Fanfics Brasil - CAPITULO SETE Só com o olhar (Terminada)

Fanfic: Só com o olhar (Terminada)


Capítulo: CAPITULO SETE

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Jantaram ostras
e batatas fritas em um decrépito res­taurante de frutos
do mar em Old Tampa Bay.


Anahí adorava
comida, conhecia cerveja como qualquer boa irlandesa e possuía os mais expressivos e sedutores olhos azuis. Na volta para casa, Poncho
mal conseguia esperar para ver o que mais descobriria so­bre a mulher que admitira
ter resguardado a virginda­de até o casamento, só para o marido desperdiçar o
presente.


Poncho não seria tão estúpido. Quando ele e Anahí inevitavelmente se separassem,
diria adeus com mui­to mais estilo. Afinal, era o mestre das despedidas.


Mas com Anahí,
não! Ela fez com que se sentisse vivo. Também o
distraía como o diabo.


Poncho manobrou
direto para a entrada de veículos dela, e até
estacionou próximo à porta, porque pre­tendia ficar por um bom tempo, quando
reparou duas coisas: primeiro, as luzes da casa de Christian estavam acesas,
indicando que se encontrava em casa mais cedo do que planejara. E, segundo, o
automóvel sem registro de Jake estava estacionado na casa dele.


- Oh, tem alguém na sua casa - disse Anahí. -
Estava esperando alguém?


Poncho sorriu e
abriu a porta. Sabia que Jake queria falar com ele. Ignorou o bip a noite inteira
e nem mesmo levou o celular. Mas esperava que fosse algo im­portante para Jake
aparecer ali, arriscando o disfarce.


- Definitivamente, não esperava ninguém. Vá em frente
e "esquente" a televisão. Volto já.


Anahí lançou as pernas esguias para fora. Poncho crispou as mãos, resistindo ao
impulso de experimen­tar o contraste entre aquela pele e seus dedos more­nos, a
maciez suave dela e a sua rude rigidez.


Rigidez. É. E não apenas nas mãos.


- Quem é? - perguntou ela.


- Um velho amigo que parece ter sempre uma crise
nas piores horas possíveis. Não demorarei.


- Dez minutos. Às onze... vou ficar marcando.


Anahí deu
meia-volta, concedendo à saia um rodo­pio. A boca de Poncho ressecou mediante
o vislumbre da calcinha rosa, revelada "sutilmente". Ele atraves­sou a rua
e entrou em casa.


- Agora deu para arrombar? Um cidadão tão ínte­gro,
voltado para uma vida de crimes! - gracejou Poncho.


- Onde diabos você se meteu? Você desligou o bip.


- Não, ajustei no modo silencioso - retrucou Poncho.
- Você não ligou no 911, então calculei que podia esperar.


- Desde quando contamos com isso, 911???


- Desde que eu tenho um encontro pela primeira vez
em muito tempo. - Examinou o relógio. - Também só tenho mais nove minutos para
escutar o que você tem a dizer antes de voltar ao tal encontro.


- Segui Chávez de tarde, como implorou que fizesse
- disse Jake, irritado. - Foi ao Blue Star e almoçou com uma morena muito
atraente, que chegou em um vestido rendado cafona, montada em uma moto.


Trocaram
olhares impressionados. Chávez, o grande sujeito, de fato.


- Tudo parecia monótono - continuou Jake - até ele
ir para a terapia. O que quer que tenha aconte­cido lá, não foi bom. Chávez
praguejou durante todo o percurso até o estacionamento, esmurrou o volante por
uns bons cinco minutos até arrancar, e quase ar­rastar, uma placa de trânsito a
caminho de casa.


- Você não lhe estendeu um bilhete de multa?


- Não arruinaria uma perseguição pela multa de
quarenta dólares por direção imprudente. O chefe adoraria se o advogado de Christian
nos arrasasse em um processo de assédio ilegal. O fato é: algo deixou o sujeito
furioso. Você precisa descobrir o quê.


- Ou ele pode apenas ter descoberto que suas ações
milionárias sofreram uma queda. ,


Vamos lá, Jake. Não sou o melhor amigo dele. Não
acha que se­ria suspeito se eu, simplesmente, aparecesse na casa dele às nove horas
da noite sem motivo?


- Invente um.


Poncho checou o
relógio. Sete minutos restantes.


- O que ele tem feito desde que você chegou? -
perguntou Poncho.


- Assistido à televisão.


- Deu algum telefonema?


- Não.


- Acessou o computador?


- Hum hum.


- Outro acesso de raiva?


Poncho sacudiu a cabeça.


- Bem, seja lá o que aconteceu não foi muito
traumático, ou ele estaria fazendo qualquer coisa menos assistindo a reprises e
bebendo milk-shake


Jake usou os
binóculos novamente, checou mais uma vez, então jogou
o equipamento na bancada e agarrou a cerveja apanhada na cozinha de Poncho.


A intuição de Poncho quanto às atividades de Chávez provou-se acurada. É, se
estivesse em casa quando Christian voltou aos trancos, teria sido capaz de mane­jar
a situação para tirar proveito. Mas a oportunidade já foi desperdiçada.


Anahí Portilla
deu-lhe um prazo a cinco minutos de expirar - um limite que
poderia culminar com uma calcinha caindo logo em seu poder.


Jake desabou no
sofá ao lado de Poncho e emborcou o resto da cerveja.


- Hoje você foi isentado daquele tiroteio. Está li­vre
para voltar ao serviço. Mendez falou que pode largar esse caso porque irão
designar outra pessoa.


Como assim?


- Agradeça a ela, mas não, obrigado. Cuidarei
disso. Estou chegando perto.


- Não perto o bastante, parceiro. Toda essa em­boscada
está deixando o comandante nervoso. Uma investigação não oficial, de um homem
que custa dois milhões de dólares ao departamento... sem ne­nhuma evidência de
que Christian não está lesionado.


- A indignação está fraquejando, hein? Jake anuiu.


Poncho xingou.
Não podia desistir agora. Detestava perder. E
detestava mais ainda não ter ao menos uma outra semana para saber mais sobre Anahí.


Após a investigação de Chavez, Poncho já estava escalado para infiltrar-se
em uma operação com ec-tasy que transcorria nos arredores de Ybor City
e, uma vez que Poncho começasse, qualquer relaciona­mento com Anahí seria
impossível. Algumas missões não eram tão intensas, e com um pouco de orga­nização,
conseguiria vê-la de tempos em tempos.


- Veja, sugira à tenente Mendez que me dê pelo
menos mais uma semana, talvez duas. Seja lá o que fez Chávez perder as
estribeiras hoje, descobrirei o que aconteceu, mas essa noite não. Eu tenho...


A campainha
tocou antes que Poncho visse o relógio novamente.
Jake pulou, mas Poncho empurrou-o de volta e acenou com a cerveja vazia.


- Às vezes, você é um amador e tanto - resmun­gou, marchando rumo à porta
da frente.


- Eu ainda
tenho três minutos - disse Poncho.


Anahí apareceu,
mostrando dois vídeos.


- Meus relógios devem ser rápidos. Sei que o seu amigo ainda está aqui...


Dessa vez, Jake
ficou de pé e caminhou até a porta.


- Ei, já estou de saída. Graças ao meu compa­nheiro
aqui, estou pronto para outra. - Limpou a mão no jeans e se apresentou a
Anahí.


- Jake Tanner - disse, naquele óbvio tom sen­sual
amistoso.


A boca de Anahí
entreabriu-se... de choque?


Escorregou a mão para dentro da dele, suavemen­te frustrando a expectativa de Jake
quanto a ofere­cer-lhe um aperto de mão fugaz, do tipo
você-não-é-tão-bonito-quanto-seu-parceiro. Poncho mordeu a língua enquanto Jake
apertava a mão de Anahí, segurando-a por um momento e fitando-a nos olhos. Os ges­tos
insinuantes de Jake eram sua marca registrada.


 


 



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Autor(a): annytha

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- Prazer em conhecê-lo, Sr. Tanner - a expres­são de Anahí flamejou na direção de Poncho. - Não saia por minha causa. Íamos assistir a um filme. - Não, realmente preciso ir - Jake engoliu uma risada, sacudindo a cabeça para a expressão homicida de Poncho. - Caso de vida ou morte, estou bem c ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 77



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  • nathmomsenx Postado em 06/07/2013 - 01:09:13

    Love it <33

  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:42

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
    Acabei de ler *----*
    Muito boa mesmo *---*
    parabens =0

  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:36

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  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:27

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  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:42

    o final foi lindo.
    besossssssssssssssss

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    o final foi lindo.
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  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:41

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    o final foi lindo.
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  • kikaherrera Postado em 22/03/2010 - 23:17:46

    Ameiiiiiiiiii essa web, que bom que tem web AYA nova vou acompanhar com certeza

  • rss Postado em 18/03/2010 - 22:20:48

    se eu fosse a annie só respondia eu caso ponchito.
    a annie pensa muito ñsei como ela consegue como pondelicia do lado.
    bjssssssssssssssssssssssssssss


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