Fanfic: Raptada por um mafioso - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Hot/Romance
O medo tomou conta de Dulce quando ela entrou no apartamento. Imediatamente, ela pegou uma mochila e começou a enchê-la de coisas. O aviso de Christian ainda ecoava em sua mente, e pela primeira vez desde que Annie tinha desaparecido, ela se sentiu realmente assustada.
Depois de encher a mochila com o essencial, ela parou na frente de sua estante. Em uma das prateleiras, estava a sua fotografia favorita de Annie. Foi tirada no primeiro ano da faculdade, e pela primeira vez em muito tempo, Annie finalmente parecia feliz. Seus sorrisos e sua empolgação eram genuínos. Dulce tinha seus braços envoltos em torno dela, e lembrou que se sentia muito orgulhosa de sua amiga. Contra todas as probabilidades, elas ficariam bem. Ela ficaria bem.
-No que você me meteu? -Dul sussurrou. Balançando a cabeça, ela se dirigiu até a porta e a abriu.
Um homem grande, que ocupava toda a entrada, olhou para ela. Com um grito, Dulce tropeçou para trás. O homem passava tranquilamente de 1,80, com músculos salientes e olhos aterrorizantes. Eles não eram nada além de piscinas escuras, cheias de nada. Sem simpatia. Sem cordialidade. Sem curiosidade.
-Quem é você? -disse ela em voz baixa. Ele não disse nada enquanto entrava em sua casa. -Ei. -disse ela de repente. -Você não pode entrar aqui. -ela pegou o abajur sobre a mesa lateral e tentou golpeá-lo com ele.
Ele o tirou facilmente de suas mãos e a empurrou para o chão. Um segundo homem o seguiu, e facilmente a empurrou para o chão, bateu a porta e se posicionou na frente dela, olhando para Dulce.
-Fique de olho nela. -o careca murmurou.
Dulce se levantou.
-Quem é você? -disse ela, também em voz baixa.
Ambos a ignoraram, e o primeiro começou a revistar o lugar. Ela observou que as fotos dela e de Annie chegaram a cair no chão. Ele rasgou os livros das prateleiras e suas almofadas foram lançadas ao ar. Quando ele tinha acabado na sala de estar, começou a fazer o mesmo nos quartos. Ela ouviu os móveis caindo no chão, e quanto mais ele procurava, mais furioso parecia ficar. Finalmente, ele voltou para a sala de estar e a derrubou no chão novamente.
-Onde ela está? -ele berrou.
-Eu não sei -ela respondeu, com medo. Ele afastou sua mão e a golpeou no queixo. Doeu, e ela sentiu que as lágrimas brotaram em seus olhos. -Eu não estou mentindo. Eu também não consigo encontrá-la. Estou preocupada.
-Você deve estar. -disse ele com a voz mais calma. -Porque se você não souber onde ela está, você não é mais útil para mim.
O terror tomou conta dela quando ele a empurrou para o chão novamente. Ele tirou uma arma e calmamente apontou para ela.
-Última vez. Onde ela está?
-Eu não sei. E se eu soubesse, com certeza não diria a você.
Ela fechou os olhos e virou o rosto de lado. Quando o tiro soou, ela pulou e gritou, mas a bala não a atingiu. Em pânico, ela abriu os olhos e viu o homem que estava de guarda na porta cair. O sangue escorria de sua cabeça. Outro estranho entrou em seu apartamento, e o primeiro correu rapidamente em direção aos quartos. Ela não sabia que alguém tão grande poderia se mover tão rápido. O novo estranho xingou e correu atrás dele.
Ela viu uma oportunidade de escapar, correndo até sua mochila, mas antes que ela pudesse chegar na porta, uma mão agarrou o seu braço.
-Ele escapou. Se você sair daqui, ele vai matar você.
Ela virou-se para trás e olhou bem para ele. Ele era deslumbrante. Não havia nenhuma dúvida sobre isso. Ela identificou os mesmos trejeitos de Poncho. Cabelo e barba por fazer. Os olhos do homem eram de um castanho brilhante, e ele olhou para ela também, ela podia ver a crueldade nele. Mas também havia algo mais.
-E o que você vai fazer comigo? -ela sussurrou.
Qualquer suavidade que ela tinha conseguido identificar em seu rosto tinha desaparecido instantaneamente.
-Vou usá-la para atrair sua amiga. E se ela não vier até você, eu vou te matar.
Os olhos dela se arregalaram conforme ele apontou a arma em sua direção.
-Vejo que você já fez as malas. Excelente. Você vai sair calmamente do apartamento e entrar no banco de trás do carro preto estacionado aqui na frente. Se você gritar, tentar fugir ou se comunicar com alguém, eu vou atirar em você e atirar em quem mais aparecer. Você entendeu? -corajosamente, ela assentiu. Ele soltou seu braço e guardou a arma no bolso. -Vamos. Agora.
Olhando para o homem morto, ela engoliu seco. Quando ela cautelosamente tentou dar um passo sobre ele, ela tropeçou e se apoiou na porta. Em pânico, ela lançou um olhar por cima do ombro, mas ele não pegou sua arma. Em vez disso, sinalizou com a cabeça, impacientemente. Dulce abriu a porta. Estacionado fora do apartamento, estava o mesmo carro que ela tinha visto passar pelo clube. Outro homem vestido com um terno estava casualmente encostado na porta do motorista. Também tinha as mãos no bolso.
Ela viu o contorno da arma e tentou não desmaiar.
Não havia uma única alma na calçada ou passando pela rua. Ela esperava mais do que qualquer coisa que alguém a visse entrar no carro, mas a sorte não estava do seu lado. O motorista abriu a porta, e Dulce entrou. Quando a porta se fechou, ela percebeu que o outro homem não tinha entrado com ela.
Ansiosamente, ela olhou para fora da janela. Alguns minutos se passaram antes que ele saísse de seu apartamento. Casualmente, ele olhou para os lados e seguiu em direção ao carro, abrindo a porta de trás.
-A equipe de limpeza deve chegar em breve. -ele disse ao motorista. -O morto tem a tatuagem dos Gonzalez.
-O que é a tatuagem dos Gonzalez? -perguntou Dul sem pensar. Seu raptor virou a cabeça e lhe deu um olhar frio.
-Quanto menos perguntas você fizer, maiores serão suas chances de sobrevivência. -disse ele finalmente.
-Como se você fosse simplesmente me deixar ir embora. -ela murmurou. Seu queixo latejava, e ela passava a mão por ele com cuidado.
-Se Charlie vier até você, você pode não sobrevier. Ele bateu em você?
-O quê?
-O homem que revistou seu apartamento. -o estranho disse, impaciente. -Ele bateu em você?
-Ele tentou me matar. -Dulce disparou. -O que te interessa se ele me bateu?
O estranho apenas sorriu para ela.
-E eu salvei sua vida. Eu acho que eu poderia receber algum respeito por isso.
Será que ele estava brincando? Uma estranha explosão de riso surgiu dentro dela.
-Ah, isso é bom. Você acha que porque me salvou eu vou lhe contar tudo o que eu sei. Já ouviu falar de trocar seis por meia dúzia?
Ele se inclinou para trás e se ajeitou no assento. Casualmente, ele rolou a manga da camisa para cima, e ela podia ver as cicatrizes e algumas tatuagens que cobriam o seu braço.
-Eu ouvi o que você disse a ele.Embora sua lealdade com sua amiga seja louvável, é provável que isso acabe causando a sua morte.
Dulce encolheu os ombros. Se ele conseguia agir casualmente em relação a isso, ela também conseguiria.
-Eu não estava mentindo. Eu não sei onde ela estava. Eu estivesse procurando por ela, mas não cheguei a lugar algum. -ela respirou fundo. -Você e Poncho agem do mesmo jeito, poderiam ser parentes.
-Primos, na verdade. Mas Poncho era como um irmão mais velho para mim, e eu pretendo encontrá-lo. Se você ou sua colega de quarto estiverem trabalhando para os Gonzalez, e se vocês o mataram, eu tenho a intenção de me vingar de vocês, um a um.
Um arrepio de horror correu por sua espinha.
-Qual é o seu nome? -disse ela suavemente.
-Christopher Uckermann.
O fato de ele não se preocupar em dizer isso a ela não lhe pareceu nada bom.
-Bem, senhor Uckermann, eu posso garantir que eu nunca ouvi o nome Gonzalez antes, e Annie ama Poncho. Ela nunca o machucaria.
Christopher virou o rosto.
-Sim. E, aparentemente, Poncho a amava. Mas isso só significa que a senhorita Anahi Portilla é boa no que faz. Poncho não abandonaria sua família.
-Nem mesmo por amor? -Dulce sussurrou.
Christopher se virou e olhou para ela.
-Senhorita Saviñón, aplaudo a sua natureza romântica. É difícil manter um ponto de vista otimista em tempos de cinismo exaustivo. Mas eu garanto a você que eu passei pelo mesmo treinamento de Poncho. Não há espaço para o amor em nós.
Sua voz era fria e vazia de qualquer tristeza ou arrependimento. Dulce se acomodou no carro e olhou pela janela. Ela não sabia se ele estava dizendo a verdade sobre Poncho, mas ele certamente acreditava naquilo.
Ela precisava escapar ou morrer tentando.
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Oi, oi gente!! Dul esta raptada agora nossa história começa pra valer
Galera por favor comentem, preciso saber se estão gostando. Comentarios são essencias pra quem posta, vamos lá somos 19 pessoas e eu vou responder a todos!!
Bj
Autor(a): AnazinhaCandyS2
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 16
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anne_mx Postado em 05/04/2022 - 00:26:06
Meu Deus! Eu já disse o quanto amo fanfics que envolvem a Máfia? Inclusive sonho um dia com uma em que Dulce e Christopher farão parte da Máfia como os chefões, tipo, máfias rivais KKKKKKKKKK enfim, fanfic perfeitaaa <3
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isduda Postado em 16/12/2016 - 21:16:14
nao vejo a hora de vc postar o proximo cap.,senhooor, isso ta maravilhoso demais,menina,to amando demais suas fanfics, eu leio as outras,mas tenho preguiça de comentar,mas prometo que vou começar a comentar tds as suas fics,rs.
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isduda Postado em 16/12/2016 - 21:13:38
mds do ceu
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micheli_alves Postado em 06/12/2016 - 08:46:36
Continua bb❤ (leitora nova)
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magrelaohana Postado em 13/11/2016 - 16:37:32
Seria massa, mas não sou, goxxto de por uma certa "emoção" na fala kkkkk sou meio exagerada, sua fic tá incrível... Continuaaaa
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magrelaohana Postado em 04/11/2016 - 19:26:29
Goxxxteiii
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magrelaohana Postado em 04/11/2016 - 19:26:00
Continuaaaa
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thaysaantana Postado em 04/11/2016 - 04:26:40
Estou aqui tbm, ou seja estou te perseguindo! Moooooolieeer!!!!! Tô amando, não fique longe tanto tempo!
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magrelaohana Postado em 31/10/2016 - 19:32:41
Ai já kero, continuaaaa
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magrelaohana Postado em 29/10/2016 - 11:59:10
Continuaaaaa