Fanfics Brasil - CAPITULO ONZE Só com o olhar (Terminada)

Fanfic: Só com o olhar (Terminada)


Capítulo: CAPITULO ONZE

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Poncho ajudou Anahí
a arramar a mesa e acompanhou-a até a cozinha, o
que lhes deu um minuto a sós, longe de Chávez e Donna, pela primeira vez na
noite toda. 0 quintal refulgia pelas tochas havaianas arranjadas ao redor do
deck. Após depositar uma pilha de louça na pia, Anahí tateou no armário à cata
do repelente de insetos.


- Acho que devia ter pego isso antes. - Tirou a
tampa, mas coçou um inflamada marca vermelha no ombro, antes de vaporizar um
pouco na própria pele. - Estes mosquitos estão me comendo viva!


- Pode culpá-los?


Poncho dispôs a sua mão cheia de pratos acima da dela, depois lhe tomou a mão e
puxou-a mais para perto. O cheiro do repelente poderia tê-lo desanimado, se não
fosse o perfume intenso de Anahí, um aro­ma a que as narinas dele estavam
viciadas. Poncho pas­sou as duas últimas horas agindo como se quisesse lamber
as gotas de molho nos cantos da boca de Anahí, ou sorver o condimento picante
dos dedos deli­cados. Comeu uma porção cheia de costeletas, uma tigela do
acompanhamento, e enxaguou tudo com pelo menos três cervejas, porém, continuava
faminto. Por ela.


- Precisamos voltar lá para fora. Temos convida­dos
- disse Anahí.


- Donna e Chávez
apreciariam um momento a sós.


Anahí espiou
pela janela.


- Diferente de nós dois, eles não parecem ter o me­nor
problema para manter as mãos longe um do outro.


Embora Chávez e
Donna flertassem um pouco, não demostravam saber muito
um do outro afinal. Donna perguntou, com total inocência, durante o jantar,
corno o irmão de Christian estava passando.


Que irmão! Em cada exame e relatório de antecedentes que lera, Christian Chavez
era apontado como filho único, como a polícia perdeu isso.


Poncho estava
preparado para deixar o assunto esca­par, mas Anahí indagou mais. Boas
perguntas, claro. E todos se enredaram nas piadas de salão de Anahí, para que parecessem totalmente espontâneas. Graças à
tagarelice dela, Poncho descobriu que o nome do tal irmão era Paul, e que vivia
fora dos Estados Unidos. Teve um avanço. A primeira coisa a fazer pela ma­nhã,
seria pesquisar sobre o irmão secreto.


- Não creio que Chávez teve chance ainda - res­pondeu
Poncho. - Mas dê-lhes tempo.


- Nós não demoramos muito.


- Algumas pessoas são naturalmente sexuais.


- É assim que me vê? - disse afastando-se dele.


- Anahí, você é a mulher mais sensual, mais
eroticamente desperta que já conheci.


- O que dizia mesmo?


Poncho riu e
trouxe-a de volta para os seus braços, amando a
sensação da pele delicada sob as suas mãos, da barriga enxuta contra a ereção
crescente, imaginando como
sobreviveria sem ela, assim que concluísse o caso e
voltasse à espionagem.


- Você tem uma sensualidade incrível. É o jeito
como se move, como olha de soslaio, como lambe os lábios muito, muito devagar
quando está pensando; isso me deixa louco.


- Lamento interromper - Chávez pigarreou e me­teu a
cabeça para dentro do corredor. - Donna quer ir até o Jimmy Macs para ouvir a
banda. Querem vir?


Poncho não podia dispensar outra chance de se so­cializar com Christian, porém
tampouco podia negar a ânsia sufocante de ficar logo sozinho com Anahí.


- Parece ótimo. Só nos dê um minuto para enxa­guar a louça - disse Anahí.


- Podemos ir em carros separados. Por que não nos
encontramos lá? - sugeriu Poncho. Chávez sorriu e revirou os olhos para Poncho.


- É, bem... talvez consigam chegar lá, talvez não,
hein, companheiro? Vamos guardar lugar na mesa.


Depois que Chávez
fechou a porta, Poncho voltou-se para Anahí, na intenção de retomar de onde pararam. Mas com ela de braços cruzados, Poncho
logo recuou.


- Isso não foi muito sensato - disse ela.


- O quê?


- Chávez acabou
de oferecer a chance de saírem jun­tos. Aproximar-se
mais um pouco. É o que você está tentando fazer, não é? Ficar amigo dele. Não
sabia do irmão, sabia?


O coração de Poncho esmurrou-lhe o peito quando percebeu que Anahí sabia mais
do que devia, que es­teve observando mais detalhadamente do que uma amante
faria, mostrando-se mais preocupada com Christian do que ficaria uma pesquisadora que
trabalha em casa, para alguma firma desconhecida.


- Sabia? - repetiu ela.


- Que tem um irmão? Não.


- Poncho
poderia recolher os copos da mesa e trazê-los para
dentro? Preciso pegar uma coisa lá em cima.


Trouxe os
copos, enxaguou e empilhou-os na lava-louça. Poncho
percebeu que ela estava lá em cima há um bocado de tempo. Tempo demais.


Teria apagado?
Ou esperava por ele lá em cima? No quarto, talvez? Algo não cheirava
bem.


Poncho secou as
mãos e andou pela casa escurecida até a escadaria.


- Anahí?


Esperou para
escutar, mas não ouviu resposta. Ne­nhuma palavra, nenhum ruído
de movimento. Casas assim rangem quando alguém caminha. O ruído de passos no
andar superior geralmente ressoa no térreo. Não ouviu nada, então chamou de
novo.


Automaticamente,
buscou o revólver mas, claro, estava desarmado. A arma foi
trancafiada no escritó­rio da tenente. A reação foi instintiva, uma resposta
natural à escuridão silenciosa e ao hipotético desapa­recimento - um
desaparecimento que ele calculou haver sido planejado quando achou uma porta
semi-cerrada no topo da escada, com um bilhete preso na maçaneta com seu nome
escrito em letras de forma. 0 papel tremulava pelo ar fresco que soprava no có­modo,
quando se esgueirou para dentro.


Poncho empurrou
a porta.


Notou a cama
primeiro, a curiosidade extinguiu-se mediante a vista da coberta arrumada e da
cama vazia. Mas a luz azulada atropelou o desapontamento inerente por não encontrá-la esperando que fosse se unir a ela na cama. Virou-se e
xingou, começando com um enfático "puta que o pariu".


Contou cinco
monitores, dois de cada lado de uma televisão tela plana....
então seis, quando viu o laptop equilibrado no assento de uma cadeira
giratória. Um deles, no alto à direita, mostrava o ambiente que re­conheceu
imediatamente como o quarto de Christian.


As outras telas
exibiam a casa de Poncho - exibia a vista do quarto, até o telescópio no canto
e a decora­ção branca, agora refletida como cinza-prateado.


E então, ação. No espelho. Anahí.


Poncho ergueu o
laptop, despendendo uma espiada fugaz nas instruções da tela. Seu olhar imediatamente retornou à imagem de Anahí saindo
do banheiro para o quarto dele, ainda vestida com a camiseta rosa-chá e o short
de brim. Afundou-se na cadeira dela, so­bressaltando-se ao ouvir o tinido dos
frascos de coló­nia, quando Anahí tropeçou na penteadeira.


Sua casa fora
grampeada.




galera continuem comentando.


vão adora os proximos capitulos garanto.


besos e comentem muito!!!


 


 



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Autor(a): annytha

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galera primeiramente queria pedir desculpas pelo sumiço nesses dias. mas perdi a minha vó que era a unica pessoa que tinha nessa vida, agora sou praticamente uma orfã vivendo pela ajuda dos outros... mas vamos esquecer esse assunto que isso agora não interessa. mas esse capitulo vai dedicado a melhor mulher de toda, te amo pra todo o sempre m ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 77



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  • nathmomsenx Postado em 06/07/2013 - 01:09:13

    Love it <33

  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:42

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
    Acabei de ler *----*
    Muito boa mesmo *---*
    parabens =0

  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:36

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  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:27

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  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:42

    o final foi lindo.
    besossssssssssssssss

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    o final foi lindo.
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  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:41

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  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:41

    o final foi lindo.
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  • kikaherrera Postado em 22/03/2010 - 23:17:46

    Ameiiiiiiiiii essa web, que bom que tem web AYA nova vou acompanhar com certeza

  • rss Postado em 18/03/2010 - 22:20:48

    se eu fosse a annie só respondia eu caso ponchito.
    a annie pensa muito ñsei como ela consegue como pondelicia do lado.
    bjssssssssssssssssssssssssssss


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