Fanfic: Só com o olhar (Terminada)

ufa até que fim comentários.

tava pra desisti.

gracias a todos que comentários.

não percam os proximos capitulos

Anahí fechou os
olhos enquanto andava, bloqueando a apreensão. Siga em
frente. Você disse que teria um caso com ele.

Não podia acreditar que fazia aquilo. Conduzia o homem mais sexy que
conhecera em anos pela escada até seu recanto íntimo!

Caso Poncho
disparasse escada acima por qualquer motivo, por algum capricho, descobriria as
câmeras - o vício que desenvolveu em um dia, graças
a ele.

E se Poncho
soubesse? E se estivesse flertando só para
averiguar a suspeita de que ela observou-o? Não ouvindo Poncho, virou-se para
encará-lo.

- Estamos quase lá.

- Você deixa esse vício à mostra? É corajosa. A
maioria das pessoas esconde os vícios.

Anahí deslizou
os dedos pelos laços do cinto e pendeu o equilíbrio sobre um dos quadris,
esperando parecer espontânea e não apreensiva.

Poncho usou a
sinceridade para desarmá-la há ape­nas alguns segundos atrás na cozinha. Poderia
utili­zar a mesma tática, em certo grau.

- Nem todos os vícios se referem a um quarto...

- Verdade. Eu mesmo prefiro a cozinha.

- A comida é a sua fraqueza?

- Minha
fraqueza é o apetite. - Bateu no estômago enxuto sob a camiseta. Ela não devia saber que devorava caixas inteiras de roscas de chocolate no
café da manhã.

- Não aparenta ser um homem tão guloso.

- Tenho duas
maneiras de evitar que os meus apetites tomem conta da minha melhor parte - re­plicou.

- Todos nós temos. Infelizmente - admitiu, vi­rando para acender a luz do esconderijo
- esse é um apetite que não fui capaz de saciar. E está me custan­do uma pequena
fortuna.

Caminhou pela
arcada e esperou que a seguisse. Quando ele o fez, os olhos flamejaram ao ver a
tele­visão de tela grande que dominava a parede oposta.

Vídeos. Fileiras de DVDs. Não sabia que Mick os guardava ali, até entrar
no esconderijo.

- Você gosta de cinema mesmo. - Poncho exami­nou os clássicos de Alfred Hitchcock.

- Eu lhe disse, é um vício.

- Já assistiu a todos?

- Não. Na verdade, não mexo aí há um ano.

Poncho apanhou um ainda lacrado.

- Mas, continua comprando.

- Sim, é mesmo. Não consigo me conter.

- Se não assiste, por que os coleciona?

- Hábito. Meu pai iniciou a coleção. Herdei quando
ele morreu.

O olhar de Poncho
perambulou até uma prateleira de canto, dando-lhe tempo para
recompor-se. O pai foi um aficionado por cinema de proporções épicas. Anahí corou quando descobriu a
extensiva coleção de filmes pornôs. A esses, ela assistia...

Nenhum dos irmãos reclamou quando Anahí rece­beu o legado dos filmes, após a morte do
pai. Somen­te Anahí compartilhava o amor do pai pelo cinema um amor que ele
transferiu para uma carreira, escre­vendo resenhas para agências de notícias
antes da leucemia. Agora Anahí possuía o seu legado... e usa­va-o para flertar.

Não havia notado que Poncho retirara a cópia de 9 1/2 Semanas de Amor, enquanto ela pensava nas coi­sas que nunca experimentara, nem em pensamento.

- É difícil de acreditar - disse Poncho -, mas
nunca vi esse.

Devia convidá-lo e ver até onde o filme instigante os levaria. Em vez disso, fraquejou.

- Pode pegar emprestado qualquer hora. Sei que vai
devolver; sei onde você mora.

- Não é um filme que se deva assistir sozinho.

- Certamente que não.

quantos mais comentários mais capitulos vão ter.

por isso comentem!!!