Fanfic: A Cupido - Ponny | Tema: Ponny/Romance

Anny passou o resto do dia pensando em como poderia se livrar da promessa feita a May, ela não queria ter que juntar a amiga com o novato, não sem antes encontrar o que busca.

-- Oi, Dul! -- Anny acenou ao ver a amiga do outro lado da rua. A aula havia terminado alguns minutos atrás, então vários carros com alunos passavam por ambos os lados.

Anny saiu em direção a Dulce toda animada, ela estava louca para contar sobre os ocorridos do fim de semana passado. Então, a loira atravessou a rua toda avoada, porém seu corpo foi ao chão antes mesmo dela se aproximar da calçada. Um carro prateado a atropelou.

-- ANNY! -- Dul gritou, mas não correu até a amiga; ela jurava que Anny estava morta.

Foi aí que um certo moreno saltou de sua moto e correu em sua direção. Ele ajudou Anny a levantar e quando "o verde bateu no azul", um calafrio percorreu pelo corpo deles.

-- Hã, obrigada. -- agradeceu a loira, ainda abalada.

-- Que nada -- o moreno disse, desconcertado.

-- Alfonso, né?

-- É -- ele sorriu e foi embora.

Anny caminhou a passos largos até Dul, ela estava um pouco dolorida e meio embaraçada pela queda. No caminho várias pessoas a pararam para perguntar se ela estava bem, mas foi só quando chegou até Dulce que ela desabou.

-- Pensei que ia morrer -- desabafou Anny, quando Dul a aninhou em seus braços.

-- Tá tudo bem -- Dul disse terna. -- Vamos para casa.

***

Quando elas chegaram na casa de Dulce, May já estava lá, a morena estava esparramada no sofá e com a maior cara de tédio. May abriu um sorriso de orelha a orelha quando viu a amiga, mas ele logo fechou quando ela notou que Anny estava tensa; assustada talvez.

-- Aconteceu alguma coisa? -- Ela perguntou se levantando.

-- Er, eu vou fazer um chá pra você, Anny. -- Dulce avisou e em seguida se mandou para a cozinha. Ela sabia que se tinha alguém com quem Anny queria desabafar, essa pessoa seria May.

-- Você não respondeu -- May se pronunciou novamente, puxando Anny para o sofázinho que ficava no corredor.

-- Eu fui atropelada -- Anny choramingou.

-- Meu Deus! -- May arregalou os olhinhos castanhos e abraçou Anny. -- Voc~e está machucada?

-- Não, eu só ralei a coxa -- Anny falou, levantado um pouquinho a saia e revelando a coxa esvermelhada.

-- Acho melhor por alguma pomada nisso aí -- May opniou toda preoucupada -- deve ter alguma lá em cima.

-- Trouxe o chá -- Dul apareceu com uma bandeja em mãos. Ela entregou uma xícara a Anny e ofereceu a May mas a morena rejeitou. -- O susto já passou, acho melhor ligar para a Nina, ela já deve estar sabendo do ocorrido e...

-- Então por que não vai falar com ela? -- May interrompeu.

-- Quer saber? Vou mesmo! -- Dul mostrou a língua pra May e saiu rebolando.

-- Que doida! -- Anny riu e May revirou os olhos.

***
(Uma hora e meia depois)

-- CADÊ A MINHA IRMÃ? -- Nina entrou na mansão das Saviñóns feito uma louca, Erick vinha logo atrás, mas não demonstrava preoucupação.

-- Calma Nina, eu to bem! -- Anny exclamou, pegando a bolsa sobre o balcão e indo e direção a irmã.

-- Vamos pra casa, Cupido -- Nina disse, após abraçá-la.

-- Acha que ela vai acordar viva amanhã? -- Erick debochou, enquanto explicava no Snap o que realmente aconteceu com a irmã e que ela estava bem.

Erick tem um canal no Youtube que possui muitos incritos e muitos deles souberam o que rolou com Anny; estavam preoucupados e fazendo o maior tumulto pelas redes sociais.

-- Obrigada, Dul! -- Nina agradeceu a ruiva, que lhe retribuiu com um abraço.

-- Que nada, amiga!

***

A semana foi corrida para à Cupido, pois além dos trabalhos escolares, ela juntou mais de dois casais. May que não saiu de sua cola, a morena está realmente decidida a ter Alfonso e é a única coisa sobre o que fala ultimamente.

-- Oi, meninas! -- Ucker cumprimentou May e Anny ao se aproximar.

-- Oi, meu bondudo! -- Anny passou seu braço por volto do ombro de Ucker e o trouxe para mais junto de si. May apenas deu um sorrisinho meigo.

-- Vocês formariam um belo casal -- comentou May.

Os dois amigos se entreolharam e caíram na gargalhada.

-- Desculpe, mas meu coração já tem dono -- Ucker falou com uma expressão "romântica".

-- sério? E quem seria?

-- Joana. -- Ele revelou sonhador e Anny explodiu em gargalhadas.

-- Ué, do quê ela está rindo? -- May questionou, arqueando as sombrancelhas bem feitas.

-- Joana é como os cafajestes apelidaram as prostitutas -- Anny falou com um pouco de dificuldade.

-- Aliás, o que está fazendo aqui, Ucker? Você não deveria estar na faculdade? -- May o encarou.

-- E vocês não deviam estar na sala de aula? -- ele rebateu e as duas deram de ombros; eram belas cúmplices.

-- Enfim, o que veio fazer aqui? -- Anny desconversou.

-- Vim te pedir um favor -- Ele deu um sorriso amarelo.

-- Af, o que você quer? -- Anny mordeu o lábio inferior, ela sempre fazia isso quando estava entediada ou triste, é um hábito que tinha desde de criança.

-- Ashley vai para um casamento hoje à noite e a babá da Jully está doente, então ela me pediu para ficar com Jully, mas você me conhece e sabe que eu não levo muito jeito com crianças. Será que pode cuidar dela pra mim? Se você quiser pode ficar no seu apartamento mesmo, a Jully tem um berço portátil.

-- Claro, será um prazer! -- Anny sorriu, ela adorava Jully.

-- Ótimo! Ian vai deixá-la às seis, ok?

Anny assentiu e Ucker lhe deu um selinho, deu um em May também e se despediu das meninas alegando estar atrasado para a aula; elas sabiam que era mentira.

***

-- Olá, Ian! -- Anny o abraçou e deu um leve beijinho em seu pescoço.

-- Oi, princesa! -- Ele retribuiu o beijinho e voltou sua atenção a porta traseira do carro.

-- Nay! -- Jully berrou, quando o tio abriu a porta traseira do carro.

-- Oi, minha pequena! -- Anny sorriu e retirou o sinto que prendia Jully ao bebê conforto.

Ian abriu o porta-malas do carro para pegar o bercinho portátil e a bolsa da pequena Jully.

-- Quer ajuda? -- Ele perguntou quando pôs tudo para o lado de fora do carro.

-- Isso é um pretexto para ver a minha irmã? -- Anny questionou convencida. -- Se for, aviso logo que ela não está em casa.

-- Não culpe um cara por tentar -- ele riu um tanto frustrado.

-- É brincadeira, vem! -- Anny fez um sinal com a cabeça indicando que ele precionasse o botão da portaria.

***

Respondendo o(s) comentário(s):

ponnyayalove: Oi, flor! Haha, relaxa, quando Ponny começar vai pegar fogoooo! Herroni tbm não é meu trauma favorito maaaasss... Enfim, espero que goste e que sempre dê sua opnião, kisses!