Fanfic: Pertencida ao chefe da máfia - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Hot/Romance

   Após Christopher  ter puxado a papelada e ter dado uma olhada no orçamento para os cassinos, ele recebeu uma ligação de Christian para lhe avisar sobre a chegada de Boris. Respirando fundo, Christopher virou sua cadeira e esperou. Para qualquer outro rival, ele teria ficado de pé e lhe apertado a mão, mas Boris era mais do que um rival. Se Christopher tivesse descoberto um jeito de matar Boris, já teria feito isso.

   Boris era um homem nojento. Pesando mais de 136 kg, ele literalmente jogava seu peso sobre os outros. Quando ele chegou até a porta, levantou a barriga com as mãos e encarou Christopher.

     -Uckermann. Vejo que seus homens ainda não confiam na gente. Eles colocaram as mãos em locais que eu geralmente reservo para minhas mulheres especiais.

   Christopher quis vomitar dentro da boca.

     -Você não tem a reputação de permanecer dentro dos parâmetros de nossos acordos. -ele olhou para Christian. -Eles estavam limpos?

     -Não.

    -Encerro meu caso. -Christopher disse. Ele apontou para a cadeira em frente à mesa. -Sente-se para terminarmos logo com esse negócio desagradável. Caso queira simplesmente assinar os contratos, ficarei feliz em devolver suas armas e você poderá ir.

     -Se você tiver feito todas as mudanças que requisitei, ficarei mais do que feliz em assinar o contrato. -Boris disse enquanto se espremia na cadeira.

    A cadeira guinchou perigosamente sob ele, e por um momento Christopher  pensou que o homem iria cair. Os guardas dele o ladeava em cada canto do escritório, e Christian e Poncho se posicionaram atrás de Christopher. O cômodo estava tenso.

     -Como falei anteriormente, as mudanças que você queria eram ultrajantes. Sua proposta de cassino é em frente a um prostíbulo e perto demais do meu território. Mova-a ao menos 50 km e não haverá problemas comigo.

   O sorriso deslizou no rosto de Boris.

     -Eu tenho meu território antes mesmo de você ter nascido, garoto. Estou aqui simplesmente por cortesia. Construirei meu cassino onde eu quiser. -ele disse friamente.

   Christopher nem piscou quando tirou um pedaço de papel de dentro da gaveta central de sua mesa.

     -Eu sei por algum tempo que você queria construir. Agora, eu gostaria de ser o mais cordial possível, mas já tomei medidas para garantir que seu cassino não seja construído. Caso não aceite mover seu cassino para 50 km de distância das minhas fronteiras, eu vou assinar este contrato que me permitirão comprar cinco quarteirões de lojas no meio de suas terras.

   Com os olhos arregalados, Boris se inclinou e pegou o contrato.

      -Se algum dos seus homens colocar o pé em minha propriedade, atirarei para matar. Você perderá muitos homens.

      -Muito provavelmente, mas se você manter uma guerra no seu território, vai acabar diminuindo os negócios. E quando você for forçado a vender mais propriedades, eu vou comprá-las. Eu tenho você nas mãos, Boris.

   Os olhos do homem se encheram de raiva ao se levantar. Assim que ele abriu a boca para gritar, a porta abriu e Dulce jogou os arquivos na mesa de Christopher.

     -Que diabos é isso?

   Quando Boris olhou para Dulce, Christopher ficou de pé rapidamente e encarou o guarda na porta.

     -Eu disse que era para ficarmos sozinhos.

   O guarda viu a raiva nos olhos dele e balançou a cabeça.

     -Sinto muito. Vou tirá-la daqui. -ele murmurou enquanto se aproximava para pegar Dulce. Ela fugiu do aperto dele.

     -Que diabos é isso, Christopher? Quero respostas!

     -Dulce, estou no meio de uma reunião. Falaremos sobre isso depois. -ele disse friamente enquanto balançava a cabeça em direção ao guarda.

     -Espere um momento, Uckermann. -Boris disse enquanto levantava a mão. Ele lambeu os lábios enquanto encarava Dulce. -Eu gosto das mulheres que você mantém aqui. Você me dá uma noite com ela e ficarei mais do que feliz em mover o cassino. Você não precisará comprar minha propriedade.

   Dulce arfou e Christopher travou o maxilar.

      -Você não tocará nela. Nunca. Ela é minha.

     -Sua. Isso torna o prêmio ainda melhor. -Boris disse enquanto se inclinava para tocá-la. Dulce tropeçou para trás e Christopher imediatamente se posicionou entre ela e Boris. Ele sentiu a repentina e desesperada necessidade de protegê-la.

     -Poncho, por favor, leve Dulce para fora enquanto termino essa negociação. -ele disse friamente.

     -Claro, chefe. -Poncho disse enquanto levava Dulce para fora do escritório. Ele escutou a porta fechando atrás de si e olhou para o homem atrás da mesa.

     -Nem ela ou nenhuma de minhas mulheres estão em jogo aqui, Boris. Mova seu cassino ou eu vou comprar as propriedades. Tenho dinheiro de sobra.

   Boris suspirou e recostou-se na cadeira.

     -Quarenta quilômetros para que eu tenha terra o suficiente para construir. É o mais longe que posso ir sem alcançar distritos residenciais.

  Christopher se acalmou e sentou-se.

     -Está vendo o quão bem podemos trabalhar quando colocamos nossa cabeça no lugar. -ele disse enquanto buscava o contrato. Riscando os 50 km, ele introduziu o novo parâmetro e deslizou o papel para Boris.

   O velho homem colocou os óculos e olhou o contrato. Com um grunhido de aprovação, ele suspirou e empurrou o papel de volta para Christopher .

     -Terminamos?

     -Acredito que sim. Um prazer fazer negócios com você, Boris. - disse. Ele não ficou de pé, mas acenou para que Christian abrisse a porta. -Devolva as armas de Boris e seus guardas quando eles estiverem do lado de fora do portão.

   Boris riu e assentiu. 

     -Estou ansioso para fazer mais negócios com você, Christopher. Acredito que da próxima vez você não achará as coisas tão agradáveis.

  Christopher não respondeu enquanto Boris e seus  iam embora. Ele observou as câmeras, e quando viu que eles estavam dentro do carro e indo embora, levantou-se e abriu a porta do escritório. Dulce estava sentada silenciosamente na cadeira encarando o arquivo.

    -Entre aqui. Agora!

   Ela pegou o arquivo e o seguiu para dentro do escritório.

     -Diga-me o que é isso. -ela exigiu.

     -Você tem alguma ideia do que acabou de fazer? -ele rosnou. -Boris é um homem perigoso. Ele pega o que quer.

      -Em que isso é diferente do que você faz? -ela murmurou.

   Com raiva, ele a pegou pelo queixo e a forçou a olhá-lo. 

     -Sei que está com raiva por ontem a noite, mas eu não a machuquei. Você foi dormir com um sorriso no rosto. Eu garanto que Boris não faria a mesma coisa. Ele estupra. Ele mutila. Ele mata. Ao desobedecer minhas ordens, você se coloca em perigo.

     -E o que você achou que aconteceria quando eu encontrasse isso? -ela sibilou enquanto se soltava da mão dele e jogava o arquivo no peito dele.

     -Achei que você perceberia que seu pai não é o homem que você acha que é. Você queria saber por que eu fiz uma viagem especial para vê-lo? Agora você tem sua resposta.

   Ela fechou os olhos e respirou fundo.

     -Então meu pai trabalhou para o chefão anterior. Tenho certeza de que muitos homens fizeram isso. Ele não trabalha para você, então isso significa que ele conseguiu sair. E isso é tudo o que me importa.

     -Ah, eu ficaria muito desapontado se isso for tudo o que lhe importa. Seu pai recrutava pessoas para trabalhar para a máfia. E quando eu digo pessoas, quero dizer jovens que achavam que não tinham escolha.

     -Pare. -Dulce disse levantando-se. -Você está mentindo.

     -Não estou. Fernando e eu éramos muito próximos. Você acha que é um martírio para ele, mas não é. Ele sabia o que lhe esperava quando pegou aquele dinheiro e não pagou de volta, e ele sabia o que acontece com membros da família. Ele não se importa com você, Dulce. Ele está mais do que aliviado por eu ter feito esse acordo com você.

   Ela ergueu a mão subitamente e o estapeou no rosto. O barulho da mão em seu rosto o silenciou, fazendo-o absorver a dor. Quando ele se virou para olhá-la novamente, ela parecia aterrorizada.  Sem aviso, ele esticou o braço e agarrou a mão de Dulce. Ela gritou, e ele a inclinou para trás e a puniu com um beijo forte. Era forte e a intenção era a de ser humilhante, mas quando os lábios dela se separaram e ele mergulhou em seu calor sedoso, Christopher não conseguiu evitar mas perder-se no beijo. Quando ele a soltou, os olhos dela estavam brilhando de luxúria e seu coração batia forte no peito. Ela estava sob sua pele, e ele não gostava nada disso.

     -Nunca mais me bata. -ele disse suavemente enquanto se afastava. -Com licença. Tenho trabalho a fazer. Fique arrumada e pronta para o jantar de hoje à noite. Temos um compromisso.

     -Você está errado a respeito de meu pai. -ela disse com a voz rouca.

     -Não, Dulce. Você está. Saia.

   Ela pegou o arquivo e saiu do escritório sem dizer nenhuma palavra. Christopher encontrou-se encarando a porta fechada por um longo tempo, perguntando-se se ela causaria mais problema do que valia a pena encarar.

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   Oi, oi gente!!! Eaí oq acharam do Boris? Esse compromisso vai revelar algumas coisas sobre o  passado do Christopher.

Respondendo comentario do face:

Geovana Aparecida: Menina pirei com esse video, aff q mulher chata defendo a amiguinha -_- Tava na hora de acabar Vontellez o casal estranho kkk. Vdd ela vai acaba se vingando, sim Fernando trabalhou para máfia mas tem mais historia por aí. Continuando, bj

              Galerinha do site por favor comentem!! Vamos lá somos 38 pessoinhas!!!

                         Bj