Fanfic: Só com o olhar (Terminada)

Poncho
paralisou quando Anahí soltou os cabelos loiros.

Deus, ela era
linda. E corajosa. Anahí jogou o prendedor no chão e esperou,
com as costas arcadas contra a geladeira. Chutou o vestido para longe, cha­mando
a atenção dele para as unhas mimosas do pé pintadas de rosa.

Lentamente, Poncho
permitiu ao olhar embevecer-se com ela, de alto a baixo. De maio, ficava notável. Nua, era de tirar o fôlego. Pernas esguias. Quadris vistosos.
Peito elegante. Seios generosos. Ombros macios. Lábios copiosos. E olhos cor de
anil que pro­curavam os dele com impaciência. Desejo.

Antes de cuidar
da ânsia que reluzia em seus olhos e eriçava seus
mamilos, tornando-os deliciosas pon­tas rosadas, Poncho aguardou até ficar tão
exposto quanto Anahí estava para ele. Despiu-se, revelando a ereção, longa e
rígida, que já dizia tudo.

- Deve completar muitas volta a nado, Anahí.

Ela sorriu, alisando o abdome enxuto com a mão.

- É um elogio?

- Não um dos melhores, já que perguntou. Mas sabe,
a natação não esculpe seios como esses. É só boa herança genética.

- É um apreciador de peitinhos, então?

Poncho
principiou a correr os dedos em descendên­cia mas
parou assim que a palavra obscena foi pro­nunciada por ela. Anahí não parecia
envergonhada quando ele se se mostrou surpreso.

- Peitinhos é coisa de boates de strip-tease. É
a palavra que um cara usa para falar de uma garota sem nome, que ele pegou para
uma rapidinha. Não é isso que quer, não é, Anahí? Porque eu não quero. Sem
promessas, é melhor. Mas quando eu sugar os seus mamilos tão profundamente até
fazer você gozar só com um toque... - Abaixou o dedo, trilhando a au­réola com a
unha rude, então pressionando mais fir­me no umbigo e depois embaixo, até tocar
o cerne da ânsia de Anahí através do tecido transparente da calcinha -... será
porque estamos fazendo amor.

Ela ofegou.

Poncho devia tê-la beijado primeiro, sondado a sua boca de novo, procedido vagarosamente...
mas o fogo nos olhos dela, o puro anseio de que mantivesse a promessa, aqui e
agora, instigou-o a concentrar-se nos seios, tomando um deles nos lábios
enquanto acalentava o outro com o polegar. Sugou-a, mordis­cando até que ela
choramingasse, apagando a dor em seguida com a língua, até fazê-la murmurar
coisas sem sentido. Anahí cravou as mãos nos cabelos dele, guiando-o até o
outro seio, cobrando o que desejava.

Afastou as mãos dela, ignorando a intensidade com que carecia do seu toque. Haveria
tempo para isso mais tarde. Agora, ia provar que podia fazê-la gozar usando
apenas as mãos e a boca.

Agarrou-lhe os
punhos e levou sua mão esquerda até a haste da geladeira.

- Segure firme.

Os olhos dela
se iluminaram, em deleite.

- O que devo fazer com a outra? - Revirou os dedos,
depois admirou a ereção dele.

Se Anahí o
tocasse, Poncho poderia esquecer de con­centrar-se só no orgasmo dela. Tomou o copo que ela derramara antes, ainda meio
cheio de água gelada.

- Pode segurar isto sem derramar uma gota?

Anahí pegou o copo e trespassou Poncho, de modo provocante.

- Tenho uma idéia muito melhor.

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