Fanfic: Paixão a mil por hora - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Hot/Romance
-Eu já volto. -digo ao grupo de pessoas com o qual eu estou conversando.
Saio em busca de uma bebida. Tenho me acostumado a beber mais ultimamente. As vezes eu roubo uma cerveja do meu pai na geladeira ou tomo uma taça de vinho de uma garrafa aberta. Vou até o cooler de bebidas e pego uma garrafa de cerveja, abro com a mão e tomo um gole.
-E nem precisou da minha ajuda dessa vez. -me arrepio com a voz sussurrada bem perto no meu ouvido. Me viro e encaro Josh, que não se moveu e está próximo demais do meu espaço pessoal. Ele tem um sorriso convencido no rosto.
-Consigo me virar sozinha agora.
-Estou vendo. Mas é uma pena.
-E porque? -dou mais um gole na minha cerveja.
-Porque agora você não precisa mais de mim. -ele fala como seu eu não vivesse sem ele. Dou uma risada debochada.
-Eu nunca precisei de você, Josh. -ele me observa com seus olhos escuros e eu brinco com o rótulo da garrafa para manter minhas mãos ocupadas.
-Você está diferente. O que aconteceu com aquela garota tímida e que exalava inocência?
-Ela ainda está aqui, mas com um salto de 10cm e um vestido curto, fingindo ser gente grande e tentando esconder o sofrimento. -em resposta eu apenas dou de ombros e dou mais um longo gole em minha bebida.
-Não sei de qual das duas eu gosto mais. -Josh me dá um sorriso enorme e pervertido. Eu não digo nada então ele se aproxima mais ainda, encostando seu corpo no meu. Eu dou um passo para trás no mesmo momento que ele dá um passo para frente. Ele aproxima o rosto e acho que vai me beijar mas ele encosta a boca no meu ouvido. -Você está me devendo uma corrida. Seja minha mascote hoje a noite. -ele sussurra. Estremeço com o contato de seu hálito frio na minha pele. De repente me lembro do aviso de Ucker, de que Josh não é boa pessoa e eu deveria manter distância.
-Não vim aqui hoje para correr. -respondo com a voz rouca e tenho que limpar minha garganta.
-Eu vou deixar a vaga aberta pra você... -ele sorri maliciosamente.
-Se você mudar de ideia.
-Eu não vou. -respondo imediatamente.
-Vamos ver. -ele diz e sorri antes de se virar e ir.
Ucker tinha razão, mesmo ele não me contando o porque ele não confia em Josh, eu acredito nele. O sorriso, a postura, o jeito de falar, tudo em Josh exala perigo. No começo achei que poderia ser exagero de Ucker, fiquei cega pelo jeito amável que Josh me tratou, mas agora eu consigo perceber coisas que eu não percebia antes. Balançando a cabeça eu caminho em direção aos meus amigos.
Paro no meio do caminho quando vejo Chris agarrado com duas mulheres idênticas, gêmeas. Ele diz algo no ouvido de uma delas e ela ri e concorda. Ele passa a mão pelas curvas de ambas e dá um beliscão na bun/da de uma e depois na da outra, as duas soltam um gritinho e os três riem. Ele puxa os lábios da mulher a sua esquerda com os dentes, e então enfia a língua na sua garganta. Urgh! Coitada da Mai. Talvez seja melhor eles terem se separado, se ele corre para outras mulheres logo depois de terminar com ela, então talvez ele não goste tanto dela quanto dizia gostar. Mesmo a Mai estando errada em flertar com outros caras enquanto estava com Chris, ela nunca beijou ou dormiu com outro, ela disse que o amava com todas as letras e ele nem ligou. Agora está aqui, se agarrando com duas va/dias. Está na cara que ele já superou e seguiu em frente, provavelmente aquele showzinho na casa do Logan tenha sido fingimento ou exagero, apenas pra sair da história como o cara com coração partido e deixar Mai se sentindo culpada. O que funcionou, ela não flertou com ninguém desde aquele dia. Fiquei sabendo que Thomaz havia ligado para ela diversas vezes, mas ela não atendeu. Caminho até Genna que está sorrindo pra mim.
******
Está quase na hora de começar, aqueles que vão correr vão em direção aos seus respectivos carros. Me direciono até a borda de pessoas para observar a corrida melhor.
Os corredores se provocam como sempre, exibem a potência de seus motores acelerando e desacelerando. Dada a partida, os carros arrancam e seguem em alta velocidade. Hoje, a corrida será aquela conhecida como ponto a ponto. Os corredores estabelecem um lugar onde será a chegada e dirigem a toda velocidade pela cidade, se misturando aos motoristas normais, fazendo ultrapassagens perigosas e passando no sinal vermelho.
Agora que os carros se foram, a maioria dos espectadores se dirigem aos seus próprios carros e seguem até o local de chegada para conferir o vencedor. Subo no carro de Scott junto com Genna, Stacey e Kiera e vamos conferir o vencedor. Já que paramos em todos os semáforos e respeitamos todos os sinais de transito, é claro que chegamos lá depois que todos os corredores já chegaram.
-Quem ganhou? -Scott pergunta para um cara qualquer.
-Josh. -o homem diz com um sorriso no rosto, está claro em quem ele apostou.
-Claro que foi ele.
-Só o Ucker conseguia dar algum trabalho para Josh, agora que ele não corre mais, não tem quem segure Josh. -o homem comenta todo orgulhoso. Fã de Josh detectado.
A maioria das pessoas foram embora depois de saberem o vencedor e de pagarem suas apostas. Já que meu grupo de amigos decidiu ficar mais um pouco, bebendo e conversando, eu decido ficar também. Depois de uns 90 minutos, passo meu olhar pelas aproximadas vinte pessoas que ainda estão aqui, procuro por Chris. Ele está em um canto, sozinho. Está com uma cerveja na mão e mal consegue ficar em pé, está literalmente caindo de bêbado. Decido ir ajuda-lo mas logo um cara, que parece conhece-lo, se aproxima e o ajuda a ficar em pé. Ele balbucia algo para o cara e o abraça. Acho que ele não precisa da minha ajuda.
-Preciso pegar meus cigarros, Scott passa a chave. -Keira diz.
-Deixa que eu pego pra você. Preciso pegar minha jaqueta, estou com frio. -eu digo. Scott joga as chaves e eu as pego no ar.
-Está na minha bolsa, no banco de trás. -Kiera grita enquanto eu ando. Vou até o carro, estacionado a poucos metros dali.
Tento colocar a chave no lugar certo, mas está escuro, os três postes perto do carro estão apagados e eu mal consigo enxergar o que eu estou fazendo. Quando finalmente enfio a chave no buraco, sinto um aperto nos meus braços e um corpo forte se encostando nas minhas costas. Sinto a ereção do homem pressionar na minha bun/da e tento me desvencilhar do aperto em meus braços.
-Shhh. -a voz diz e me segura mais forte. -Fique quietinha e venha comigo.
As fortes mãos me puxam e sou obrigada a andar colada ao seu corpo. Meu coração está batendo rápido e minha respiração é irregular. Quando passamos embaixo na luz de um poste, vejo que o homem me segurando é Josh. Respiro aliviada.
-Nossa, Josh. Você me assustou, achei que ia ser estuprada por algum maluco. -ele não diz nada, apenas continua andando e me levando consigo. -Josh? -ele continua sério e nem olha para mim.
De repente o desespero está de volta. Oh meu Deus, ele não faria isso comigo, faria? A resposta fica clara quando ele me joga com violência contra seu carro, estacionado em um beco próximo de onde estávamos. Ele joga seu corpo sobre mim, me esmagando com seu peso.
-Josh, me solta. -digo com a voz cheia de medo.
-Shhh, princesa. Eu prometo que você vai gostar. -ele desce sua boca até encontrar com a minha. Sinto gosto de álcool e tabaco. Ele força a minha boca com a língua e os lábios até que eu não consigo mais resistir, quando meus lábios se separam ele enfia sua língua em minha boca. Tento bater em seu peito com meus braços, mas ele esta me apertando muito forte, não consigo me mexer. Viro o rosto fugindo do beijo e ele começa a beijar meu pescoço.
-Josh, para. Me solta. -grito e me debato em seu abraço de aço o quanto me é possível. Ele deposita lambidas e mordidas no meu pescoço e eu me sinto enojada. Tento levantar as pernas e lhe dar um chute mas meu movimento com as pernas também é limitado. Ele coloca uma mão em meu seio e o aperta com força, voltando a colocar sua boca na minha, mas antes dizendo:
-Você é uma delicia. Te quero desde do momento que eu te vi, mas Ucker reclamou você antes. Mas agora ele não está mais aqui, não é mesmo? -ele ri perversamente. Tento virar meu rosto novamente mas ele puxa meu cabelo e eu solto um gemido de dor. -Eu falei pra você ficar quietinha. Me obedeça e eu não vou te machucar. -lagrimas escorrem do meus rosto.
-Josh, por favor, não. -imploro balançando a cabeça enquanto falo.
-Não precisa chorar, vai ser bom pra você também.
-Não... -digo, agora chorando mais ainda.
-Ah, chega disso. -ele diz com raiva. Ele segura meus braços e me força pra baixo, tento resistir porque sei que uma vez no chão, não terei nenhuma chance de fugir. Mas ele é mais forte, ele exerce sua força em mim e eu caio de joelhos na sua frente. Ele coloca a mão no cinto e começa a desafivela-lo. -Eu quero que você chupe o meu p/au, bem gostoso.
Estou com tanto medo. Abaixo a cabeça e fecho os olhos com força, chorando descontroladamente. De repente, escuto barulhos de paços rápidos, um grunhido de puro ódio e o choque de um corpo pesado caindo no chão. Abro os olhos e vejo Josh no chão com Ucker em cima dele. Ucker está o socando na cara com toda sua força. Um monte de sangue do seu nariz espirrando a cada novo golpe.
-FILHO DA PU/TA. -Ucker grita.
Fico no chão sem conseguir desviar o olhar da cena brutal na minha frente. Encolho as pernas e envolvo meus braços nelas. Fico no chão porque não sei se minhas pernas me aguentariam se eu tentasse ficar em pé.
-SE VOCÊ SEQUER OUSAR OLHAR PRA ELA , EU TE MATO. OUVIU SEU PEDAÇO DE ME/RDA, EU TE MATO. -Ucker grita a plenos pulmões, sem parar de socar Josh na cara nem por um segundo. Josh tenta levantar a cabeça bem na hora que Ucker o acerta com mais um soco, fazendo com que sua cabeça bata com força contra o chão duro. Josh fica inconsciente mas Ucker parece não perceber ou não liga, e continua acertando socos certeiros.
-Ucker, para. -eu finalmente consigo encontrar minha voz e gritar. Ele não me houve e continua a acerta-lo. -Ucker, por favor. Ele está inconsciente. -ele continua, um monte de sangue por todo o chão e cobrindo os dois também. -Pare... -eu digo mais como uma oração do que para ele ouvir.
Começo a chorar de novo, baixinho. Ucker congela, com o braço levantado bem atrás da sua cabeça, com as mãos em punho preparado para mais um soco. Ele me olha, seu olhar parece perdido mas mesmo assim repleto de ódio. Ele se vira novamente para Josh, com a cara completamente inchada e ensanguentada. Ele disfere um último soco e sai de cima do corpo imóvel. Eu o olho para o Josh e depois para Ucker, assustada e tremendo de horror. Ucker se aproxima cautelosamente, com as mãos no ar. Ela está coberto de sangue, o rosto cheio de respingos.
-Coração, eu não vou te machucar. -olho confusa, porque ele me disse isso? Certamente que eu sei que ele não vai me machucar fisicamente. -Posso me aproximar? -ele pergunta. Aceno com a cabeça. Ele vem e fica de joelhos ao me lado. Ele levanta a mão para tocar meu rosto mas para, ele olha a mão cheia de sangue e a abaixa. -Onde aquele filho da mãe te machucou? -a raiva voltando a sua voz. Eu estremeço. -Onde, coração? -ele diz tentando suavizar a voz.
-Ele não me machucou. -digo baixinho.
-Tem certeza? -ele olha meu braço, está com marcas das mãos de Josh.
-Tenho. Ele não me machucou, mas ele ia. Você chegou antes que ele... -não consigo terminar e começo a chorar de novo. Ucker limpa as mãos na calça jeans. Ele me envolve em seus braços, mas não ficamos tão próximos quanto eu gostaria ou precisava.
-Shhh, está tudo bem. Você está segura, ele não pode te fazer mal, eu estou aqui. -ele me reconforta.
Precisei de alguns minutos para me recompor, ele ficou comigo o tempo todo em silêncio, me reconfortando com seus braços em volta de mim, me dando uma sensação de segurança.
-É melhor nós irmos. -concordo com a cabeça e ele me ajuda a levantar, minhas pernas fraquejam mas ele me segura. -Vamos, meu carro está mais para frente. -ando com ele me escorando o tempo todo.
-Vamos deixa-lo lá, inconsciente? -pergunto. Ele me olha como se me tivesse nascido uma segunda cabeça.
-É claro.
-Mas e se ele morrer... -minhas voz falha.
-Dul, ele tentou te estuprar. Ele merece morrer.
-Mas...
-Na verdade eu devia voltar lá e mata-lo, eu faria isso mas é mais importante cuidar de você. Depois eu termino com ele. -estremeço com suas palavras. -Desculpe. É que quando eu vi você ali...de joelhos e tão indefesa, chorando, e aquele desgraçado desabotoando as calças...eu simplesmente perdi a cabeça. Eu só queria mata-lo. -ele diz.
-Como você sabia onde eu estava? -pergunto tentando desviar sua atenção.
-Eu recebi uma ligação de um amigo meu e do Chris. Ele me pediu para vir buscar Chris porque ele estava caindo de bêbado. Quando cheguei, eu vi você andando com Josh, então eu fui atrás.
-E Chris?
-Eu pedi para o Walter, nosso amigo, ficar com ele até eu voltar. -chegamos até seu carro e ele me ajuda a entrar. -Eu tenho que buscar Chris, mas não quero te deixar aqui sozinha.
-Ligue para Scott. -digo.
-Scott?
-É, eu estava com ele e com os outros. Eles ainda devem estar perto de onde Chris está. Eu fui pegar uma coisa no carro quando Josh me abordou. Eles devem estar preocupados.
-Ok. -ele diz e pega o celular. -Alô? Scott é Ucker, cara. Sim, sim. Olha, eu estou com Dul. Josh a atacou e eu vou leva-la para casa, ela pediu para te avisar para não se preocuparem. -ele escuta o que Scott diz. -Não, ela está bem, abalada mas bem...Não, eu cheguei a tempo...Sim, eu sei...Olha, cara, eu preciso de um favor...Você pode encontrar com Walter e levar Chris para casa?...É, ele bebeu demais de novo...Sim, cara eu sei, é uma me/rda...Ok...Obrigado, cara. Tchau. Ele vai levar Chris para casa em segurança. -ele entra no carro e liga o motor. Ele está dirigindo e não posso evitar de encarar seu perfil. Ele é tão lindo, mesmo estando assustador coberto de sangue.
-Aonde você está me levando? -pergunto.
-Para minha casa. Porque? Quer que eu te leva para a sua?
-Não, eu ia dormir na casa da Mai.
-Se você quiser, eu te levo até lá. Mas eu... -ele parece nervoso. -Gostaria que você fosse pra casa comigo, quero cuidar de você. -ele diz com a voz baixa.
-Ok, mas eu preciso avisar Mai.
-Claro. Pode usar meu celular.
Eu pego e mando uma mensagem para Mai. Não quero conversar para que ela não perceba pela minha voz que tem algo errado. Ela me responde, perguntando se está tudo bem mesmo e porque eu estou lhe escrevendo do celular de Ucker. Respondo dizendo para ela não se preocupar e que depois eu conto tudo.
Chegamos na casa de Ucker e ele me ajuda a sair do carro. Abre a porta e nós entramos. Estremeço ao me lembrar da última vez que estive aqui. Quando eu vi Ucker caído, parecendo sem vida, no chão do seu quarto. Ucker interpreta mal minha reação.
-Está com frio? -pergunta passando as mãos em meus braços.
-Não. É que a última vez que eu estive aqui, tive que ligar para a emergência porque você não estava respirando. -ele solta um suspiro e olha para o chão, parecendo envergonhado.
-Eu sinto muito. Podemos conversar sobre isso se você quiser, mas depois de você tomar um banho e eu te fazer beber um chá de camomila. -não discuto contra isso. Subimos as escadas e ele me leva até o banheiro. -Espere aqui. -ele diz e some na porta do seu quarto. Ele volta carregando uma camisa preta surrada. -Você pode usar minha camisa. Naquela gaveta tem toalhas. Sinta-se a vontade para usar o que quiser.
-Obrigada. -digo pegando a camisa e lagrimas escorem em meu rosto.
-É só uma camisa. -rle diz e dá um leve sorriso, quase imperceptível.
-Não, eu quis dizer por hoje. Por ter me salvado.
-Agora estamos quites. -ele sorri superficialmente e sai fechando a porta atrás de si.
*****
Depois do reconfortante banho coloco minha calcinha tipo shorts de renda preta e visto a camisa de Ucker, sem sutiã. Sinto o tecido confortável roçar meus seios nus, cheiro e ela tem o cheiro delicioso de Ucker. Abro a gaveta e acho um pente e penteio meu cabelo, lentamente. Me olho no espelho, a cara lavada. Toda minha maquiagem foi embora junto com a água no ralo do chuveiro. Meus olhos estão um pouco vermelhos por causa do choro.
Dobro meu vestido e deixo em um canto junto com meu calçado. Abro a porta e vejo Ucker encostado na parede oposta com os braços cruzados. Ele está sem camisa e todo o sangue nele foi limpo. Ele está pensativo, encarando o nada. Quando percebe minha presença, me olha. Vejo seu corpo enrijecer e ele passa o olhar pelo meu corpo, se demorando em minhas pernas nuas.
-Venha. -ele pega minha mão e me leva até seu quarto. -Você pode dormir na minha cama. -ele me passa a caneca que estava na cômoda ao lado da cama. -Camomila, para acalmar os nervos. -ele aponta para a caneca que agora estou segurando. Assopro o liquido e dou um gole. Humm, delicioso. Dou mais um gole, dessa vez maior.
-Está uma delicia, obrigada.
-De nada. -ele diz se sentando na cama. Me sento ao seu lado. -Eu não...eu nunca te agradeci porque ter chamado a emergência naquele dia. Se não fosse por você eu estaria morto agora. -estremeço e meu coração doi só de pensar em seu corpo gelado, roxo e sem vida.
-Não precisa agradecer. Fico feliz de ter chegado a tempo.
-Quando eu acordei no hospital, estava confuso, não sabia o que tinha acontecido. Chris estava lá, ele me contou que você chamou ajuda e depois ligou para ele.
-Eu não sabia que você usava...essas coisas. -digo, tentando não julgar. Julgamento é a última coisa que ele precisa. Ele precisa é de ajuda, para parar com isso que quase o tirou de mim. Ele não diz nada, apenas abaixa a cabeça. -Ucker, você precisa procurar ajuda. Tem que parar de usar isso. -ele levanta a cabeça rapidamente e me encara.
-Eu já parei, Dul. Eu não uso mais, não depois do que aconteceu.
-Que bom. Aquilo quase te matou.
-Eu sei. -ele sussurra.
-Chris me contou sobre seus pais e seu irmão. -digo. Ele me olha surpreso, vejo traição em seus olhos. Certamente ele não queria que Chris me contasse algo tão pessoal sobre ele.
-O que ele te disse? tem raiva em seu rosto, mas logo ele suaviza a expressão. Cruzo as pernas em baixo de mim e tomo mais um gole do chá.
-Só que seus pais morreram em um acidente de carro, logo depois de seu irmão ser preso por trafico de drogas. E que você herdou a casa e um pouco de dinheiro.
-Só isso?
-Ele disse que você já usava antes dos seus pais morrerem. Mas depois da morte deles e da prisão do seu irmão você começou a usar as drogas, bebidas, as corridas e...mulheres para não se sentir sozinho.
-É tudo verdade. -ele admite. Suspiro. Me preparo para ouvir a resposta as perguntas que estou prestes a fazer.
-Você estava usando cocaína enquanto nós namorávamos, não é?
-Sim. -ele abaixa a cabeça em vergonha novamente.
-E continuou usando as corridas e a bebida como uma válvula de escape .-não foi uma pergunta.
-Sim.
-E as... e as mulheres. Você dormia com elas mesmo estando comigo? -ele me olha pela segunda vez na mesma noite, como se eu tivesse duas cabeças.
-Dul, eu nunca faria isso. Depois que eu te vi, mesmo sem nem ter falado com você ainda, eu não estive com nenhuma mulher. Eu não poderia, só pensava em você. -alívio percorre meu corpo e eu escondo um sorriso por trás da caneca, quando levo ela até a boca.
Termino o chá e coloco a caneca na cômoda.
-Dul? -ele chama.
-Sim?
-O que você veio fazer aqui naquele dia que você me encontrou?
-Eu vim porque...porque queria terminar cara a cara. Não por uma mensagem como foi o caso. -sua expressão despenca e ele parece devastado.
-Ah sim, entendo. -ele passa a mão pelos cabelos. -Você precisa descansar. -ele se levanta e eu faço o mesmo. Ele desarruma as cobertas pra que eu entre em baixo delas. Me deito e ele me cobre, como se eu fosse uma criancinha.
-Onde você vai dormir? -pergunto
-Eu esperava que com você. -eu coro, mas me sinto animada com a posibilidade de dividir a cama com Ucker. Não posso criar esperanças, nós terminamos, não estamos mais juntos. Ele terminou comigo. Mas posso aproveitar essa chance, e ficar junto dele a noite toda. -Se não tiver problemas, é claro. -ele diz quando eu não digo nada.
-É claro, sem problemas. -me viro de lado e puxo as cobertas até meu pescoço.
-Eu vou tomar um banho e já volto, tudo bem?
-Sim, tudo bem. -digo sonolenta, meus olhos quase se fechando. O chá fazendo efeito, meu corpo está mais relaxado. Ele caminha até a porta. -Ucker?
-Sim, coração? -crio coragem e digo:
-Me perdoe. -ele parece confuso.
-Por...?
-Por ter quase beijado Logan. -ele não diz nada por um momento.
-Eu te perdoo. -ele sai e fecha a porta. Eu me encolho e aproveito o conforto da cama de Ucker. O sono me encontra e me derruba, adormeço exausta.
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Oi, oi gente!! Capitulo grandão pra vcs e cheio de emoções. Sera q vondy volta? Q Ucker fofo gente *-*
Respondendo comentario do face:
Geovana Aparecida: Olha só vc acertou tivemos escontro vondy. Sim Dulce ficou muito mal depois q tudo entre ela o Ucker acabou e acabou afetando a escola. Ucker esta bem largou das drogas mas por dentro ele ta morrendo de sdd da Dulce. Ahh queria te dizer q postei um 'capitulo' em My possessive criminal com uma pergunta para vcs q leram ela, passa lá. Bj
Respondendo comentario:
Anonimavondy: Isso aí vamos continuar com as carinhas kk. Eu amo cachorro tbm eles são tão lindos, adoro chega em casa e vir aquela coisa peluda dar boas vindas *-* Bom vondy se viu e ate vai dormir junto mas oq posso dizer da hot é q ela esta BEM próxima e ela vai ser tão linda, foi um das hots q eu li mais românticas <3 Não tenho whats :'( Eu gosto de nomes diferentes pq acho o meu tão simples. Postado gatinha espero q ñ tenho morrido de curiosidade kkk, bj
Tchau amores
Autor(a): AnazinhaCandyS2
Este autor(a) escreve mais 23 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Acordo ainda envolvida pela nebulosidade do sono. Sinto um corpo grande e quente me envolvendo. Congelo. Olho em volta e me lembro onde estou. Relaxo. Mas só até sentir algo duro pressionando minha bu/nda. Olho o relógio na cômoda e vejo que são 05:15 da manhã. Ao que tudo indica, é verdade que os homens ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 69
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anne_mx Postado em 08/11/2020 - 21:46:38
A fanfic foi linda até chegar o final que foi cagado kkkkkkkkkkkkk desculpa, não me entenda mal, mas eu achei que a Dul ia sacar a estratégia do Ucker na prisão e ia entender e ser inteligente e não que eles iam passar mais 6 meses separados e do nada o pai dela ia entregar tudo kkkkkkkkkkk e Chaverroni ter ficado meio q uma interrogação foi confuso pra mim, porém não deixou de ser uma história bonita, só podia ter tido um final que fizesse jus a grandiosidade da história que até aquele momento tinha sido incrível <3
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ellafry Postado em 15/03/2017 - 12:19:54
que amorzinho *-*
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🌹Queen🌹 Postado em 30/01/2017 - 22:18:53
ANA MEU AMOR ESTOU DE VOLTAAAAAAAAAAAAA E VOU ATUALIZAR A FIC E DPS POSTO UM COMENT DECENTE, OKWY?OKAY BJOO
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lorecandy🎶 Postado em 25/01/2017 - 20:15:06
#CONTINUA
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lorecandy🎶 Postado em 25/01/2017 - 20:13:13
Nem sei como o Ucker conseguiu mentir tanto
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lorecandy🎶 Postado em 25/01/2017 - 20:11:51
E agora por causa dessa vaca provalmente a Dul casa com o Harry a Blanca nada em dinheiro e o Ucker fica sozinho : - (
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lorecandy🎶 Postado em 25/01/2017 - 20:05:35
Blaca é uma indecente sem amor próprio que só pensa em dinheiro
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anonimavondy Postado em 25/01/2017 - 06:52:45
Oh meu deus, mais q vaca aquele songamonga da Blanca? Adivinha quem queer matar ela baby? Eu mesma kkklkkkkk Então amr eu estou de volta e tipoooo mal posso esperar pra eles fugirem e espero q tudo de certo e a Mai amr? O Chris? Agr minha vida me diga q essa Fanfic n ta perto de terminar pfv... Olha eu nem te conta muie eu faltei ficar louca nos dias em que eu tava sem net eu só pensava numa coisa "a tua Fanfic" eu ficava me perguntando será q ela ja postou algum capitulo? Ai meu deus ta em que parte? A Dul? O Ucker? Era mais pior kkkkkkkkk Mais agr me fala amore como vc estar? Ta tudo bem? Me conta tudo rsrs Muitos bjoes :*
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lorecandy🎶 Postado em 23/01/2017 - 23:38:32
#CONTINUA
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lorecandy🎶 Postado em 23/01/2017 - 23:37:18
Tomara que vondy consigam fugir S2