Fanfic: Só com o olhar (Terminada)

Poncho secou
todo o corpo e sentou em uma cadeira cruzou as pernas e tomou um gole da
limonada. O sorriso e o olhar eram sem-vergonha.

Poncho só estava sendo sexy. Diabolicamente sexy Não podia estar
mais certa, ao menos que conseguis­se ler a mente dele. Intuição feminina.

Além do mais, merecia ser observada por Poncho. Manipulando a verdade para
justificar o voyeurismo, escusava as olhadelas furtivas com as câmeras.

E, quem sabe,
deixar Poncho observá-la não serviria também ao seu intuito de sedução.

Nadou
vagarosamente, escolhendo o nado de cos­tas. A água rolava
sobre o seu corpo. Durante todo o percurso até o lado oposto da piscina, Anahí
fixou o olhar no dele, desafiando-o a memorizar como os seios eram rijos, como
a pele de seus braços e pernas era macia.

Continuou por
mais três voltas, cada movimento fazendo o maio
comprimir-se em torno do corpo pre­parado para o sexo. Anahí desejava-o. Na
água. Ao lado dela. Embaixo dela. Nu. Livre.

Como se
sintonizasse na fantasia dela, Poncho mer­gulhou. Nadaram juntos, sincronizados.
A energia vibrava através da água, até Anahí romper a estirada do meio do
caminho ao outro lado. Parou, ansiando pelo proibido. Por ele.

- Cansada? - perguntou.

Anahí balançou a cabeça. Sim, os músculos doíam. Sim, os pulmões ardiam. Tudo por Poncho.

- Por que não pára, então?

- Não quero mais nadar. Quero beijar você.

- Quero beijá-la desde ontem - contou-lhe. - Antes mesmo de nos conhecermos, senti esse impul­so
em descobrir qual era o seu gosto.

As ondulações artificiais empurram-nos mais para perto, e Anahí deslizou os
braços em volta do pesco­ço dele, enquanto as pernas se entrelaçaram.

- Difícil lutar contra a atração? - indagou ela.

- Impossível.

Os lábios uniram-se e, por um instante, nenhum dos dois se moveu. Anahí
concentrou-se na pressão suave da boca de Poncho na sua, o sabor penetrante de
limonada, o peito rígido contra os seios macios e a barriga. Um calor fluiu
dentro dela.

Poncho abraçou-a apertado, e quando as bocas se abriam para compartilhar o fôlego,
ambos desliza­vam sob a superfície em um sonho. Línguas.

A fantasia
naufragou quando a água afluiu para dentro das bocas. Poncho puxou Anahí
para a superfí­cie e arrastou a ambos para a borda.

- Sou adepto dos beijos molhados - disse ele - mas
talvez estejamos jogando um pouco com a sorte.

- Estamos seguros no raso - afirmou ela. - Por que
não me mostra um pouco mais daqueles beijos molhados; sendo você um
"adepto".

- Eu disse "adepto"? Quis dizer especialista!

- Oh, agora está ficando convencido. Não está
apenas jogando com a sorte, Poncho, está jogando co­migo.

Poncho deu-lhe
um suave beijo roubado na face e pu­xou-a com entusiasmo para si. Com ou sem água, não havia como disfarçar o formato distinto e extenso do desejo
dele, pressionado contra a barriga de Anahí.

- Não faz idéia de como isso me deixa contente.

- Então me mostre.

comentem!!!