Fanfics Brasil - Só com o olhar (Terminada)

Fanfic: Só com o olhar (Terminada)


Capítulo: 24? Capítulo

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Ela pendeu o
copo sobre o ombro, jogando a água no corpo e encharcou Poncho,
que instintivamente pu­lou para trás. Cubos de gelo espalharam-se no chão. Anahí
riu quando a friagem abraçou-lhe o corpo.


Mas por mais
fascinado que Poncho tenha ficado pela forma como as gotinhas escorreram,
cintilando pela calcinha até tornarem-na translúcida,
sua boca secando como um lago deserto, ele ponderou:


- Você é uma mulher perigosa.


Anahí não retrucou com nada além de um suspiro, quando Poncho abanou a umidade
dos ombros, aspiran­do a essência da sua pele molhada. Salgada. Doce. Cheirosa.
Suave. Fria e quente.


Procurou um
cubo de gelo, então se ergueu e com­primiu-o no mamilo, devorando Anahí
com um bei­jo lânguido. Ela estremeceu e debateu-se de leve, mas não o
suficiente para esquivar-se, como se esti­vesse imprensada entre a dor e o
prazer.


- Tão frio. - O murmúrio, acompanhado por um ranger
de dentes, vibrou de encontro aos lábios dele.


- Quão frio?


Poncho manteve
o gelo firme e mordiscou uma trilha suave abaixo do pescoço.


- Congelante.


- E?


- Queima um
pouco... mas... uau.


- Você quer uau?


O leve meneio
positivo da cabeça conduziu a boca de Poncho para baixo. Ele tirou
o gelo, e agitou o mami­lo gelado com a língua rija.


Anahí
contou-lhe exatamente como a sensação era
excitante, o quanto ficou molhada, o quanto desejava que ele a devorasse. Poncho
percebeu que jamais fizera amor com uma mulher tão expressiva em relação ao
quanto ele lhe agradava. As confissões roucas com­plicaram o objetivo de fazer
amor com Anahí com um planejamento cuidadoso. Queria tocá-la em toda parte de
uma vez só.


Diminuiu o
ritmo dos beijos, abaixando e puxando a calcinha mesmo quando lavava os pêlos avermelha­dos com beijos frios. Ergueu os olhos para vê-la
agarrar-se à geladeira, os olhos cerrados, os lábios cindi­dos, os mamilos
rijos e vermelhos pela paixão.


Com os
polegares, fendeu-lhe a carne. Os tremo­res transformaram-se em um sismo gracioso,
a língua dardejante estimulando uma erupção total.
Sorveu, tocou, amou-a até que ela gritasse seu nome.


E então a sugou um pouco mais, atenuando-lhe a vertigem natural, amando o
gosto dela, lamentando que em breve teriam de parar. Quando sentiu que Anahí já não aguentava mais, ergueu-a nos braços. En­roscou-se como uma gata
contente contra o peito de Poncho que imaginou como se sentia tão satisfeito se
ainda estava rígido como uma rocha.


Anahí deixou os
olhos fechados enquanto Poncho a enxugava com uma toalha, acomodando-a contra a
cabeceira da cama em seguida. Não precisava olhar em
volta, refletiu ela. Sabia como era o quarto. Era melhor concentrar-se nos sons
e sensações que a en­volviam. No eco do orgasmo desinibido.


Ouviu a gaveta
abrir, depois fechar. Um rasgo de lâmina. A
distensão do látex.


Poncho,
obviamente, era um homem prevenido. Anahí não podia ter
escolhido um amante melhor, em­bora meditasse acerca da mão do destino nisso
tudo O erro de Mick no requerimento de vigilância. A ces­ta de Dulce. O
ar-condicionado defeituoso.


A colônia dele fez-lhe cócegas nas narinas quando Poncho curvou-se sobre ela.


- Está acordada?


Os olhos de Anahí
fremiram abertos. O aposento estava escuro, salvo pela luz da lua. Lua cheia.
Sen­tiu-se tão completa! E caso desejasse, poderia culpar o
cosmo pelo comportamento insólito.


Porém, preferia culpar Poncho por ser mais sensual do que qualquer homem
tinha o direito de ser.


- Estou acordada. Saciada, mas desperta.


- Espero que não esteja completamente satisfei­ta.
A noite é uma criança.


Anahí
gargalhou, rolou por cima dele e agarrou-lhe a mão.


- Seria improvável ficar completamente saciada
antes de sentir você dentro de mim. - Puxou-o para a cama e por mais que
quisesse apenas aninhar-se nele e deixar que a calidez do seu corpo levasse em­bora
o último calafrio da água e do gelo, sabia que a noite não iria durar para
sempre. Anahí pretendia re­tribuir o favor sexual.


Mesmo
cavalgando Poncho, cuja lança rija instiga­va-a, Anahí
lutou com a idéia do tempo que conhecia aquele homem. Um dia? O tempo não
importava, exceto que cada momento que escorregava pelos dedos era de prazer
total. Com Poncho, nada temia e apreciava a atitude audaz que inspirava-lhe -
audaz o bastante para envolver-lhe a ereção nas macias pétalas femini­nas,
inclinando-se para beijá-lo enquanto gingava os quadris sobre os dele.


Poncho, agora,
deslizava para dentro dela, detendo-se quando a justeza natural de Anahí ofereceu
resistência.


- Não quero machucá-la - disse ele.


Anahí aninhou o
corpo no dele, desejando-o den­tro de si com uma voracidade que traiu sua
risada pre­guiçosa. Ainda estava molhada, escorregadia pela água,
a língua de Poncho, a própria ânsia.


- Seria impossível. Embora há tempos, eu não
transo.


A constrição enfraqueceu conforme Poncho lenta, diligentemente ajustava os seus corpos.
Anahí gemeu mediante a sensação, o prazer ecoando no rosnado re­tumbante de
satisfação dele.


- Eu também - admitiu Poncho.


Anahí
sentou-se, de início surpresa pela confissão e depois pela descarga
de eletricidade ao possuí-lo tão rígido e quente dentro dela.


- Oh, uau!


Ela remexeu-se,
testando a teoria de que essa era a posição mais
erótica que jamais experimentara.


- Já ficou por cima antes? - perguntou ele. Anahí
cingiu-lhe a cintura e moveu-se de novo deleitando-se na densa sensação de ter Poncho sob o corpo, por dentro, aquelas mãos fortes
agarrando-lhe os quadris, e os olhos focados nela.


- Não lembro - replicou Anahí. Com Poncho, o
passado embaçava. Centrava-se somente no momen­to de prazer. Queria apenas
aprender mais sobre ele Sobre si mesma. Sobre a liberdade de fazer amor sem
ideias tolas de estar apaixonada.


 


 


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Autor(a): annytha

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desculpem ter sumido, mas a falta de comentários me desanimou. mas ja desisti de desisti dessa web, vou até o final em homenagem a quem ta lendo e comentando. muito capitulos pra compensar o tempo sem postar. gracias     Podia ser egoísta se quisesse, fazer o que cismasse para atingir o orgasmo ainda outra vez. Poncho, porém n& ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 77



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  • nathmomsenx Postado em 06/07/2013 - 01:09:13

    Love it <33

  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:42

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
    Acabei de ler *----*
    Muito boa mesmo *---*
    parabens =0

  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:36

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  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:27

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    parabens =0

  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:42

    o final foi lindo.
    besossssssssssssssss

  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:42

    o final foi lindo.
    besossssssssssssssss

  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:41

    o final foi lindo.
    besossssssssssssssss

  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:41

    o final foi lindo.
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  • kikaherrera Postado em 22/03/2010 - 23:17:46

    Ameiiiiiiiiii essa web, que bom que tem web AYA nova vou acompanhar com certeza

  • rss Postado em 18/03/2010 - 22:20:48

    se eu fosse a annie só respondia eu caso ponchito.
    a annie pensa muito ñsei como ela consegue como pondelicia do lado.
    bjssssssssssssssssssssssssssss


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