Fanfics Brasil - Só com o olhar (Terminada)

Fanfic: Só com o olhar (Terminada)


Capítulo: 8? Capítulo

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Digitou os
comandos para elevar a vigilância aos quartos e áreas
de convivência, sintonizando os três monitores na ginástica do sótão. Vinte e sete polega­das de fascinante virilidade.


Os músculos ondulavam a cada golpe, começando pelo ombro e serpenteando para
baixo até os dedos crispados. O olhar, ligeiramente aguçado, parecia vi­sualizar
um oponente. Anahí viu o florescer da rivalidade. O mais leve indício de raiva.
Então, em meio à pura concentração, um sorriso afetado irrompeu. Na batalha,
sabia que venceria.


- Você ganharia, tudo bem. O que tomaria por
despojo? - perguntou em um suspiro, dando-se per­missão para conversar em voz
alta com a tela e dizer o que desejasse, o que jamais ousaria dizer, caso Poncho
pudesse escutar de fato.


Imaginou-se como
o seu oponente. Imaginou Poncho erguendo-a, brincando com ela, perseguindo-a,
cer­cando e então a derrubando no chão.


Anahí explorou
diferentes ângulos com as câmeras, focando o estômago dele com
o zoom, admirando o abdome sinuoso como uma prancha de lavar roupas
ondulante, seu ventre crispado pela necessidade de­vassa de sentir aquelas
ondas com as próprias mãos famintas. Fechou um close nos olhos. A iluminação
não permitiu descobrir-lhes a cor das íris, mas viu a plenitude da sua
concentração e especulou se era tão centrado assim quando fazia amor. Imaginou
o rosto a milímetros do de Poncho, sorvendo cada gota da força dominadora dele.


Ela emudeceu.
Mas não resistiu a imitar os movi­mentos o melhor que
pudesse, qualquer coisa para es­pairecer o cérebro das imagens mais eróticas
que a assaltaram implacavelmente. Espalmou os pés no chão frio de madeira, estendendo as pernas e ajustan­do a postura até
obter perfeito equilíbrio. A saia pen­dia no alto das coxas. Um vento do
ar-condicionado beijou-lhe o tecido fino da calcinha.


Estava molhada,
quente, excitada. Os mamilos ar­dendo contra o sutiã de renda. Só de olhar.


Sinto falta de
sexo.


O pensamento
tomou-lhe a mente e, pela primeira vez desde que se separou de Neal, Anahí não disper­sou-o de imediato.


É, estava excitada. E adorou isso. A imoralidade da
ânsia e a paixão do desejo indomável lembraram-na que era uma mulher fogosa. A
vida bombeava-lhe nas veias, cavalgando a onda de desejo que esse ho­mem inspirava.


Tudo só de olhar.


Conhecia as
posições que ele treinou, tendo apren­dido a maioria
delas durante a própria peregrinação pela faixa preta. Porém, acompanhá-lo foi
como esti­car os músculos pela primeira vez.


Braços. Pernas. Pescoço. Quadris. Sentiu a in­fluência dele por toda parte
e não se incomodou de conter os grunhidos quando o corpo protestava pelos
movimentos esquecidos. Tentou lembrar a última sessão de ginástica, mas tudo em
que conseguiu pen­sar foi no corpo vazio. Como queria fazer amor. Com Poncho.
Desconhecido ou não.


E teria de
continuar a sentir falta. Melhor expulsar a energia desse jeito - com Poncho e seu tae kwon do.


Anahí parou e
arfou. Pousou as mãos sobre os joe­lhos e tentou afastar o pensamento
- não mais uma fantasia, mas uma possibilidade - da mente. Mas a música, uma mistura encantadora entre o dedilhado do kayagum e a
respiração compassada de Poncho, tra­gou-lhe o olhar de volta para a tela. A
pele brilhava de suor. Os olhos eram concentração absoluta, e a ex­pressão
traía o homem que chegava ao limite com pensamentos mantidos em segredo.


A pura força de Poncho arrastou-a de volta à cadeira Passou a mão pela tela,
imaginando a sensação de deslizar a palma sobre a pele lisa do peito do
vizinho. Ele era ardente. Era rijo. Será que o cheiro do suor a desanimaria, ou
a combinação de almíscar e homem acentuaria o seu desejo?


Hesitou ao ver
o peitoril. Pensou no ritmo do cora­ção, querendo
medir o retumbar acelerado do dele contra a cadência selvagem do seu próprio
coração.


Anahí sacudiu a
cabeça e empurrou a cadeira para trás. Estava perdendo
o juízo, conjurando fantasias sobre um homem a respeito do qual nada sabia,
além do que descobrira na observação clandestina.


Assim que ele
concluiu os exercícios, ambos esta­vam desesperados para tomar
fôlego. Quando Poncho agarrou a toalha e começou a enxugar o suor do pes­coço, Anahí
subitamente sentiu a umidade sob os ca­belos, nas têmporas. Mais embaixo...



comentem mais.


não percam os proximos capitulos Só com o olhar.


e das minhas novas web.


Anjo Sedutor.


Sedução Fatal


Uma vez Amantes.


emoções a parte.


 



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Autor(a): annytha

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    - Anahí. Anahí Portilla. Antes de cumprimentá-la, Poncho admirou a mão que lhe foi oferecida e então se voltou para os olhos dela. Sentiu-se nua, exposta. Como se ele quisesse coisas que ela não poderia lhe dar. Só percebeu sua mão quando o calor dele criou uma trilha de sensações ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 77



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  • nathmomsenx Postado em 06/07/2013 - 01:09:13

    Love it <33

  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:42

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
    Acabei de ler *----*
    Muito boa mesmo *---*
    parabens =0

  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:36

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  • jl Postado em 13/11/2010 - 00:29:27

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    Muito boa mesmo *---*
    parabens =0

  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:42

    o final foi lindo.
    besossssssssssssssss

  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:42

    o final foi lindo.
    besossssssssssssssss

  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:41

    o final foi lindo.
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  • rss Postado em 25/03/2010 - 11:57:41

    o final foi lindo.
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  • kikaherrera Postado em 22/03/2010 - 23:17:46

    Ameiiiiiiiiii essa web, que bom que tem web AYA nova vou acompanhar com certeza

  • rss Postado em 18/03/2010 - 22:20:48

    se eu fosse a annie só respondia eu caso ponchito.
    a annie pensa muito ñsei como ela consegue como pondelicia do lado.
    bjssssssssssssssssssssssssssss


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