Fanfics Brasil - CAPITULO NOVE Só com o olhar (Terminada)

Fanfic: Só com o olhar (Terminada)


Capítulo: CAPITULO NOVE

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Como lhe foi
pedido, Anahí entreteve-se com o óleo. Poncho
debateu-se contra o instinto de tocar a tela e trilhar os movimentos lânguidos
do corpo, à medida que Anahí ajeitava os travesseiros e as toalhas para o seu
máximo conforto - e máxima tortura para ele. Afastou o olhar o bastante para
estudar o maldito lap-top e calcular como operar a câmera, de forma a se
aproximar e recuar o foco à vontade.


A sua porção policial, a faceta que uma vez julgou controlar cada ato, cada
raciocínio, deslumbrou-se com a tecnologia invasiva que Anahí deixara ao seu
alcance. Mas a primitiva porção máscula não cobiça­va nada além de uma espiada
mais de perto na mulher prestes a untar-se com óleo e, com sorte, manipular-se
até o orgasmo - só para ele.


- Confortável? - indagou ele.


Anahí remexeu o
traseiro adorável, aninhando-se no tecido felpudo.


- Você mantém a sua casa um pouco fria. - Abriu a
toalha. Poncho aproximou o foco, não pelo efeito da temperatura nos seios - que
testemunhava à distância, o suficiente para forçá-lo a deslizar a ca­deira para
trás da mesa e ajustar a posição do laptop. Mas a câmera permitia ver a
pele eriçada dos braços.


- Eu poderia aquecer você. Já me mostrou tanto


- Quero que me aqueça, Poncho. Mas por que estra­gar
a fantasia tão cedo? Nunca fiz nada assim antes


- Não pensei que tivesse. Mas por que comigo?


- Não sei ao certo.


- Sim, você sabe. Me conte, Anahí.


Enquanto espalhava uma camada fina de óleo nos pés e tornozelos, contraiu os lábios.


- Você me faz sentir sensual. E não me refiro à
sensualidade cotidiana, comum, de mulher desejada.


- Você é sensual. Não tenho nada a ver com isso.


- Está enganado. Olhe para mim, Poncho. Estou tão
tentada a dizer que não acredito que estou fazen­do isso... - friccionou o óleo
mais acima, nos joe­lhos, depois nas coxas -... mas estou. Por você, que­ro...


- Quer a fantasia. - Centímetro por centímetro, o
corpo reluzia. Embora houvesse parado de passar o óleo antes de alcançar os
pêlos na base das coxas, Poncho viu como formavam caracóis molhados pelo banho,
pelo desejo. As mãos ansiavam acariciá-la, a língua, em degustá-la. Mas
forçou-se a falar, indife­rente à secura na própria boca.


- Sou praticamente um estranho. Comigo, pode ser
quem quiser ser.


Anahí riu, o
som um pouco alto demais, como se a estimativa houvesse acertado na mosca. Traçou uma linha com o óleo ao longo do braço e espalhou o lu­brificante
levemente com mais vigor do que antes.


- Oh, sim. Anahí, sedutora, ardente. Mulher de­vassa
e preocupada apenas com o próprio prazer.


- Exatamente.


Anahí parou,
hesitou, como se Poncho, de certo modo, tivesse dito a coisa errada. Droga! Era
todas essas coisas - ardente, desavergonhada, sensual - e mais. A
fantasia de todo homem.


- Querida, não acha que a fantasia seja só sua, não
é? Tem ideia do quanto estou rijo?


A confissão roubou-lhe a atenção para espalhar o óleo sob o cotovelo.


- Rijo até que ponto?


Poncho
revirou-se na cadeira giratória. Jamais quise­ra uma
mulher mais do que agora. A ereção latejava, o sangue enfurecia-se, as narinas
ardiam como as de um homem esfaimado, a centímetros de distância de um banquete
requintado. Fechou os olhos e forçou-se a saborear o momento. Assim que fosse
até lá, unir-se, fazer amor com ela, Anahí teria de revelar o se­gredo restante
- aquele que poderia destruir poten­cialmente o romance, que ele começou a
apreçar mais do que solucionar o caso ou voltar à ativa.


- Não vou me tocar, Anahí. Talvez outra hora quando
puder me olhar, quem sabe ajudar um pouco. Agora quero ajudar você.


- Como vai me ajudar estando aí tão longe?


- Por que não continua enquanto eu descubro como?
Quero ver você gozar, Anahí. Quero vê-la di­vertir-se sozinha. Depois irei lhe
mostrar o quanto es­tou rijo. Ao vivo e à cores. Que tal?




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Autor(a): annytha

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gracias pelo comentarios. continuem comentando muito. muitas emoções pelas frentes   Anahí derramou outra gota de óleo na palma. - Como a maior de todas as fantasias da meia-noite. Me diga o que quer que eu faça. - Deite-se. Ela seguiu a instrução com languidez deliberada, cadenciada, como se tivesse todo o ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 77



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  • nathmomsenx Postado em 06/07/2013 - 01:09:13

    Love it <33

  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:42

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
    Acabei de ler *----*
    Muito boa mesmo *---*
    parabens =0

  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:36

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
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    parabens =0

  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:27

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
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    Muito boa mesmo *---*
    parabens =0

  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:42

    o final foi lindo.
    besossssssssssssssss

  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:42

    o final foi lindo.
    besossssssssssssssss

  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:41

    o final foi lindo.
    besossssssssssssssss

  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:41

    o final foi lindo.
    besossssssssssssssss

  • kikaherrera Postado em 22/03/2010 - 23:17:46

    Ameiiiiiiiiii essa web, que bom que tem web AYA nova vou acompanhar com certeza

  • rss Postado em 18/03/2010 - 22:20:48

    se eu fosse a annie só respondia eu caso ponchito.
    a annie pensa muito ñsei como ela consegue como pondelicia do lado.
    bjssssssssssssssssssssssssssss


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