Fanfic: Só com o olhar (Terminada)
Imaginou se ele
teria sentido sua falta. Se rolou para o lado, ou saiu em sua busca. Ou se
ainda dormia. Amaldiçoando a própria fraqueza, focalizou o quarto de Poncho.
Ele havia saído.
Fez uma
varredura rápida, mas a casa aparentava estar vazia. Retornou
ao quarto, onde percebeu o frémito de uma cortina de renda, em um canto fora
de vista.
Não percebera acessórios quando esteve no quarto dele. Mas não havia
nenhuma visão da sacada do seu computador, por isso agarrou os binóculos e
resolveu dar uma espiada à moda antiga.
Sacou um robe
detrás da porta e disparou escada abaixo. Com todas as
luzes apagadas, encontrou a abertura indiscreta que cunhou na persiana
propositadamente para ter um ponto permanente para espionar e percorreu a
sacada atrás de sinais de Poncho.
Encontrou-o,
acertando o telescópio dele na sacada ao sul. Anahí espiou o relógio
do corredor. Quatro e quinze! Não conhecia nada sobre observação dos astros,
todavia estimou que essa deveria ser uma hora boa.
A astronomia
seria seu hobby quando precisava pensar. Ou quando precisava acalmar-se
De repente, ela
percebeu que o telescópio de Poncho não estava apontado para o céu. Filho-da-mãe.
Poncho estava
vigiando Christian.
O "telescópio" de Poncho era, na verdade, o supra-sumo dos dispositivos de
espionagem... e estava sendo usado para espionar Christian!
O fato de também estar espionando Christian não diminuiu a ira de Anahí. Perambulou
pela cozinha e abriu a geladeira mais por hábito do que por fome, até relembrar
o que fizera da última vez em que ficou tão perto daquele aparato singular.
Agarrou o
telefone e correu para cima.
- ...Alô? Dulce? É Anahí.
- Qual é o problema?
- Mais do que quer ouvir às quatro e meia da manhã.
Pode me apanhar a caminho do escritório?
- Posso me atrasar?
Anahí riu,
enquanto acessava a Internet. Digitou o nome "Poncho Herrera".
- Só mais meia hora. E ligue para Cynthia e conte-lhe
tudo. Não quero encrencar você.
- Mas você é a chefe dela.
- Bobagem. Deixe uma mensagem de voz e encontro
você às oito e meia.
Anahí praguejou
quando a primeira busca culminou com um "Nenhum Poncho Herrera listado".
- O que faz acordada a essa hora? - perguntou Dulce.
- Trabalhando - respondeu Anahí.
- Posso ver que sim. O que está digitando? Duzentas
palavras por minuto?
No momento, a
velocidade não contava. Estava mais interessada em precisão.
Felizmente, o computador resolveu colaborar.
- Fez algum avanço no caso ou algo assim? - indagou
Dulce, bocejando.
- Houve um avanço muito bom, mas não no caso. Sabe
de uma coisa? Diga a Cynthia que você não vai chegar antes das nove e meia
amanhã, e que estará comigo. Vou contornar as coisas para você.
- Oh, sei que vai. Quero meu pagamento em detalhes,
amiga. Até amanhã!
Não se sentia afrontada, nem estava zangada. Todavia, uma vez
suspeitou-se que Christian orquestrou alguns golpes que deixaram um bom número
de pessoas não tão felizes. Talvez Poncho fosse um criminoso. Ou um repórter.
Ou um tira.
O computador
espocou uma janela dourada dessa vez. Bingo!
Alfonso Herrera.
Nascimento: 24
de dezembro, 1966, Base Militar de Okinawa, Japão. Filiação: James Herrera, Exército dos Estados Unidos, Coronel
aposentado e Sherry Herrera, falecida.
E isso foi
tudo. Anahí saiu do programa, imaginando por que estava mais intrigada do que
ressentida. Provavelmente porque Poncho não lhe fez
quaisquer promessas. Tudo o que lhe contou foi pessoal demais para estar
alojado no banco de dados de alguém. A preferência pelo vermelho. Vodca gelada...
Quem quer que
fosse, era digno... e, certamente, possuía uma agência
para apagar qualquer pista da identidade dele, já que tinha certeza de que Poncho
Herrera era o seu nome real. Anahí estremeceu, uma vibração bailava em sua
pele, nada diferente do estímulo físico que experimentou, apenas algumas horas
atrás, nas mãos habilidosas de Poncho, o homem misterioso em pessoa.
Só haveria um jeito certo para descobrir mais sobre Poncho, refletiu,
voltando para debaixo das cobertas e ajustando o despertador antes de diminuir
a luz.
Anahí
perguntaria.
Sorriu e
aninhou-se nos travesseiros, imaginando diversos modos interessantes de enunciar
a pergunta.
Autor(a): annytha
Este autor(a) escreve mais 30 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
O som da batida insistente despertou Poncho do sono repleto de sonhos. Ranzinza, agarrou um travesseiro, torcendo para quem quer que fosse ir embora. A menos que fosse Anahí, cujo desaparecimento no meio da noite foi a causa principal da sua falta de repouso. Pensou em ir atrás dela, e teria ido, caso não retornasse &agra ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 77
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nathmomsenx Postado em 06/07/2013 - 01:09:13
Love it <33
-
jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:42
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
Acabei de ler *----*
Muito boa mesmo *---*
parabens =0 -
jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:36
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
Acabei de ler *----*
Muito boa mesmo *---*
parabens =0 -
jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:27
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
Acabei de ler *----*
Muito boa mesmo *---*
parabens =0 -
rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:42
o final foi lindo.
besossssssssssssssss -
rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:42
o final foi lindo.
besossssssssssssssss -
rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:41
o final foi lindo.
besossssssssssssssss -
rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:41
o final foi lindo.
besossssssssssssssss -
kikaherrera Postado em 22/03/2010 - 23:17:46
Ameiiiiiiiiii essa web, que bom que tem web AYA nova vou acompanhar com certeza
-
rss Postado em 18/03/2010 - 22:20:48
se eu fosse a annie só respondia eu caso ponchito.
a annie pensa muito ñsei como ela consegue como pondelicia do lado.
bjssssssssssssssssssssssssssss