Fanfics Brasil - Capitulo 25 Pertencida ao chefe da máfia - Adaptada - Finalizada

Fanfic: Pertencida ao chefe da máfia - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Hot/Romance


Capítulo: Capitulo 25

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  Christopher tinha sido ranzinza o dia todo. Ele tinha dito a si mesmo que era porque não dormira bem, e em parte era verdade. Seu sono foi inquieto até Dulce finalmente deitar do seu lado. Ele fingira estar dormindo quando se virou e passou um braço em volta dela, mas ela não se enrijeceu ou se afastou. Dulce tinha praticamente derretido, e com o calor dela, ele foi levado para um sono sem sonhos. Mas talvez esse fosse o problema.


   Quando Christopher entrou no bar apenas uma hora após o almoço, ele imediatamente pediu uma dose. Os dez homens atrás dele fizeram o mesmo, mas o resto do bar ficou quieto e parou para olhar. Despreocupadamente,  Christopher pegou um banquinho e relaxou conforme derramava a bebida e saboreava o fogo dentro de sua barriga. O bar estava tão silencioso que o som de seu copo batendo no balcão ecoava nas paredes.


    -Um pouco cedo para vodca, não acha Uckermann? -uma voz profunda rosnou.


    -Boris. Não maginei te encontrar por aqui. -Christopher disse com um sorriso.


    -Bom, esse bar é meu. -Boris sentou no lugar vazio próximo a Christopher e o estudou. Finalmente, ele balançou a mão e o resto do bar voltou ao que estava fazendo. -Você sabe que ainda está em menor número aqui. - disse casualmente.


    -Estou aqui para um drinque, Boris. Não uma briga. -Christopher ergueu a mão para outra bebida. -As mulheres na minha vida me fazem beber. -Boris latiu numa risada. A barriga gorda dele balançando enquanto batia a mão no balcão.


   -Sim. As mulheres fazem isso. Claro, você poderia beber nos seus próprios bares. Você tem ótimos bares.


    -Tenho. E gosto muito deles, mas está faltando uma coisa neles.


    -É? -Boris perguntou erguendo uma sobrancelha.


    -Você. -disse enquanto engolia outra dose. -Meus bares não têm você. Achei que podíamos bater um papinho.


    -Sim! Somos amigos! Devíamos conversar com mais frequência. Do que gostaria de conversar? -disse alegremente. Christopher não era bobo. Boris gostava de fingir que tinha um ótimo humor, mas no fundo ele era um homem perigoso. Christophernão tinha dúvidas de que naquele mesmo minuto, Boris já tinha pensando em ao menos umas sete maneiras diferentes de o matar enquanto estava sentado ali. -Você quer falar sobre as suas mulheres?


    -Não. -rosnou. Ele com certeza não queria falar sobre suas mulheres. -Eu quero falar sobre a propriedade residência que você tem olhado recentemente. Planejando se mudar, Boris? Eu vi a propriedade. É pequena. Está precisando de uma ajuda financeira?


   O sorriso saiu do rosto de Boris. Estava claro que ele não estava pronto para Christopher saber sobre seus planos. Christopher estava devendo um agradecimento a Gustavo na próxima vez em que o visse.


    -Ah, essas propriedades? São para amigos. Presente para aqueles que eu amo.


    -Presentes? Bom, você ficará feliz em saber que aquelas propriedades residenciais continuarão sendo propriedades residenciais. Quando descobri que elas estavam à venda, pensei em também dar uma oferta, mas tenho alguns planos para aquelas propriedades. Como elas ficam próximas das propriedades comerciais, tive a ideia de mover aquela linha residencial e expandir alguns dos meus negócios. -Christopher disse casualmente.


   -E? -Boris perguntou irritado. Um lampejo de irritação brilhou nos olhos dele.


    -Bom, fui até o comissionário, e eles me garantiram que continuaria residencial. Temo que nenhum negócio será iniciado ali tão cedo. -Christopher sorriu enquanto tomava outra dose de vodca. -Então, imagino que isso seja uma boa notícia para seus amigos. Eu retirei minha oferta, e você é bem-vindo a comprar todas as propriedades particulares para seus amigos. Tenho certeza que a associação de moradores ficará feliz em ver novos proprietários. Acho que eles estavam falando sobre colocar um playground na área. Seus amigos têm filhos?


   Boris cerrou o maxilar de raiva, mas rapidamente desapareceu. Boris sorriu e balançou a cabeça.


    -Sem filhos. Na verdade, acho que eles não vão gostar da ideia de um playground. Acho que terei que retirar minha oferta também. Mas tudo bem. Há várias outras propriedades a se olhar.


   As implicações estavam claras. Boris tinha um plano B e não deixaria de usá-lo. Apesar de que, com o fracasso do cassino e o fracasso do plano de comprar as casas, o que quer que fez Boris sorrir agora provavelmente era seu plano C. Sem dúvidas Boris estava sorrindo daquele jeito porque pensou no espião que tinha dentro da organização de Christopher. Boris ainda tinha um espião, mas isso logo mudaria. Pela primeira vez em vários dias, Christopher sentiu-se no controle novamente. Ele respirou fundo e também sorriu para Boris.


    -Tenho coisas a fazer, Boris. Obrigado por sua hospitalidade. E você está certo. Devíamos fazer isso com mais frequência.


    -Talvez na próxima vez a gente se encontre no seu bar. Seus lugares são bem melhores do que os meus. -Boris disse com um sorriso predador.


    -Qualquer hora, qualquer lugar. -disse enquanto deixava algum dinheiro no balcão e balançava a cabeça para o bartender. -Vejo você por aí, Boris.


  Ele acenou a mão e seus homens o seguiram de perto. Mesmo sentindo-se confiante, ainda estava tenso enquanto saía do bar. Boris era imprevisível e ligeiramente louco. Christopher não duvidaria que Boris abrisse fogo enquanto ele estivesse saindo do bar.


    -Eu sabia que você viria Uckermann. -Boris gritou. -Desenrolei o tapete vermelho para você, e até deixei um presentinho para quando você voltar para casa. Para que servem os bons amigos?


   Ele sabia que Christopher estava vindo? Ele sentiu a contração dos músculos de seu maxilar. Christopher não tinha contato para ninguém sobre sua visita surpresa a Boris. Isso significava que o espião era algum dos seus homens. E o pacote que ele deixara em sua casa? Dulce. Com o coração na garganta, ele deslizou para dentro do carro.


    -Para casa. Agora. -ele rosnou enquanto puxava o telefone e discava para casa. Tocou várias vezes antes de alguém atender. -Status da Dulce. Agora.


    -Ela está no quarto. Não saiu de lá o dia todo. -o homem disse sucintamente.


    -Quero olhos nela. Agora. -rugiu enquanto desligava o celular. Pensar que Dulce podia estar em perigo fez ele sentir algo que não sentia fazia muito tempo. Medo.


*****


  Christopher tinha saído quando Dulce acordou naquela manhã, mas ele deixara um livro no pé da cama. Cansada dos terríveis olhares que os funcionários lhe davam, ela decidiu se esconder no quarto e ficar lendo. Annie tinha deixado sua roupa e um bilhete no quarto. Não havia nenhuma brincadeira no bilhete. Apenas negócios, e Dulce conseguia praticamente ver o olhar da outra mulher ao ler o recado.


  Se Christopher não consertasse logo as coisas, Dulce não seria capaz de lidar com toda essa animosidade e isolamento. Ela abaixou o livro e se levantou para se esticar quando a porta se abriu. Annie entrou e bateu a porta atrás de si.


    -Estou aqui para observá-la até o Sr. Uckermann chegar. Não quero falar com você. -ela disse com raiva. Dulce lentamente colocou o marcador dentro do livro e balançou a cabeça.


    -Certo. Você não precisa falar, mas eu tenho algo a dizer. -ela precisava ser cuidadosa ali. Se Christopher precisava que as pessoas pensassem que ela era a espiã, Dulce não devia negar. Mas ela não suportava ter Annie a olhando daquele jeito. -Não sei por que você e o resto dos funcionários estão com raiva de mim,  Christopher ou Sr. Uckermann, como você o está chamando agora. Está sempre com raiva de mim por algum motivo ou outro, então não me preocupo com ele. Se não tiver sido algo que eu fiz, foi algo que meu pai fez vinte anos atrás. De qualquer jeito, caso eu tenha feito ou dito algo para você ou para algum funcionário que ofendeu ou insultou, realmente sinto muito. Você tem sido minha salvação aqui dentro desde que cheguei, e não acho que eu teria sobrevivido tanto tempo sem você. Espero que você possa encontrar alguma forma de me perdoar. -Annie virou a cabeça e a encarou.


   -Quando você chegou, pensei que seria alguma princesinha mimada. Christopher gosta de mulheres mimadas e ricas. Eu não sabia a respeito do seu pai. Eu não sabia o que ele pensava de você, e quando a conheci, achei que ele estava louco. Eu considerei você uma amiga. Essa casa, essas pessoas, aquele homem... são minha família. Não importa o que você pensa dele, ele toma conta de todos nós. E até você perceber isso, até você ver o quanto ele vale, você não é minha amiga.


   O coração de Dulce afundou enquanto observava Annie se mover até a janela e fechar as cortinas. Assim que ela encarou a janela, houve dois estalos abafados antes do vidro quebrar, fazendo Annie tropeçar para trás. Em câmera lenta, Dulce gritou e correu até ela. O sangue já estava brotando do peito de Annie. As balas continuavam atravessando a janela, mas Dulce não pararia. Pegando o braço de Annie, ela puxou a amiga pelo chão e para dentro do closet.


    -Dulce!


  Ela podia escutar os gritos de Christopher vindo do andar de baixo, mas estavam abafados. Em pânico, encarou Annie. Triando sua camisa, ela a pressionou contra o ferimento, mas sabia que sua amiga estava morrendo.


    -Annie, não me deixe. -sussurrou. -Não sou a espiã. Eu nunca trairia você. Eu nunca trairia o Christopher. Ele está apenas me usando para atrair o verdadeiro espião. Você não pode me deixar. Não pode. -ela chorou. Annie tentou respirar fundo.


    -Christopher... bom homem. -ela sussurrou. -Você... o torna... bom. -a respiração dela ficou mais difícil, e Dulce segurou o corpo da amiga, balançando-o para frente e para trás.


   -Você o torna bom. Você o torna melhor. Você só precisa sobreviver. Por favor, não morra. Por favor, não me deixe. Me ajudem. -gritou. -Socorro!


  Nos braços de Dulce, Annie fechou os olhos. As lágrimas enevoaram a visão de Dulce, e ela começou a gritar o máximo que pôde. Mãos a pegaram e a puxaram para longe, mas ela não parou de gritar. Christopher pegou sua cabeça e a forçou a virar o olhar.


    -Dulce, Dulce! Você foi atingida Está machuca? Fale comigo!


    -Ela está morta. Annie está morta. Alguém atirou nela. Faça ela melhorar,  Christopher. Por favor. Por favor. Por favor. -ela soluçou enquanto balançava para frente e para trás. -Annie!


   Homens se abaixaram e recolheram o corpo sem vida de sua amiga. Logo, ela ficou sozinha com Christopher e a mancha de sangue no carpete. Encarando as mãos, ela percebeu que eles também estavam sujos de sangue. O sangue de Annie.


    -Eu tentei salvá-la. Ela foi até a janela. Ela estava com raiva de mim. Você fez ela ficar com raiva de mim. Ela era minha única amiga, e estava com raiva de mim, e agora ela morreu. -murmurou. Olhando para Christopher, ela sentiu a emoção através da dor entorpecente. Raiva. Era culpa dele. Ela ergueu o braço para estapeá-lo, mas estava sem forças. Christopher pegou seu braço com facilidade e o colocou no colo.


    -Sinto muito. -ele sussurrou. -Sinto muito. Era para ser você. Ele mirou em você. -ele a segurou e a balançou para frente e para trás até que as palavras dele começaram a fazer sentido.


    -Eu. Era para ter sido eu. Era para eu ter morrido hoje. -ela murmurou. Afastando-se, ela o encarou. -Annie está morta por minha causa.


    -Annie está morta por minha causa. -Christopher disse bruscamente. -Não é sua culpa. Estou jogando um jogo perigoso, Dulce. Annie pagou o preço.


    -Chefe! Temos alguma coisa! -os gritos vindo do andar de baixo chamaram a atenção dele. Ele olhou para o outro lado e ficou de pé.


    -Dulce, eu preciso ir. Vou mandar alguém para ficar com você. -ela  balançou a cabeça.


    -Não, não quero que mais ninguém morra por minha causa. Vou ficar aqui até você voltar.


    -Tome um banho. Vou consertar isso. Eu prometo. -ele disse suavemente. -E vou voltar o mais rápido possível.


   Ele a beijou gentilmente na testa e a deixou. Alguns minutos depois, ela escutou passos do lado de fora da porta. Contra sua vontade, Christopher enviou alguém para observá-la.


   Envolvendo o corpo com os braços,  ficou se balançando para frente e para trás. Devia entrar no chuveiro e lavar o sangue. Lavar o sangue de Annie. Mas não conseguiu levantar do chão. Parte disso era por medo. Era para ela ter morrido hoje. Ela quase morreu. Não era justo Annie ter morrido em seu lugar. Annie tinha um futuro, ela sabia o que queria para a vida e era feliz.


   O que Dulce  estava fazendo com a própria vida? Ela podia sentar ali e dizer que não faria nada porque era uma prisioneira, mas a verdade é que já era uma prisioneira bem antes de Christopher colocar as mãos nela.  Um trabalho que não a deixava feliz. Uma vida de solteira que ela não tinha planos de mudar. O assassino de Annie estava tirando alguém importante do mundo.


   -Devia ter sido eu.


  Pensando no rosto de Annie antes dela morrer, ver a vida a deixando, era mais do que ela podia lidar. Enquanto as lágrimas devastavam seu corpo,  se enrolou no chão e chorou até dormir.


*****


  Christopher observou seus homens cobrirem o terreno. Eles pegaram as cápsulas, mas o atirador já tinha ido embora fazia tempo. Uma raiva fria se espalhou por seu corpo. De todos que podiam morreu, foi logo a Annie, a doce, brilhante, frustrante Annie. Alguém morreria por isso. Alguém morreria lentamente.


    -Chefe! Chefe! Nós o pegamos! -Christopher se virou para ver Poncho e Chris carregando Gustavo ao redor da casa. Gustavo lançou um sorriso.


    -Você certamente melhorou sua segurança. -Gustavo disse enquanto gesticulava na direção dos homens de Christopher, que não estava com humor para conversar com Gustavo.


    -Me diz que você não acabou de atirar na minha casa. -disse calmamente. Os olhos de Gustavo se ampliaram e ele olhou ao redor.


    -O que aconteceu, Christopher?


   -Me diz que você não acabou de matar uma pessoa que eu gostava. -disse rudemente enquanto caminhava até Gustavo e parava a apenas centímetros dele. -Me diz, ou vou cortar sua garganta exatamente aonde você está.


    -Ei, Christopher. Calma, cara. Não atirei na sua casa. Acabei de chegar aqui.


    -Por quê? Por quê você está aqui?  -Gustavo balançou a cabeça.


    -Não aqui, homem. Não desse jeito. Como posso ajudar?


    -Achei que você tivesse parado com essa vida. -Christopher disse enquanto balançava a cabeça para Poncho e Chris o soltarem. Eles murmuraram desculpas e voltaram a procurar pelo terreno. Gustavo virou a cabeça e observou a área.


    -Parei. Mas de alguma forma estranha, você é meu amigo. E se precisa de ajuda, eu quero ajudar. Me diz o que posso fazer.


    -Tenho um espião. Um dos meus homens. -disse baixinho. -Eles sabiam que eu iria confrontar Boris sobre a mudança para o meu território. Eles sabiam que Dulce estaria sozinha e disseram para ele. Ele estava pronto.


   -Me/rda. Dulce está morta? -Gustavo respirou. -Que mer/da, cara.


   -Annie. Ela fazia parte da minha equipe. Eu tinha pedido para que ela ficasse de olho em Dulce quando Boris fez ameaças. Annie foi até a janela, e o atirador achou que fosse Dulce. Ela era uma das minhas favoritas, e agora está morta. Dulce está aterrorizada.


    -Ela deveria estar. -Gustavo disse sombriamente. -Não sei qual é sua obsessão com ela, mas você a colocou numa posição perigosa. Ela deveria estar aterrorizada, e isso não tem nada a ver com Boris.


   -Tome cuidado com o que você me diz agora.


   -Posso achar seu espião. -Gustavo disse calmamente. -Mas não posso fazer nada a respeito do seu outro problema.


    -Que outro problema? -Christopher murmurou enquanto Gustavo começou a se afastar. Ele aumentou o tom de voz. -Que outro problema?


    -A filha do homem que você odeia. -disse sorrindo por cima do ombro


  Christopher o observou ir embora e respirou fundo. O sol já tinha descido e seus homens não acharam nada. Finalmente, ele mandou todos para casa e entrou para chamar Dulce para jantar. O guarda balançou a cabeça na porta.


    -Ela não se moveu, chefe.


    -Droga. -murmurou e balançou a mão para o guarda.


  Do lado de dentro, ele encontrou Dulce curvada no chão do closet ainda coberta de sangue. Alguém tinha limpado o vidro, mas o sangue de Annie ainda estava manchado no carpete. Seu estômago se revirou quando ele olhou para a cena. Sua equipe sabia que era perigoso trabalhar para ele. Ele deixava que fossem embora quando quisessem, mas Annie era corajosa. Ela achava que podia lidar com qualquer coisa que aparecesse. Abaixando-se, ele levantou Dulce. Ela abriu os olhos e o encarou.


    -Ela está morta.


   -Eu sei. -murmurou enquanto a carregava para o chuveiro. Sob a água quente, ele lentamente tirou as roupas sujas de sangue do corpo dela e começou a passar o xampu pelo cabelo.


    -É minha culpa. -Dulce balbuciou. Ela encarava o azulejo da parede enquanto Christopher a limpava.


    -Não é sua culpa, Dulce. É minha culpa. A morte dela recai sobre os meus ombros. Não pense por um segundo que a culpa é sua.


    -Você não ligou para as autoridades. Por quê?


    -Eles foram notificados. -disse. -Eles vieram até aqui conversar conosco, mas nós cuidamos do que acontece aqui dentro. -Dulce ergueu a cabeça e o encarou.


    -Isso é insano. -ele sorriu um pouco, mas sabia que não alcançava seus olhos.


    -Eu tenho um acordo com as autoridades.


    -Annie está morta. E você falou com um bando de policiais corruptos. Você é inacreditável. Inacreditável. Não toque em mim. Não toque em mim, eu odeio você.


    -Dulce. -disse calmamente. Ela estapeou seu ombro e cambaleou para trás, mas ele a segurou antes que caísse e se machucasse. Imediatamente, ela estourou em lágrimas, e eles afundaram no chão do chuveiro. Enquanto a segurava, ele pressionou a cabeça dela na curva de seu ombro. Ela não se segurou. Enquanto chorava, disse-lhe palavras cruéis e o acusou de tudo. Apesar de tudo, ele continuou a segurando. Finalmente, ela parou e se reclinou sobre ele.


    -A família dela? -perguntou suavemente.


   -Annie não tinha família. Os pais morreram quando ela era mais nova. Eu vou cuidar dela, Dulce. Ela merece o melhor, e vou garantir que ela receba.


    -O melhor. -disse suavemente. -Você gostava dela.


    -Como uma irmã. -disse roucamente. Fechando os olhos, ele a puxou para mais perto. -Eu tentei fazer ela se demitir. Tentei várias vezes. Eu prometi pagar por qualquer coisa que ela quisesse se fosse embora. Ela não foi embora. Ela disse que podia me transformar numa pessoa melhor. E agora está morta.


    -Me beije. -Dulce sussurrou, inclinando a cabeça ara trás.


  Abaixando a cabeça, ele obedeceu. Provando-a lentamente, ele esticou a mão e a passou pelos seios de Dulce.


    -Eu quero você, Dulce. Mas sei como se sente a meu respeito, e...


    -Me faça esquecer, Christopher. Por favor. Me faça esquecer. Eu sou sua. Sem contrato. Nada. Apenas você e eu. Um homem e uma mulher que se desejam. -as mãos dela correram pela lateral de seu corpo enquanto ela se virava. -Não tem nada a ver com o meu pai. Nem com o seu trabalho. Apenas duas pessoas que querem sentir algo além de medo e raiva. Por favor.


  Christopher sibilou quando ela abaixou a mão e a passou sobre suas coxas. Ele queria mandar que ela parasse. Ele queria lhe dizer que quanto mais eles jogassem esse jogo, mais perigoso se tornaria, mas quando ela o colocou dentro da boca,  não tinha mais nada a dizer.


    -Dulce. -arfou quando os lábios dela deslizaram pelo seu p/au.


  A água estava deixando ela encharcada, e Christopher esticou a mão para jogar o cabelo dela para o lado. Ele queria ver o rosto dela enquanto ela lhe dava prazer. Conforme ele lentamente começou a bombear o quadril, ela fechou os olhos e gemeu baixinho.  Ela estava gostando. Ela queria que ele se sentisse bem. Ela era habilidosa, mas ele não queria que acabasse assim tão rápido. Empurrando-a, ele se moveu para trás até que suas costas batessem na parede. Ela montou nele, e Christopher se inclinou para colocar um dos mamilos dela dentro da boca. Todo o corpo dela se esticou, e ele passou as mãos sobre o comprimento das costas dela até a curva da bun/da. Tudo nela era perfeito. A forma como ela cabia em suas mãos. O gosto dela. O jeito que ela estremecia com seu toque. Perfeita.


    -Estou pronta. -ela sussurrou. -Por favor. Quero me sentir bem.


    -Você vai se sentir bem. -ele disse roucamente enquanto ela se abaixava sobre ele. Mesmo ele já a tendo tido antes,  ainda sentia a emoção do prazer quando a penetrava. -Tão bom.


  Os lábios dela se moveram sobre seu peito e foram até o pescoço. Ela não estava hesitante. Não estava se segurando de forma alguma. Pela primeira vez desde que a tivera, ele sentiu que aquilo era verdadeiro. Ela nunca fingira. Ele sabia disso, e ela sempre desfrutara. Mas dessa vez, ela tinha começado. Dessa vez, ela queria ele. E era mais do que apenas uma conexão física. A respiração dela acelerou, e ela jogou a cabeça para trás para encará-lo.


    -Christopher. -ela sussurrou. Aquilo era uma pergunta? O que ela queria dele? Ele queria lhe dar tudo. Pegando no quadril dela, ele a empurrou para trás e a seguiu. Abraçando-a para que ela não batesse a cabeça no azulejo, ele meteu com mais força.


    -Estou bem aqui, baby. Estou com você.


  Enquanto ele metia cada vez mais fundo, ela gritava e agarrava seus ombros. Quando as unhas dela afundaram dentro de sua pele, tudo dentro dele se tencionou. Ele sabia sem sombra de dúvidas de que nunca se sentiria assim com outra pessoa. Não havia raiva ou nojo nos olhos dela. Havia apenas desejo e outra coisa que o assombrava.


   Amor.


   Ela o olhava com amor, e apenas isso fazia ele ir até as nuvens. Abaixando a mão para pressionar o dedão contra o clitóris dela, ele a penetrou uma última vez. As pernas dela estremeceram, ela curvou a cabeça para trás e gritou seu nome enquanto go/zava.


____________________________________________________________________________________


  Oi, oi gente!! Annie morreu {#emotions_dlg.cry}{#emotions_dlg.cry} 


   Obs: Se tiver alguém aqui q lia My possessive criminal deem uma passadinha lá, tem um recadinho com uma surpresa pra vcs!


Respondendo comentario do face:


Geovana Aparecida: Não me mate por favor mas por enquanto ñ posso dizer quem estava com a Natalia mas uma coisa é certa ñ era o Christopher. Dulce vai mudar sim o Christopher ñ completamente mas um pouco. Bj


Respondendo comentario:


Suh: Continuando, seja muito bem vinda!! Bj


Lili.alves: Q bom q esta gostando ♥ Bj


Millamorais: Por enquanto ñ posso dizer quem estava com a Natalia. Christopher disse q ñ era ele pq ele ta mesmo apaixonado pela Dulce, ou seja ñ ficaria com a Natalia, ainda bem né kk. Dulce pelo jeito q as coisas estão já ganhou kk, Christopher ta mudando aos poucos mas ta *-* Bj


       Tchau amores {#emotions_dlg.kiss}


 


 



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Autor(a): AnazinhaCandyS2

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       -Annie está morta. -Dulce sussurrou para Christopher. Ele se virou e colocou o braço ao redor dela. Olhando o rosto dele, ela limpou o sono dos olhos. -Desculpe. Devia deixá-lo dormir. Não acho que acordá-lo no meio da noite está no contrato.     -Não sou realmente a pessoa id ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • anne_mx Postado em 04/04/2022 - 13:21:52

    Depois me perguntam o porque eu sou apaixonada por fanfics que envolvem a Máfia! OLHA QUE OBRA PRIMAAAA <3

  • lukinhasmathers Postado em 03/08/2020 - 12:12:34

    Cara eu amei demais essa fanfic... So acheu q a autora no final ficou com pressa de terminar kkkkkk

  • Madelaine Postado em 04/02/2019 - 22:28:12

    Continuaaaaaaaaaaaaa

  • janaynafarias Postado em 29/01/2017 - 16:45:46

    (Aiiii esse site deve tá d marcação comigo,só pode. Fui comentar e deu a louca aqui kkkk)Gatíssimaaaaa estoy aqui tbém!uawwww 1°capítulo q leio e já é babado forte ;) amo suas fics d mafiosos ;) sempre são ótimas. Dão aquela emoção alucinante vc é ótima em cada uma q já parei pra ler. Vou inicia essa depois cometo por último o q achei,tá! Xerooooo flor e cont cm essas fics maravilhosas assim cmo vc,q sabe fazer mto bem essas fics bombar ;* contttt

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 29/01/2017 - 23:02:08

      Oiee, olha só a minha resposta mega atrasada né kk. Que bom q veio pra ca tbm <3 Amo o primeiro capitulo dessa fanfic é forte né kk. Obg eu adooroo fanfic da máfia <3 Spoiler aqui: Logo mais inicio duas fanfics, uma de hot com suspense e a outra é comedia romântica. Bj

  • Postado em 29/01/2017 - 16:42:23

    Gatíssimaaaaa estoy aqui tbém!uawwww 1°capítulo q leio e já é babado forte ;) amo suas fics d mafiosos ;) sempre são ótimas. Dão aquela emoção alucinante vc é ótima em cada uma q já parei pra ler. Vou inicia essa depois cometo por último o q achei,tá! Xerooooo flor e cont cm essas fics maravilhosas assim cmo vc,q sabe fazer mto bem essas fics bombar ;* contttt

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 29/01/2017 - 23:02:36

      Respondido ali em cima gatinha *-*

  • br_uckermann Postado em 17/01/2017 - 00:00:11

    Amoooo muito, continua linda

  • millamorais_ Postado em 16/01/2017 - 22:43:39

    Mulheeer tava atualizando a página sempre que podia, tava ansiosa. Claro que ele não é só gelo, ela conseguiu acerta-lo, ele tá apaixonado *---*

  • jucinairaespozani Postado em 13/01/2017 - 02:02:12

    Posta mais

  • br_uckermann Postado em 13/01/2017 - 00:16:10

    Que pena q já vai acabar triste aqui, continua logo pelo amor de Deus. Continuaaaa flor, eu era leitora fantasma mais agora vou comentar até acabar, tomara que o ucker vá atrás da dulce e consiga pega ela. #continua linda

  • millamorais_ Postado em 09/01/2017 - 23:13:41

    Comentário abaixo é meu, posta maiss


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