Fanfic: Mi Mayor Error AyA | Tema: Los A - Ponny

Capítula IX - Tormento

Após o choque, Poncho sentiu alguém o puxando
para baixo e um choro bem desesperado. Ao
sair do transe, viu que se tratava de Cecília. A
pegou com cuidado no colo enxugando o rosto banhado
de lágrimas da pequena.

PONCHO: Calma minha lindinha. Não chore. -- falou um
pouco baixo para não assustá-la

CECÍLIA : Cura minha mamãe tio ! Por favor ! -- disse
chorando muito fazendo o coração de Poncho se
partir.

Logo Maite chegou apressada segurando as lágrimas
enquanto via levarem sua melhor amiga para dentro do
hospital.

MAITE: Ajuda Alfonso ! Te peço ! -- ela tentava
se segurar para não chorar mais na frente
de Cecília.

Rapidamente ele a pediu que o seguisse para dentro
do hospital e colocou Cecília sentada numa cadeira e
Maite sentou ao lado dela. Poncho avisou que logo
voltaria com informações.

Cerca de 20 minutos depois, um Poncho bem
preocupado voltou com alguns papéis em suas
mãos. Precisava confirmar o que já havia
lido diversas vezes sem acreditar numa linha
se quer. Se aproximou de Maite, que estava
com Cecília dormindo em seu colo depois da menina
chorar sem parar.

MAITE: Então Alfonso... - ela estava nervosa e
ao mesmo tempo não queria acordar Cecy. -- Como
está Anny ? O que tem minha amiga ? -- seus olhos
se encheram de lágrimas novamente e Poncho
respirou fundo para conseguir dizer.

PONCHO: Pelos exames ela teve uma queda
de pressão muito brusca e desmaiou. Correto ? --
viu Maite apenas assentir com a cabeça. -- O que
causou isso exatamente ? Ela estava nervosa ou
discutindo com alguém no momento do desmaio ? Minha
equipe ainda precisará fazer muitos exames até
descobrir. -- A realidade é que ele queria muito
estar errado. Que Anahí nunca poderia ter tal
doença e sair de lá linda como sempre.

Maite ficou uns momentos calada e a cena de
mais cedo veio novamente a sua mente. Com a
agitação Cecy acordou e olhou ambos com olhar
preocupada.

CECY: E minha mamãe Tio ? Cadê ela ? -- a pequena
falava olhando para Poncho com os olhinhos azuis
se enchendo de lágrimas.

Maite afastou um pouco de cabelo do rosto da
menina e ficou fazendo carinho na tentativa
de acalmar a sobrinha. Tinha um enorme
carinho pela menina e se considerava sua
Tia emprestada.

Poncho por mais que quissese permitir que
Cecy visse Anny, não poderia devido aos
exames que a mesma ainda estava passando.

PONCHO: Logo você vai poder ver sua mãe. Por
enquanto os outros médicos estão ajudando ela
a melhorar mas prometo que logo, logo te levo
para ficar junto dela. -- falou tentando passar
a calma que ele mesmo não tinha. Viu Cecy se encostar
em Maite com uma expressão calada e distante.

Em pouco tempo outro médico da equipe de Poncho
apareceu dando o temido diagnóstico deixando Maite
super preocupada e uma pequena Cecy chorando abraçada
a tia postiça.

Poncho preferiu deixar Cecy lanchando na lanchonete
do Hospital para conseguir conversar com Maite. Ficaram
numa mesa próxima aonde a menina escolhia sem a menor
vontade um doce para comer.

PONCHO: Pelos exames, Anny teve uma Arritmia
cardíaca. Vou explicar melhor para que você entenda :
Ocorreu que o coração dela, por algum motivo que ainda
se irá descobrir, passou a bater de forma muito lenta
causando uma bradicardia, como chamamos nesse caso, dos
batimentos serem muito a baixo do normal. Isso a levou
a ter tontura e ao desmaio. -- ele tentava falar de
forma mais breve possível mas mesmo assim Maite
ficou bem assustada. Olhou rapidamente Cecy comendo
próximo deles e ficou com medo da maneira que a
menina iria reagir.

MAITE : Pobre Anny ! Mas isso tem tratamento Alfonso ? Faço
qualquer coisa para ajudar minha amiga. -- falou aflita

PONCHO: Tem tratamento sim e ela provavelmente ficará boa. Sabe
se ela anda passando por muita pressão no trabalho ou algo assim ?
A viu se queixando de dores ? -- perguntou preocupado tentando juntar
as informações.

Maite parou uns intantes pensando mas pouco se lembrou. Era provável
que a amiga estivesse sofrendo sem nenhum sintoma. Conversaram mais
um pouco e Cecília apenas ficou sabendo que logo Anny iria melhorar.

Já era noite quando os exames de Anny ficaram prontos e Poncho
pôde analisar melhor. Ele mesmo iria cuidar do caso. Não poderia
permitir que nada acontecesse a ela ou morreria. Pediu a Maite que
levasse Cecy para casa e retornasse no dia seguinte, pois Anny ainda
estava sob efeito dos remédios.

         ************

Anny acordou se sentindo estranha. Apenas se lembrava
vagamente de estar tentando resolver um problema antes que
sentisse tudo girando e apagasse como se houvesse sido atingida
por um golpe. Olhou tudo em sua volta e aos poucos foi reconhecendo
o hospital que havia ido a uns meses atrás quando Cecília passara
mal. Logo uma figura conhecida apareceu ao seu lado checando os
aparelhos e anotando tudo numa ficha. O viu mexer no soro onde continha
a medicação que ela estava tomando e logo seus olhares se cruzaram.

PONCHO: Como se sente ? -- ele falava com voz calma apesar de ter
ficado a noite toda preocupado e a monitorando a cada segundo deixando
vários médicos de sua equipe quase loucos.

ANNY: Bem melhor eu acho. -- sua voz ainda era um pouco falha

PONCHO: Se lembra de algo Anahí ? Qualquer coisa antes de
desmaiar ? -- precisava ter certeza que a memória dela não havia
sido afetada por completo e os fatos fossem voltando aos poucos

ANNY: Só me lembro de estar discutindo com o imcompetente do... Aiii ! --
sentiu uma pontada leve na cabeça. Poncho a olhou e imediatamente tirou
o estetoscópio do pescoço a fim de examinar melhor.

PONCHO: Fique um pouco quieta e apenas respire o mais fundo que conseguir ok ? --
ele pediu e Anny apenas assentiu levemente já que sua cabeça ainda doía um pouco

Ficou uns segundos ouvindo o coração dela ainda bater muito fraco mas apesar
disso a respiração não estava mais de todo tão fraca assim e isso o animou. Recolocou
o estetoscópio no pescoço e fez um leve carinho na frágil mão dela a fazendo sorrir bem
tímida.

PONCHO: Você vai ficar bem ouviu ? Vou cuidar de você. Agora
descanse. Mais tarde Maite e Cecília vem aqui para te ver. -- deu
um beijinho na cabeça dela o que deixou Anny ainda mais envergonhada

ANNY: Brigada -- ela sussurrou assim que o viu sair do quarto onde
estava antes de dormir novamente por conta do remédio. Sabia que
não andava se cuidando muito e a consequência seria um grande
tormento caso isso a prejudicasse. Sonhou com sua pequena Cecy
num lugar tão lindo que a fez sorrir sem perceber. No sonho
Poncho também estava ao lado delas mas ao contrário do que
pudesse imaginar andavam o tempo todo de mãos dadas.