Fanfics Brasil - Só com o olhar (Terminada)

Fanfic: Só com o olhar (Terminada)


Capítulo: 34? Capítulo

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galera primeiramente queria pedir desculpas pelo sumiço nesses dias.


mas perdi a minha vó que era a unica pessoa que tinha nessa vida, agora sou praticamente uma orfã vivendo pela ajuda dos outros... mas vamos esquecer esse assunto que isso agora não interessa.


mas esse capitulo vai dedicado a melhor mulher de toda, te amo pra todo o sempre minha velha, vai deixa saudades!!!


e obrigado pelos comentários...


 


 


Anahí andou
observando-o, tudo bem. Mas por quê? E desde
quando?


Então, Anahí olhou para o alto, direto para a câmera. Poncho não podia
imaginar onde ela escondeu o dis­positivo. Requerimentos para grampos eram
raros no sistema judicial, assim a experiência dele quanto à tecnologia era
limitada diante do que lia nas revistas e coletava nas batidas. Seja lá o que Anahí
instalou, era sem dúvida coisa muito fina.


Ela pegou o
telefone, o qual Poncho reconheceu como o seu próprio, e teclou
sete dígitos. Poncho saltou quando o celular empoleirado no videocassete tocou, depois girou o fone
e atendeu.


- Está zangado? - perguntou ela, de pronto, a voz
sufocada acompanhada pelo eco surreal da trans­missão nas duas caixas de som.


Hesitou, vendo
como Anahí mordia o lábio e tor­cia urna das mechas do rabo-de-cavalo.


- Ainda estou
assombrado. O que significa isso?


Anahí deu de
ombros.


- Isso começou por engano. Eu devia vigiar Christian,
como você. Sua casa foi grampeada por acidente. Mas ainda fiquei observando
você. Desde a noite em que me mudei para cá.


Poncho engoliu
em seco, inseguro sobre como deve­ria reagir. Se qualquer outro admitisse que
andara es­pionando-o, certamente ficaria furioso. Mas Anahí? Ela já era sua amante. Sabia o quão ardentemente gostava de ser acariciado,
como ficava excitado ao escutar-lhe o som breve da respiração e a litania do
seu nome. A idéia de ter Anahí observando-o era in­crivelmente erótica.
Misteriosa. Pervertida.


- Não consigo acreditar que não sabia que estava
sendo vigiado - replicou, mais perturbado pela falta de perspicácia do que pela
ideia de ter a vida privada invadida.


- Então, o que aprendeu sobre mim?


- Sei que toma duchas escaldantes.


Poncho mal
podia enxergar dentro do banheiro, mas via o vapor. Anahí removeu a presilha
que usava para conter a massa de cabelos acaju afastada da nuca, e balançou as espessas madeixas soltas.


- Onde está o laptop? - inquiriu ela. Poncho
baixou os olhos.


- No meu colo, onde mais?


- Coloque-o sobre a mesa. Travei os controles para
ficar no seu quarto. A câmera vai responder ao clique do mouse. Poderá
manipular a direção da câ­mera apenas apontando onde quer ir, o que quer ver e
clicar. A tecla direita vai ampliar. A esquerda recua Faça um teste. Baixe a
câmera até este espelho.


Poncho fez
conforme ela instruiu.


- Então me viu tomar banho.


- É, embora tenha o péssimo hábito de fechar as
cortinas. Também vi você comendo rosquinhas. Vi você treinar tae kwon do. Até
vi você dormindo.


- Eu ronco?


Anahí riu.


- Nem um pouco. Fica quieto quando dorme como se
prestes a atacar de repente.


O sorriso
apagou-se do rosto.


- O que fiz foi invadir a sua privacidade. Estou
tentando me desculpar, explicar.


- Que bom que eu não tenho péssimos hábitos.


- Tentei ignorá-los.


- Me viu nu antes de nem sequer saber meu nome.


Anahí suspirou e tateou sob os cabelos, na nuca, para desamarrar o laço da blusa.


- Nada justo, não é?


O nó na garganta de Poncho apertou. Iria despir-se para ele? Deixá-lo
assistir como havia feito com ele?


Antes que se
rendesse ao prazer que Anahí ofere­cia, precisava de uma informação vital:


- Para quem trabalha, Anahí?


- Não vai gostar da resposta - disse, deixando as
alças penderem para a frente. O tecido aderente abraçou-lhe os
seios e manteve-os cobertos, mas a boca encheu-se de água assim mesmo.


- Me provoque - incitou Poncho.


Caminhou
lentamente até a cabeceira da cama, acendeu o abajur guardado
ali por Poncho e apanhou algo na bolsa. Por um minuto, Poncho pensou que fosse
sacar um distintivo e identificar-se como a serviço do Assuntos Internos. Ele e
seus superiores poderiam cair em grandes apuros se o A.I. metesse o nariz na­quela
investigação. Em vez disso, Anahí puxou uma caixinha ligada a alguns fios
pretos. Sem perder a blusa, pousou a haste do telefone, abriu o estojo, ma­nipulou
uns poucos fios e, então, encaixou um minús­culo dispositivo no ouvido. Olhou
de volta para a câ­mera e sorriu.


- Pode me ouvir? - perguntou.


- Não pelo telefone. Não tive tempo de grampear o
seu quarto de modo a ouvir você. Escolhi o dispositivo eletrônico. Vou precisar
das duas mãos para mostrar o quanto la­mento ter mentido para você.


Puxou o zíper do short e afastou o tecido. Pêlos surgiram. Não usava nada
por baixo das roupas. Nesse instante, Poncho imediatamente avistou a calci­nha
a qual Anahí reclamou aquela tarde na parede do banheiro. Arrancou-a, sem ligar
quando ouviu um rasgo.


- Não respondeu à pergunta - ralhou Poncho. - Ou
está tentando me distrair?


Anahí andou de
volta até o banheiro, espiando por cima dos ombros na
direção da câmera.


- Está funcionando?


- Definitivamente sim. Para quem trabalha?


- Que ideia fixa!


- Só um breve desvio. Me diga, Anahí. Me deixe
confiar em você. Completamente.


O semblante
quedou-se circunspecto mesmo en­quanto ela umedecia os lábios.


- Hum... Sei que você é um tira e eu não.


- Sabe?


- Não foi uma informação fácil de conseguir Nem
mesmo sei se é aposentado ou está na ativa, ou para qual divisão trabalha. Tudo
o que meus contatos disseram foi que, há cinco anos, um homem chamado Poncho Herrera
recebeu um cheque para despesas do município que levantou uma conta do DPT.


- Então não é do Assuntos Internos?


- Não.


Em meio à bruma quente do chuveiro, Anahí des­piu as roupas. Por um breve
instante, baixou os olhos, apertados de timidez. Mas quando encarou a câmera novamente,
o olhar era ousado, forte. O sorriso meta­morfoseou-se de embaraçado em
abrasador.


- Me conte o seu segredo, Anahí - provocou.


- Já contei um segredo. Andei observando você.
Agora é a sua vez de me observar. O que é justo, é justo. Depois conto o último
segredo.


- Assim que tiver terminado, talvez eu não queira
conhecer esse segredo. É isso que espera?


Anahí sacou o
dispositivo e pôs na pia, agitando a cabeça com um sorriso
enigmático. Disse algo, mas as palavras perderam-se. Poncho procurou descobrir
qual o comando para aumentar o volume, a tempo de ouvi-la dizer:


-... apenas me veja.


comentem!!!



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Autor(a): annytha

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capitulo dedicado a minhas leitoras, e a pessoa que mais amo no mundo que me faz muita falta. besos vó... saudades   Anahí entrou no vapor escaldante. Já escondera tanto de Poncho, o mínimo que podia fazer - por ele, por si mesma - era ser honesta quanto às fantasias. Os olhos focaram o local da camêra. Ele descobriria c ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 77



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  • nathmomsenx Postado em 06/07/2013 - 01:09:13

    Love it <33

  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:42

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
    Acabei de ler *----*
    Muito boa mesmo *---*
    parabens =0

  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:36

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
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  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:27

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    parabens =0

  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:42

    o final foi lindo.
    besossssssssssssssss

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    o final foi lindo.
    besossssssssssssssss

  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:41

    o final foi lindo.
    besossssssssssssssss

  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:41

    o final foi lindo.
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  • kikaherrera Postado em 22/03/2010 - 23:17:46

    Ameiiiiiiiiii essa web, que bom que tem web AYA nova vou acompanhar com certeza

  • rss Postado em 18/03/2010 - 22:20:48

    se eu fosse a annie só respondia eu caso ponchito.
    a annie pensa muito ñsei como ela consegue como pondelicia do lado.
    bjssssssssssssssssssssssssssss


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