Fanfic: O estranho - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Hot/Romance
Senti os lábios de Ucker no meu quadril, eles desapareceram, mas sua mão subiu, levando as cobertas consigo. Abri os olhos e vi que o dia ainda estava amanhecendo. Virei o pescoço e vi que ele estava curvado sobre mim na cama, completamente vestido.
-Tenho umas coisas para fazer, minha flor. -ele disse, abaixando mais a cabeça para me dar um beijo.
-Tá. -murmurei quando sua boca deixou a minha.
-Vejo você hoje à noite. -ele acrescentou, puxando as cobertas até meus ombros.
-Tá. -respondi, colocando minhas mãos sobre o rosto e fechando os olhos. Eu senti sua mão tirando meu cabelo do pescoço e seus lábios tocarem o meu ouvido.
-Eu te amo, baby. -ele cochichou.
-Eu também te amo, Christopher. -depois ele se foi.
Meu celular tocou avisando que eu tinha uma mensagem de texto. Abri os olhos e constatei que já havia amanhecido completamente. Era sexta-feira. Eu precisava trabalhar. Tinha outro livro para entregar na segunda-feira sem falta. Eu estava quase terminando o trabalho e, se conseguisse concluir tudo na sexta mesmo, teria o fim de semana inteirinho para fazer o que bem quisesse. E eu precisava acabar o trabalho e ter o fim de semana para fazer o que bem quisesse, que era principalmente relaxar.
A audiência preliminar do primeiro julgamento de Angel estava perto de começar e Meredith, meu pai e eu queríamos estar presentes no tribunal quando ela estivesse lá. Isso significava que eu precisava de tempo para conseguir estar lá, significava também que eu precisava me desestressar. Por sorte, e caso raro, essa segunda parte já estava resolvida. Agora eu só precisava cumprir o prazo e entregar o trabalho, assim a primeira parte estaria resolvida também.
Eu me virei na cama, ergui-me um pouco e estendi a mão para pegar o celular que estava ao lado do meu globo de neve. Então meus olhos avistaram a Polaroid que Ucker tinha tirado do bolso do paletó e deixado em cima da mesa de cabeceira. Eu peguei a foto e olhei. A namorada do Charlie, Gloria, é que havia tirado ontem à noite. Ali estava eu, usando o meu vestido fabuloso e meu sapato infinitamente mais fabuloso, sentada no colo de Ucker, meus braços apoiados em seus ombros e os braços dele em volta da minha cintura. Minha cabeça estava inclinada para trás porque eu estava rindo muito de algo que Belinda tinha dito. Ucker também estava rindo, mas fazia isso olhando para a câmera. Era uma fotografia maravilhosa, e desejei que não fosse uma Polaroid porque minha vontade era de ampliá-la e colocá-la em cima da minha lareira. Larguei a foto na mesinha, com um sorriso brincando nos meus lábios, e peguei o telefone.
Abri a mensagem e meu corpo congelou, mas ao mesmo tempo um calor ardeu em meus pulmões e cada centímetro de minha pele começou a formigar como se eu estivesse presa no gelo. Era uma imagem e tinha uma mensagem que dizia:
"Troco por Angel."
A foto era pequena, mas dava para ver o que era. Com o corpo tremendo e as mãos também trêmulas, sentei na cama e toquei a tela para ampliar a foto. Um gemido rouco de pânico escapou de minha garganta. Ucker. Oh, meu Deus. Meu Deus. Deus do céu.
Ucker. Ele estava pendurado em alguma coisa. Percebi isso porque seus braços apareciam no quadro, porém suspensos acima da cabeça. A maior parte da foto mostrava a sua cabeça inclinada para frente, e ele parecia estar inconsciente. Havia um filete de sangue escorrendo do seu ouvido até o rosto, juntando-se com o sangue que saía dos lábios. As maçãs do rosto estavam vermelhas e inchadas. O celular tocou em minhas mãos enquanto eu olhava a foto e dei um pulo de susto, começando a hiperventilar. Fechei a foto e voltei para a caixa de mensagens. Uma nova mensagem. Só uma palavra escrita:
"Combinado?"
Comecei a respirar pelo nariz, incapaz de conseguir oxigênio o bastante, e meus olhos, por conta própria, desviaram para a Polaroid. Rindo, juntos, felizes. "Você está indo até o fundo comigo, não está, querido?" "Estou me afogando em você."
Ah, meu Deus. Fechei os olhos e vi a imagem da Polaroid marcada a ferro no meu cérebro. Foi isso o que Ucker viu por oito anos. Agora eu sabia. Agora eu entendia. Ele via a imagem que carregava na carteira queimando o seu cérebro todas as vezes em que fechava os olhos, todas as vezes em que baixava a guarda, todas as vezes em que o controle lhe escapava. Por isso era tão fechado em si mesmo. Por isso o seu mundo era vazio. Fazendo dessa forma, ele nunca perderia o controle e evitaria ver aquela imagem em seu cérebro, a última lembrança, o último momento de felicidade que ele achava ter tido na vida. Abri os olhos e apertei responder. Depois digitei: "Combinado" e apertei enviar.
Ian estava saindo a pé de uma das três grandes baias da garagem nos fundos da Ride. Ele tinha visto meu carro chegando. Um milagre havia acontecido quando Ucker e eu reatamos, Ian e eu ficamos juntos também. Claro que isso não incluía dormirmos juntos na sua cama ou deixar que ele me desse um beijo de língua, mas eu lhe enviava mensagens de texto sempre que achava que ele precisava saber de alguma coisa, em geral com comentários sarcásticos. Ian sempre me respondia, na maioria das vezes eram respostas sarcásticas de um motoqueiro aos comentários sarcásticos de uma garota Cosmopolitan.
E também uma vez Annie e eu fomos a uma festa do Chaos MC muito animada e divertida, e a maior parte do tempo nós ficamos com Ian e sua namorada motoqueira bebendo tequila e comendo fantásticos sanduíches de carne de porco assada. Ucker não se importou de eu ir à festa porque sabia que eu era só dele, mas principalmente porque nos levou até lá e depois foi buscar. Não se importou também porque Poncho ficou sentado lá fazendo campana no SUV preto parado do outro lado da rua, seu binóculo observando pela janela a festança regada a churrasco que acontecia na imensa área cimentada dos fundos da Ride.
Desci do meu carro e bati a porta enquanto Ian sorria para mim.
-Princesa. -ele gritou de longe. Corri até ele e quando eu diminuí a distância entre nós e ele viu a minha cara, seu sorriso desapareceu. -Fale, Dul. O que aconteceu? -ele foi imperioso.
-Eles pegaram Ucker e querem Angel .-contei a ele. Seu corpo ficou tenso.
-Quem? -ele perguntou quase rosnando. Puxei minha bolsa do ombro e comecei a vasculhá-la em busca do meu celular, balançando a cabeça e dizendo:
-Eu não sei. -tirei enfim o telefone da bolsa, encontrei a mensagem com a foto, abri-a e mostrei para Ian. Seus olhos baixaram para o meu celular e os músculos de sua face enrijeceram.
-Alek. -ele disse na mesma hora. Fechei os olhos. -Will! -Ian gritou. Abri os olhos e vi que ele estava olhando por cima do meu ombro, na direção das baias.
-Ian. -eu disse baixinho, erguendo a mão e puxando de leve sua camiseta para que ele olhasse para mim. -Eu sei que você e Ucker… você e eu… eu sei… eu… -balancei a cabeça de novo. -Preciso dele de volta.
-O que eu disse pra você? -sua voz grave retumbou. Pisquei os olhos.
-O quê?
-O que eu disse pra você, Dul?
-Eu… eu não sei. -sussurrei. Ele ergueu a mão e envolveu delicadamente o meu pescoço, mas firme, virando-o para que seu rosto ficasse próximo do meu.
-Eu disse qualquer coisa por você, Dul, qualquer coisa. Isso significa algo, não é? -meus olhos se encheram de lágrimas, mordi meus lábios e assenti. -Você está disposta a desistir de Angel? -ai, meu Deus.
-Eu tenho de estar? -perguntei.
-Você precisa me dizer o que quer fazer. -fechei os olhos e ele ergueu o meu queixo gentilmente para que eles se abrissem novamente. -Princesa… -eu ia dizer isso? Eu ia dizer.
-Qualquer coisa. -respondi enfim, meu coração aos pedaços. Ele olhou fixamente em meus olhos e depois assentiu. Então me soltou e ordenou:
-Vá pra casa. Eu vou ligar. -assenti, mas não saí do lugar, depois percebi que Will e alguns outros motoqueiros tinham nos cercado. -Agora, Dul. -Ian reiterou.
Assenti de novo e então corri para o meu carro. Mas eu não fui para casa. Porque se eu estava disposta a trocar a minha irmã fod/ida, que eu ainda amava, pelo homem que eu amava, eu estaria disposta a fazer qualquer coisa.
******
-Você perdeu a porra da cabeça? -Mai gritou.
Meus olhos desviaram para os homens que operavam suas estações no centro de comando de Ucker do lado de fora da sala de Belinda. Eu havia chamado as meninas para uma reunião de emergência, e tanto Mai quanto Annie estavam de folga, Belinda estava trabalhando, então nos encontramos na base, embora eu não tivesse certeza se a base era o lugar certo para mim. E eu acabara de dizer a Mai do que precisava.
-Fale baixo. -Belinda ordenou, e olhei de volta para Mai.
-Preciso de você para fazer isso. -sussurrei.
-Primeiro, querida, essa informação não é fácil de conseguir e, segundo, se eu conseguisse por um milagre e contasse a você, os federais perderiam sua testemunha-chave em três grandes julgamentos, eu posso ser demitida e ainda acabar jogada na cadeia. - Mai retrucou.
Me/rda. Eu não tinha pensando nisso. Por que não pensei nisso antes? Mer/da. Mai conseguir a informação sobre o paradeiro de Angel estava fora de cogitação. Belinda estava no computador.
-Me deixe trabalhar nisso. -Belinda resmungou.
-Trabalhar no quê? -perguntou Annie.
-Eu vou reunir um arquivo, falarei com alguns dos rapazes e verei o que eles têm que eu não posso ver. Não existem muitas coisas que eu não possa acessar, mas Ucker colocou senhas pesadas nos arquivos sobre Angel e Alek. Zero acesso, exceto para ele e Poncho. Mas isso não significa que os rapazes não saibam das coisas, e Poncho desapareceu essa manhã, está off-line. Ele não vai ficar sabendo que estou tentando hackear.
Olhei de volta para os homens lá fora, em suas estações. A equipe parecia uma tripulação de esqueletos, mas ocupada como de costume. Eles não sabiam que seu chefe estava pendurado inconsciente em algum lugar, sangrando pelo ouvido. O que significava sangue saindo do ouvido? Sacudi a cabeça para me livrar desse pensamento e olhei de volta para Belinda.
-Faça isso. -ordenei. -Mas proceda com cautela e, se achar que eles podem ajudar, conte o que aconteceu e mobilize todos, mas só se achar que eles não vão dar uma de super-heróis e colocar Ucker em risco. -Belinda assentiu em resposta, mas fez isso sem desviar os olhos da tela do computador. Eu me virei para Mai: -Mas Paul não sabe, nem Chris.
-Querida, eu adoro você e sei que se importa muito com Ucker, mas tem que deixar a polícia cuidar disso. -Mai advertiu.
-Não! -gritei. -Nada de polícia. Eu já estou me arriscando muito com você aqui. Provavelmente eles estão me vigiando agora.
-Ai, meu Deus, você acha que isso é verdade? -Annie perguntou.
-Sim. -respondi imediatamente e virei-me para Belinda. -Se você conseguir qualquer coisa, me ligue. Agora preciso ir.
-Aonde? -Belinda me perguntou, seus olhos ainda fixos na tela do computador.
-Nightingale Investigations. -respondi.
-Mer/da. -Mai resmungou.
-Eu vou com você. -Annie se ofereceu e olhei para ela.
-Não, querida. -eu disse.
-Eu estou indo com você. -Annie insistiu.
-Não, Annie, é perigoso. Fique aqui, talvez você possa ajudar Belinda. -sugeri, sabendo que não era verdade. Os dedos de Belinda voavam sobre o teclado.
-Eu vou com você. -Annie insistiu de novo.
-Annie… -comecei a falar, mas parei quando ela agarrou a minha mão.
-Eu… vou… com você. -fiquei olhando para ela.
-Está bem. -eu disse baixinho.
-Me/rda. -Mai resmungou de novo.
*****
Annie sentou ao meu lado no carro. Dirigi e tentei me concentrar à medida que o pânico ameaçava tomar conta de mim. Annie estava pressionando umas teclas no seu celular. Quando parou, colocou o celular no ouvido.
-Pablo? -ouvi quando ela disse e por pouco não perdi o controle do carro e saí da estrada. Meus olhos voltaram para ela.
-Annie, o que você está…? -ela balançou a mão pedindo que eu me calasse e voltei a fixar-me na estrada. Annie continuou falando no telefone.
-Sim, escuta, agora não é uma boa hora. Você sabe daqueles bandidos que estavam atrás da Angel? -pausa. -Bem, eles pegaram o Ucker, estão com ele agora.
-Annie! -gritei. Ela me ignorou. -Eu sei, eu sei. Eles querem trocar Ucker pela Angel e preciso de você para fazer uma coisa, uma busca. Encontre todas as propriedades pertencentes a Alek Roarke ou qualquer propriedade pertencente a empresas às quais ele está vinculado. -uau. Isso foi uma boa ideia. Provavelmente vai dar também um ping em algum supercomputador do FBI nos porões de algum prédio federal.
-Annie. -tentei falar de novo.
-Não, é claro que não vamos fazer nenhuma besteira. -ela mentiu descaradamente. Fechei os olhos por poucos segundos, abri-os e me distanciei do Speer Boulevard, seguindo direto para a rua 15. -Tudo bem, se você não quer ajudar, não ajude. Mas se alguma coisa acontecer com Ucker e Dulce ganhar 30 quilos de tanta massa de cookie que vai comer, não me apareça na Nordstrom achando que vai usar meu desconto de funcionária! -ela concluiu a conversa e desligou o celular. Depois voltou-se para mim. -Ele vai fazer a busca. Ele gosta muito de ternos Armani.
-Não acredito que você fez isso, Annie, ele pode se encrencar nessa.
-Bem, claro, mas Ucker também pode morrer.
Isso era verdade. Eu gemi. A voz de Annie suavizou-se.
-Vai ficar tudo bem, querida. -mordi os lábios e entrei na rua 15.
*****
Meu celular tocou quando estávamos na calçada. Olhei a tela e vi que era Ian. Virei-me para Annie.
-Você pode comprar um café para nós? Preciso atender essa ligação. -ela olhou para o meu celular, olhou para mim, balançou a cabeça e seguiu para o Market na Larimer Square. Abri o telefone e coloquei no ouvido. -Ian.
-Princesa, quanto tempo eles te deram? -ele perguntou.
-Eles não deram. -respondi. Então houve um silêncio.
-Tudo bem, princesa, tenho más notícias. E foi tudo que consegui. -meu coração apertou e eu apertei os olhos também para tentar bloquear a dor.
-Quais são as más notícias? -perguntei.
-Nós fomos em surdina a todos os lugares em que Alek opera. Todos os que sabemos pelo menos. Não encontramos nada. Estamos sem pistas. -mer/da! Abri os olhos.
-Conheço um cara que trabalha no banco com empréstimos e hipotecas. Ele está verificando os bancos de dados agora. Se ele conseguir alguma informação que você não tem, posso enviar para você?
-Não espere, princesa, mantenha o cara nisso e me ligue imediatamente.
-Obrigada. -sussurrei.
-Até mais. -ele respondeu e em seguida desligou.
Olhei para a rua procurando Annie. Nada. Sumiu de vista. Então tomei uma decisão. Abri o celular e comecei a digitar:
"Não consigo encontrar Angel, mas se trocar Ucker por mim, você terá Ian, o Chaos MC, os homens de Ucker e provavelmente Paul Wesley que irão encontrá-la e trocar Angel por mim. Não é um truque. Não estou brincando. Troque Ucker por mim e você terá Angel. Combinado?"
Apertei enviar e fiquei na calçada esperando. As pessoas deviam estar passando, mas eu nem me tocava. Só fiquei lá olhando para o meu telefone. Em seguida ele tocou. Abri.
"Ela está na Bannock, 83. Você vai lá pegá-la e me avisa. Esse é o combinado."
Mer/da! Como vou tirar minha irmã de uma casa segura do FBI? Mer/da! Meu telefone tocou de novo e olhei para ele.
"Tire o Chaos MC dessa ou você terá um corpo para enterrar."
Fechei os olhos. Depois abri, fechei o telefone e voltei até o carro para ligar para Annie. Annie iria conseguir voltar para casa. Ela ficaria chateada, mas encontraria o caminho de casa. E essa casa não era uma penitenciária, que era para onde eu estava indo. Se tivesse sorte. Deixei uma mensagem de voz para Annie, pedindo que ele não participasse mais dessa história, fechei meu celular, entrei no carro e segui em direção à Bannock, 83.
******
Parada dentro do carro na Bannock, a duas casas da de número 83, fiquei olhando para ela e pensando que era uma casa muito bacana e não parecia absolutamente ser uma casa segura. É claro que eu não sabia como eram essas casas, mas mesmo assim.
Abri o celular, fui para a caixa de mensagens e digitei:
"Antes de fazer isso, quero uma prova de que está tudo bem com Ucker. Nada de imagens. Quero ouvir a voz dele."
Então apertei enviar. Fiquei em suspenso olhando o telefone. De repente ele tocou. Número desconhecido. Prendi a respiração e criei coragem para colocar o telefone no ouvido.
-Alô. -falei baixinho.
-Baby, não faça uma me/rda dessa. -Ucker grunhiu no meu ouvido e fechei meus olhos cheios de lágrimas.
-Eu vou fazer, Christopher. -sussurrei, as lágrimas escorrendo pelo meu rosto.
-Não faça isso, Dulce.
-Eu não aguento mais. -respondi, ainda baixinho.
-Dul…
-Sem você eu não quero viver.
-Mer/da, baby. -ouvi o telefone sendo puxado e então um homem me disse:
-Faça logo e avise.
O telefone ficou mudo. Bati com a cabeça no volante, mas eu não sentia nem via nada. Meus olhos estavam fechados e as lágrimas escorriam pelo meu rosto. Baby. Isso também estava queimando o meu cérebro. Baby.
-Meu Deus. -sussurrei, abri os olhos e olhei para o meu colo. -Se eu conseguir fazer isso, Angel, por favor, por favor, me perdoe.
Eu respirava com dificuldade. O ar entrava dolorosamente e queimava minha garganta. "Baby, não faça uma me/rda dessa". Outro soluço rasgou minha garganta. "Não faça isso, Dulce". Minhas mãos seguraram o volante com força. "Não faça isso…" Meus dedos estavam grudados no volante, mas eu não sentia nada.
O que senti foram dedos pegando em minha mão. Minha mão era pequena e eles me engolfaram. Na minha mente, eu olhava para cima e via Meredith com seu véu de casamento sorrindo para mim. Seus dedos quentes segurando a minha mão. Senti minhas lágrimas molhando meu jeans. Me/rda. Eu não podia fazer isso. Eu não podia entregar a minha irmã, a filha do meu pai e de Meredith, em troca do homem que eu amava. Eu não podia fazer isso. Larguei o volante e cobri o rosto com as mãos, enquanto os soluços queimavam minha garganta com tanta força que meus ombros sacudiam.
-Meu amor. -eu chorava nas minhas mãos, vendo a imagem da Polaroid na minha cabeça. -Oh, meu Deus, meu amor. -sussurrei, sacudindo os ombros.
A porta do carona abriu de repente, endireitei as costas, virei a cabeça e, através das lágrimas, vislumbrei em estado de choque que era Angel pulando no banco do carona.
-O que está…? -comecei a dizer.
-Vamos sair daqui! -ela me interrompeu gritando.
-O quê? -perguntei.
-Ligue esse carro e vamos embora, sua idiota. -ela berrou. Pisquei os olhos, me endireitei no volante, girei a chave na ignição e disparei do meio-fio.
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Oi, oi gente!! Hiii Ucker foi sequestrado da vez
De noite posto mais um capitulo e respondo os comentarios!
Capitulo novo todo dia!!
Autor(a): AnazinhaCandyS2
Este autor(a) escreve mais 23 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
-Não faz o meu gênero, Dulcita, mas o sapato até que é sexy. -disse Angel, mastigando um Chicago-style chili-cheese hot dog com salsicha Vienna Beef no Mustard’s Last Stand. O Mustard's Last Stand sempre foi o lugar favorito de Angel, e foi onde ela quis ir depois de escapar de sua casa segura do FBI, ver ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 416
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anne_mx Postado em 21/08/2020 - 23:25:56
Eu só sei assumir o quão apaixonada fiquei por essa fanfic, muito amor mesmo, uma pena Angel não ter conseguido ficar livre no final com a família, mas foi tudo pra mim a felicidade do casal vondy <3
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dulcemaria_candy_ Postado em 03/02/2017 - 15:50:39
Final lindo ' Que bom que conseguiram uma menina kk
AnazinhaCandyS2 Postado em 03/02/2017 - 23:43:58
Bonitinho o final né *-* Uma menina tudo oq queriam <3 Bjuuu
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millavondy36 Postado em 01/02/2017 - 23:35:58
Ahh que pena que chegou ao fim!!Foi uma fanfic maravilhosa!!
AnazinhaCandyS2 Postado em 02/02/2017 - 22:07:48
Uma pena mesmo tô com MUITA sdd já. Bjuuuuuuuu
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AnazinhaCandyS2 Postado em 01/02/2017 - 21:31:25
Respondendo comentário do face: Geovana Aparecida - Me deu uma sdd hj ñ tinha onde postar :'( MUITO bom ouvir/ler vc dizendo isso pq é a mesma coisa pra mim <3 E logo mais teremos mais adaptações, ontem terminei de ler o primeiro livro e hj começo a ler o segundo, dai só espera a capa e dai voltarei kkk. Bjuuuuu
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jucinairaespozani Postado em 01/02/2017 - 13:16:25
Eu amei, uma das melhores fics que já li
AnazinhaCandyS2 Postado em 01/02/2017 - 21:26:26
Muitooo bom saber disso <33 Bjuuuuu
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Girl Postado em 31/01/2017 - 18:45:09
Anaa não precisava disso !!! digo e repito vc é inagualáe hahaha eu to bem triste pq a web chegou ao fim e quero logo que vc comece outra (ouça meu pedido beijo)
AnazinhaCandyS2 Postado em 31/01/2017 - 19:39:01
Ahh q é isso eu só ajudei uma amiga a divulga o ótima trabalho que vc esta fazendo em 'Perdida por Você'. Eu tbm tô triste com o fim da fanfic sempre fico assim quando finalizo uma web :'( Já tenho dois livros pra adaptar, mas primeiro eu vou ler eles, eu sempre começava as fanfics sem termina de ler o livro dai sempre dava confusão com o personagens, MAS logo logo eu volto com mais adaptações!! Bj
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millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:21:05
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millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:53
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millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:40
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millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:23
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