desapareceu também e sua boca estava lá. Ah.


    -Baby. -arfei, meus dedos deslizando sobre seu cabelo cortado. Ele era bom naquilo, porque gostava de fazê-lo. Não era uma missão difícil para Ucker. Não era algo feito com pressa ou para ganhar pontos extras. Era algo que ele adorava quase tanto quanto eu. Então, ele acrescentou os dedos no mecanismo de sua boca e língua. Oh! Meus quadris subiram. -Ucker. -gemi. Deus, como isso era bom. Era tão gostoso que tive um segundo orgasmo, mas ele não parou aí. Sua boca, a língua e os dedos continuaram seu trabalho até que no finalzinho do segundo orgasmo sobreveio um terceiro. O que eu tive não foi um orgasmo longo, de jeito nenhum. Foi um orgasmo longo, magnífico e inspirador seguido de outro orgasmo longo, magnífico e inspirador. Que super-herói.


  No meio do orgasmo, os dedos e a boca de Ucker desapareceram, seu corpo desapareceu e logo em seguida estava de volta, meus joelhos novamente erguidos e ele estava dentro de mim. Oh, sim! Deus, eu adorava isso. Ele era forte, e isso significava que poderia ir fundo, ir mais rápido e com força, tudo de que eu gostava muito. O rosto dele estava no meu pescoço e prendi-o com força entre as pernas.


    -Amor. -sussurrei. Ele colocou a mão entre nós, seu dedo tocou no meu ponto G e meu corpo deu um salto. -Ucker, baby. -gemi, quando a sensação do seu dedo e do seu p/au dentro de mim atravessou o meu corpo inteiro.


    -Você vai fugir de mim de novo? -ele perguntou no meu ouvido, me penetrando mais e pressionando meu clitóris com o dedo.


    -Não. -arfei.


   -Prometa, Dulce. -ele exigiu.


    -Eu prometo. -arfei. Ele ergueu a cabeça e me olhou, e, quando o fez, eu olhei firme para ele. Nunca tinha visto o rosto dele daquele jeito à luz. Nunca o tinha visto assim. Deus… Deus, ele era bonito, mas ficava mais bonito ainda me preenchendo, estocando dentro de mim, me tocando, o peso do seu corpo me levando para baixo, seu rosto  com fome, os olhos quentes e intensos. Deus. Eu estava indo de novo, só de olhar para ele (sem mencionar todas as outras coisas).


     -Você vai viver isso comigo? -ele murmurou. Oh, sim. Sim, eu iria viver isto com ele.


    -Sim. -sussurrei.


    -Você vai me dar gostoso? -ele continuou murmurando, estocando e pressionando, implacável, maravilhoso.


    -Sim. -eu gemia porque podia senti-lo, estava prestes a dar gostoso para ele. Outra vez. Sua boca tocou a minha.


   -Eu posso sentir. -ele sussurrou. -Por/ra, Dul, você é linda. Sempre tão gostosa. Go/ze, go/ze, minha flor.


    -Sim, baby. -sussurrei nos seus lábios, meus quadris se ergueram, minhas pernas o apertaram, as costas arquearam e eu go/zei outra vez, foi magnífico e inspirador, mais uma vez, e ele me beijou, engolindo os meus gemidos. Eu me agarrei a ele quando go/zei e me deixei cair em seguida, mas ele continuou metendo, seus lábios deslizando por minha orelha. Eu o ouvia gemer enquanto acelerava as estocadas, mais forte e mais rápido.


  Eu adorava me prender a tudo o que fosse de Ucker, ao seu imenso poder envolvido por minhas pernas. Suas mãos agarraram meus quadris, ele me puxou e estocou fundo, grunhindo e gemendo enquanto por fim go/zava dentro de mim. E parou. Inacreditavelmente magnífico. Eu me agarrei a ele como sempre fazia, porque não queria que se fosse. Mas depois acabava soltando porque sabia que ele iria. Agora não estávamos no meio da noite. Agora ele não era um amante sombrio cujo nome não sabia. Agora nenhum de nós tinha para onde ir.


   Então agora o que foi que eu fiz? Minhas pernas o soltaram e ele saiu. Fechei os olhos quando ele deslizou para o meu lado. Isto era familiar. Sair depois recuar. Tirar e se afastar. Isolar-se. Abri os olhos e o calor do seu corpo permaneceu do meu lado. Seu peito estava parcialmente erguido, a cabeça, inclinada, seus olhos estavam vendo sua mão deslizar do meu quadril para minha cintura, em cima do meu ventre, entre os meus seios e, em seguida, até o pescoço, onde se afastou. Então senti seu dedo deslizar no meu cabelo, tirando os fios do meu pescoço. Sua mão foi para o queixo, enlaçou suavemente meu pescoço, em seguida a mão foi embora, mas ele se inclinou e senti sua língua tocar a pele atrás da minha orelha enquanto a mão deslizava pelo meu corpo. Finalmente, seu braço descansou na minha barriga e curvou-se ao redor do meu quadril. Ele nunca tinha feito isso antes. Isto foi diferente. Foi melhor. Muito melhor. Ai.


    -Só dois desta vez. -ele murmurou em meu ouvido. -Estou perdendo meu toque.


    -O quê? -sussurrei e ele aproximou o rosto do meu.


    -Minha boca e dedos, querida, você só go/zou duas vezes.


    -Hum… bem, go/zei uma vez antes e outra depois, então tenho certeza de que não falta nada. -ele sorriu, se inclinou e beijou o meu pescoço, perto da garganta. Sua cabeça se moveu para longe, mas ele grudou os olhos em mim. Um olhar ardoroso e intenso. Ai, me/rda. -Como você aquece este lugar? -perguntei, dirigindo a conversa pós-sexo para assuntos mais prosaicos, em nome da minha sanidade. Não queria uma resenha do que aconteceu. Minha cabeça estava confusa o suficiente, não sabia aonde isso ia me levar, não sabia o que pensar e morria de medo do que sentia. Falar de como o sexo com Ucker era fantástico só intensificaria tudo isso.


    -O quê? -ele perguntou.


    -Você vive em um armazém com piso de cimento, Ucker, é um pequeno milagre que você possa aquecer este lugar. -sua resposta foi se esticar, inclinando-se sobre o meu corpo, para agarrar as cobertas e puxá-las sobre nós. Ele pensou que eu estivesse dizendo que estava com frio. Então imediatamente buscou uma solução.


  Ok, talvez eu quisesse falar sobre o quão maravilhoso era o sexo com Ucker porque vê-lo sendo gentil e atencioso confundia a minha cabeça muito mais do que a sua capacidade de dar-me quatro orgasmos fantásticos pra cara/lho no espaço de 30 minutos. Seu braço foi para baixo no meu quadril e ele me virou de frente para ele, suas pernas enroscando nas minhas e seu braço me puxando para perto. Descansei minhas mãos em seu peito, porque gostava de tocá-lo e porque gostava de fazer isso. Isso não era recuar. Não era pá-pum, muito obrigado, senhora. Era bom.


    -Não é tão ruim quanto parece. -ele respondeu por fim.


    -Suas contas de luz devem custar tanto quanto a minha hipoteca. -ele sorriu.


    -Não.


    -Você deve saber. -murmurei, olhando para o seu pescoço.


    -Sim, eu sei, minha flor, e você precisa refinanciar sua hipoteca. Os juros que está pagando são ridículos. Vou marcar uma reunião com meu consultor financeiro. -ergui os olhos, pois comecei a sentir o frio na barriga voltando.


    -Você vai marcar uma reunião com o seu consultor financeiro? -perguntei.


    -Sim. -epa. Ele estava sendo gentil e atencioso novamente.


    -Isso é parte das suas funções de proteger Dulce Maria, para se certificar de que não serei extorquida por credores hipotecários? -perguntei. Ele continuou sorrindo e seu abraço ficou mais apertado.


    -Há muitas facetas na minha função de proteger Dulce Maria.


    -Pensando em expandir?


    -Não, na verdade. -sustentei seu olhar. Então murmurei:


    -Hum, hum. -seu sorriso se abriu ainda mais, porque suas covinhas ficaram mais profundas.


     -Hum, hum? -ele retrucou.


     -Que homem misterioso! -respondi. Sua mão parou nas minhas costas e sua cabeça mergulhou mais perto da minha.


    -Gosto de surpreender você, minha flor. Sempre que faço algo que gosta, seu rosto se suaviza. -ele me beijou suavemente e voltou a falar. -É bom de ver. -concluiu em um sussurro. Uau.


    -Meu rosto faz isso?


    -É, faz.


    -Hum.


     -Fez agora e antes, duas vezes.


     -Antes? Duas vezes? -seus lábios roçaram os meus, depois deslizaram pelo meu rosto até o ouvido onde ele sussurrou:


    -Sim, baby, nas duas vezes minha boca não estava no meio das suas pernas, bem antes de você go/zar. -definitivamente, eu estava com um friozinho na barriga.


    -Ucker…


    -Luz acesa se está escuro quando vou te comer, perdi esse olhar por um ano e meio também, não perderei de novo. -agora a minha garganta estava apertada e eu podia sentir meu coração pulsando. Deslizei meu braço por suas costas, puxei-o para mais perto enquanto virava o pescoço um pouco para meus lábios ficarem na pele dele.


    -Você não me deixa fazer nada com você. -sussurrei.


    -Você pode fazer o que quiser comigo em cerca de dois minutos. -ele sussurrou, sua mão descendo até minha bun/da e apertando.


    -Tudo o que eu quiser?


   -O que você quiser, baby.


    -Ora, ora. -eu disse, e ele riu no meu ouvido. Bom. Puxei-o ainda para mais perto. Em seguida, ele ergueu a cabeça de repente, olhei para ele e vi que estava inclinado. Ele estava tentando ouvir alguma coisa. Então ele parou.


    -Por/ra.


    -Por/ra o quê? -ele não respondeu. Saiu da cama me levando com ele. Quando estava de pé ao lado da cama, eu repetia:  -Por/ra o quê, Ucker?  -ele olhou para mim, pegou-me pela mão e começou a me puxar na direção de minhas malas.


    -Ponha uma roupa, querida. Temos companhia.


    -Temos companhia? -perguntei, parando perto das minhas malas.


    -Sim. -ele respondeu. Oh, mer/da.


    -Boa companhia ou má companhia? -perguntei, suas mãos foram para meus quadris e ele puxou meu corpo nu contra o dele.


    -Neste momento, minha flor, qualquer companhia é má companhia. -ele murmurou.


  Eu tinha de admitir que, com aquele corpo quente, sólido e nu pressionado contra o meu, ele estava certo. Em seguida, ouvimos uma batida na porta e eu pulei. Então afastei-me de suas mãos e inclinei-me para as minhas malas. Ucker procurava em seu guarda-roupa. Peguei algumas coisas e voei para o banheiro. Usei as instalações, escovei os dentes, passei fio dental, lavei o rosto, coloquei a calcinha e puxei o cabelo em um rabo de cavalo alto, quando a porta do banheiro abriu, mesmo sem uma batida. Pulei e vi Ucker ali vestido com uma calça cargo marrom e uma camisa térmica justa de um monótono verde-oliva. A ideia surgiu na minha cabeça e, estupidamente, saiu da minha boca.


    -Quantas calças cargo você possui? -seus olhos foram da minha calcinha para mim. Em seguida, anunciou na lata, sem me preparar de forma nenhuma.


    -Minha família está aqui. Visita surpresa. Eles já ouviram falar de você. Charlie fala demais. -minha respiração acelerou.


    -O quê? -falei baixinho.


    -Mamãe está preparando o café da manhã. -a mãe dele? A mãe dele estava preparando o café da manhã? Arregalei os olhos e repeti:


    -O quê?


    -Vai levar algum tempo para ela terminar, então assim que você estiver pronta, pode descer. -mais uma vez eu perguntei:


    -O quê? -mas fiz isso para uma porta fechada. Ele já havia saído. Virei-me para enfrentar o espelho onde os meus olhos estavam tão arregalados como eu imaginava e meu rosto estava pálido. Então, sussurrei: -Mer/da.


_____________________________________________________________________________________


  Oi, oi gente!! No próximo capitulo vcs vão conhecer a família do Ucker, já vou avisando q vão rir muito com o Victor e Alexandra.


  Obs: Se tiver alguém aqui q lia My possessive criminal deem uma passadinha la, postei um recadinho q tenho certeza q vcs vão gostar.


Respondendo comentario do face:


Geovana Aparecida: Ucker sempre salvando sua amada <3 Acheio boa tbm a conversa, Dulce ficara mais confiante agora. Bj


Respondendo comentarios:


Laryy: Continuandooo, bj


Dulcemaria_candy_: Essa conversa foi muito boa, Dulce ficara mais confiante sobre a relação deles. Angel é confusão mesmo. Continuando, bj


      Tchau lindonas {#emotions_dlg.kiss}


 



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Autor(a): AnazinhaCandyS2

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 416



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • anne_mx Postado em 21/08/2020 - 23:25:56

    Eu só sei assumir o quão apaixonada fiquei por essa fanfic, muito amor mesmo, uma pena Angel não ter conseguido ficar livre no final com a família, mas foi tudo pra mim a felicidade do casal vondy <3

  • dulcemaria_candy_ Postado em 03/02/2017 - 15:50:39

    Final lindo ' Que bom que conseguiram uma menina kk

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 03/02/2017 - 23:43:58

      Bonitinho o final né *-* Uma menina tudo oq queriam <3 Bjuuu

  • millavondy36 Postado em 01/02/2017 - 23:35:58

    Ahh que pena que chegou ao fim!!Foi uma fanfic maravilhosa!!

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 02/02/2017 - 22:07:48

      Uma pena mesmo tô com MUITA sdd já. Bjuuuuuuuu

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 01/02/2017 - 21:31:25

    Respondendo comentário do face: Geovana Aparecida - Me deu uma sdd hj ñ tinha onde postar :'( MUITO bom ouvir/ler vc dizendo isso pq é a mesma coisa pra mim <3 E logo mais teremos mais adaptações, ontem terminei de ler o primeiro livro e hj começo a ler o segundo, dai só espera a capa e dai voltarei kkk. Bjuuuuu

  • jucinairaespozani Postado em 01/02/2017 - 13:16:25

    Eu amei, uma das melhores fics que já li

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 01/02/2017 - 21:26:26

      Muitooo bom saber disso <33 Bjuuuuu

  • Girl Postado em 31/01/2017 - 18:45:09

    Anaa não precisava disso !!! digo e repito vc é inagualáe hahaha eu to bem triste pq a web chegou ao fim e quero logo que vc comece outra (ouça meu pedido beijo)

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 31/01/2017 - 19:39:01

      Ahh q é isso eu só ajudei uma amiga a divulga o ótima trabalho que vc esta fazendo em 'Perdida por Você'. Eu tbm tô triste com o fim da fanfic sempre fico assim quando finalizo uma web :'( Já tenho dois livros pra adaptar, mas primeiro eu vou ler eles, eu sempre começava as fanfics sem termina de ler o livro dai sempre dava confusão com o personagens, MAS logo logo eu volto com mais adaptações!! Bj

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:21:05

    P

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:53

    o

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:40

    s

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:23

    t


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