Fanfics Brasil - Capitulo 52 - Ouvi suas mensagens de voz - Maratona 9/10 O estranho - Adaptada - Finalizada

Fanfic: O estranho - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Hot/Romance


Capítulo: Capitulo 52 - Ouvi suas mensagens de voz - Maratona 9/10

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  Meus seguranças eram Fang e um homem chamado Suárez.


   Suárez era um minissoldado no sentido de ser mais jovem do que o resto, e não no sentido de ser menos assustador. Seu corpo era tão bem definido que poderiam usá-lo em aulas de anatomia para ensinar musculatura.


   Quando fomos para o armazém de Ucker, Fang tomou sua posição do lado de fora, Suárez me levou para dentro e depois posicionou-se na porta. Perguntei se ele queria café. Ele disse não. Essa foi a única conversa que tivemos. Isso aconteceu porque Suárez era claramente um bom de papo do gênero Fang, mas também porque eu não estava no menor clima de conversar. Então fiquei andando por ali. Depois de andar por algum tempo, percebi que estava tremendo. Eu não tremia porque estivesse com frio, tremia porque estava apavorada.


  Daí subi correndo os degraus de ferro e fui até o guarda-roupa de Ucker. Eu deveria ter chegado vestida. Mas como eu estava no modo faço-o-que-me-mandam, minhas roupas, casaco e sapatos foram apressadamente atafulhados em sacolas de supermercado para que eu pudesse cumprir as ordens de Ucker, além disso eu estava nervosa demais para me vestir. Procurei e encontrei uma camisa de flanela azul-marinho de Ucker. Então a vesti. Depois de vesti-la, parei de tremer. Olha só. Os superpoderes do super-herói Ucker estendiam-se para suas roupas também. Bom saber. Desci a escada e comecei a andar novamente de um lado a outro. Depois de andar por um bom tempo, Suárez falou:


   -Acho que você devia tentar dormir. -sugeriu. Ah, sim, como se isso fosse possível.


    -Eu acho que não tem chance de isso acontecer. -eu disse a ele, depois perguntei: -Posso ver TV?


    -Prefiro o silêncio para eu poder ouvir. -ele respondeu. Certo. Provavelmente era melhor assim, se os bandidos se aproximassem, ele saberia de antemão. Concordei com ele.


  Então andei mais um pouco. O tempo passou, a adrenalina baixou e o cansaço subiu. Deitei no sofá de Ucker em posição fetal e fiquei olhando a luz da lua iluminando a mata em frente ao riozinho, ou riachão, sei lá.


  Pensei em quebrar a promessa feita a Angel e ligar para os meus pais. Então pensei no rosto de Angel machucado. Pensei que eu nunca seria capaz de esquecer o rosto de Angel. E esperava vê-lo novamente quando não estivesse mais sangrando, inchado e desfigurado. Então acabei dormindo.


  Acordei quando meu corpo tremeu ao ouvir o rangido alto da porta da garagem subindo. O sono desapareceu e pulei do sofá. Ao contorná-lo, vi Suárez de frente para a porta parecendo na posição de à vontade, pés afastados plantados no chão, as mãos nos quadris, uma delas perto da arma em seu coldre. A porta da garagem rangeu de novo, a porta interna abriu e Ucker entrou. Meu coração acelerou, meu estômago apertou e os olhos dele focalizaram Suárez.


    -Dispensado. -ele murmurou e Suárez saiu, sem olhar para trás. Ucker veio na minha direção. Eu corri até ele. Parei e coloquei as mãos em seu peito.


    -Como ela está? -perguntei. Ele parou e colocou as mãos nos meus braços. Em seguida me ergueu, tirando meus pés do chão, e me postou longe do seu alcance. Como se não fosse o suficiente, ainda deu um passo para trás. Olhei para ele totalmente paralisada. Ali estava ela. A minha resposta. Ele não retornou a minha ligação porque não havia me perdoado. E não só não me perdoara como não queria permitir que eu o tocasse ou sequer me aproximasse do seu espaço. Diante disso, o meu coração se segurava para se proteger da dor intensa que me queimava por dentro.


    -Ela está no hospital sob escolta. -respondeu. -Tem fraturas faciais, uma concussão e sete costelas quebradas. Nenhum dano interno, mas as lesões no rosto vão precisar de cirurgia plástica. -engoli em seco com a nova dor que queimava dentro de mim. Então assenti.


    -Ela está… ela está segura? -perguntei, engolindo em seco de novo.


    -Fiz um acordo com Paul. -respondeu, cruzando os braços sobre o peito. -Eu fico com Angel, só entrego a ele se ele negociar um acordo com os federais. Ela testemunha e fica sob a custódia preventiva das autoridades. Nós a levamos para a minha base segura, Paul nos encontrou lá e tivemos uma conversa com ela enquanto o médico a examinava. Levou algum tempo para Paul convencê-la a depor. Depois levou mais tempo porque os federais queriam saber o que ela sabia, porque ela não é uma testemunha boa o suficiente para merecer os recursos que eles precisam gastar para colocá-la sob proteção na cadeia e, em seguida, levá-la para o programa de proteção a testemunhas. Ela tem folha corrida, apenas delitos menores, mas é uma usuária de drogas conhecida, andava em más companhias, participou ativamente de algumas mer/das não lá muito boas e o máximo que ficou em um emprego foram quatro meses, trabalhando em uma loja de conveniência. Não é exatamente uma testemunha importante, os advogados de defesa a mastigariam e cuspiriam fora. -infelizmente, isso era verdade. Mordi os lábios. -A surpresa foi que Angel não é tão estúpida como pensamos. Angel não só sabe muito, como vinha se precavendo e reuniu muito material para sua garantia. Ela nos disse que mantém diários, que roubou documentos, tirou fotos e, às vezes, até usava uma escuta. Poderia não ser uma boa testemunha se só tivesse a sua palavra contra a deles, mas o fato é que tem provas concretas para sustentar a me/rda toda. Alek e os outros sabiam disso, e foi por isso que eles estavam loucos atrás dela. Angel estava tentando usar isso como alavanca para negociar a sua saída, mas eles não se sentiram pagos quando ela os sacaneou e, mesmo que não os entregasse, ela não conseguiria apagar a sua memória, e Angel, por ser Angel, seria sempre uma ameaça. Ela deu a localização de alguns deles, mas diz que tem mais, embora não tenha revelado, é uma jogada dela para incentivar o acordo. Paul e os federais foram para o local indicado, encontraram a mer/da e passaram cerca de meia hora examinando tudo antes de lhe oferecer o acordo. Entreguei-a e eles a levaram para o hospital. Isso significa que, até os julgamentos, você não vai ver sua irmã e depois disso ela vai sumir. -respirei fundo e Ucker continuou falando. -Ela trabalhava para três grandes, dois no tráfico de drogas e um no de armas. Hoje à noite, Angel e Paul limparão significativamente as ruas de Denver. Mas esses homens têm exércitos ao seu alcance. Antes de cair, eles vão fazer tudo o que puderem para levá-la junto. E mesmo se eles caírem, eles vão querer vingança. Ela tem que desaparecer. -levei o golpe e assenti. Ucker prosseguiu. -Eu sei que você prometeu não ligar para Fernando e Meredith, mas aconselho que você os deixe ter uma boa noite de sono, depois telefone para eles e conte tudo. Eles deveriam saber. -meneei a cabeça novamente e então sussurrei:


    -Obrigada, Ucker. -ele ergueu o queixo e, em seguida, ordenou:


    -Vá para a cama dormir um pouco. Vou levá-la para casa depois que descansar. Você fica com a cama, eu durmo no sofá. -absorvi tudo sem sequer contorcer um músculo quando ele disse isso, mas não significava que meu corpo iria suportar o peso deste poderoso golpe.


     -Vou chamar um táxi. -eu disse calmamente. -Deixar você em paz.


     -Fique com a cama. -ele respondeu.


     -Não tem problema, eu vou…


     -Dul, eu estou muito cansado. Durma na por/ra da cama.


  Meneei a cabeça novamente e queria procurar seus olhos, para ver se havia algo lá, qualquer coisa, mas eu era muito covarde. Não queria testemunhar se não houvesse nada a ser encontrado. Tudo o que eu sabia era que a sua atitude, a sua voz, e o fato de ele não me chamar mais de "baby" ou de "minha flor" significavam que não havia mesmo nada lá. Então olhei para longe e murmurei:


    -Durma bem.


 Em seguida dirigi-me rapidamente para a escada. Ouvi os bipes do seu telefone enquanto subia os degraus, mas minha mente estava tão enevoada, uma névoa dolorosa, que tentei forçar meu corpo a ficar anestesiado. Tirei sua camisa de flanela e senti falta dela no momento em que o seu calor deixou o meu corpo. Deixei-a aos meus pés, deslizei em sua grande cama, meus lábios tremendo, meus seios formigando, lutando contra as lágrimas quando ouvi sua voz falando no telefone. Puxei as cobertas e me enrolei como uma bola, trazendo um travesseiro para o peito para ancorá-lo contra mim com as pernas. Inclinei o pescoço e afundei o rosto no travesseiro.


   Meu corpo se recusava a anestesiar-se porque tive que forçar toda a minha energia para não cair no choro, Ucker sem dúvida ouviria lágrimas incontroláveis. Minha irmã ainda era uma mulher marcada, mas pelo menos estaria sob proteção. No entanto, não estava segura até o julgamento, e nunca estaria realmente segura, não para o resto de sua vida. Isso realmente era uma me/rda. E eu estraguei tudo com Ucker. Não tem mais conserto. Quando ele termina com alguém, ele termina, mas ele não terminou, não comigo. Eu de alguma forma o tinha amarrado a mim, profundamente, mas fui eu que o cortei fora e o arranquei de mim, e agora ele definitivamente terminou tudo. Fechei os olhos e constatei que ele tinha parado de falar. Então respirei fundo, me perguntando, histericamente, se os furões seriam amigáveis.


   De repente ouvi os passos dele na escada. Era impossível, mesmo para Ucker, subir aqueles degraus em silêncio. Imaginei que estaria subindo para usar o banheiro e, mais uma vez histericamente, achei que ele deveria colocar um banheiro no térreo. Ele tinha espaço lá para um banheiro novo. Se fosse eu, colocaria o banheiro na outra extremidade do loft, atrás de sua mesa, que mudaria para mais perto da cozinha e colocaria a mesa de pingue-pongue, a mesa de sinuca e a de aero hockey. Eu me concentrei no aero hockey e não na presença de Ucker na plataforma da cama. Tentei ao máximo ficar imóvel.


   Ouvi alguns bipes vindo do que imaginei ser o seu telefone. Estavam vindo de perto da cama. Permaneci imóvel. Então, ouvi-o fechar seu celular, o som do aparelho sendo colocado na mesa de cabeceira, fiquei tensa e abri os olhos. Não vi nada por um momento, depois a luz ao lado da cama foi acesa. Eu me virei e vi que ele estava de pé ao lado da cama, tirando a camiseta. Minha respiração ficou em suspenso na garganta. Então me forcei a dizer:


     -Está tudo bem? -ele largou a camiseta no chão, virou-se e sentou na cama, de costas para mim. Inclinou-se para frente e ouvi o cair de uma bota, e depois outra. Ele se levantou e virou-se para a cama, suas mãos puxando a calça cargo. Minha respiração se aqueceu instantaneamente e achei difícil não ofegar por diversos motivos. -Ucker. -sussurrei. -Está tudo bem?


    -Não estava. -ele respondeu, inclinou-se, agarrou as cobertas, puxou-as e fiquei tensa quando enfiou-se debaixo delas. Ele estendeu os braços para mim, me virou e depois me vi colada ao seu corpo e sua boca estava na minha orelha. -Agora está. -seus braços me apertaram. -Acabei de ouvir suas mensagens de voz, baby.


   Ele acabara de ouvir minhas mensagens de voz. Ele acabara de ouvi-las e eu estava em seus braços. Meu alívio foi tão profundo, tão doce, que não pude conter as lágrimas enquanto minhas mãos procuravam hesitantes o seu peito.


    -Ucker. -gemi através das minhas lágrimas. Ele me colocou de costas na cama e veio por cima de mim, o seu peito de encontro ao meu. As lágrimas escorriam dos meus olhos, sua mão se aproximou e seus dedos deslizaram pela umidade em meu rosto. Seu olhar procurou o meu.


    -Baby. -ele sussurrou.


    -Eu fui uma vaca egoísta e insensível! -eu gemi, erguendo minha cabeça e mergulhando-a em seu pescoço, enquanto o abraçava.


    -Minha flor.


    -Por favor, me perdoe. Estou tão, tão triste. Doeu muito, o que você fez comigo, e isso era tudo em que eu conseguia pensar. -eu disse a ele, tombando a cabeça de volta nos travesseiros e olhando fixamente seus olhos negros. -Você estava certo. Eu não pude ver e entender tudo o que você estava passando. Fui insensível, egoísta e… -ele rolou de costas, com os braços em volta de mim me levando com ele, e, quando eu estava por cima, a sua mão se aproximou do meu rosto e puxou um lado do meu cabelo, segurando-o na minha nuca. Ele puxou o meu rosto para baixo para me beijar. Depois me afastou dois centímetros e falou:


    -Eu te magoei. -ele disse em voz baixa. -Você reagiu para se proteger. É uma reação natural, baby.


    -Eu fui má… e… escr/ota. -respondi, ainda chorando.


    -Sim, baby, você pode ser má e esc/rota por cerca de dez horas e depois ligar e pedir perdão. Acho que posso lidar com isso. Deixei você esperando por uma semana. -isso era verdade.


    -Isso é verdade. -murmurei, minhas lágrimas cedendo, e então vi seu sorriso. De repente o sorriso desapareceu. Sua mão deixou a minha nuca e foi até o meu rosto, o polegar deslizando pela minha bochecha, pelo meu queixo, depois pelos lábios enquanto seus olhos acompanhavam seu caminho. Em seguida, seus olhos se fixaram nos meus.


    -Perdoe-me também por feri-la. -ele sussurrou, e as lágrimas que haviam diminuído brotaram novamente e escorreram pelo meu rosto. Seu polegar deslocou-se na mesma hora para secá-las. -Vou fazer tudo que puder para você não passar por isso de novo. -ele prometeu.


    -Tá bem. -sussurrei de volta e, em seguida, minha mão foi para o seu rosto e lembrei da visita de sua mãe. -E vou fazer tudo o que eu puder, se você me magoar de novo, para não desistir de você e não ser mais uma vaca má, escr/ota, insensível e egoísta. -seus dedos deslizaram de volta para o meu cabelo, ele puxou minha cabeça para baixo e seus lábios procuraram a minha boca.


    -Isso seria bom. -ele disse em meio ao beijo. Em seguida, o beijo tornou-se um curto e leve toque antes de ele novamente recuar, afastando minha cabeça. -Estou feliz porque isso acabou, minha flor. -tirei a mão do seu rosto e limpei minhas lágrimas, concordando.


    -Sim. -ao mesmo tempo pensei que  "feliz" era um eufemismo.


    -Embora resolvido isso, nós ainda não terminamos de conversar. -ele disse, e o tom de sua voz tinha mudado. Estudei-o e o olhar em seu rosto era outro. Não era mais suave, era firme. Epa.


    -Hã… -murmurei, tentando encontrar palavras para sair de uma conversa que julguei que poderia não gostar.


   -Vou lembrá-la de que está vivendo no meu mundo mauzão. -ele asseverou, e achei que este lembrete não era um presságio de boas-novas.


    -Hã… -murmurei, imaginando qual seria a próxima, embora, diante daquela cara e do seu tom de voz, eu realmente não estivesse querendo descobrir.


    -E no mundo mauzão, mesmo quando as coisas não estiverem boas entre nós, você não se encontra com outro homem na calçada em frente de sua casa e deixa que ele pegue em você e lhe dê um beijo. -ai, me/rda.


    -Poncho contou pra você. -eu disse.


    -Outra mensagem de voz que acabei de ouvir. -me/rda.


    -Ele beijou o meu cabelo. -retruquei, me defendendo. -Não tenho um irmão, mas acho que seria assim que um irmão me beijaria.


    -O que Paul sente por você não é bem um amor fraterno, baby. -isso era verdade. Me/rda!


    -Hã…


    -Dul, você me deixou essa mensagem linda, disse que queria pedir perdão e, quando o fez, deixou cair suas defesas e entregou-se de novo para mim. Isso significa que acabou de entrar no meu mundo mauzão para sempre, você fez isso por vontade própria e tem de saber que existem regras nesse mundo. Siga essas regras ou arque com as consequências. Entendido? -epa. Ele estava sendo mandão de novo, o tipo da coisa que me deixava maluca.


    -Eu não me joguei para ele nem tre/pei com ele na calçada, Ucker. -ele ignorou as minhas explicações.


    -Nada de mãos se tocando, e muito menos de bocas se beijando, Dul. Só há um homem na sua vida: eu. Nenhum outro homem. Nunca. Não há desculpas. Entendeu?


    -Ucker…


    -E você não pula numa moto e se segura no motoqueiro a menos que eu seja esse motoqueiro. -ele continuou.


    -Ucker… -seu braço apertou minha cintura e a mão pressionou minha cabeça.


    -Baby, você precisa confirmar que me entendeu.


    -Deus! -explodi. -Sim, tudo bem, eu entendi. Sim! -ele me rolou novamente e ficou por cima, seu rosto mergulhado no meu pescoço e suas mãos começaram a deslizar pelo cetim da camisola de Mai. Hum. Acho que esse assunto estava encerrado. -Ucker, achei que você estivesse cansado. -comentei.


    -Sim, eu estava, mas esse tecido é macio e o que está debaixo dele é mais macio ainda. Quando eu disse que estava cansado, eu não estava sentindo na pele essa maciez, então agora não estou mais cansado. -ele disse com o rosto afundado no meu pescoço. Hum! Ele passou a língua atrás da minha orelha. Hummm! Minhas mãos foram para suas costas, elas não eram macias, eram rígidas, de um rígido bom para ser explorado. -Sua irmã está fora de perigo, baby. O máximo de segurança que pude fazer por ela. -ele sussurrou.


  Minhas mãos pararam quando lembrei de uma coisa. Uma operação altamente confidencial, segundo Belinda. Ele colocou seus melhores homens nessa missão. Ficou off-line o tempo todo e não tinha verificado o seu correio de voz durante todo o dia. Ele estava lá quando Angel apareceu na casa de Chris e Mai. Estava seguindo minha irmã, supondo que ela me procuraria. Depois da burrada que fiz com ele, ele passou o dia fazendo de tudo, provavelmente colocando a si mesmo e a seus rapazes em risco de vida, para dar-me o que eu mais queria neste mundo. Oh, meu Deus. Sua cabeça se aproximou e ele olhou para mim.


    -Eu faria um pacto com o diabo para conseguir a minha mulher e a minha filha de volta. -ele disse baixinho, e minha respiração parou. -Não há nenhuma chance de isso acontecer, então não posso fazer nada. Mas eu entrei na sua casa sem pedir, baby, e você iluminou a minha vida novamente, então não vou desperdiçar essa chance. -oh, meu Deus. Ele continuou: -E Meredith já é a sua verdadeira mãe. Você quer que isso seja oficial, então procuraremos um advogado. Mas, eu estou te dizendo, ela já é sua mãe, você só precisa abraçar essa ideia. Então, eu não posso te dar isso, porque você já tem. -meus olhos se encheram de lágrimas de novo.


    -Ucker-sussurrei. Meus braços o apertando. Ucker continuou falando.


    -Não conheço Chavez e, por causa disso, acho que ele não gostaria nada de que eu me metesse na vida dele, mas você quer que eu fale com ele para ele colocar um anel no dedo da mulher dele, então vou fazer isso.


    -Pare de falar. -implorei. Ele não parou.


   -Amanhã, vamos até a Tiffany e você pode escolher o que quiser. -passei uma perna em volta dele e segurei firme.


    -Pare de falar, Ucker. -sua mão deslizou do cetim para o meu peito e seu rosto ficou mais perto.


    -Será que curei a ferida que abri em você? -ele sussurrou. -Ou você quer me dar uma nova lista?


  Não curou, mas só porque ele já havia curado no momento em que me perdoou. Minha mão deslizou pelo seu cabelo, indo até sua nuca e puxando-o para baixo. Ergui a cabeça para colocar meus lábios em sua orelha.


    -Sim, querido, curou, mas prepare-se para ficar assustado. -eu disse. Ele começou a virar a cabeça para mim, mas rapidamente continuei falando antes que perdesse a minha coragem. -Estou me apaixonando por você, Christopher. -ele parou de mover a cabeça e seu corpo ficou imóvel. Eu prendi a respiração.


  Talvez fosse demasiado cedo. Nós tínhamos feito as pazes, voltamos a ser só nós dois, talvez eu estivesse pressionando demais. E talvez eu não devesse tê-lo chamado de Christopher. Não fiz isso de propósito, saiu espontaneamente. E talvez isso tenha acontecido porque um homem chamado Christopher seria tão meigo quanto aquele homem em meus braços. Então, novamente, aprendi que um homem chamado Ucker poderia, sim, ser muito meigo.


  De repente, ele me puxou, nós rolamos na cama e fiquei por cima. Em questão de segundos, a camisola de Mai foi puxada, tirada e jogada de lado. Rolamos outra vez, fiquei por baixo e sua boca grudou na minha. Um homem totalmente tire-tudo-que-estiver-no-meu-caminho. E a camisola de Mai era sexy. Tive um nanossegundo para perceber que ele realmente não se importou que eu o tivesse chamado de Christopher, nem achou minha declaração prematura, senão não estaria fazendo aquelas coisas em mim com a boca e as mãos. Eu já havia perdido a capacidade de pensar. Depois do beijo, sua boca desceu para o meu pescoço. Sua mão, que estava segurando meu peito, começou a titilar o meu mamilo e ofeguei. Plantei o meu pé na cama e tentei virá-lo de costas, um esforço vão.


   -Eu quero você de costas. -eu disse em seu ouvido.


   -Nada disso. -ele murmurou, sua língua lambendo o meu pescoço. Meu corpo todo estremecia.


   -Ucker, só dei uma lam/bidinha na noite passada. Isso não é justo. Depois dessas palavras, os dedos dele apertaram o meu mamilo e ofeguei novamente, projetando os quadris. Ele ergueu a cabeça. Rolamos mais uma vez, comigo por cima novamente, mas as mãos dele seguraram minha cabeça para que eu prestasse atenção.


    -Sua boca pode me chu/par, baby, mas você não pode me fazer go/zar. Quero go/zar dentro de você, entendeu?


    -Ok. -concordei de imediato. Ele me mostrou seu sorriso antes de puxar a minha boca para a dele e me beijar de novo, um beijo voraz, demorado e lindo. O beijo acabou e minha boca foi liberada para eu poder usá-la em todo o seu corpo, sem pressa, levando o tempo que quisesse até chegar ao prêmio maior. E ao chegar lá, também não tive pressa, desfrutei-o ao máximo, embora, devo admitir, não tanto quanto Ucker. Mas, como foi combinado, não o fiz goz/ar. E, como de costume, Ucker chegou ao êxtase ligado a mim. E, como de costume, foi incrivelmente gostoso.


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   Aheeee vondy voltou ♥♥


 



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Autor(a): AnazinhaCandyS2

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 416



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  • anne_mx Postado em 21/08/2020 - 23:25:56

    Eu só sei assumir o quão apaixonada fiquei por essa fanfic, muito amor mesmo, uma pena Angel não ter conseguido ficar livre no final com a família, mas foi tudo pra mim a felicidade do casal vondy <3

  • dulcemaria_candy_ Postado em 03/02/2017 - 15:50:39

    Final lindo ' Que bom que conseguiram uma menina kk

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 03/02/2017 - 23:43:58

      Bonitinho o final né *-* Uma menina tudo oq queriam <3 Bjuuu

  • millavondy36 Postado em 01/02/2017 - 23:35:58

    Ahh que pena que chegou ao fim!!Foi uma fanfic maravilhosa!!

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 02/02/2017 - 22:07:48

      Uma pena mesmo tô com MUITA sdd já. Bjuuuuuuuu

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 01/02/2017 - 21:31:25

    Respondendo comentário do face: Geovana Aparecida - Me deu uma sdd hj ñ tinha onde postar :'( MUITO bom ouvir/ler vc dizendo isso pq é a mesma coisa pra mim <3 E logo mais teremos mais adaptações, ontem terminei de ler o primeiro livro e hj começo a ler o segundo, dai só espera a capa e dai voltarei kkk. Bjuuuuu

  • jucinairaespozani Postado em 01/02/2017 - 13:16:25

    Eu amei, uma das melhores fics que já li

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 01/02/2017 - 21:26:26

      Muitooo bom saber disso <33 Bjuuuuu

  • Girl Postado em 31/01/2017 - 18:45:09

    Anaa não precisava disso !!! digo e repito vc é inagualáe hahaha eu to bem triste pq a web chegou ao fim e quero logo que vc comece outra (ouça meu pedido beijo)

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 31/01/2017 - 19:39:01

      Ahh q é isso eu só ajudei uma amiga a divulga o ótima trabalho que vc esta fazendo em 'Perdida por Você'. Eu tbm tô triste com o fim da fanfic sempre fico assim quando finalizo uma web :'( Já tenho dois livros pra adaptar, mas primeiro eu vou ler eles, eu sempre começava as fanfics sem termina de ler o livro dai sempre dava confusão com o personagens, MAS logo logo eu volto com mais adaptações!! Bj

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:21:05

    P

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:53

    o

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:40

    s

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:23

    t


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