Fanfic: Só com o olhar (Terminada)
gracias pelo comentarios.
continuem comentando muito.
muitas emoções pelas frentes
Anahí derramou
outra gota de óleo na palma.
- Como a maior de todas as fantasias da meia-noite.
Me diga o que quer que eu faça.
- Deite-se.
Ela seguiu a
instrução com languidez deliberada, cadenciada, como se
tivesse todo o tempo do mundo, ao passo que Poncho sabia com certeza que o
desejo não permaneceria sob controle por muito tempo.
- Como é o perfume do óleo?
Anahí inspirou
e massageou a loção no braço.
- Como laranja e limão.
Com a calcinha
ainda presa na mão esquerda, Poncho esfregou o tecido fino entre os
polegares, e depois levou-o ao nariz. O aroma embriagante insultou-o, mesmo
acariciando a seda no seu rosto.
- Diga como parece.
- Enérgico. Viciado. - Pingou uma gota no umbigo e
cerrou os olhos, espalhava o óleo sobre o abdome e quadril. - Delicioso.
- Sei que é delicioso. Passe nos seios.
Fez como ele
pediu, lentamente, lambendo e afagando e massageando até a luz do abajur refulgir sobre a pele. Os mamilos brilharam duros.
- Seus seios são perfeitos. Mais óleo.
Anahí obedeceu, adicionando uma gota.
- Está frio.
- Minha boca não estará.
- Mal posso esperar. - Passou outra camada ao redor
das auréolas, brincando com os bicos.
- Não espere. Imagine que as suas mãos são as
minhas. Mostre-me. E fale, também. Quero ouvir você. Como ontem à noite.
Anahí obedeceu,
beliscando os seios até a dor prazerosa fazer o corpo se retorcer, até o
corpo dele reagir do mesmo
modo. Poncho não tinha certeza se Anahí sabia o quanto as pernas
cindiram, o quanto conseguia vê-la, aberta e excitada e vulnerável a ele, mas
acalentou esse poder como um presente único.
Anahí admitiu
querer uma fantasia. Um drama erótico todo seu.
Poncho providenciaria para que recebesse o presente, por essa noite, para
sempre, não importa o quanto o segredo os transformasse.
Apertou a tecla
de gravação no videocassete.
- Agora, Anahí. Está quase lá!
Assistiu
enquanto a mão trêmula deslizou para baixo da barriga, com a
respiração entrecortada.
- Poncho!
Falou seu nome
quando escorregou para dentro e iniciou a loucura. Poncho ficou de pé, batendo com o joelho na mesa, quase deixando o celular cair.
- Está bem, querida. Acredite que estou aí.
Arrastou-se
pela porta, olhando, esperando, abeirando a pura insanidade para unir-se a
ela. No minuto em que deixou os monitores, não era mais
capaz de ouvi-la. Não seria capaz de vê-la. Não queria perder ura segundo do
clímax, um instante da rendição à lascívia primitiva fluindo pelo corpo dela.
Disparou de volta até o computador e ampliou o rosto de Anahí. Os cílios
fremiam à medida que os tremores intensificaram até um abalo sufocante.
Nunca
testemunhara nada mais surpreendente, nada mais bonito. Iria vê-la gozar outra vez, muito em breve. Mas em um close...
Anahí rolou
para o lado, arrastando uma toalha por cima das costas nuas, enquanto os tremores
do clímax renderem-se aos arrepios do ar-condicionado. Mal tivera tempo para
atinar o que acabara de fazer o que acabara de revelar, quando a voz de Poncho
gracejou no ponto eletrônico.
- Você é incrível.
Enterrou a face no travesseiro.
- É, bem, está atrasado. Onde esteve?
Anahí aguardou
a resposta, mas tudo que pôde ouvir foi o zunido da
estática e um tilintar distante, que quase soou como chaves dentro de um bolso.
- Não se mexa - ordenou ele.
Anahí relaxou e
permaneceu imóvel, não tanto por causa da voz grave de Poncho,
que ecoava com uma autoridade inata, mas porque o corpo ainda tremia e
claudicava pela combinação da ducha exageradamente quente e o alívio sexual.
Entretanto, apesar do orgasmo, o corpo ainda latejava, ainda ansiava por mais.
Nunca associou vergonha à arte da carreira solo, mas dedos e fantasias jamais
poderiam substituir a realidade de Poncho dentro dela, unido a ela, forte como
aço, seu jeito deliberado e hábil de amar.
Também era incrivelmente maquiavélico. Sorriu no travesseiro assim que o
percebeu adentrar o quarto.
- Já posso me mover?
- Não. - Poncho ainda tinha o celular. O sussurro
foi tão suave, que ela só escutou pelo ponto. O corpo retesou. Talvez não fosse
ele quem entrara no quarto.
- Shh. Sou eu - tranquilizou-a. - Estou aqui.
Anahí aquiesceu, atenta quando ouviu uma gaveta se abrir... fechar. Era a
porta do closet.
- O que está fazendo? - falou alto, as palavras
abafadas pelo travesseiro, e a pulsação entre as coxas, assim que notou o
quanto estava pronta, exposta.
- Imaginando se você não gostaria de viver uma das minhas fantasias.
Imóvel, Poncho sussurrou, a voz quase inaudível além do alcance do fone de
ouvido.
- Vou gostar? - disse ela.
- Querida, se não se divertir, então não vou mais
merecer ser chamado de homem. Feche os olhos.
- Mas quero ver você.
Ouviu Poncho desligar.
- Você verá logo o bastante.
Instintivamente, Anahí recuou quando sentiu algo deslizar diante dos olhos - uma coisa fina e macia, parecia uma gravata.
- Uma venda?
- Não exatamente. Estou improvisando.
- Pensei que o tema dessa noite fosse olhar.
- Quem disse isso?
Ouviu o atrito
do zíper, a fluidez do algodão sobre apele, e torceu
para que ficasse nu como ela.
- O tema da noite é fantasia - explicou Poncho. -
Pela manhã, vai me dizer quem é, para quem trabalha e por que mantém Christian
sob vigilância.
- Posso contar agora - provocou, sentindo pelo leve
arquejar na voz de Poncho que uma confissão completa não era o que desejava
dela agora.
- Está certa de que quer fazer isso?
Anahí pulou e
gritou quando sentiu o jorro de um banho frio de óleo
derramar-se entre as suas espáduas.
- O que está fazendo?
Poncho
respondeu impondo o peso do corpo sobre o cobertor, seguido da calidez da ereção contra as nádegas de Anahí. Com um dedo, traçou uma linha besuntada
que partiu do centro das costas até o ponto preciso onde a sua rigidez
aninhou-se na carne dela.
- Esqueceu um lugar.
Com o canto dos
olhos, Poncho captou o lampejo de faróis que
iluminou a entrada de veículos da casa de Christian, então ouviu a porta do
carro bater. Anahí emergiu do banheiro, reagindo ao ruído, vestindo nada além
de uma das camisetas dele.
- Chávez chegou Sozinho, acho - disse Anahí.
- Pobre Chávez. - Poncho rolou para fora da cama
puxou-a e pela camiseta arrastou-a de volta para as cobertas. - Mas, já que eu
não estou sozinho em casa...
Anahí não resistiu ao beijo, mas não respondeu tampouco. Droga. Não queria
saber o segredo ainda mas supôs que não tinha escolha.
Poncho cruzou
as mãos sob a cabeça.
- Tudo bem, atire.
- Ooh, essa é uma fantasia na qual eu não havia
pensado. Você não parece ser do tipo sadomasoquista.
- Não sou, mas meu cérebro constantemente intuitivo
e operante de tira me diz que você está apenas a minutos de distância de uma
confissão.
- Não sei. Acho que vai ter que arrancá-la de mim.
Que métodos de interrogatório você poderia empregar, Oficial Herrera?
- Detetive Herrera - retificou, ciente que ela
pescava mais informação e nem ligava a mínima. O disfarce já havia sido
arruinado. Não via nenhuma lógica em esconder a profissão da mulher
que o ajudou a vivenciar as suas fantasias sexuais.
- Detetive. Interessante ter usado essa palavra. -
Você é uma investigadora particular?
- Já ouviu falar no Grupo Portilla?
- Na verdade, não.
- Bom. Então estamos cumprindo a nossa função. É o
nosso codinome operacional. Usamos para espionagem corporativa e exames de
antecedentes, mas casos que podem chamar a atenção da polícia, em geral, são
administrados através de diversas subsidiárias investigativas menores, a
maioria sob a alcunha dos nossos funcionários.
- Por que fariam isso?
- Não gostamos de atrair atenção.
- É, a legislação quanto à vigilância é uma megera,
não é? Maldito direito à privacidade.
- Poise!
- Queria ter um distintivo tatuado no traseiro, mas
seria difícil de explicar quando estivesse disfarçado.
- Serviço secreto. Foi por isso que não consegui
achar nada sobre você. Deve ter trabalhado em determinados casos realmente
perigosos.
Poncho anuiu,
mas não podia contar-lhe mais.
- Por que está vigiando Christian?
- Acho que pela mesma razão que você. Para descobrir
se está fingindo as lesões, depois de afanar dois milhões de dólares dos seus
chefes com sucesso.
- Espere aí. Você trabalha para o departamento?
Autor(a): annytha
Este autor(a) escreve mais 30 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
- Oh, sim, certo. Eles aprovariam meus métodos? Creio que não. Não trabalho para ninguém. Essa investigação é uma missão à cata de evidências. E se eu conseguir as provas certas, o Grupo Portilla poderá receber uma taxa de serviço bem polpuda, bem lucrativa da seguradora First Mutu ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 77
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nathmomsenx Postado em 06/07/2013 - 01:09:13
Love it <33
-
jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:42
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
Acabei de ler *----*
Muito boa mesmo *---*
parabens =0 -
jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:36
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
Acabei de ler *----*
Muito boa mesmo *---*
parabens =0 -
jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:27
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
Acabei de ler *----*
Muito boa mesmo *---*
parabens =0 -
rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:42
o final foi lindo.
besossssssssssssssss -
rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:42
o final foi lindo.
besossssssssssssssss -
rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:41
o final foi lindo.
besossssssssssssssss -
rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:41
o final foi lindo.
besossssssssssssssss -
kikaherrera Postado em 22/03/2010 - 23:17:46
Ameiiiiiiiiii essa web, que bom que tem web AYA nova vou acompanhar com certeza
-
rss Postado em 18/03/2010 - 22:20:48
se eu fosse a annie só respondia eu caso ponchito.
a annie pensa muito ñsei como ela consegue como pondelicia do lado.
bjssssssssssssssssssssssssssss