Fanfic: Pertencida ao chefe da máfia - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Hot/Romance

  Dulce estava parada na varanda encarando Fernando.

     -Pai, o que está fazendo aqui? -duas semanas tinham se passado desde que Fernando a deixara em casa e se desculpara profundamente.

    -Faz duas semanas, Dulce. Duas semanas, e você não falou mais comigo. Você não saiu de casa. Não está procurando por um emprego.

    -Christopher pagou minhas dívidas pelo ano todo, e estou cansada de desperdiçar minha vida. Não vou mais me contentar. Vou encontrar alguma coisa que eu queira fazer. Algo que eu goste de fazer. -disse suavemente. -E sei que não tenho ligado. Ainda estou processando tudo o que aconteceu.

    -Pensei que você teria perguntas. -disse gentilmente. -Sobre mim. Sobre o que eu fiz.

    -Não me importo, pai -ela segurou a porta aberta e mandou ele entrar. -Mas se quiser conversar sobre isso, nós podemos.

   Fernando subiu as escadas lentamente e entrou.

    -Eu não ia falar sobre isso, mas não quero que haja nenhum segredo. Imagino que não tenha como você pensar ainda pior de mim.

  Dulce foi até a cozinha fazer um pouco de café. Sentia como se não dormisse há duas semanas. Toda noite ela acordava de noite, virava-se para colocar o braço ao redor de Christopher e percebia que ele não estava lá. Claro que ele não estava. Após pegar o dinheiro, ele não precisava mais dela.

    -Não sei nada sobre aquela vida. -ela disse suavemente enquanto derramava o pó de café. -Mesmo após todo esse tempo com Christopher, não sei nada a respeito. Não posso julgá-lo pelo que você vez, e não vou julgá-lo agora se você tentar se explicar. Mas você não me deve uma explicação, pai. Não deve.

  Fernando aceitou a xícara de café e inclinou a cabeça para o lado.

    -Você não fala dele com rancor ou raiva. O que aconteceu com você, Dulce? O que aconteceu enquanto você estava com ele?

    -Ele não me machucou. -disse enquanto se sentava. -Não desse jeito. Não como você pensa. -Fernando a olhou por um longo tempo.

    -Quando conheci Blanca, ela era uma garçonete. Ela estava trabalhando para pagar a faculdade. Ela queria ensinar biologia. Era tão inteligente, e eu nunca entendi direito o que ela viu em mim. -Dulce ergueu os olhos rapidamente.

    -Pensei que tivesse sido apenas um flerte de uma noite!?

   -Eu me apaixonei pela sua mãe no momento em que a vi. Eu menti sobre o que eu fazia e passava todos os momentos que podia com ela. Eu segurei a mão dela durante toda a gravidez, e nós fizemos planos. Fizemos planos de nos casar e comprar uma casa no interior. Ela ainda queria continuar a faculdade, e eu a incentivei, mas continuava mentindo para ela. Um pouco antes do seu nascimento, eu falei a verdade. Não podia mais esconder. Eu disse tudo, e ela me perdoou. Ela disse que me amava e que isso não importava. Fiquei tão emocionado que acabei cometendo um erro. Passei a noite com ela, e Grigori me rastreou.  Ele me rastreou e descobriu sobre vocês duas.

    -Pai...

    -Eu terminei com ela, a enviei para longe e tentei me manter distante, mas não importava. Grigori sabia como eu me sentia, e ele passou quinze anos me chantageando. Crianças morreram porque eu me apaixonei. Crianças morreram porque menti para a mulher que eu amava. -ele a encarou sobre a xícara de café.

    -Por que está me contando isso? Não entendo. -seu pai abaixou a xícara.

    -Christopher tem um coração gelado, Dulce. Ele cresceu sob os cuidados de um monstro por minha culpa.

    -Novamente, por que está me dizendo isso?

    -Porque vejo seu olhar toda vez que eu falo sobre ele. Vejo a dor e a saudade, e não tem nada a ver com o que ele fez com você, e tudo a ver com o fato dele não estar aqui. Eu conheço esse olhar porque eu costumava tê-lo. Você quer conversar sobre isso?

    -Não, pai. -Dulce se levantou e começou a andar. -Não importa. Não ajuda falar sobre isso, mas se eu quisesse falar sobre isso, eu diria que você está certo. Christopher tem um coração gelado. Ele tinha que ter sido criado por monstros porque ele é um. Ele o colocou no hospital, e não me interessa se ele guarda rancor pelo o que você fez. Ele ainda o colocou no hospital. Ele nem tentou fingir. Não. Ele deixou bem claro que era um bastardo frio, e eu me apaixonei por ele de qualquer jeito. Então, o que isso diz a meu respeito, hem? O que diz? Eu não quero saber. Eu não quero saber o que diz a meu respeito porque não quero falar sobre isso! -quanto mais ela falava, mais gritava.

    -Dulce.-seu pai falou suavemente, e ela levantou a mão para limpar as lágrimas.

  Uma batida na porta os interrompeu, e Dulce olhou bruscamente na direção do barulho. Quem diabos estava batendo em sua porta agora?

    -Com licença. -ela disse enquanto cruzava o cômodo e abria a porta.

  O grande homem tinha um cigarro pendurado na boca e um brilho malicioso nos olhos.

    -Dulce. É tão bom vê-la novamente.

    -Boris. -disse nervosamente. -O que está fazendo aqui?

  Boris não esperou um convite antes de entrar na casa. Dulce sentiu o medo crescer em seu estômago enquanto ele sugava toda a energia no cômodo. Fernando se levantou e encarou o homem.

    -O que você está fazendo aqui?

  Dulce olhou para o pai. Ele conhecia Boris? Claro que conhecia Boris. Essa costumava ser a vida dele. Boris soltou fumaça e Dulce ficou tensa quando mais três homens entraram na casa. Essa cena estava começando a soar terrivelmente familiar.

    -Esta é uma boa casa. -Boris disse antes de rir. -Não, estou mentindo. Essa casa é terrível, mas tudo bem, você não passará muito tempo aqui. -Dulce fechou os olhos de temor.

    -Pai, o que você fez agora?

    -Você não perguntou de onde ele conseguiu o dinheiro? -Boris perguntou animadamente. -Ele pagou o Uckermann para você voltar para casa, e você não se perguntou de onde esse dinheiro veio?

  Dulce não tinha perguntado. Isso não tinha nem passado por sua cabeça. Como ela podia ter sido tão estúpida?

    -Não vai acontecer a mesma coisa de novo, Dulce. -Fernando disse suavemente. -Não se preocupe nem por um minuto.

    -Pai...

    -Eu não estava aqui quando você fez aquele acordo com Uckermann. -Boris disse encolhendo os ombros. -Mas tenho a sensação de que foi mais ou menos assim. Seu pai pegou dinheiro emprestado comigo, e eu quero de volta. E a não ser que você queira que eu mate seu pai agora, você virá comigo e será meu acessório. Você ficará comigo até seu pai pagar cada centavo.

    -Não. -Dulce disse através de dentes cerrados. -Não foi o acordo que eu fiz com o Christopher. Um ano com ele e a dívida seria esquecida. Levaria anos até meu pai pagar todo esse dinheiro. Anos.

    -Christopher  é um molenga. -Boris disse. -E eu não sou. Este é acordo que eu ofereço. Você passará as noites comigo e fará tudo o que eu quiser até seu pai me pagar, ou você o estará enterrando. É sua escolha, Dulce.

   Todo o ar deixou seus pulmões, e ela sentiu o mundo caindo sobre sua cabeça. Ela ia ter um ataque de ansiedade bem ali, agora. Ela nunca sobreviveria. Ela não sobreviveria um mês com Boris, mas também sabia que Fernando não terminaria o dia se ela dissesse não. A pior parte é que tudo isso não tinha nada a ver com seu pai ou ela. Tinha tudo a ver com Christopher.

    -Ele não me ama. -sussurrou. -Ele não se importa comigo. Ele nem vai piscar se você me levar, você precisa saber disso.

    -Você não vai a lugar nenhum, Dulce. -seu pai soava frio e endurecido. Ela virou a cabeça e viu quando seu pai removeu um envelope de dentro do bolso interno do casaco. -Agradeço pelo empréstimo para ajudar a soltar minha filha. Aqui está o dinheiro que eu lhe devo, mais os juros que concordamos.

    -O quê? -Boris rugiu.

    -Está tudo ai. Pode contar.

  Dulce olhou espantada enquanto Boris pegava o envelope. Ele puxou o dinheiro e colocou o envelope debaixo do braço enquanto contava.

    -De onde tirou isso?

    -Não importa. Tudo o que você precisa se importar é que eu tenho o dinheiro. Então não haverá nenhuma ameaça. Não haverá mais conversa sobre comprar a Dulce. Nem conversa sobre me matar. Está acabado, Boris. Então, você pode pegar seu dinheiro e ir embora. Seu negócio aqui acabou.

  Boris ficou vermelho enquanto os encarava. Enfiando o dinheiro dentro do envelope, sinalizou para seus homens e foi embora. Dulce  suspirou de alívio e encarou Fernando.

    -Pai? De onde você tirou esse dinheiro? Eu juro que se outro homem vier aqui...

    -Christopher me deu. -Fernando a interrompeu. "Hoje de manhã. Ele percebeu que eu tinha pego o dinheiro emprestado com Boris e ficou com medo do homem fazer algo desse tipo. Não é um empréstimo, Dulce. Não devo nada a ele. Ele me deu o dinheiro para garantir sua segurança.

    -Ele fez isso?

    -Fez. Dulce, eu disse que Christopher tinha um coração gelado. E que ele crescera com um monstro. Mas tenho a sensação de que o coração dele não é mais gelado. E não acho que ele seja um monstro. -abaixando-se ele beijou a testa dela. -Pense nisso, Dulce. Só pense.

  Dulce  observou o pai ir embora e se virou para ver Bones se enroscando em seus calcanhares. Essa era a sua vida agora. Olhando por cima dos ombros, ela encarou a foto de Bruno. Pelo que ela sabia, ele estava loucamente apaixonado por alguém. Talvez estivesse até casado. Ele provavelmente tinha um trabalho incrível e uma linda casa e cachorro. A vida normal que ela um dia quis certamente pertencia a outra pessoa agora.

   Mas ela não era mais a mesma pessoa e precisava deixar isso para trás. Não era mais a mesma mulher, porque aquela mulher tinha uma mãe amável, e a sua mãe estava morta. Ela não era a mesma mulher porque essa mulher não tinha um pai, e agora ela tinha um. E seu pai tinha sido um homem que recrutou crianças na máfia para proteger a ela e sua mãe. Esse era o tipo de mulher que ela era.

   E essa mulher erguia os ombros e encarava a vida diante de si. Ela iria aceitar essa mulher. Dulce não deixaria mais as coisas acontecerem ao acaso e finalmente tomaria o controle de sua vida.

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  Oi, oi gente!! Esperavam por isso? Boris se lasco kkk.

Respondendo comentario do face:

Geovana Aparecida: Ficou chocada com a revelação do espião né kkkk, eu ñ queria q o Poncho fosse um traidor mas dai já tinha começado a web e era o personagem do Poncho mas ele foi perdoado, q horror né Poncho e Chris com a Natalia eca  Já estamos no fim da fanfic mas temos 2 capitulos ainda kkk. Bom ñ é bem o Christopher q vai de atras kkk. Bj

Respondendo comentarios:

Br_uckermann: Uma pena mesmo, eu vou sentir sdd é sempre triste quando uma web termina  Ahh q tudo, oi leitora fantasminha obg  por aparecer ♥ Bom ñ é bem o Ucker q vai atras da Dul kkk. Continuando, bj

Jucinairaespozani: Postadoo, bj

        Tchau amores