Fanfic: Paixão a mil por hora - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Hot/Romance

 Três meses depois...

    Esses três últimos meses foram maravilhosos. E horríveis ao mesmo tempo. Ucker e eu estamos muito felizes juntos, tirando uma briga ou outra ocasionalmente, nós nos damos super bem e nos vemos todos os dias, ou pelo menos nós falamos por telefone.

    Outra coisa boa que aconteceu foi que Logan me ligou semana passada, ele está pronto para retomar nossa amizade. Fiquei muito feliz.

   Infelizmente, Mai ainda não está falando comigo. Só vejo ela no colégio, bom, quando ela vai para as aulas. As poucas vezes que eu a vi, ela estava com a aparência normal, o que eu estranhei um pouco. Mas tinha algo diferente nela, ela parecia uma casca. Como se estivesse oca.

   Chris, pelo que Ucker me contou, não está muito diferente. Ele parou de levar mulheres para casa, parou de frequentar os encontros V8 e parou de beber. O que incrivelmente, deixou Ucker mais preocupado do que antes. Porque segundo ele, seria melhor que ele estivesse fazendo essas coisas, do que fazendo nada. Ele não está reagindo, e igual a Mai, parece sem vida. Ucker e eu estamos muito preocupados com ambos, mas porém, não cabe a nós fazermos algo. Até tentamos, mas nenhum dos dois nos deixou ajudar. As poucas vezes que tentei falar com Mai, ela gritou comigo e não me deixou falar nada. Me sinto impotente vendo o sofrimento da minha melhor amiga e não podendo fazer nada. Infelizmente, só posso ajuda-la se ela permitir, e ela não o fez.

   Fico feliz em dizer que Ucker está limpo desde que nós voltamos. Ele não colocou nenhuma gota de álcool na boca ou fez uso de drogas, paramos de ir aos encontros V8. Aproveitamos todos os momentos que podemos para ficarmos juntos, fazendo planos para o futuro. Ele pretende retomar os estudos, já combinamos que vamos para a faculdade juntos. Combinamos também que no meu aniversário de 18 anos, que é daqui a dois meses, vamos assumir nosso namoro para meus pais.

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    Felizmente eu ainda posso usar a Mai como desculpa para dormir na casa de Ucker, minha mãe não fala muito com a Manuela. No começo da nossa amizade, ela sempre ligava para a casa de Mai para conferir se eu estava dormindo ou passando a tarde lá, agora ela não faz mais isso. Então, pelo menos uma vez por semana durmo na casa de Ucker, enquanto minha mãe acha que estou dormindo na Mai.

   Estou ficando cansada de mentir, já fui quase pega várias vezes. Quanto mais você mente sobre as coisas mais difícil fica de lembrar o que você falou, tem que ficar se vigiando para não falar algo e se comprometer. Estou morrendo de medo do que minha mãe vai fazer quando eu contar sobre Ucker. Ela vai ficar louca quando descobrir que ele não tem dinheiro, um nome importante, pais e ainda por cima é um ex usuário de drogas.

   Estou jogada no sofá de Ucker pensando sobre a reação dos meus pais enquanto ele faz uma pipoca. Ele me entrega a pipoca e se senta do meu lado, puxando a coberta. Depois que o filme termina, vamos para cama. Ucker faz amor comigo, lento e apaixonadamente, mas sem ignorar seu lado selvagem e controlador. Me dando mordidinhas, puxando meu cabelo e me comandando, mesmo quando estou por cima. Depois de ambos conseguirmos nossa celestial liberação, adormecemos exaustos. Um nos braços do outro, como deve ser.

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  O som de uma música me acorda. Percebo que é meu celular tocando. Tento abrir os olhos, mas só consigo parcialmente. Pego meu celular e vejo um número desconhecido, olho o relógio; 1:48 da manhã.

     -Mas que diabos... -reclamo. Ucker murmura algo no meu lado e volta a roncar. -Alô? -atendo com a voz grogue de sono. -Sim, sou eu. Sim, conheço.

   A voz feminina do outro lado da linha diz algo que me tira todo o fôlego. Como se ela tivesse me dado um soco no estômago. Lágrimas abundantes começam a escorrer pelo meu rosto. Sinto como se estivesse sonhando, ou melhor, tendo um pesadelo.

     -Qual hospital?...Sim, sei onde fica. Estou a caminho. -tenho que me esforçar para que minha voz saia audível. -Ucker, acorde. -chacoalho seu corpo com força. Ele resmunga alguma coisa enquanto eu rapidamente me levanto da cama e começo a vestir meu jeans. -Ucker, acorde. Precisamos ir para o hospital. -tento manter a minha voz calma, mas ela sai como um grunhido desesperado. Na menção a palavra hospital, Ucker se levanta rapidamente e esfrega os olhos.

    -O que? Você está bem? Está com dor, coração? -ele me olha com os olhos arregalados de preocupação. Termino de vestir minha blusa e pego a dele no chão, jogando em sua direção.

    -Não sou eu. Acabei de receber uma ligação, Ucker...ouve um acidente no encontro de hoje. E a Mai estava envolvida. -termino a frase aos prantos, enquanto Ucker coloca a mão na boca encobrindo sua expressão de terror.

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   Chegamos em tempo recorde ao hospital. Entramos na emergência e vamos direto para o balcão de informações. Ucker conversa com uma senhora, tentando conseguir informações. Eu estou tão atordoada, concentrada apenas na conversa de Ucker com a mulher que não percebo uma voz me chamando ao longe.

    -Dulce. -quando finalmente escuto, vejo Genna vindo em minha direção pelo corredor. Ela está com uma expressão de choro.

    -Genna. -nos abraçamos forte e começamos a chorar. -O que aconteceu? -pergunto entre soluços.

   Nessa hora, Ucker volta sua atenção para Genna e a olha interrogativamente, também ansioso para saber o que aconteceu. Genna começa a balançar a cabeça e voltamos com ela até a sala de espera. Lá estão Scott e Kiera, não vejo Stacey.

    -Então, o que aconteceu? -pergunto para ninguém especial, torcendo para que alguém esteja em condições de me dizer o que diabos aconteceu.

    -A Mai estava como mascote hoje a noite. Era ponto a ponto, quando todo mundo chegou no lugar combinado e eles não apareceram...a gente sabia que tinha algo errado. -Scott diz tão baixo que eu tenho que chegar mais perto para ouvi-lo.

    -Mascote? Mas a Mai não frequenta mais o encontro, e mesmo antes quando nós íamos, ela nunca quis correr. -digo incrédula. Kiera me olha meio confusa.

    -Ann, Dul? Já faz alguns meses que a Mai aparece em todos os encontros. E ela é mascote todas as vezes.

    -A gente devia ter impedido. Quando a gente viu que ele estava bebendo demais para dirigir... -Genna diz chorando. De repente, a raiva me domina. Quem era o filho da mãe, que foi dirigir bêbado? E levando a minha amiga junto.

    -De quem ela era mascote, Genna? -digo com raiva. Os três se entre olham. -De quem? -pergunto com mais raiva. Ucker coloca a mão no meu ombro, mostrando apoio.

    -Ela tem sido mascote dele faz várias corridas, eu disse pra ela não se envolver com ele mas ela não me escutou, acho que eles estavam namorando e...

    -QUEM? -grito. Genna se encolhe e solta um choramingo, fazendo com que Scott a abrace.

    -Josh. -ela diz baixinho. Sinto Ucker endurecer todos os músculos do corpo.

  Eu fico possessa. Mai sabia dá tentativa de estupro. Além de Ucker, Scott e as meninas, Mai era a única outra pessoa que sabia sobre aquele dia.  Eu havia decidido não prestar queixa e esquecer sobre aqueles momentos de terror. Mas eu havia desabafado com Mai. Ela tinha ficado com tanto ódio de Josh que queria ir lá e acabar com o que Ucker havia começado. Agora descubro que ela possivelmente estava namorando com ele. Isso deve ter acontecido depois da nossa briga, três meses atrás. Será que ela estava tão sozinha e com tanta raiva de mim e do Chris, que foi se aliar ao inimigo? Minha cabeça está girando.

    -Eu vou matar aquele desgraçado. -Ucker ruge. Faz um silêncio perturbador na sala. Scott pigarreia e nos olha com uma expressão séria.

    -O Josh... bom, eles estavam no centro da cidade, eles foram atingidos por um caminhão quando passaram em um sinal vermelho em um cruzamento. O caminhão pegou em cheio no lado do motorista. E o Josh...ele...ele morreu na hora. -Scott faz uma expressão triste e abaixa a cabeça. Aquelas palavras me tiram completamente do ar, me sento na cadeira e penso sobre o que eu estou sentindo no momento. Estou triste ou aliviada? Seria errado estar aliviada com a morte de outro ser humano? Josh era uma pessoa ruim, mas isso significa que ele merecia morrer? Sou tirada dos meus pensamentos pela voz de Ucker.

    -Vou ligar para o Chris e avisar sobre Mai. -ele não parece nem um pouco afetado pela noticia da morte de Josh. Pelo menos não de um jeito ruim.

    -Temos que avisar os pais dela também. -digo num sussurro. Ucker assente e eu entrego meu celular para ele. -O número da casa dela está na memoria. -Ucker se afasta levando o celular a orelha. Olho para Genna, que agora está um pouco mais controlada. -Ela está muito mal? -pergunto, morrendo de medo de ouvir a resposta.

    -Não nos deram muita informação, ela está passando por uma cirurgia e quando acabar o médico vai vir falar conosco. Como eu não sei nada sobre a família dela eu dei o seu número como contato. -coloco os cotovelos no joelho e cruzo as mãos.

   Agora nos resta esperar. Alguns minutos depois de Ucker retornar das ligações, Chris entra feito um louco e vem em nossa direção. Ucker não conseguiu falar com Manuela então deu o número para a enfermeira, para ver se ela conseguia contatar a mãe de Mai. Ele para na frente de todo mundo, olha nossas expressões preocupadas e parece completamente perdido.

    -Como ela está? -sua voz é puro desespero. -Como ela está? -repete.

    -Calma, cara. -Ucker se levanta e o olha com cautela.

   -Calma nada. Como ela está? -ele está tremendo. Quando ninguém diz nada, vejo a fúria dominando seu rosto. -Alguém me fala como ela está, por/ra! -ele grita e Ucker tenta acalma-lo.

    -Ela está em cirurgia, nós não sabemos mais que isso por enquanto. -Ucker diz.

    -O que aconteceu? -nunca vi Chris parecendo tão perdido. Parece que ele vai desmoronar a qualquer segundo.

    -Ela estava correndo com Josh, ele furou o sinal vermelho e um caminhão atingiu em cheio o carro deles. -parece que Chris vai vomitar, ele se inclina pra frente e sua expressão é doente. Ele respira fundo e depois solta o ar devagar.

    -Não intendo, porque ela estava correndo com Josh? Se aquele filho da pu/ta obrigou ela a ser sua mascote eu vou.. -ele parece furioso.

    -Chris, cara. Josh está...morto. -Ucker diz e Chris o olha horrorizado.

    -Morto? -ele pergunta se apoiando no meu namorado.

    -Sim. O caminhão pegou o lado do motorista, ele morreu na hora.

    -Ele deve ter obrigado ela a correr com ele.

    -Na verdade... -Ucker me olha em busca de aprovação e eu aceno. Uma hora ou outra Chris vai ter que ficar sabendo. -Parece que ela e o Josh estavam...juntos. -Ucker diz a última palavra com cautela.

    -Juntos como?

    -Juntos como...namorados. Pelo menos foi o que Genna nos contou. -Chris não diz nada, não grita ou esboça qualquer outra reação. Ele apenas fica encarando o nada.

    -Tem outra coisa, parece que o Josh estava bêbado quando entrou naquele carro.

    -Aquele filho da pu/ta. Estava dirigindo bêbado e levou a minha Mai junto. Queria que ele não estivesse morto, assim eu mesmo poderia mata-lo. -Chris esbraveja. -Se alguma coisa acontecer com ela, eu não sei o que eu vou fazer. -Chris chora no ombro de Ucker. Me levanto e vou até ele.

    -Calma, ela vai ficar bem. -digo e ele me abraça forte. Um homem vestido de branco e na faixa dos 40 anos se aproxima.

    -Vocês estão aqui pela Maite Perroni? -pergunta olhando para todos nós. Balançamos a cabeça e ele se aproxima mais. -Eu sou o doutor Pedro e sou o médico da Srta. Maite. Ela acabou de deixar o centro cirúrgico. -todos respiramos aliviados.

    -Como ela está doutor? -pergunto ansiosa.

    -A cirurgia correu bem. Ela tinha algumas costelas quebradas que perfuraram o pulmão e um traumatismo craniano, algumas escoriações leves e um ombro fora do lugar. Conseguimos deixar a paciente estável, mas pedi que seja encaminhada para UTI para ficarmos de olho em qualquer sinal de risco.

    -Graças a Deus.

    -Que alívio.

  Outras exclamações aliviadas irromperam a sala mas a expressão do Dr. Pedro estava triste.

    -Tem mais alguma coisa Dr.? -pergunto analisando seu rosto.

   -Bom, apesar de todos os nossos esforços, não conseguimos salvar o bebê. -a sala fica em silêncio, todos se olhando com confusão. Chris olha para o médico como se ele tivesse quatro braços e duas cabeças.

    -Bebê? Como assim bebê? -Ucker pergunta em voz alta exatamente o que eu estava me perguntando. O Dr. nos olha com curiosidade e diz confuso.

    -A Srta. Maite estava gravida de aproximadamente 3 meses, mas infelizmente era tarde de mais para salvarmos a criança.

    -Gravida? Ela estava gravida...Era meu...era meu filho. Mai estava esperando meu filho...agora ele está...morto? Meu filhinho está morto, oh meu Deus. -Chris  desaba e cai no chão, chorando descontroladamente.

  Coloco a mão na boca em choque e começo a chorar. Não acredito que Mai estava gravida, ela não me disse nada. Ela estava zangada comigo, mas deveria ter me contado, eu a ajudaria  a passar por isso. Mas ao invés, ela estava completamente sozinha. Pelo o que eu conheço dela, Manuela não deve saber de nada.

    -Vocês não sabiam? -Dr. Pedro pergunta. Eu não consigo dizer nada, então apenas balanço a cabeça. Ucker está no chão, tentando consolar um Chris desesperado. Ele fica apenas repetindo "meu filhinho, meu filhinho." Ver ele assim me corta o coração. Preciso beber alguma coisa.

     -Vou buscar um café, alguém quer? -memorizo os pedidos e saio.

  Estou segurando a embalagem de papelão cheia de copos fumegantes de café, entro na sala de espera e entrego os copos para todos.

   -Onde está Chris? -pergunto enquanto entrego o café para Ucker.

   -Uma enfermeira teve que leva-lo para dar um calmante. -suspiro e dou um gole na minha bebida quente.

     -Que loucura. Não acredito que Mai estava gravida do Chris. -digo. Ucker franze a testa. -O que foi?

    -Será que esse bebê era mesmo do Chris? -ele pergunta.

    -O que? Claro que era. Você não ouviu o médico? Ela estava de 3 meses, foi quando ela e Chris dormiram juntos, naquela dia que nós o fizemos conversarem.

    -E que não funcionou. Na verdade, só piorou as coisas.

    -Mas você ouviu Genna, ela estava namorando com Josh.

    -Você acha que esse bebê poderia ser dele? -pergunto chocada.

     -Não sei, sinceramente não sei mais o que pensar. -ele diz e me abraça.

   Escuto uma voz desesperada e me viro. Manuela finalmente chegou, ela está com o pai de Mai a segurando enquanto ela caminha em nossa direção, chorando.

    -Minha filha, cadê minha filha? Quero ver a Mai agora. -ela diz desesperada. Uma enfermeira conversa com ela, tentando acalma-la e dizendo que ela ainda não pode entrar e ver Mai.

    -Sra. Perroni. -chamo e ela me olha, mas parece que não me vê realmente. Vou até ela e peço para conversar em particular. Esta na hora de contar toda a verdade. Ela, meio relutante, me acompanha para um canto vazio. Faço ela se sentar e me sento ao seu lado. Seus olhos estão perdidos, talvez não devesse despejar toda a verdade em cima dela agora, quando está tão frágil, mas ela vai acabar descobrindo. Teve um acidente de carro, Josh morreu, o motorista do caminhão está bem mas levemente ferido. Provavelmente haverá policia envolvida, é melhor que ela saiba de tudo por mim do que por outra pessoa, na frente de todos. Então começo contando tudo desde o inicio. Conto sobre Chris e as corridas e sobre a briga deles, conto sobre a briga entre Mai e eu e sobre seu recém descoberto envolvimento com Josh. Por último, conto sobre sua gravidez. Me sinto como se estivesse traindo a confiança de Mai, mas nessa situação não vejo outra saída. Manuela me ouve com uma expressão de puro choque e horror. Ela parece atordoada.

    -Não acredito que estava acontecendo tudo isso com a minha filha e eu não notei.

    -Não se culpe. Nada disso é culpa sua. Se tem alguém culpado aqui, sou eu. Deveria ter dito alguma coisa, mas apenas me deixei levar e não... -balanço a cabeça sem conseguir terminar.

    -Não, Dul. Você é só uma criança, isso não é culpa sua.

   -Nem sua, Manuela. -ela fecha os olhos e suspira, levanta e fica de costas.

    -Eu deveria ter notado. -ela diz baixinho, para si mesma. Chorando em silêncio. Me levanto e vou até ela e dou-lhe um abraço apertado.

    -Está tudo bem. A cirurgia foi bem, ela está segura agora. -tento reconforta-la.

    -Não acredito que eu ia ser avó. -ela diz com a voz cheia de emoção. -Quero conhecer esse tal de Chris, ele está aqui? -ela pergunta me olhando nos olhos.

    -Ele precisou ser levado. Tiveram que dar um calmante, ele estava muito nervoso. -explico. Ela apenas balança a cabeça.

    -Eu vou ver se já posso ir ver minha filha. -ela caminha mas de repente se vira.

    -Como você chegou aqui tão rápido? -ela me pergunta.

    -Como assim?

    -Fazia poucos minutos que eu havia ligado para sua casa. -o que? Como assim? Ela ligou para minha casa?

    -Você ligou para minha casa? -não consigo disfarçar o tom de desespero em minha voz.

    -Sim, eu liguei para avisar sobre Mai, logo depois que eu recebi o telefonema. Avisei sua mãe e ela me disse que ia falar com você imediatamente. -me sinto doente na hora.

    -Eu...err...eu vim o mais rápido que pude. Estava preocupada. -ela me olha e então vai em direção a enfermeira, querendo ver Mai.

    Oh não, não, não, não! Manuela ligou para minha mãe perguntando sobre mim. Quando eu devia estar dormindo em sua casa. Isso significa que minha mãe sabe a verdade. Ela sabe que eu menti para ela.

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   Oi, oi gente!! Capitulo cheio de coisa né, Mai tadinha  Blanca vai cai matando em cima da Dul.

Respondendo comentarios do face:

Geovana Aparecida: Isso mesmo, Dul ñ aguentava mais ver a Mai naquele estado e só tentou ajudar, pena q deu tudo errado. Vdd Chris devia te contado oq andava fazendo no tempo q eles ficaram separados. Bj

Luisa Marcilei: Continuandoo, bj

Respondendo comentario:

Lorecandy: Mai ficou muito magoada, magina sua melhor amiga mentindo pra vc deve te sido tenso. Chris ficou tão arrasado com o fim do namoro com a Mai q queria esquecer ela de qualquer jeito. Hum o capitulo da revelação do namoro vondy pros pais da Dul é o proximo, vondy vai prova q ñ existe barreiras no amor ♥ Chris vai tenta reconquista a Mai mas... Continuando, bj

     Tchau amores