Fanfic: Raptada por um mafioso - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Hot/Romance

     -Você ainda está sangrando. Christopher, você precisa ver um médico. -disse Dulce enquanto limpava seu ferimento. Ele a verificou para ter certeza de que ela não estava ferida. Em seguida,  quebrou o sistema de rastreamento GPS do carro e o jogou fora. Christopher continuou a sangrar no corte da cabeça, e não importava quantas vezes Dulce tentasse parar o sangramento, ele continuava. Dulce se esticou sobre o painel para pressionar a toalha sobre ele novamente.

     -A toalha está ficando encharcada. Precisamos parar.

     -Nós já perdemos muito tempo. -ele disse ao sacudir a cabeça. -Estou bem.

     -Você não está bem. -disse ela ao levantar a voz. -Christopher Uckermann, pare o carro na farmácia mas próxima ou então, que Deus me ajude, eu vou deixar você inconsciente e tratar eu mesma da ferida.

     -Estou dirigindo. Se você me fizer desmaiar, nós vamos bater. - disse ele suavemente.

     -Christopher!

     -Tudo bem. -ele resmungou. -Tudo bem. -ele viu uma farmácia à esquerda e estacionou. -Pegue o que você precisa. Não demore muito. -disse  enquanto pegou algum dinheiro. Dulce pegou o dinheiro e olhou para ele.

     -Teimoso de... -ela não terminou a frase ao bater a porta. Suas mãos ainda estavam tremendo quando ela caminhou até a loja. Pegando um pouco de álcool, gaze, esparadrapo e curativos, ela tentou ignorar as imagens que se repetiam em sua mente.

   A arma apontada para ela. Os homens caindo como moscas conforme Christopher os acertava um a um. Um homem assim, um homem que matava quatro homens num piscar de olhos, era o mais frio possível. Então por que ela não parava de desejar que ele sentisse algo por ela? Qualquer coisa.

   Depois de pagar por suas compras, ela voltou o mais rápido possível para o carro.Já estava de volta na estrada quando Dulce tirou os itens de primeiros socorros para fora da sacola.

     -Você não podia esperar até eu fazer isso? -ela murmurou, enquanto se inclinava para limpar o machucado com gaze.

     -Como eu já disse, nós perdemos muito tempo. -ele retrucou.

  Dulce revirou os olhos e limpou o ferimento. Uma vez que ela tinha removido o excesso de sangue, ela usou o álcool para desinfetá-lo. Christopher nem sequer estremeceu com o ardor.

     -A maioria dos homens são uns bebezões para essas coisas. -ela murmurou. 

     -Você cuida de homens com frequência?  -perguntou.

     -Alguns ex-namorados. -admitiu ela, corando. -Mas nunca enquanto eles estavam dirigindo.

     -Eu estou feliz por ser o primeiro. -disse ele com uma voz divertida. Ela o ignorou.

     -Você está com algum zumbido no ouvido? Com a visão embaçada? Você se lembra do que comeu ontem à noite?

     -Não, não, eu queria comer você ontem à noite, mas nós não chegamos a fazer nada. Ai!

   Ela sabia muito bem que aquilo não o machucou, mas ela pressionou o ferimento um pouco mais do que precisava. Quando  o enfaixou, ela se acomodou em seu assento e colocou o cinto de segurança.

     -Eu também comprei aspirina. Nós estaremos doloridos amanhã. E, ao contrário de você, eu não tolero muito a dor.

  Christopher não respondeu com uma observação insolente, e ela suspirou. Ela estava ficando cansada daqueles momentos estranhamente silenciosos.

     -Para onde estamos indo? -perguntou finalmente, quando não aguentou mais.

     -Estou à procura de um contato, mas vamos verificar alguns lugares. Ele se veste como um morador de rua e anda por aí. Nós já passamos por dois de seus pontos. Tenho a sensação de que ele está na Pearl Street.

     -Belo nome. Espera, ele se veste como um morador de rua? E pega esmolas das pessoas? Vocês não o pagam?

     -Ah, ele é bem de vida. E sim, ele também aceita esmolas das pessoas.

     -Isso é terrível. Por que vocês permitem isso? Há pessoas desabrigadas de verdade que precisam de dinheiro! -Christopher  manteve os olhos focados na estrada.

     -Sim. Há. E Pedro conhece a maioria deles. No final do dia, ele distribui sua nova riqueza e mais um pouco aos sem teto de verdade.  -Dulce se sentiu envergonhada.

     -Isso é bom. -disse ela finalmente.

     -Nós fazemos coisas ruins, Dulce. Mas não somos todos homens maus.

   Ajudar os desabrigados era algo bom, mas não limpava suas mãos sujas de sangue. Mas ela não iria comentar isso. Agora não era o melhor momento para se começar uma briga.

     -Obrigada por me salvar. Mais uma vez. -disse ela. Ele não disse nada em resposta, estacionou o carro e soltou o cinto de segurança.

     -Não há como andar de carro na Pearl Street, então vamos ter que caminhar.

  Dulce o seguiu até a rua e ficou maravilhada com sua beleza. Estátuas de bronze alinhadas na calçada e lindos quadros pendurados em carrinhos. Ela desejava simplesmente sentar em um daqueles bancos e ler ou observar as pessoas passando.  Se Christopher notou seu desejo,  não deixou transparecer. Em vez disso,  agarrou seu cotovelo.

     -Ali está ele. Fique aqui. Eu não quero que ele saiba que estávamos juntos. E quando eu sair,  espere vinte segundos e depois me siga até o carro. Não se preocupe. Eu vou ficar de olho em você o tempo todo.

  Dulce assentiu e sentou no banco. Ela desejava ter um livro ou algo com o que se ocupar, mas havia um grupo de crianças brincando em uma grande caixa de areia, e ela passou o tempo as observando.

   Será que os pais não iriam pirar se soubessem o que estava acontecendo bem ao lado de seus filhos?

   Se ela conseguisse sair viva dessa, nunca olharia para o mundo da mesma forma novamente.

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  Oi, oi gente!! Onwt q fofo a Dul toda preocupada *-*

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