Fanfics Brasil - Capitulo 5 - Qual o seu nome? O estranho - Adaptada - Finalizada

Fanfic: O estranho - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Hot/Romance


Capítulo: Capitulo 5 - Qual o seu nome?

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   Eu só tinha visto aqueles olhos uma única vez à luz do dia. Ele não acendia as luzes quando vinha me ver à noite. Meu Deus, eu tinha me esquecido de como ele era bonito. Mesmo quando eu sonhava com ele durante o dia, ele não era tão bonito assim.


     -O que você está fazendo aqui? -sussurrei.


     -Você está ficando louca, por/ra? -gritou ele na minha cara. Pisquei várias vezes, surpresa com o seu tom de voz e com aquela pergunta zangada. Depois perguntei:


     -O quê?


     -Ir se enfiar lá na Ride como você fez. Você está ficando louca?


   Pisquei de novo. Primeiro, porque fiquei confusa. Como ele sabia que eu tinha ido na Ride? Segundo, porque estava ficando mais confusa. O que ele estava fazendo ali durante o dia? Terceiro, e eu estava ficando cada vez mais confusa, porque dava para ver claramente naquele rosto inacreditavelmente lindo que ele estava muito pu/to da vida.


     -Hã…


     -Me responda, baby. -ordenou ele. Credo! Ele era mais assustador do que Ian, Will e a gangue inteira de motoqueiros juntos. -Dul, mandei você me responder. -disse ele com a voz firme, quase começando a berrar de novo. Pisquei mais uma vez.


     -Você sabe o meu nome?  -ele me encarou. Depois se afastou de mim e passou a mão pelos cabelos mel e curtos ao mesmo tempo que balançava a cabeça. Mas nem por um segundo tirou aquele olhar feroz de mim.


     -Minha nossa, baby. Você consegue me tirar do sério!


     -O quê? -sussurrei. Ele colocou as mãos na cintura e se aproximou do meu rosto.


     -Claro que sei o seu nome, Dul. Dulce María Espinosa Saviñón , 33 anos, autônoma, editora freelancer. Você paga seus impostos, as prestações do financiamento da casa e suas contas sempre em dia. Foi casada durante dois anos com um homem que não sabia manter o pa/u dentro das calças e que, desde então, já se casou outras três vezes e agora está no quarto divórcio. Seu pai é Fernando Savñón, ex-militar do Exército, hoje empresário na construção civil, casado com Meredith Saviñón, secretária executiva de um advogado figurão especializado em divórcios, que, aliás, tirou você da mer/da em que se meteu quando casou com aquele babaca. Você é amiga de Maite Perroni, que trabalha no Departamento de Polícia de Denver, e de Anahi Portilla, que trabalha em toda a parte, na maioria das vezes no comércio. Você deixa Pablo Lyle ali, em banho-maria. Ele mataria a mãe para comer você, mas você não faz a menor ideia disso, e ele não tem colhões para fazer isso. Sua irmã é a definição perfeita de fracasso. Você gasta uma grana com roupas. Quando sai de noite, gosta de ficar exibindo seu corpo por aí. E o único homem com quem você fo/deu durante um ano e meio sou eu.


   Pela segunda vez naquele dia, fiquei boquiaberta. Fechei a boca, mas ela se abriu de novo. Fechei outra vez, mas tive que abri-la para poder falar.


     -Como é que você sabe tudo isso?


     -Minha flor, eu conheço muito bem com quem eu tre/po . -ele respondeu, e senti meu corpo balançar como se ele tivesse me atingido. Foi exatamente essa a sensação que as palavras dele me provocaram, a de um golpe. Ele não percebeu, ou, mais precisamente, não levou em consideração, e foi em frente. -Agora me diga, em que mer/da você estava pensando para ir lá na Ride?


     -Eu precisava falar com Will. -expliquei, porque não conseguia botar para fora nenhuma das dez mil e cinquenta coisas que queria dizer.


     -Você precisava falar com Will. -repetiu ele.


     -É. -respondi.


     -Baby, você estava fora do radar deles. Agora virou a por/ra de um alvo.


     -O que isso quer dizer? -perguntei.


     -Quer dizer que você está fo/dida. -respondeu ele. Com um pouco de atraso, eu comecei a ficar pu/ta.


     -Tá legal. -eu disse, me afastando alguns centímetros da porta e endireitando os ombros. -Agora o que isso significa?


     -Acho que você já sacou que sua irmã não vale nada. -ele me informou.


   Incontestável, Angel não valia nada mesmo. Meu pai, Meredith e eu éramos testemunhas. E até mesmo Will e Ian, a quem ela devia mais de dois milhões de dólares, podiam sair por aí dizendo isso. O único que não podia era aquele homem ali na minha frente, um homem que eu conhecia intimamente, mas cujo rosto estava vendo pela primeira vez, à luz do dia. Um sujeito que eu estava descobrindo ser um grandessíssimo babaca!


     -Não diga que Angel não vale nada. -adverti-o.


   Ele ergueu as sobrancelhas, e isso foi uma droga, porque ele era tão desgraçadamente bonito, aquela pele, aqueles olhos, aquele maxilar largo, aquele cabelo, curto e cheio, aquele rosto e aquele físico perfeitamente esculpidos. Tudo nele tinha um toque hispânico, talvez italiano, inacreditável e enlouquecedoramente maravilhoso. Mas o pior de tudo para mim foi ver que ele podia ser ainda mais lindo de sobrancelhas erguidas, daquele jeito que indicava que não estava acreditando em como eu podia ser tão idiota.


     -Você está dizendo que não sabe que sua irmã não vale nada? -perguntou.


    -Não, estou dizendo que você não pode dizer que ela não vale nada. Eu posso dizer, mas você não. -ele me encarou mais um pouco e depois murmurou:


    -Por/ra.


    -Acho que podemos encerrar por aqui. -anunciei e comecei a me afastar da porta para abri-la.


   Mas, de repente, me vi colada à porta de novo, imprensada pelo corpo dele, grande, rígido, malhado e excepcionalmente quente. Ele segurou meu pescoço bem firme com as duas mãos, uma de cada lado. Com os polegares, levantava meu queixo, me obrigando a olhar para ele.


     -De jeito nenhum, minha flor, nós ainda não acabamos. -sussurrou ele, numa voz assustadora. E me esforcei para não ficar de boca aberta de novo porque ele estava me deixando muito mais apavorada do que meia dúzia de integrantes de uma gangue de motoqueiros. E consegui meu intento, principalmente porque os polegares dele estavam segurando meu queixo.


     -Me solte. -exigi, e fiquei orgulhosa porque minha voz não saiu trêmula. Ele me ignorou e não se mexeu. Em vez disso, disse:


    -Sua irmã fez um monte de mer/da e depois, não satisfeita, fez ainda um pouco mais. Isso emputeceu gente muito perigosa. O final feliz para essa história é ela aparecer morta. Sei que vocês não morrem de amores uma pela outra, mas sei também que é uma mer/da para você ouvir isso, mas não deixa de ser verdade.


    -Me solte. -repeti. Ele continou a me ignorar.


    -A melhor coisa que você poderia ter feito quando a Lana apareceu aqui era ter fechado a porta, ter fechado os olhos para essa mer/da toda e ter voltado ao trabalho. Mas você não fez isso. Você foi desfilar sua bun/da lá na Ride e chamar a atenção do Ian. Acredite em mim, baby, você não ia querer a atenção do Ian. Indo até lá, você ficou visível a um monte de gente que você não vai querer que saiba que você existe. Mas está feito. Mas agora, finja que os problemas de sua irmã não existem. Finja que sua irmã não existe. Mantenha a cabeça no lugar, seja esperta e fique bem longe dessa confusão toda. Isso quer dizer, daqui por diante você só vai fazer o que já conhece, com quem conhece e ir aos lugares que conhece. Não saia da sua programação habitual. Está me entendendo?


     -Como sabe que Lana esteve aqui?  -ele franziu as sobrancelhas de um jeito que o fez agora parecer assustador e assustadoramente impaciente.


     -Preste atenção, minha flor, eu estou sempre de olho em você.


     -Você está sempre de olho em mim?


     -Você é minha, então fico de olho em você. -senti minhas sobrancelhas se erguerem também.


      -Eu sou sua?


     -Baby, estou comendo você, não estou?


   Disso eu não tinha a menor dúvida. Não via o rosto dele, mas isso não significava que ele não falasse. Ele era bem mandão na cama, e eu reconheceria aquela voz firme em qualquer lugar.


    -Tá legal. -comecei. -Acho que chegou a hora de discutirmos nossa relação.


    -Escute aqui, Dul, a nossa relação só é o que é porque eu não desperdiço a por/ra do meu tempo com essa babaquice de discutir a relação. -ai, ai. Agora eu estava ficando furiosa mesmo.


    -Acho que você deve me largar e ir embora daqui.


    -Acho que você deve me dizer se entendeu o que eu disse ou não, e aí então eu vou embora.


    -Ótimo, entendi, agora… vá embora. -berrei. Ele não se mexeu e não desgrudou aqueles olhos negros dos meus. Por isso, repeti.  -Ficou surdo? Eu disse que entendi. Agora vá embora. -de repente seus olhos se enterneceram e ele deslizou os polegares para a ponta do meu queixo. E falou baixinho:


     -Você está pu/ta. -esse cara existe?!


     -É… estou. -confirmei.


     -Não fique pu/ta. -ordenou ele. Não, sério, ele não existe.


     -Você não pode me dizer para não ficar pu/ta.


     -Baby, você não acha que eu tenho coisas mais importantes para fazer do que estar aqui? -perguntou ele. Ai, meu Deus! Será que a cabeça das pessoas de fato explode? Porque naquele momento eu estava quase certa de que a minha estava prestes a explodir.


     -Então é hora de você tomar seu rumo. -convidei, com a voz firme.


     -Mas a questão é, estou aqui agora. Bem, detesto lhe dizer isso, mas já tivemos outros encontros que foram muito melhores do que este. -foi quando ele sorriu e, ao fazer isso, meu coração parou de bater. Nunca, nem uma única vez, nem mesmo na primeira noite, nunca tinha visto ele sorrir. E se ele era bonito normalmente, sorrindo acabou comigo de uma vez por todas. Deus do céu, o homem tem duas covinhas. Duas.


     -Você ainda não entendeu por que eu estou put/o? -perguntou gentilmente, sorrindo.


     -Não, não entendi, e não há desculpas por ser tão idiota, então, de novo, por favor, se você está tão ocupado assim, me deixe parar de desperdiçar seu tempo e vá embora.


     -Você já fo/deu tudo hoje, Dul. -me disse ele.


     -Acho que você deixou isso bem claro, "baby". -revidei. Por alguma razão, seus olhos se enterneceram mais ainda, mas ao mesmo tempo ele sussurrou num tom de alerta:


     -Não me chame de "baby" quando está pu/ta, minha flor.


    -Não me chame de "minha flor" nunca, baby. -retruquei.


     -Você só me chama de baby quando estou comendo você. -afirmou ele, e eu não sabia se isso era uma ordem ou uma lembrança. Provavelmente as duas coisas.


    -Bem, não aposte sua pele que isso vai acontecer de novo. -a ternura em seus olhos ficou ainda mais evidente, mais quente, e ele voltou a apertar meu queixo com os polegares. Tentei tirar o rosto das suas mãos, mas elas me seguraram bem firme, então fiquei quieta.


    -Você não deve fazer promessas que não pode cumprir. -me advertiu ele, ainda falando de maneira gentil.


     -Quantas vezes tenho de dizer para você ir embora? -perguntei. Ele me ignorou e declarou:


     -Sou eu que digo quando as coisas acabam. -sério, ele não existia.


     -Na vida, sempre é bom mudar, se renovar. Mantém nossos sentidos aguçados. -informei a ele.


     -Não mexa nessa mer/da, Dulce Maria. -me avisou ele. -Você não vai gostar das consequências.


     -Como você se chama? -perguntei, desafiadora. Ele percebeu minha ousadia e me provocou.


     -Você me chama de baby.


     -Como você se chama? -repeti.


     -Às vezes de querido. -continuou ele. 


     -Qual… é… o seu nome? -exigi.


     -Mas eu prefiro baby. -revirei os olhos e gritei um  "Meu Deus!", ao mesmo tempo em que batia o pé no chão. Percebi que minhas mãos estavam na cintura dele, afastando-o de mim. Mas ele não se mexeu. Olhei novamente para os olhos dele. E, no mesmo instante em que fiz isso, percebi que cometera um erro. Percebi que ele tinha tirado uma das mãos e começou a beijar meu pescoço. Depois senti que ele roçava os lábios atrás da minha orelha e, em seguida, passava a língua bem ali. Sem minha permissão, meu corpo estremeceu inteiro, da cabeça aos pés. Ele tirou a boca do meu pescoço e a colocou de leve na minha, levantando meu queixo novamente com os polegares. E sussurrou: -É…


   E então ele me puxou, me afastando da porta, e, como um fenômeno inexplicável da natureza, num segundo ele estava ali, no outro já tinha ido embora. Fiquei olhando para a porta fechada e depois fui até a janela para confirmar. Eu estava certa. Ele tinha ido embora. Virei as costas para a porta e olhei para minha sala de estar desarrumada. Eu tinha quase certeza de que ele sentiu meu corpo estremecer.


______________________________________________________________________________________


  Oi, oi gente!! O Estranho apareceu {#emotions_dlg.laughing} mas a Dul ainda ñ sabe o nome dele, e pelo jeito ele ñ se da muito bem com o Ian.


Respondendo comentarios:


Millavondy36: Oii, desculpa a demora mas tava sem tempo *-* Ucker apareceu e disse q ela é dele, e ele ñ gostou de saber q ela conheceu o Ian, vai dar mer/da isso. Dul é completamente pirada, ela vai passa por cada situação. Angel se meteu num problemão, mas no fundo bem la no fundo ela gosta da irmã kkk.C-o-n-t-i-n-u-a-n-d-o  adorro esse tipo de comentario <3 Bj


Dulcemaria_candy_: Oiee, voltei, desculpa a demora. Siiiim é o nosse estranho, vugo Christopher kkkk.Ele apareceu e ñ  gostou de saber q ela foi ate a Ride e principalmente q conheceu o Ian.Continuando bj


       Tchau lindonas.Bj {#emotions_dlg.kiss}


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Autor(a): AnazinhaCandyS2

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 416



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  • anne_mx Postado em 21/08/2020 - 23:25:56

    Eu só sei assumir o quão apaixonada fiquei por essa fanfic, muito amor mesmo, uma pena Angel não ter conseguido ficar livre no final com a família, mas foi tudo pra mim a felicidade do casal vondy <3

  • dulcemaria_candy_ Postado em 03/02/2017 - 15:50:39

    Final lindo ' Que bom que conseguiram uma menina kk

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 03/02/2017 - 23:43:58

      Bonitinho o final né *-* Uma menina tudo oq queriam <3 Bjuuu

  • millavondy36 Postado em 01/02/2017 - 23:35:58

    Ahh que pena que chegou ao fim!!Foi uma fanfic maravilhosa!!

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 02/02/2017 - 22:07:48

      Uma pena mesmo tô com MUITA sdd já. Bjuuuuuuuu

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 01/02/2017 - 21:31:25

    Respondendo comentário do face: Geovana Aparecida - Me deu uma sdd hj ñ tinha onde postar :'( MUITO bom ouvir/ler vc dizendo isso pq é a mesma coisa pra mim <3 E logo mais teremos mais adaptações, ontem terminei de ler o primeiro livro e hj começo a ler o segundo, dai só espera a capa e dai voltarei kkk. Bjuuuuu

  • jucinairaespozani Postado em 01/02/2017 - 13:16:25

    Eu amei, uma das melhores fics que já li

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 01/02/2017 - 21:26:26

      Muitooo bom saber disso <33 Bjuuuuu

  • Girl Postado em 31/01/2017 - 18:45:09

    Anaa não precisava disso !!! digo e repito vc é inagualáe hahaha eu to bem triste pq a web chegou ao fim e quero logo que vc comece outra (ouça meu pedido beijo)

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 31/01/2017 - 19:39:01

      Ahh q é isso eu só ajudei uma amiga a divulga o ótima trabalho que vc esta fazendo em 'Perdida por Você'. Eu tbm tô triste com o fim da fanfic sempre fico assim quando finalizo uma web :'( Já tenho dois livros pra adaptar, mas primeiro eu vou ler eles, eu sempre começava as fanfics sem termina de ler o livro dai sempre dava confusão com o personagens, MAS logo logo eu volto com mais adaptações!! Bj

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:21:05

    P

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:53

    o

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:40

    s

  • millavondy36 Postado em 31/01/2017 - 11:20:23

    t


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