Fanfics Brasil - Só com o olhar (Terminada)

Fanfic: Só com o olhar (Terminada)


Capítulo: 38? Capítulo

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- Oh, sim, certo. Eles aprovariam meus métodos?
Creio que não. Não trabalho para ninguém. Essa investigação é uma missão
à cata de evidências. E se eu conseguir as provas certas, o Grupo Portilla
poderá receber uma taxa de serviço bem polpuda, bem lucra­tiva da seguradora
First Mutual, a encarregada pelo DPT, que perdeu uma grande soma em dinheiro em
vários casos de fraudes no último ano.


- Sabem que está vigiando Chávez?


- Não estou certa do quanto a companhia de se­guros
sabe. Meu tio, Mick Portilla, tem contatos na First Mutual. Ele cuida da
sedução. Como o conheço, Mick deve ter aberto o apetite deles com a possibili­dade
de reunir evidências suficientes para garantir uma provável acusação de fraude.


Poncho notou o
potencial para boas relações públi­cas, mas se esse Grupo Portilla pegasse Chávez
no ato com microfones e câmeras ilegais, ele não poderia ser indiciado. A intrusão
de Anahí frustraria qualquer futuro processo por incriminação de fraude.


- O que vê nessas câmeras não é admissível na
Corte.


- Não - reconheceu Anahí -, mas o que vejo com os
meus olhos é o mesmo que posso conseguir em filme da minha propriedade, ou da
sua, com o som desligado, desde que obtenha a sua permissão para estar na sua
casa. As câmeras e microfones me dão um limite. É minha vantagem máxima. O negó­cio
sigiloso é só um meio de alcançar um fim.


Poncho engoliu
em seco, represando o impulso de criticar a interferência potencial da investigação par­ticular na atividade criminal. Não
tinha esse direito. Ambos estavam, atrás da mesma coisa.


- Agora, detetive Herrera por que não me diz por
que você está vigiando Chávez.


- Minha presença aqui é voluntária. Tirei licença
após um tiroteio e o departamento precisava recupe­rar a confiança da
população.


- Li as transcrições. Fazem o DPT soar como na­zistas
truculentos, por ter atropelado durante uma perseguição um batedor de
carteiras, ter negado cui­dados médicos e impedido qualquer um de ajudá-lo.


- Conheço os policiais que trabalharam naquela
batida. São jovens inexperientes, mas não são troglo­ditas. Afirmaram que
ninguém foi derrubado durante a perseguição e que nem mesmo viram Chávez caído,
só ocorrendo depois de haverem capturado, algemado e lido os direitos do
batedor de carteiras.


- Mas o sujeito tem um imenso histórico de frau­des
suspeitas, e nenhuma delas foi aceita pela Corte. A clínica onde recebe a
terapia é inteiramente legíti­ma, mas o médico dele... sabia que deixou a
clínica? Foi para o Peru estudar técnicas ancestrais de cura.


- Não diga. Quem Chávez vê nesses compromissos?


- Segundo as minhas fontes, ontem ele encontrou com
a nova terapeuta, alguém facilmente seduzível por um homem com o dossiê de Chávez.
Mas ele não gostou disso. O médico quitou todo o seu financia­mento estudantil
e a hipoteca antes de partir. Faz você pensar de onde tirou todo esse dinheiro.


- Provavelmente. Não encontramos pistas. Nem
podemos ter acesso aos prontuários médicos. Sim, poderíamos mas o risco não
vale a pena. Nossa me­lhor aposta ainda é flagrá-lo carregando algo pesado,
correndo.


- O promotor público poderia arrolar esses pron­tuários
se o grande júri aceitasse as acusações de fraude. O que é bem provável que
façam, se eu arru­mar as evidências legais.


- Reunir evidências legais não é a minha especia­lidade,
mas estou disposta a me esforçar.


- Sabe que as suas câmeras e grampos têm de ser
retiradas - disse, mas lamentando a perda.


- Oh, detetive, estou presa? - reclinou para a
frente, pressionando-o bem de perto, em um esforço confesso de empregar os
artifícios femininos.


Deus, essa
mulher era incrível. Haveria de lutar com afinco para não se
apaixonar por ela.


- Não estou oficialmente na posição de prendê-la,
se é isso que está pedindo.


- Droga. Nada de revista? Sem algemas?


- Não me provoque, Anahí.


- Por que não? Sem a minha magia tecnológica, terei
que usar o recurso dos métodos mais tradicio­nais de vigilância. Uma autêntica
tocaia à moda anti­ga. Poderá ser mais divertido se trabalharmos juntos.


- Meus superiores não concordariam.


Anahí
escorregou as mãos, ainda trançadas na gra­vata, em volta do
pescoço de Poncho e puxou-o mais para perto.


- Não, acho que não. Sei por experiência que o tio
Mick vai ter uma genuína crise irlandesa quando descobrir que contei a você
sobre a nossa operação. Assinamos um contrato que nos obriga ao sigilo.


- Então por que me contou?


- Pela mesma razão que me contou ser um tira
disfarçado numa missão oficial. - Anahí mordis­cou-lhe o lóbulo. - Poderosa,
não é, essa luxúria?


Poncho inalou o
perfume da mulher, e percebeu que havia mais do que desejo entte ambos.


- Tio Mick não precisa saber. E tampouco qual­quer
um no DPT. Não desde que você só use os mé­todos convencionais de agora em
diante.


- Convencionais? Todo o tempo, ou só quando estiver
vigiando Chávez?


Poncho arrancou
a manta da cama de novo e trans­formou a camiseta que Anahí vestia em um
farrapo com um único rasgo na frente.


- Chávez de quê?




se tiver mais comentarios a manhã tem mais


 



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 77



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  • nathmomsenx Postado em 06/07/2013 - 01:09:13

    Love it <33

  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:42

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
    Acabei de ler *----*
    Muito boa mesmo *---*
    parabens =0

  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:36

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  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:27

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  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:42

    o final foi lindo.
    besossssssssssssssss

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    o final foi lindo.
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  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:41

    o final foi lindo.
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  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:41

    o final foi lindo.
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  • kikaherrera Postado em 22/03/2010 - 23:17:46

    Ameiiiiiiiiii essa web, que bom que tem web AYA nova vou acompanhar com certeza

  • rss Postado em 18/03/2010 - 22:20:48

    se eu fosse a annie só respondia eu caso ponchito.
    a annie pensa muito ñsei como ela consegue como pondelicia do lado.
    bjssssssssssssssssssssssssssss


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