Fanfics Brasil - Capitulo 36 - Ian e os Chaos MC O estranho - Adaptada - Finalizada

Fanfic: O estranho - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Hot/Romance


Capítulo: Capitulo 36 - Ian e os Chaos MC

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  Ucker saiu para uma missão sem explicar nada, e a noite caiu. Mais cedo sua família e a minha comeram ovos, torradas, bacon e donuts caseiros feitos de massa de cookie frita com cobertura de açúcar cristalizado e o devido buraco no meio.


   Donuts caseiros eram quase tão bons quanto massa de cookie para amenizar traumas, não completamente, mas funcionaram naquela manhã, principalmente porque foram feitos por Meredith. Papai e Victor se deram bem. Meredith e Ale se deram bem. Christovão e Charlie  eram legais, mas atentos, muito parecidos com seu irmão.


   Passei a maior parte do meu tempo após o consumo de donuts brincando de esconde-esconde com Javier e Nicolas. Não havia muitos lugares onde se esconder, mas havia muito espaço para procurar. Cometi o erro de fazer cócegas neles na primeira vez que os achei, e eles gostaram tanto disso que só quiseram se esconder para que eu os achasse e fizesse cócegas de novo. Faziam de tudo para tornar a minha busca fácil. Por fim, Javier já estava até se escondendo na minha cara. E ele fez isso rindo e me chamou de "Du!", porque não conseguia pronunciar direito Dul. Finalmente, depois de Ale e Meredith lavarem os pratos, todos se despediram e foram embora.


   Ucker chegou e explicou que ele tinha "umas me/rdas para fazer". Ele não entrou em detalhes e eu não os pedi, mas ele me deu um beijo antes de sair de novo. Desfiz minhas malas e arrumei minha mesa, liguei meu computador que funcionou, fiz um sanduíche quando fiquei com fome, rompi o lacre dos condimentos para prepará-lo e tentei não pensar em Ucker com os seus homens, fazendo a guerra e talvez se ferindo.


  Girei na minha cadeira e vi as janelas escuras e a névoa de luzes de Denver não muito longe. O fato era que estávamos em Denver, em uma parte perdida e abandonada de Denver. Quando os incorporadores imobiliários descobrissem esse lugar, provavelmente o transformariam em lofts e restaurantes modernosos. Coloquei os pés no assento da cadeira, os meus braços em volta das pernas e apoiei o queixo nos joelhos.


  Fiquei olhando pelas janelas e pensando que eu tinha uma mãe interesseira e desbocada que não se importava nem um pouco comigo. Tinha uma casa cuja sala de estar fora toda metralhada e tinha uma irmã em sérios apuros. Tinha uma reputação de brinquedo sexual. Estava vivendo com o homem que tinha a reputação de ser o dono do brinquedo sexual. Havia um motoqueiro lá fora, em algum lugar, que tinha uma ideia errada a meu respeito. E, mesmo com tudo de ruim que estava acontecendo, parecia que eu estava vivendo um sonho.


   Como essa mer/da toda pôde acontecer? Ouvi um barulho, virei a cabeça para a porta e vi Ucker caminhando com toda a sua graciosidade masculina, em pleno comando do próprio corpo. Hum. Nhame. Enquanto ele caminhava, esquadrinhei o seu corpo inteiro. Bem, a boa notícia de hoje era que Ucker estava em casa e não apareceu crivado de balas, facadas, marcado por estilhaços de bombas ou sem um dos membros perdido numa explosão.


    -Oi. -ele disse quando chegou na cozinha e continuou a caminhar na minha direção.


    -Oi. -respondi, olhando-o vir para mim, meu queixo nos joelhos e meu processamento cerebral gostando do show que ele dava para mim. Ele contornou a mesa e se aproximou de mim por trás. Fez isso para poder se curvar e tocar seus lábios, depois a língua, na pele atrás da minha orelha. Hum. Nhame. Sua boca ficou ali e ele disse:


    -Baby, há algum motivo para você estar em posição fetal de novo?


    -Eu sento desse jeito o tempo todo. -eu disse a ele.


    -Verdade? -seus lábios se afastaram e ele girou minha cadeira para me encarar enquanto se agachava na minha frente. -Por quê?


    -É confortável. -ele me estudou por um segundo, seus olhos examinando meu rosto. Então perguntou:


    -Tem certeza de que isso não tem a ver com a sua mãe aparecendo do nada e fazendo uma cena? -hum. Talvez, em parte, tenha a ver com isso. Decidi não responder. Então, de repente, ele se levantou, me puxou da cadeira e deu meia-volta sobre suas botas para andar pelo armazém comigo nos ombros.


    -O que você está fazendo? -perguntei, colocando meus braços em torno de seus ombros.


    -Vou lhe mostrar o que é confortável. -ele disse. Ai, ai, tive uma sensação de que sabia aonde aquilo ia dar.


    -Preciso salvar o meu trabalho. -eu disse a ele.


    -Você pode salvá-lo mais tarde. -ele disse sem interromper o passo.


    -Ucker, estou falando sério, e se houver uma queda de energia?


    -Você deveria ter salvado antes de ficar em posição fetal, minha flor. -ele me levou para a área de estar, sentou-se em uma poltrona, estendeu a mão para a alavanca e, em seguida, fomos jogados para trás, deitados, comigo em cima dele. Ok, talvez eu não soubesse aonde aquilo ia dar. Eu ergui a cabeça e ele me abraçou. Quando nossos olhos se encontraram, ele disse: -Agora, baby, isso é confortável.


  Ele não estava errado. Estiquei-me completamente, meu quadril no assento, uma das minhas pernas sobre suas coxas, e rolei meu peito no dele, o tempo todo olhando para ele. Depois foi a minha vez de estudá-lo. Rosto relaxado e, como sempre, bonito. Olhos quentes, mas alerta. Sem covinhas. Pura beleza masculina do cabelo até o queixo, e mais além. Quando a mão dele se aproximou e tirou meu cabelo do rosto, segurando-o perto do meu pescoço, eu falei:


    -Fico feliz de ver que você está em casa e não crivado de balas. -ele sorriu e murmurou:


    -Debochada.


    -Nem marcado por estilhaços de bombas. -mais sorriso, covinhas, mais bonito. Devaneio total. -Será que eu gostaria de saber onde você esteve? -fiz uma pergunta que ameaçava explodir meu devaneio em pedacinhos.


    -Estive retribuindo umas visitas. -ele respondeu na hora, de um jeito que me fez desconfiar de que aquela conversa não me assustaria, não desencadearia uma nova crise de lágrimas, nem me mandaria direto para a geladeira atrás de massa de cookie.


    -A quem? -perguntei.


    -Às pessoas que falam demais e que vão espalhar por aí que não estou nada contente de a minha mulher ser alvo de uma agressão armada, ou presenciar uma agressão armada, e que se essa me/rda acontecer novamente, os responsáveis vão se fo/der de fato. Eles vão começar a sentir que, mais cedo, ou mais tarde, meus rapazes e eu estaremos caçando aqueles que fizeram isso.


    -Oh. -murmurei, porque não tinha outra resposta.


    -Nós ainda não sabemos quem está por trás disso. -Ucker contou. -Ian fez inimigos. Podem ter sido eles. E Ian deixou claro que você é algo que ele quer, então pode até mesmo ser com ele a encrenca que acabou respingando em você. -isso era novidade, mas nada boa. Já havia muita me/rda respingando na minha vida. Não precisava de mais.


    -Está falando sério? -perguntei.


    -Falo sério. -Ucker respondeu, parecendo tão feliz com esta notícia como eu me sentia. -A posição de Ian como presidente do Chaos MC foi uma aquisição hostil. O Chaos começou como uma irmandade de Hellraisers. Eles não criavam problemas, mas isso não significa que não os procurassem e não se envolvessem quando os encontravam. Eles sempre tiveram a garagem e a autopeças, mas isso era apenas uma fachada, e não muito grande. Seus crimes eram relativamente sem vítimas, como brigas de faca com outros motociclistas que estavam à procura de problemas, essas mer/das. Eles cresceram e começaram a vender maconha, muita maconha, ganharam uma fortuna, construíram a garagem e a loja. As coisas degeneraram internamente, e o fato de haver duas facções no clube sempre brigando e batendo de frente não ajudou em nada. Os bons e os maus. Os maus venceram e a irmandade não deixou de ser uma irmandade mesmo com a facção dos maus liderando o clube, os outros a seguiram. Pararam de plantar maconha, começaram a transportar. Não traficavam mais, só levavam a mercadoria do ponto A ao ponto B. Muito mais lucrativo do que a venda. A garagem e a loja foram ampliadas. Mas se você começa fazendo mer/da, a me/rda só faz aumentar, e foi o que aconteceu. Fizeram acordos, fizeram alianças, entraram em mais negócios, e não apenas negócios legítimos, romperam acordos, romperam alianças, entraram em guerras, loucura total. Esse mundo, o mundo deles, é um mundo diferente do que temos em Denver. Não há regras, não há leis, mas eles têm o instinto do seu lado.


  Fiquei bastante chocada por Ucker estar explicando isso, mas ainda mais chocada por me contar em tantas palavras.


    -Instinto? -perguntei quando ele parou de falar, fascinada e ao mesmo tempo ligeiramente assustada.


    -Uma pessoa pode ser muito inteligente, quando age por instinto para sobreviver. Esses caras estão longe de ser burros. Fazem isso há tanto tempo que eles são os gênios da organização. E não estou brincando.


    -Oh. -sussurrei.


   -Foi no meio desta me/rda, nos últimos vinte anos, que Ian foi crescendo no ramo da customização de motos e automóveis. A princípio em silêncio, e depois com muita paciência. Ele tinha um plano, durante todo esse tempo, a mer/da desses vinte anos. Construindo lentamente uma reputação, chamando a atenção para ele aos pouquinhos, agora todo mundo conhece. Fica difícil continuar fazendo me/rda quando jornalistas e fotógrafos estão escrevendo reportagens e tirando fotos e estrelas de cinema de Hollywood ficam visitando a sua garagem. Ele convenceu o clube a entrar com dinheiro na Ride, que ganhou filiais. Abriram lojas em C Springs, Boulder. Agora é quase tão lucrativa quanto os negócios ilegais, e ele fez dessa forma para que, quando assumisse o controle, o padrão de vida dos seus rapazes não sofresse um baque e eles acabassem cortando o vínculo com os outros negócios escusos. Então, foi isso que ele fez.


    -Então o Chaos MC é limpo? -perguntei.


    -Eu não diria isso, baby, mas eles não vendem ou transportam drogas mais.


    -Isso é bom. -eu disse. -Sim, no sentido de que Ian e seus rapazes não enfrentarão um futuro em que talvez a sua única opção de guarda-roupa seja um macacão laranja. O problema é que eles eram bons no transporte seguro e, agora que não oferecem mais esse serviço, às vezes a demanda extrapola a oferta. Isso não deixou felizes algumas pessoas muito perigosas. E Ian é o homem por trás de sua infelicidade. Ele tem rapazes em suas fileiras que gostariam de voltar para o que faziam antes. Há uma inquietação, e ele está lidando com isso, há pressão externa, e ele tem de lidar com isso. Ele é um homem marcado e, até descobrir quem está por trás da rebelião em seu clube e as facções externas continuarem fazendo mer/da, ele terá problemas.


    -Como está, hum… -tomei fôlego e, em seguida, perguntei: -Angel está envolvida nessa história? São as drogas?


   -Não. -respondeu. Ah, me/rda.


   -Prostituição?


   -Não, baby. -seu braço me apertou. -Ela era o agente infiltrado por trás do roubo de três carros customizados e uma moto customizada, uma porrada de peças e o conteúdo de um cofre.


    -O agente infiltrado? -Ucker fez uma pausa para me estudar, em seguida seus dedos mergulharam no meu cabelo e percebi que fez isso pelas mesmas razões que Mai respirava fundo antes de me falar. Ele fez isso para me preparar.


    -A profissão que Angel escolheu, minha flor. O problema dela é que ninguém a leva a sério. Ela era esperta o suficiente para ouvir e aprender em um monte de lugares. Vendeu informações, cuidou de desviar a atenção por um preço e, também, por um preço, ela forneceu acesso. Só não foi esperta o bastante para ficar de boca calada, ser invisível e não sacanear as pessoas erradas. Ela não foi seletiva, foi do tipo igualdade de oportunidades. Ela fo/deu todo mundo e agora está fo/dida.


    -Quantas pessoas ela sacaneou?


    -Muitas. -respondeu Ucker.


    -E os níveis de perigo dessa gente?


    -Acima da média. -Ucker respondeu.


    -Ian e o Chaos são o menor dos problemas que ela tem, e, Dul, eles podem estar limpos, mas isso não significa que joguem segundo as regras. Se eles a pegarem, vão tratá-la do jeito que costumam fazer. Não vão entregá-la à polícia. Encontrarão uma forma muito criativa de pegar de volta tudo o que ela lhes deve. -meu corpo estremeceu e a minha mão agarrou a sua camisa térmica. Quando fiz isso, a mão dele soltou o meu cabelo e deslizou seus dedos no meu queixo.


    -Sim, baby, não está nada bom para Angel. -ele disse baixinho.


   -Você vai encontrá-la para mim? -deixei escapar e depois fiquei tensa. Eu não podia pedir isso. Não podia pedir a Ucker e seus homens para entrar na chuva…


    -Já estou tentando, minha flor. -fiquei olhando enquanto ele falava. -Não por ela, mas por você, seu pai e sua madrasta. -uau.


    -Eu… não sei o que… você é? -gaguejei.


    -Dul, eu tirei você do fogo. Essa mer/da tem que parar.


    -Eu sei. -sussurrei, com um frio na barriga, meu coração pulsando, a garganta apertada, meus olhos grudados nos dele. Seus olhos sorriam.


    -Você pode me pagar por isso, fazendo o jantar.


    -Fazer o jantar seria o pagamento?


    -Não, não de todo, mas vai abater um pouco do que você me deve. -senti meus lábios fazerem um bico e virei a cabeça para o lado.


    -Isso significa que tenho que fazer legumes a vapor?


    -Alguma coisa contra?


    -Não, mas você só tem frutas, queijo cottage e legumes na sua geladeira. Sua mãe usou todos os ovos e o bacon, eu comi os frios no almoço, logo só restaram legumes para o jantar. Eu não tenho certeza se o meu organismo vai aceitar de bom grado apenas coisas verdes para o jantar. Ele pode reagir, e meu palpite é que a reação será violenta. -ele sorriu para mim e depois comentou:


    -Há lojas em Denver. Algumas delas até vendem produtos alimentícios.


    -Agora, quem é o espertinho? -resmunguei.


    -Tudo bem, baby, pegue logo os seus sapatos e leve esse seu ra/bo para o Camaro. Nós estamos indo ao supermercado.


    -E ainda mandão. -continuei resmungando.


    -Você está com fome ou não?


    -Sim, estou. -respondi.


    -Você quer legumes para o jantar?


    -Eca, não.


   -Então levante o ra/bo daí, pegue seus sapatos e entre no Camaro.


    -M-a-n-d-ã-o. -soletrei, como a mãe dele fez antes, tentando erguer-me para sair da poltrona reclinada, mas os seus braços de repente se fecharam em torno de mim. Eu me vi grudada em seu peito, a mão dele segurou a minha cabeça, inclinou-a, e os seus lábios mergulharam nos meus. Um beijo que varreu todo o sarcasmo que havia em mim. Depois do beijo, levantei-me e cumpri suas ordens.


******


    -Baby. -sussurrei.


    -Você já está chegando lá. -Ucker murmurou no meu ouvido, a mão segurando o meu peito, os dedos titilando o mamilo, sua outra mão segurando a minha, seus dedos manipulando os meus no meu ponto G, enquanto ele estocava o pa/u dentro de mim. Sim, ele estava certo, eu estava chegando lá. Minha cabeça inclinou para trás, bateu no ombro dele e eu go/zei. Forte. Sua mão entre minhas pernas pegou a minha e ele envolveu nossos dois braços na minha cintura, a outra mão ainda segurando o meu peito enquanto ele saía e entrava em mim. Com o rosto apoiado no meu pescoço, ele grunhia profundamente atravessando o meu corpo todo. Então de repente ele me segurou com força para estocar mais fundo, e, sem romper a conexão, gemeu alto em meu pescoço.


    -Baby. -sussurrei, virando o meu pescoço, e sua cabeça apareceu, sua boca tomando a minha e a língua deslizando para dentro. Deus, como eu adorava o gosto dele. Ele me manteve presa a ele, dentro dele, enquanto me beijou. Depois sua boca deixou a minha. Ele retirou o p/au, me virou, colocou-me de costas na cama e não parou. Seu corpo cobriu o meu e seus quadris se acomodaram entre os meus. Engatei minhas pernas em torno de suas coxas e meus braços agarraram suas costas. O rosto dele ficou no meu pescoço e meus dedos alisaram a pele de suas costas.  -Ucker? -eu ia fazer uma pergunta.


    -Não, baby, respondendo à sua pergunta, eu não sou um super-herói. -ele disse no meu pescoço, meu corpo ficou imóvel e percebi que ele estava brincando.


    -Arrogante. -eu disse rindo. Ele ergueu a cabeça, sorriu para mim e minha mão automaticamente acariciou o seu peito, subiu até o pescoço para a sua bochecha, meu polegar tocando sua covinha.


    -Dul? -eu ouvi e parei de contemplar aquela covinha.


    -Sim?


    -Você ia me perguntar alguma coisa.


    -Eu ia? -o sorriso dele se alargou e pude ver e sentir a sua covinha mexendo sob o meu polegar.


    -Sim, você ia. -respondeu ele.


    -Desculpe, fiquei hipnotizada por sua covinha. -ele ficou imóvel, em seguida seu rosto mergulhou no meu pescoço e ele murmurou:


    -Deus, como eu gosto quando você fica meiga. -senti o meu corpo derreter sob o dele e a minha mão deslizou por seu cabelo.


    -Eu me lembrei do que eu queria dizer. -falei em voz baixa.


    -Então diga, minha flor. -ele sussurrou.


    -Obrigada por me contar sobre Angel e Ian e ser legal com a minha mãe. -sua mão se aproximou e seus dedos afagaram o meu cabelo antes de ele sussurrar:


    -Não precisa me agradecer, baby.


    -E obrigada por cuidar da minha segurança. -continuei.


    -Dul...


    -E por tentar encontrar Angel.


    -Você pode parar agora. -eu o ignorei.


    -E por me salvar da prisão dos motoqueiros.


    -Você já me agradeceu por isso, mesmo que tenha feito isso durante uma briga.


    -Bem, obrigada novamente, porque era uma imundície lá dentro e eu não fiquei muito a fim de tocar em qualquer coisa, ou hã… de sentar em nada, o que tornou tudo mais desconfortável do que ficar apenas trancafiada em um quarto para a minha própria proteção, mas contra a minha vontade.


    -Vou falar com Janine para manter tudo aqui em casa bem limpinho. -ele disse.


    -Não, eu estou falando sério. -eu disse baixinho. Ele segurava o meu rosto e afagava a minha têmpora com o polegar.


    -Sei que está.


   -Minha vida está muito confusa. -confessei algo que ele já sabia.


    -Isso vai passar, Dul. -inspirei fundo e depois falei:


   -Espero que sim. -sua mão deslizou para baixo e seu polegar passou por meus lábios.


    -Uma coisa positiva que você aprendeu hoje. E que é bom para você. Sua mãe pode ser problemática, baby, mas ela ainda é uma gata. -senti minhas sobrancelhas se unirem.


    -Você acabou de chamar a minha mãe de gata?


    -Você se parece com ela. -ele respondeu. Bem, isso não foi tão ruim. Minha mãe era problemática, Ucker estava certo, mas tinha muito estilo. -Mas age como Meredith. -Ucker cortou meus pensamentos. Olhei para ele.


    -Você acha?


    -Quando você está bem meiguinha e não reclamando ou cortando massa de cookie com cutelos. -eu sorri.


    -Não cortei a massa de cookie com o cutelo. -ele sorriu para mim.


    -Chegou perto. -ele tinha razão, e senti meu corpo começar a sacudir de tanto rir.


   Ucker ficou me vendo rir até eu parar e lhe dar um sorriso, então baixou a cabeça e beijou a base do meu pescoço. Em seguida, saiu de cima de mim, puxou as cobertas sobre nós, estendeu a mão para desligar a luz em sua mesa de cabeceira e me virou de costas para ficarmos de conchinha. Depois esticou-se por cima de mim para desligar a luz da minha mesinha de cabeceira. Tirou o cabelo do meu pescoço e beijou a pele atrás da minha orelha. Passou o braço em volta de mim, puxou-me bem para perto, engatou a sua perna na minha e acomodou-se nos travesseiros. O boa-noite de Ucker. Nada de pá-pum, muito obrigado. Em vez disso, conversamos, rimos e fizemos carinho. Acho que eu poderia suportar bombas incendiárias, invasões, tiroteios e saber que a minha mãe ainda era problemática após todos esses anos, se todos os meus dias terminassem assim. Eu estava deitada no escuro, no armazém cavernoso de Ucker, em sua cama grande, junto do seu corpo grande e quente, pensando no seu doce boa-noite. Sim, eu poderia suportar tudo se todos os meus dias terminassem assim. Faltava saber se Ucker sentia o mesmo


_____________________________________________________________________________________


   Oi, oi gente!! É Angel ta numa encrenca grande.


     300 Comentarios. Muito obrigada {#emotions_dlg.laughing}{#emotions_dlg.smile}


Respondendo comentario do face:


Geovana Aparecida: Pois é nunca se sabe quando vamos usar um cutelo kkk, Ale manja das coisas kkk. Blanca podia ser mãe da Angel elas são quase iguais.Bj


Respondendo comentarios:


Dulcemaria_candy_: Victor é uma figura mesmo, cara louco kkkk. Dulce botou pra fora tudo oq queria, Blanca ficou com a cara no chão.Continuando, bj


Jucinairaespozani: Loucura, loucura kkk, familia louca essas né.Continuando, bj


Millavondy36: Blanca é mega interesseira, mas a Dul manda vê pra cima dela kk. Christopher é um amor, ele vai fazer de tudo pra ver ela segura. Victor é uma figura, uma figura legal kkk. Deve ser bom massa de cookies né, vou comer vai q ela faz milagres de vdd kk. Postado, bj


        Tchau amores {#emotions_dlg.kiss}


 


 


 



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Autor(a): AnazinhaCandyS2

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  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 416



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • anne_mx Postado em 21/08/2020 - 23:25:56

    Eu só sei assumir o quão apaixonada fiquei por essa fanfic, muito amor mesmo, uma pena Angel não ter conseguido ficar livre no final com a família, mas foi tudo pra mim a felicidade do casal vondy <3

  • dulcemaria_candy_ Postado em 03/02/2017 - 15:50:39

    Final lindo ' Que bom que conseguiram uma menina kk

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 03/02/2017 - 23:43:58

      Bonitinho o final né *-* Uma menina tudo oq queriam <3 Bjuuu

  • millavondy36 Postado em 01/02/2017 - 23:35:58

    Ahh que pena que chegou ao fim!!Foi uma fanfic maravilhosa!!

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 02/02/2017 - 22:07:48

      Uma pena mesmo tô com MUITA sdd já. Bjuuuuuuuu

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 01/02/2017 - 21:31:25

    Respondendo comentário do face: Geovana Aparecida - Me deu uma sdd hj ñ tinha onde postar :'( MUITO bom ouvir/ler vc dizendo isso pq é a mesma coisa pra mim <3 E logo mais teremos mais adaptações, ontem terminei de ler o primeiro livro e hj começo a ler o segundo, dai só espera a capa e dai voltarei kkk. Bjuuuuu

  • jucinairaespozani Postado em 01/02/2017 - 13:16:25

    Eu amei, uma das melhores fics que já li

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 01/02/2017 - 21:26:26

      Muitooo bom saber disso <33 Bjuuuuu

  • Girl Postado em 31/01/2017 - 18:45:09

    Anaa não precisava disso !!! digo e repito vc é inagualáe hahaha eu to bem triste pq a web chegou ao fim e quero logo que vc comece outra (ouça meu pedido beijo)

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 31/01/2017 - 19:39:01

      Ahh q é isso eu só ajudei uma amiga a divulga o ótima trabalho que vc esta fazendo em 'Perdida por Você'. Eu tbm tô triste com o fim da fanfic sempre fico assim quando finalizo uma web :'( Já tenho dois livros pra adaptar, mas primeiro eu vou ler eles, eu sempre começava as fanfics sem termina de ler o livro dai sempre dava confusão com o personagens, MAS logo logo eu volto com mais adaptações!! Bj

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:21:05

    P

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:53

    o

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:40

    s

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:23

    t


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