Fanfics Brasil - Só com o olhar (Terminada)

Fanfic: Só com o olhar (Terminada)


Capítulo: 37? Capítulo

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gracias pelo comentarios.


continuem comentando muito.


muitas emoções pelas frentes


 


Anahí derramou
outra gota de óleo na palma.


- Como a maior de todas as fantasias da meia-noite.
Me diga o que quer que eu faça.


- Deite-se.


Ela seguiu a
instrução com languidez deliberada, cadenciada, como se
tivesse todo o tempo do mundo, ao passo que Poncho sabia com certeza que o
desejo não permaneceria sob controle por muito tempo.


- Como é o perfume do óleo?


Anahí inspirou
e massageou a loção no braço.


- Como laranja e limão.


Com a calcinha
ainda presa na mão esquerda, Poncho esfregou o tecido fino entre os
polegares, e depois le­vou-o ao nariz. O aroma embriagante insultou-o, mes­mo
acariciando a seda no seu rosto.


- Diga como parece.


- Enérgico. Viciado. - Pingou uma gota no um­bigo e
cerrou os olhos, espalhava o óleo sobre o ab­dome e quadril. - Delicioso.


- Sei que é delicioso. Passe nos seios.


Fez como ele
pediu, lentamente, lambendo e afa­gando e massageando até a luz do abajur refulgir so­bre a pele. Os mamilos brilharam duros.


- Seus seios são perfeitos. Mais óleo.


Anahí obedeceu, adicionando uma gota.


- Está frio.


- Minha boca não estará.


- Mal posso esperar. - Passou outra camada ao redor
das auréolas, brincando com os bicos.


- Não espere. Imagine que as suas mãos são as
minhas. Mostre-me. E fale, também. Quero ouvir você. Como ontem à noite.


Anahí obedeceu,
beliscando os seios até a dor prazerosa fazer o corpo se retorcer, até o
corpo dele reagir do mesmo
modo. Poncho não tinha certeza se Anahí sabia o quanto as pernas
cindiram, o quanto conse­guia vê-la, aberta e excitada e vulnerável a ele, mas
acalentou esse poder como um presente único.


Anahí admitiu
querer uma fantasia. Um drama erótico todo seu.
Poncho providenciaria para que rece­besse o presente, por essa noite, para
sempre, não im­porta o quanto o segredo os transformasse.


Apertou a tecla
de gravação no videocassete.


- Agora, Anahí. Está quase lá!


Assistiu
enquanto a mão trêmula deslizou para baixo da barriga, com a
respiração entrecortada.


- Poncho!


Falou seu nome
quando escorregou para dentro e iniciou a loucura. Poncho ficou de pé, batendo com o joelho na mesa, quase deixando o celular cair.


- Está bem, querida. Acredite que estou aí.


Arrastou-se
pela porta, olhando, esperando, abei­rando a pura insanidade para unir-se a
ela. No minuto em que deixou os monitores, não era mais
capaz de ouvi-la. Não seria capaz de vê-la. Não queria perder ura segundo do
clímax, um instante da rendição à las­cívia primitiva fluindo pelo corpo dela.
Disparou de volta até o computador e ampliou o rosto de Anahí. Os cílios
fremiam à medida que os tremores intensi­ficaram até um abalo sufocante.


Nunca
testemunhara nada mais surpreendente, nada mais bonito. Iria vê-la gozar outra vez, muito em breve. Mas em um close...


Anahí rolou
para o lado, arrastando uma toalha por cima das costas nuas, enquanto os tremores
do clímax renderem-se aos arrepios do ar-condicionado. Mal tivera tempo para
atinar o que acabara de fazer o que acabara de revelar, quando a voz de Poncho
gra­cejou no ponto eletrônico.


- Você é incrível.


Enterrou a face no travesseiro.


- É, bem, está atrasado. Onde esteve?


Anahí aguardou
a resposta, mas tudo que pôde ou­vir foi o zunido da
estática e um tilintar distante, que quase soou como chaves dentro de um bolso.


- Não se mexa - ordenou ele.


Anahí relaxou e
permaneceu imóvel, não tanto por causa da voz grave de Poncho,
que ecoava com uma au­toridade inata, mas porque o corpo ainda tremia e
claudicava pela combinação da ducha exageradamente quente e o alívio sexual.
Entretanto, apesar do orgasmo, o corpo ainda latejava, ainda ansiava por mais.
Nunca associou vergonha à arte da carreira solo, mas dedos e fantasias jamais
poderiam substi­tuir a realidade de Poncho dentro dela, unido a ela, forte como
aço, seu jeito deliberado e hábil de amar.


Também era incrivelmente maquiavélico. Sorriu no travesseiro assim que o
percebeu adentrar o quarto.


- Já posso me mover?


- Não. - Poncho ainda tinha o celular. O sussurro
foi tão suave, que ela só escutou pelo ponto. O corpo retesou. Talvez não fosse
ele quem entrara no quarto.


- Shh. Sou eu - tranquilizou-a. - Estou aqui.


Anahí aquiesceu, atenta quando ouviu uma gaveta se abrir... fechar. Era a
porta do closet.


- O que está fazendo? - falou alto, as palavras
abafadas pelo travesseiro, e a pulsação entre as co­xas, assim que notou o
quanto estava pronta, exposta.


- Imaginando se você não gostaria de viver uma das minhas fantasias.


Imóvel, Poncho sussurrou, a voz quase inaudível além do alcance do fone de
ouvido.


- Vou gostar? - disse ela.


- Querida, se não se divertir, então não vou mais
merecer ser chamado de homem. Feche os olhos.


- Mas quero ver você.


Ouviu Poncho desligar.


- Você verá logo o bastante.


Instintivamente, Anahí recuou quando sentiu algo deslizar diante dos olhos - uma coisa fina e macia, parecia uma gravata.


- Uma venda?


- Não exatamente. Estou improvisando.


- Pensei que o tema dessa noite fosse olhar.


- Quem disse isso?


Ouviu o atrito
do zíper, a fluidez do algodão sobre apele, e torceu
para que ficasse nu como ela.


- O tema da noite é fantasia - explicou Poncho. -
Pela manhã, vai me dizer quem é, para quem trabalha e por que mantém Christian
sob vigilância.


- Posso contar agora - provocou, sentindo pelo leve
arquejar na voz de Poncho que uma confissão com­pleta não era o que desejava
dela agora.


- Está certa de que quer fazer isso?


Anahí pulou e
gritou quando sentiu o jorro de um banho frio de óleo
derramar-se entre as suas espáduas.


- O que está fazendo?


Poncho
respondeu impondo o peso do corpo sobre o cobertor, seguido da calidez da ereção contra as ná­degas de Anahí. Com um dedo, traçou uma linha be­suntada
que partiu do centro das costas até o ponto preciso onde a sua rigidez
aninhou-se na carne dela.


- Esqueceu um lugar.


Com o canto dos
olhos, Poncho captou o lampejo de faróis que
iluminou a entrada de veículos da casa de Christian, então ouviu a porta do
carro bater. Anahí emergiu do banheiro, reagindo ao ruído, vestindo nada além
de uma das camisetas dele.


- Chávez chegou Sozinho, acho - disse Anahí.


- Pobre Chávez. - Poncho rolou para fora da cama
puxou-a e pela camiseta arrastou-a de volta para as cobertas. - Mas, já que eu
não estou sozinho em casa...


Anahí não resistiu ao beijo, mas não respondeu tampouco. Droga. Não queria
saber o segredo ainda mas supôs que não tinha escolha.


Poncho cruzou
as mãos sob a cabeça.


- Tudo bem, atire.


- Ooh, essa é uma fantasia na qual eu não havia
pensado. Você não parece ser do tipo sadomasoquista.


- Não sou, mas meu cérebro constantemente in­tuitivo
e operante de tira me diz que você está apenas a minutos de distância de uma
confissão.


- Não sei. Acho que vai ter que arrancá-la de mim.
Que métodos de interrogatório você poderia empregar, Oficial Herrera?


- Detetive Herrera - retificou, ciente que ela
pescava mais informação e nem ligava a mínima. O disfarce já havia sido
arruinado. Não via nenhuma lógica em esconder a profissão da mulher
que o ajudou a vivenciar as suas fantasias sexuais.


- Detetive. Interessante ter usado essa palavra. -
Você é uma investigadora particular?


- Já ouviu falar no Grupo Portilla?


- Na verdade, não.


- Bom. Então estamos cumprindo a nossa fun­ção. É o
nosso codinome operacional. Usamos para espionagem corporativa e exames de
antecedentes, mas casos que podem chamar a atenção da polícia, em geral, são
administrados através de diversas sub­sidiárias investigativas menores, a
maioria sob a al­cunha dos nossos funcionários.


- Por que fariam isso?


- Não gostamos de atrair atenção.


- É, a legislação quanto à vigilância é uma mege­ra,
não é? Maldito direito à privacidade.


- Poise!


- Queria ter um distintivo tatuado no traseiro, mas
seria difícil de explicar quando estivesse disfar­çado.


- Serviço secreto. Foi por isso que não consegui
achar nada sobre você. Deve ter trabalhado em deter­minados casos realmente
perigosos.


Poncho anuiu,
mas não podia contar-lhe mais.


- Por que está vigiando Christian?


- Acho que pela mesma razão que você. Para des­cobrir
se está fingindo as lesões, depois de afanar dois milhões de dólares dos seus
chefes com sucesso.


- Espere aí. Você trabalha para o departamento?


 


 


 



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Autor(a): annytha

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- Oh, sim, certo. Eles aprovariam meus métodos? Creio que não. Não trabalho para ninguém. Essa investigação é uma missão à cata de evidências. E se eu conseguir as provas certas, o Grupo Portilla poderá receber uma taxa de serviço bem polpuda, bem lucra­tiva da seguradora First Mutu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 77



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  • nathmomsenx Postado em 06/07/2013 - 01:09:13

    Love it <33

  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:42

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
    Acabei de ler *----*
    Muito boa mesmo *---*
    parabens =0

  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:36

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
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  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:27

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  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:42

    o final foi lindo.
    besossssssssssssssss

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    o final foi lindo.
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  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:41

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    o final foi lindo.
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  • kikaherrera Postado em 22/03/2010 - 23:17:46

    Ameiiiiiiiiii essa web, que bom que tem web AYA nova vou acompanhar com certeza

  • rss Postado em 18/03/2010 - 22:20:48

    se eu fosse a annie só respondia eu caso ponchito.
    a annie pensa muito ñsei como ela consegue como pondelicia do lado.
    bjssssssssssssssssssssssssssss


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