Fanfic: Anjo Sedutor (Terminada)
Assustada, tentou se controlar, cobrindo a boca com uma
das mãos como se pudesse conter o soluço desesperado em sua garganta. Comprimiu
os cílios espessos numa tentativa inútil de reprimir as lágrimas que já rolavam
por suas faces, misturando-se a água da chuva.
Alfonso soltou um suspiro trêmulo e a puxou para si,
estreitando-a com força em seus braços.
- Oh, doçura... Está tudo bem... - sussurrou-lhe de encontro
ao ouvido.
- Fiquei tão apavorada...
- Eu também.
Ela aninhou-se ainda mais no abraço protetor,
sentindo-lhe os músculos e os pêlos macios do peito de encontro ao rosto.
Perdeu a noção do tempo em que permaneceu imóvel no reconfortante calor de seus
braços, sentindo-se protegida, segura, até que, finalmente, Alfonso afrouxou um
pouco o abraço para fitá-la.
Segurando-lhe a face delicada em sua palma grande e
quente, afagou-lhe a pele macia, tentando afastar-lhe os vestígios das
lágrimas.
- Se alguma coisa tivesse acontecido a você... - As palavras
eram o último elo numa cadeia de desejo e necessidade que os impelia ura para o
outro.
Seus olhares se encontraram com súbita sensualidade, as
bocas uniram-se num beijo sôfrego.
Os lábios cheios de Alfonso eram cálidos e firmes, e Anahí
os recebeu com volúpia, enfim, sucumbindo ao prazer de beijá-los. Suas pequenas
mãos deliciavam-se com o contato abrasador daqueles ombros largos tão
bem-feitos, um inebriante calor invadindo-a, dando-lhe a certeza do quanto era
bom en-tregar-se ao desejo que vinha crescendo entre ambos havia semanas.
Soltou um suspiro de contentamento quando a língua dele invadiu-lhe a maciez da
boca, começando a acariciá-la com languidez.
Com a mão livre, ele afagou-lhe a garganta alva, o ombro,
a lateral do seio, deslizando-a até os contornos da cintura delgada.
Aquele toque sutil era como o início de uma combustão, e Anahí
continuava a retribuir ao beijo ardentemente, consciente da violência com que
seu coração pulsava. Jamais, nem mesmo durante os anos felizes do casamento, as
mãos de um homem haviam lhe despertado um desejo tão devastador.
O gosto daqueles beijos, que os deixavam ofegantes,
excitados, eram como uma espécie de delicioso vício; nenhum dos dois queria
recuar. Ao contrário, prosseguiam com as carícias mútuas de suas línguas como
se estivessem num verdadeiro paraíso.
Lá fora, o mundo parecia ter parado. Como que por algum
toque mágico, o interior da cabine parecia ter se transformado numa
aconchegante caverna de cristal, enquanto a água da chuva continuava a escorrer
copiosamente pelos vidros. Para além das janelas da caminhonete, havia apenas
um distante caos cinzento de vento e nuvens, que não podia atingi-los.
A realidade estava ali dentro, vívida, na suaves e
eróticas carícias dos lábios, no toque febril das mãos. Mas subitamente aqueles
doces contatos já não pareciam o suficiente...
Ofegando, Alfonso fez com que Anahí deslizasse pelo banco
até que se deitasse de costas. Lentamente despiu-lhe a camisa e o sutiã. Um
tremor percorreu-lhe o corpo ao ver-lhe os seios livres, os mamilos túmidos
incitando-o a que os tocasse.
- Oh, você é tão linda... - sussurrou ele, a expressão de
seu rosto carregada de desejo, enquanto se inclinava e lhe afagava os seios com
ambas as mãos. Depois, afundou seu rosto na curva acetinada que criara e
começou a acariciar-lhe os bicos rosados com os polegares.
- Não sou, não... - protestou Anahí, ofegante. - Amamentei
dois bebés...
- Você não sabe que isso àó a torna ainda mais bonita
para mim?( - perguntou Alfonso, rouco de paixão, antes de encobrir
um dos mamilos com a boca e sugá-lo.
- Oh... Herrera...
Ele não teve pressa. Primeiro ministrou eróticas carícias
a um seio e, depois, ao outro, sugando e mordiscando o mamilo com gentileza e
sensualidade. Enfim, levantou os sedutores olhos verdes para fitá-la. Os lábios
de ambos voltaram a se encontrar, em beijos ávidos que refletiam toda a paixão
que os consumia.
Alfonso continuou afagando-lhe a pele nua, até que suas
mãos deslizaram, chegando a cintura do jeans de Anahí. De repente deteve-se,
como se aquela calça fosse uma barreira intransponível. Uma expressão torturada
surgiu em seu rosto ao murmurar:
- Doçura, temos que parar... Você iria se arrepender disto...
- Não. A única coisa de que vou me arrepender é se
pararmos agora.
- Ouça, querida... Você não entende. Está apenas reagindo à
tempestade, ao raio que destruiu a casa da bomba... ao fato de ter escapado por
um fio...
Ela cobriu-lhe os lábios com a mão, para silenciá-lo e
fi-tou-lhe os olhos verdes com intensidade.
- Não. Tenho toda a certeza do mundo que quero você. Faça
amor comigo, Herrera...
sei que a pior coisa é parar bem na melhor parte,
mas não resisti e só continuo com mais comentários.
besos rsrsrs!!!
Autor(a): annytha
Este autor(a) escreve mais 30 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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galera primeiramente queria pedir desculpas pelo sumiço nesses dias. mas perdi a minha vó que era a unica pessoa que tinha nessa vida, agora sou praticamente uma orfã vivendo pela ajuda dos outros... mas vamos esquecer esse assunto que isso me deixa deprimida e também nesse momento tenho certeza que ela anda cuidando de mim aonde quer que ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 90
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jl Postado em 22/11/2010 - 10:59:06
Own, acabei de ler
Historia linda e reveladora
Parabens
Obrigado por postar *-* -
jl Postado em 22/11/2010 - 10:58:58
Own, acabei de ler
Historia linda e reveladora
Parabens
Obrigado por postar *-* -
jl Postado em 22/11/2010 - 10:58:54
Own, acabei de ler
Historia linda e reveladora
Parabens
Obrigado por postar *-* -
jl Postado em 22/11/2010 - 10:58:49
Own, acabei de ler
Historia linda e reveladora
Parabens
Obrigado por postar *-* -
kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:42:25
Lindo o final o Poncho foi perfeito em tudo o que disse.
Amei saber que vc vai postar uma nova web. -
kikaherrera Postado em 26/03/2010 - 00:41:49
Ainda bem que o Poncho caiu na real.
Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa -
rss Postado em 25/03/2010 - 16:43:08
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rss Postado em 25/03/2010 - 16:43:07
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