Fanfics Brasil - Anjo Sedutor (Terminada)

Fanfic: Anjo Sedutor (Terminada)


Capítulo: 41? Capítulo

538 visualizações Denunciar



Bem depois, ainda ofegantes e sentindo um infinito
contentamento, os dois permaneceram abraçados, estendidos sobre a cama,
compartilhando de um silêncio íntimo e prazeroso.


Abalado com a intensidade de seus sentimentos, Alfonso
procurou a mão dela com a sua e entrelaçou os dedos de ambos, precisando da
ternura desse contato.


Assim como também precisava daquele outro bem mais
primitivo que continuava a unir seus corpos. Quase intrigado, deu-se conta de
que o fogo que criavam juntos se alimentava por si próprio. Que em vez de
permanecer saciado, agora ansiava por mais...


Seus lábios voltaram a procurar os dela e os estimulou
com um beijo languido. Sua língua invadiu-lhe a boca macia, contendo com
carícias sensuais a exclamação de surpresa que se formou na garganta de Anahí.
Subitamente inebriada, ela começou a retribuir, sentindo seu próprio desejo
renascer como que por combustão espontânea.


Desta outra vez levaram todo o tempo do mundo, saboreando
cada instante de volúpia, cada troca erótica de olhar, cada sussurro de prazer...


Novamente Alfonso sentiu que algo que permanecera vazio
por tanto tempo dentro de si, começava a ser preenchido, na medida em Anahí
repetia seu nome sem parar e o ritmo de seus corpos e corações se aceleravam,
levando-os a um novo e sublime êxtase.


Um pouco mais tarde, outra vez descansando um nos braços
do outro, ele acariciando-lhe os longos e fragrantes cabelos castanhos e ela
afagando-lhe o peito com carinho, Alfonso, enfim, reuniu energia para dizer
algo, e perguntou-lhe:


- Você está bem?


- Estou ótima. - Anahí beijou-lhe a garganta e sorriu ao
acrescentar: - E se você disser que lamenta, ou que isto não deveria ter
acontecido... eu jogo você para fora desta cama, roubo suas roupas, levo a
caminhonete e o deixo aqui para voltar para casa nu.


Ele ficou tenso por um instante, mas logo sua fisionomia
relaxou, um brilho divertido surgiu em seus incríveis olhos verdes, os lábios
chegaram a se curvar num sorriso, que lhe iluminou as feições.


- Você e mais qual exército?


Ela apenas exibiu um sorriso satisfeito em resposta. Era
tão bom vê-lo assim, genuinamente contente!


Alfonso, estudou-lhe o rosto delicado por longos
momentos, em seu íntimo passando emoções tão intensas que o assombravam. Seu
semblante ficou sério de súbito, o ar divertido dando lugar a uma expressão predatória
que fez Anahí perder o fôlego.


Ele esticou o braço até a mesinha-de-cabeceira, onde
colocara os vários envelopezinhos coloridos que havia tirado da bolsa dela e
trouxe um punhado para o meio da cama.


- Quer escolher um?


- De novo? - perguntou Anahí, surpresa, mas ao mesmo
tempo abrindo os braços para recebê-lo.


- De novo - confirmou Alfonso, antes de afundar seu rosto
na curva macia dos seios dela e deslizar a mão hábil por seu corpo em direção
às suas coxas bem-feitas.


Desta vez, enquanto se amavam, ele conseguiu remover a
colcha da cama e fazer com que se deitassem sob o lençol, até que, finalmente,
mergulharam num sono profundo.




Quando Anahí acordou, a pouca luz que se filtrava pelas
cortinas escuras perdera o brilho dourado da tarde transformando-se na
claridade pálida do anoitecer. Eslava abraçada de frente com Alfonso e tão logo
despertou deparou com seus enigmáticos olhos verdes a fitá-la com intensidade.


- Olá - disse-lhe, num tom suave.


- Olá - repetiu ele, sua voz baixa e séria.


Séria demais, pensou ela, espreguiçando-se languidamente,
assimilando a deliciosa sensibilidade deixada em seus seios e o excitante
protesto dos músculos cansados de suas pernas e braços.


- Que horas são?


- Oito e meia.


- Que bom. Ainda é cedo.


Alfonso ficou em silêncio por alguns momentos antes de
comentar:


- Você tem uma cicatriz aqui. - Seus dedos deslizaram-lhe
pelo ventre liso, contornando-lhe a marca quase invisível.


- Sim. - Apesar da intimidade que haviam compartilhado, Anahí
sentiu-se um tanto encabulada ao pensar na intensidade com que ele devia ter
ficado a observá-la, enquanto dormia, para ter notado uma cicatriz quase
imperceptível daquelas.


- Emily nasceu de cesariana.


- E doeu?


- Na hora não... mas depois, sim.


- Quer me contar como foi?


- Alfonso... - Ela estudou-lhe o semblante indecifrável,
perguntando-se se tinha noção do que estava lhe pedindo.


- Conte-me, por favor.


- Está bem. Entrei em trabalho de parto no dia seguinte
ao fim do seu julgamento. Emily estava no que chamam de posição invertida, e
não conseguiam virá-la. Passei uns maus bocados até que a decisão de operar foi
tomada. Só piorou as coisas o fato de que eu... - Os dois se entreolharam, e Anahí
respirou fundo, preparando-se para acrescentar: - ... de que eu estava sozinha,
assustada e querendo Daniel a meu lado.


Alfonso fechou os olhos, como se o tivesse esbofeteado.
De súbito ela ficou alarmada, perguntando-se se não fora longe demais. Por
outro lado, o instinto lhe dizia que Daniel representaria sempre uma barreira
entre os dois se continuassem a encará-lo como um assunto proibido.


Após alguns momentos, entretanto, ele abriu os olhos e
havia algo novo em sua expressão... resignação, determinação, decisão?


- Você o amava.


- Sim. Daniel era um homem bom. Gentil. Afetuoso. Não que
não tivesse alguns defeitos... claro que os tinha, como todo mundo. Ao menos uma
vez por mês ficava tão absorto em algo que estivesse pesquisando que até se
esquecia de voltar para casa, onde quer que estivesse. - Enquanto falava, Anahí
lhe acariciava os cabelos loiros, seu semblante repleto de ternura e de
esperança de que estivesse sendo compreendida. - Mas, sim... Eu o amava. Não era
um relacionamento perfeito, mas nenhum o é. Porque as pessoas tampouco são
perfeitas, creio eu...


Alfonso rolou para o lado e, deitado de costas, fixou o
olhar no teto.


- Ele não merecia morrer.


- De fato, não.


- Droga! - Alheio a própria nudez, ele colocou
abruptamente as pernas para fora da cama, sentando-se na beirada. - Como diabos
pode estar tão conformada?


Ela recostourse na cabeceira da cama, puxando o lençol
até a altura dos seios.


- Não sei - respondeu-lhe com franqueza. - Em parte acho
que é pela fé. Mas a principal razão é o fato de ter filhos. Eles são uma
responsabilidade tão grande... mas ao mesmo tempo são tão preciosos. E fazem você
entender que a vida é um ciclo, que existe um objetivo além de si mesmo. Os
filhos nos dão esperança para o futuro.


- Você obviamente nunca falou com meu pai - comentou Alfonso,
com amargura.


- Sorte dele - revidou Anahí, num súbito tom implacável
que o surpreendeu. - Há coisas que nem mesmo eu consigo perdoar - explicou,
veemente. - Tenho vontade de estrangular seu pai pelo que fez a você.


Um novo e pesado silêncio pairou no quarto. Ela sentiu um
frio na espinha ao se dar conta do quanto acabara de revelar. Olhou para Alfonso,
mas não havia nenhum conforto a ser encontrado em sua expressão, que parecia
mais distante do que nunca. Preparou-se para mais uma rejeição.


No entanto, algo miraculoso aconteceu. Um ténue brilho
destacou-se no ar sombrio dos olhos dele e, um segundo depois, estreitava-a em
seus braços fortes.


- Acho que nunca vou entender você... Mas estou contente
que tenha aparecido e me tirado daquela delegacia.


Aquilo estava longe de ser uma declaração de amor ou uma
promessa para o futuro. Ainda assim, pela primeira vez, Alfonso não se
retraíra, nem a rejeitara.


Para Anahí era mais do que o suficiente. Aninhada nos
braços protetores, foi invadida pelo primeiro fio concreto de esperança.
Beijou-o ternamente nos lábios até que ele retribuiu com ardor, incendiando
mais uma vez o desejo insaciável entre ambos.


Palavras não foram mais necessárias.




 deem uma olhada em:
Só com o olhar


Sedução Fatal


Uma vez amantes


Alta Frequencia



 


 


mais capitulos só com mais comentários...


besos



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): annytha

Este autor(a) escreve mais 30 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

- Mamãe? - Sim, querido? - Você tem mesmo que voltar para o trabalho? Anahí e Michael estavam sentados no topo dos degraus da varanda dos fundos. Já anoitecera, mas desta vez, apenas o menino soprava bolhas de sabão. Anahí tinha as mãos ocupadas com Emily, que dormia profundamente, aninhada em seu colo. As duas crian&c ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 90



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • jl Postado em 22/11/2010 - 10:59:06

    Own, acabei de ler
    Historia linda e reveladora
    Parabens
    Obrigado por postar *-*

  • jl Postado em 22/11/2010 - 10:58:58

    Own, acabei de ler
    Historia linda e reveladora
    Parabens
    Obrigado por postar *-*

  • jl Postado em 22/11/2010 - 10:58:54

    Own, acabei de ler
    Historia linda e reveladora
    Parabens
    Obrigado por postar *-*

  • jl Postado em 22/11/2010 - 10:58:49

    Own, acabei de ler
    Historia linda e reveladora
    Parabens
    Obrigado por postar *-*

  • kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:42:25

    Lindo o final o Poncho foi perfeito em tudo o que disse.
    Amei saber que vc vai postar uma nova web.

  • kikaherrera Postado em 26/03/2010 - 00:41:49

    Ainda bem que o Poncho caiu na real.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • rss Postado em 25/03/2010 - 16:43:08

    posta logo

  • rss Postado em 25/03/2010 - 16:43:08

    posta logo

  • rss Postado em 25/03/2010 - 16:43:07

    posta logo

  • rss Postado em 25/03/2010 - 16:43:07

    posta logo


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais