Fanfics Brasil - Só com o olhar (Terminada)

Fanfic: Só com o olhar (Terminada)


Capítulo: 21? Capítulo

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- Prazer em conhecê-lo, Sr. Tanner - a expres­são
de Anahí flamejou na direção de Poncho. - Não saia por minha causa. Íamos
assistir a um filme.


- Não, realmente preciso ir - Jake engoliu uma
risada, sacudindo a cabeça para a expressão homicida de Poncho. - Caso de vida
ou morte, estou bem certo.


Ah, claro. Concordou Poncho em silêncio.


- Ligo para você amanhã, amigo.


Anahí voltou-se para Poncho:


- Deus, não queria ficar presa com ele em um ele­vador
enguiçado. Ele é enorme! Quanto tem de altu­ra? - Passou por Poncho e
prosseguiu rumo à televi­são, desembrulhando os vídeos que trouxera.


- Sei lá. Dois metros, talvez. Por quê? Tem al­gum
fetiche que eu deva conhecer?


Poncho não registrou que aumentara o tom de voz ou que estava de braços cruzados
como uma criança pe­tulante, até Anahí olhar para ele com um beicinho que
conseguiu ser solidário.


- Bem, se há alguém que deveria conhecer meus
fetiches, é você, concorda? Depois do nado de hoje...


A voz soou
rouca e suave, e quando Anahí virou para pôr a fita no
videocassete, Poncho pensou ter visto as mãos dela tremerem. Na tela, ele viu
David Duchovny, o ator do seriado televisivo Arquivo X. Anahí andou até
o abajur e diminuiu a luz. O brilho azu­lado da TV lançou um fulgor tranquilo
pela sala de estar. O sofá de segunda mão e a mesinha lascada su­bitamente
pareceram suntuosos. Anahí escorregou nas almofadas, tirou as sandálias e
esticou-se, com as atrevidas unhas do pé pintadas de rosa.


Apalpou a
almofada ao lado dele.


- Espero que não se importe por eu ter transferido a festa para cá sem avisar
antes. Meu ar-condiciona-do está falhando de novo e no andar de cima está mui­to
quente.


A jogada
deu-lhe também a chance de saber quem viera bater à porta de Poncho.
Assim, deixou as câmeras apontadas para Christian, agarrou os vídeos e saiu
apressada.


Ele não tinha uma piscina. Contudo, Anahí já havia imaginado e fantasiado o
bastante sobre Poncho.


Ele juntou-se a
ela no sofá, sentado próximo o bas­tante para que a sua perna
afagasse a dela. Assistiram em silêncio ao desenrolar da história de uma mulher
que nada nua enquanto espera o amante imaginário aparecer. Anahí lançou um
olhar para Poncho.


- Se importa se
eu pegar algo para bebermos? - indagou ela, quando o homem
imaginário, um nada­dor, finalmente abordou a heroína.


- Eu vou. Onde está o controle?


Enquanto
revirava as almofadas, Anahí fingiu pe­rambular até achar a cozinha.


- Você assiste. Eu já volto.


O luar jorrava
através das janelas sem cortinas. Encheu um copo de água,
tomou um longo gole, pe­rambulou de volta ao batente conforme bebia.


Poncho
inclinou-se para a frente, assistindo, os om­bros levemente tensos.


Anahí imaginou
o que ele achou do filme e, dessa vez, observá-lo não
revelaria o segredo. A trama não era nenhuma novidade, mas com Poncho agora em
sua vida, ela identificou-se demais.


Primeiro, a
mulher conhece o amante da fantasia por acaso. Depois, segue-o, observa-o fazer
amor com outras mulheres, o que estimula seus próprios sonhos
eróticos. Então, tenta seduzi-lo, mas ele diz não, revelando não ser uma pessoa
real para todas as outras mulheres na vida dele, só um amante onírico As
mulheres apenas o queriam para sexo.


Como Anahí
inicialmente desejou Poncho?


Era isso que
ganhava por ser tão irritantemente in­teligente. Escolha um filme
sobre nadar sem roupas Anahí. Veja se Poncho entende a piada.
Grande idéia.


Terminou de
beber água e retornou à geladeira para encher o copo de
novo, nem um pouco perplexa quanto a saber por que sentia tanto calor. Corar
fazia isso com ela. Agora sabia que não queria mais Poncho só pelo sexo. Era
engraçado e inteligente. Apreciava as mesmas coisas que ela - romances de
mistério, frutos do mar, cerveja gelada, boa conversa. Ele a fascinava,
intrigava-a, e Anahí não podia evitar que­rer o que sabia que não poderia ter -
tempo ilimitado para compartilhar e conhecê-lo, fazer de Poncho um amigo e um
amante.


Poncho
aproximou-se por trás, tão sorrateiro que Anahí saltou quando tocou-a
no ombro, derramando água no vestido. Esforçou-se para pousar o copo so­bre o
balcão, virando com os braços erguidos, o cor­po mareado pelo arrepio de frio.


- Desculpe! - Poncho apanhou uma toalha.


- É isso que ganho por me esgueirar no escuro.


- Antes de ajudar, preciso saber uma coisa.


Anahí puxou a toalha e esfregou-a no peito, agora completamente encharcado. Não usava sutiã, então os mamilos se eriçaram pelo frio.


- Não, não havia nenhuma mensagem subliminar o
filme, salvo pela parte quanto a nadar despido. Tentei ser engraçada. Lembra, conversamos sobre nadarmos nus mais cedo?


- E decidimos fazer isso a sério?


- Já fiz parcialmente, não é? Estou ensopada! Deus
sou tão desastrada às vezes.


Impotente, Anahí
abanou o vestido, erguendo os olhos rapidamente para avaliar a reação de Poncho, e torcendo aflita para que não estivesse olhando para ela
pensando E tão bonitinho que você seja um de­sastre. Mas quando cravou o
olhar no dele, parou.


Os olhos
estavam mais escuros do que o céu noturno. O humor
esvoaçou, não deixando nada tangível além do desejo intenso. O silêncio prolongado
a fez estremecer.


- O quê? - A pele formigava. O coração acele­rou. O
que ele via que o mantinha tão enfeitiçado?


- Não sei quem
você é - respondeu-lhe. - Não sei do que gosta, além de comida e bebida.


- Talvez seja algo bom, Poncho. Precisa admitir, há
um toque incrivelmente erótico no desconhecido.


Poncho enrolou
a toalha na mão para formar uma luva felpuda, e tocou a pele
dela com o tecido. Che­gou mais perto. Instintivamente, Anahí recuou até
comprimir as costas contra a geladeira.


Na outra sala,
o filme prosseguia, um caos de pala­vras sussurradas e música angustiada que se tornou não mais do que um ruído de fundo.


- Não acho o desconhecido erótico, a menos que haja
uma chance de descobrir. - Poncho alisou o pano pelos ombros de Anahí,
deslocando uma das alças fi­nas do seu vestido, e então continuando a seguir om­bro
abaixo.


Anahí engoliu
em seco, tonta pela tensão causada por seu cheiro, seu hálito quente, o vestido
molhado e a pressão da toalha contra a pele.


De volta no
pescoço dela. Descendo pela frente do vestido. Descendo
até embaixo. Entre os seios. Sobre as costelas. No umbigo. Mais abaixo? Por
favor!




comentem!!!


 


 



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 77



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  • nathmomsenx Postado em 06/07/2013 - 01:09:13

    Love it <33

  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:42

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
    Acabei de ler *----*
    Muito boa mesmo *---*
    parabens =0

  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:36

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
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  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:27

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
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    Muito boa mesmo *---*
    parabens =0

  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:42

    o final foi lindo.
    besossssssssssssssss

  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:42

    o final foi lindo.
    besossssssssssssssss

  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:41

    o final foi lindo.
    besossssssssssssssss

  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:41

    o final foi lindo.
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  • kikaherrera Postado em 22/03/2010 - 23:17:46

    Ameiiiiiiiiii essa web, que bom que tem web AYA nova vou acompanhar com certeza

  • rss Postado em 18/03/2010 - 22:20:48

    se eu fosse a annie só respondia eu caso ponchito.
    a annie pensa muito ñsei como ela consegue como pondelicia do lado.
    bjssssssssssssssssssssssssssss


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