Fanfic: A Cupido - Ponny | Tema: Ponny/Romance

Ps: Só não respondi ao comentário por que estou postando pelo celular... 

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-- Eiko, você pode levantar sua bunda gorda e vim me ajudar? -- Nina berrou da cozinha.

-- Será que é uma boa ideia deixar minha sobrinha aqui? -- Ian brincou e Anny deu um sorriso amarelo, ela gostava de deixar uma boa impressão.

-- Claro, Nina não é assim...

-- Anny, finalmente, o Eiko é péssimo na cozinha!

Erick fez uma careta ao ouvir o apelido novamente e sumiu pelo corredor.

-- Se ele é, eu sou mil vezes pior! -- admitiu a loira um pouco sem graça.

-- Ah, Ian, tudo bem? -- Nina passou a mão pelos cabelos escuros para dar uma amenizada e retirou o avental.

-- Está tudo ótimo comigo, e com você? -- Ele a olhou de uma maneira sexy, esperando a resposta.

-- Er, igualmente. Não esperava sua visita.

-- Bom, eu não ia subir mas já que estou aqui, o que acha de darmos uma volta?

Anny arregalou os olhos azuis e fitou a irmã, movimentando a cabeça em concordância. Conhecia Ian desde de pequena e sabia que por trás daquela aura de pegador, ele escondia um cara muito romântico.

Ele é perfeito para a Nina! -- pensou ela.

-- É claro que ela aceita -- Anny disse antes que Nina recusasse o convite. -- Só um minutinho.

A loira empurrou a irmã até o quarto e ao chegar lá, depositou Jully sobre a cama. Nina a fuzilava com o olhar mas mantinha-se calada.

-- Eu adoro aquele seu vestido florido, deveria ir com ele -- Anny opinou, abrindo o closet da irmã.

-- Anny, eu não quero ir -- Nina admitiu.

-- O que? Tem certeza que quer desperdiçar a chance de ter um encontro com o Ian? Você conhece ele, sabe que se recusar não terá outro. -- Anny titubeava enquanto Nina contava os números primos, isso fazia com que ela ficasse calma.

-- Não quero ser só mais uma... -- ela tentava convencer Anny, mentalizando o número dezessete.

-- Não será só mais uma se fizer as coisas direito -- contrapôs Anny.

-- Ina -- Jully balbuciou.

-- Tá vendo, até a Jully shippa vocês dois -- Anny falou convencida.

-- Ela não sabe nem o que é isso, só está me chamando -- Nina rebateu, pegando a pequena.

-- Af, me dá ela -- Anny tomou Jully dos braços de Nina e a empurrou para dentro do closet. -- só saia daí quando estiver impecável!

***

-- Não voltem tarde crianças -- Erick brincou, enquanto fechava a porta do apartamento.

-- Eles crescem tão rápido -- Anny falou toda emocionada, mas foi interrompida pelo chorinho fino de Jully.

-- Pode ficar aqui na sala, eu pego ela -- Erick se ofereceu e rumou até o quarto, retornando de lá dois minutos mais tarde.

-- Nay! -- a bebê esticou os bracinhos quando avistou Anny e mesma a pegou.

-- Você quer dar uma voltinha, Jully?

-- Quelo! -- ela bateu as mãozinhas em concordância e aninhou-se a Anny.

-- Vai comigo? -- Anny fitou Erick que recusou.

-- Tenho que editar o próximo vídeo do canal.

-- Bom, eu estou de saída! -- Anny pôs Jully no carrinho de bebê e rumou para o elevador.

Ela pressionou o botão e o elevador abriu, com cuidado, ela empurrou o carrinho para dentro da cabine e entrou logo em seguida.

Quando Anny estava prestes a apertar o botão T, ouviu uma voz familiar.

-- Espera!

Ela pôs a cabeça para fora da cabine e avistou Alfonso, ele estava muito charmoso com aquelas calças jeans escuras e apertadas, que acentuavam muito sua cintura; a jaqueta de couro era apenas pra complementar a blusa branca e lisa.

-- Oi. -- ela disse.

-- Oi. -- respondeu ele.

-- Não sabia que morava aqui -- Anny tentou puxar assunto, enquanto observava ele apertar o botão para o elevador descer.

-- E eu não moro, mas meu pai sim.

-- Perdão, eu não quis ser invasiva -- ela abaixou a cabeça e voltou sua atenção para o bebê.

-- Não foi. Sem querer ser invasivo, mas eu também não sabia que tinha uma filha -- Alfonso disse, referindo-se a Jully.

-- Quê?! -- Anny pigarreou -- ela não é minha filha, só estou de babá.

-- Calma, eu só estava brincando.

Antes que Anny pudesse dizer alguma coisa, ou ao menos revidar a brincadeira, a porta do elevador se abriu e Alfonso saltou para fora sem nem sequer se despedir. Um conversível vermelho e uma morena um pouco alta estavam à espera dele em frente ao prédio.

Anny empurrou o carrinho até a calçada e ficou observando até o carro sumir de sua vista.

-- Quer ir a casa da May? -- Ela fitou Jully, tentando tirar o conversível vermelho de sua mente. A pequena sorriu e começou a brincar com os pezinhos -- vou levar isso como um sim.

***

-- Jully! -- Berrou Dul ao avistar a bebê, de imediato Jully estendeu as mãos para que Dulce a botasse no colo. -- Posso?

-- Claro. May está?

-- Sim, ela está lá em cima -- Dulce falou, enquanto acomodava Jully em seu colo.

Anny subiu as escadas que davam para o quarto de May, ao chegar em frente à porta pediu para que uma das criadas a anunciasse. Conhecia May, e não havia nada que a morena odiasse mais do que quando alguém entrava em seu quarto sem bater.

-- Ela permitiu que a senhorita entrasse -- avisou a empregada quando retornou lá de dentro.

Anny girou a maçaneta e adentrou no enorme quarto da amiga, que repousava em sua poltrona de massagem. A televisão de tela plana estava ligada em algum canal de fofoca e Olaf, o Husky Siberiano de May, estava muito bem acomodado em sua cama.

-- Bonsoir -- May disse ao avistar Anny. -- a que devo a honra de sua visita?

-- Trago péssimas notícias.

May se endireita na poltrona e fita Anny.

-- Pode dizer -- ela fala séria.

-- Poncho tem uma namorada.

May explode em gargalhadas e, só quando sua respiração se normaliza, ela diz:

-- Eu já sabia, mas ela não é bem a namorada, é uma ex-ficante que vive enchendo o saco dele.

-- Como sabe disso? -- Anny quis saber.

-- Tenho meus contatos -- May riu pelo nariz e voltou sua atenção para a poltrona de massagem, retornando a posição anterior.

-- E esses contatos são confiáveis?

-- Óbvio! -- a morena revirou os olhos -- falando assim até parece que está interessada nele.

-- Q-quem? E-eu? Eu n-não! -- Anny gaguejou, fazendo com que May caísse na gargalhada. A morena adorava ver as trapalhadas da amiga.

-- Rum, espero, Poncho já é meu! -- Ela disse toda apaixonada.

-- Mas vocês já se falaram?

-- Sim, eu consegui o número do celular dele, já trocamos mensagens e tudo! -- Contou May. Anny ouvia tudo com uma certa inveja. -- Mas e você? Andou juntando algum casal esses dias?

-- Er, não... os últimos foram o Pietro e a Samantha.

-- Então por que não me ajuda com o Poncho? Sabia que ele não gosta muito do nome dele? Ele me falou que prefere ser chamado por Poncho do que por Alfonso, mas eu acho o nome dele muito bonito e...

Mas Anny já não prestava mais atenção na tagarela da May, ela estava perdida no seu mundinho cor de rosa, onde a única dor existente é a que os saltos causam após algumas horas. Anny já sabia que algo em Alfonso era diferente, ele não era só mais um playboy do Elite Way, o estilo Bad-Boy dele a excitava e ela precisava descobrir o que estava acontecendo. Nunca foi afim de nenhum Bad-Boy, na verdade, ela nunca foi afim de nenhum garoto.

-- O que você acha? -- May perguntou.

-- O que eu acho do que? -- Anny coçou os olhos e encarou May, que a fitava incrédula.

-- Dos nomes dos meus futuros filhos com o Poncho, eu pretendo ter quatro: duas meninas e dois meninos.

-- Aham, quais eram as opções dos nomes mesmo?

-- Deixa pra lá! -- May bufou, ela adorava ser o centro das atenções e quando era ignorada ficava muito furiosa.

***