Fanfics Brasil - Anjo Sedutor (Terminada)

Fanfic: Anjo Sedutor (Terminada)


Capítulo: 43? Capítulo

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- Acredite - insistiu Anahí, começando a ficar ofegante
com as carícias. - Quando tivermos terminado todo o serviço, você vai sentir-se
dolorido em partes do seu corpo que nem sequer havia notado antes.


- Se quer saber, por sua causa já estou sofrendo bastante
numa parte bem específica do corpo... - Alfonso estreitou-a mais em seu abraço,
fazendo-a sentir a força de sua virilidade.


De uma recente experiência, Anahí sabia que se não
tratasse de escapar logo daqueles braços, jamais conseguiria... nem iria querer.
Infelizmente, o que dissera sobre a etapa mais extenuante do trabalho para o
dia seguinte era a pura verdade.


- Garanto que vai sobreviver, Herrera... - Com um suspiro
de genuíno arrependimento, ela desvencilhou-se do abraço e saiu correndo em direção
à ceifeira.


- Ora, volte aqui! Deixe que eu mesmo cuido disso!


Mas, antes que Alfonso pudesse detê-la, ela sentou-se ao
volante da enorme máquina amarela e começou a operá-la. Talvez fosse positivo o
fato da ceifeira fazer tanto barulho, pensou, com um sorriso maroto. Ao menos a
impedia de decifrar a verdadeira natureza dos praguejamentos que subitamente
ecoaram pela noite quente e enluarada.


Enfim, a ceifa terminara.


Na tarde de sábado, Alfonso colocou o último fardo de
feno sobre uma das inúmeras pilhas que agora aguardavam, junto à estrada de
terra da propriedade de Anahí, para serem retiradas por Jack Marshall no início
da semana seguinte.


Recuando alguns metros, observou o resultado de seus esforços
conjuntos com Anahí e tentou entender como se sentia.


Como ela o alertara, não havia um único centímetro de seu
corpo que não doesse. Ainda assim, havia uma sensação pra-zerosa aliada aquele
tipo de cansaço, uma sensação de orgulho renascido, de realização.


Nas circunstâncias que se encontrava, também foi invadido
por um inevitável senso de perda, já que as pilhas de fardos a sua frente
eliminavam o seu motivo para estar na fazenda. Tal pensamento o estivera
consumindo a semana inteira. A cada dia fora mais difícil ignorar o sussurro em
sua mente teimando em lhe dizer que devia encarar o fato de que não queria
partir.


Enquanto houvera o trabalho para ocupá-lo, conseguira não
dar ouvidos, mas agora a constatação era inadiável.


Desejava ficar.


Não sabia ao certo quando tal vontade surgira. Talvez
tivesse sido no primeiro dia em que acordara na fazenda, sentindo a paz do
lugar, a serenidade daquele estilo de vida, e almejara o mesmo para si. Ou
talvez tenha sido durante a noite no jardim em que ajudara com os morangos,
pegara Emily em seus braços e tivera sua primeira noção do que significava
fazer parte de uma família.


Ou, ainda, era possível que fosse algo mais recente, como
o que lhe acontecera em Pendleton ao aprender que fazer amor podia ser algo que
o fazia sentir-se bem por dentro, a nível de emoções, não apenas fisicamente.


Fosse lá quando tal desejo visceral de ficar tivesse se
iniciado, ao menos sabia o momento exato em que o mesmo se solidificara.


Fora na quinta-feira à noite, no instante em que Anahí
correra para a ceifeira antes que pudesse impedi-la e se pusera a trabalhar.
Todo seu íntimo se rebelara em ter que ficar lá parado, enquanto ela
trabalhava. Surpreendera a si mesmo pensando que faria de tudo para que
tivessem mais ajuda na próxima ceifa.


Fora assim simples, como se aquele pensamento para o
futuro tivesse aberto sua mente. Desde então, a idéia de ficar não lhe saía da
cabeça. O que estivera fora de questão há apenas algumas semanas, agora
parecia-lhe uma iminente possibilidade.


De qualquer maneira, por mais que desejasse o contrário,
nada de fato tinha mudado. Todas as razões que haviam tornado a idéia absurda
no princípio continuavam a existir. Ainda era o responsável pela morte de
Daniel. Tampouco conseguira se convencer de que era o candidato adequado para
viver em família. Além do mais, havia a boa reputação de Anahí a resguardar. O
que quer que decidisse, estava determinado a não fazer nada que pudesse
prejudicá-la. Com sua paciência, compreensão, confiança, ela lhe proporcionara
tantas coisas maravilhosas...


E entre essas coisas, dera-lhe tempo!, entendeu, de
repente. "Por que não me diz o que quer de mim?",.perguntara-lhe certa vez. "Tudo
o que quero é viver um dia de cada vez", fora a resposta da doce Anahí.


Alfonso respirou fundo. Podia lhe conceder ao menos isso,
refletiu. Não tinha que tomar uma decisão de imediato. Aliás, podia conversar
com ela a respeito! Como nunca acontecera antes em sua vida, agora tinha alguém
a quem confiar suas idéias; podia discutir a situação de ambos, tetítar chegar
a um entendimento...


 



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 90



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  • jl Postado em 22/11/2010 - 10:59:06

    Own, acabei de ler
    Historia linda e reveladora
    Parabens
    Obrigado por postar *-*

  • jl Postado em 22/11/2010 - 10:58:58

    Own, acabei de ler
    Historia linda e reveladora
    Parabens
    Obrigado por postar *-*

  • jl Postado em 22/11/2010 - 10:58:54

    Own, acabei de ler
    Historia linda e reveladora
    Parabens
    Obrigado por postar *-*

  • jl Postado em 22/11/2010 - 10:58:49

    Own, acabei de ler
    Historia linda e reveladora
    Parabens
    Obrigado por postar *-*

  • kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:42:25

    Lindo o final o Poncho foi perfeito em tudo o que disse.
    Amei saber que vc vai postar uma nova web.

  • kikaherrera Postado em 26/03/2010 - 00:41:49

    Ainda bem que o Poncho caiu na real.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • rss Postado em 25/03/2010 - 16:43:08

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