Fanfic: Mi Mayor Error AyA | Tema: Los A - Ponny

Capítulo X - Calmaria

Anny acordou se sentindo bem como
a muito tempo não se sentia. O
quarto do hospital havia mudado, dando
lugar a um com ampla janela
e cortina fina lembrando seda. Não havia
percebido que durante a noite, Poncho
pedira sua transferência para outro
quarto já que seu quadro havia dado uma
melhora. Olhou ao redor amando cada canto e
mesmo odiando hospitais e o fato
de estar doente, era a primeira
vez em dias que estava mesmo em paz. Logo
ouviu umas risadinhas do lado de fora e
uma Cecy bem animada entrar pulando
praticamente se jogando na cama da mãe.

CECY : MAMÃÃÃÃÃÃEEEEEEEEEEE !! -- a pequena
gritava de alegria sendo imediatamente
repreendida por uma Maite ofegante que
entrou logo atrás.

MAITE: Cecy ! Aqui não pode gritar e sua mamãe
ainda está dodói. Saia de cima dela. -- falou
tentando ficar séria pois a alegria da menina
a fazia se derreter sempre

ANNY: Deixa ela May. Eu também estava morrendo
de saudades dessa sapeca. -- falou apertando
Cecília nos braços e fazendo carinho nos
cabelos lisos e loiros da sua pequena. Sorriu
para a filha quando a mesma levantou o rosto
apoiado em seu braço quando a menina a olhou
sorrindo.

Enquanto Maite e Anny conversavam matando as
saudades, Poncho entrou sorrindo vendo que Anny
havia melhorado muito em pouco tempo. Se aproximou
e ao ser notado as duas se calaram de imediato surpresas.

PONCHO: Olá meninas ! -- disse comprimentando Maite e
logo em seguida dando um beijo na cabeça de Anny que
ficou envergonhada. Cecy que estava distraída, ao
ver Poncho correu o abraçando fazendo os adultos rirem. -- Vim
checar se está tudo certo e seus medicamentos corretos Anny. Sua
saúde cada dia fica melhor. Breve você poderá ter alta. -- falou
olhando a ficha de Anny para saber qual dosagem dos remédios
ela havia tomado e se estavam corretos.

Anny apenas observava tudo que ele fazia. Se sentia
grata pois sua situação só não fora pior porque Alfonso
acompanhava tudo nos mínimos detalhes. Jamais poderia
retribuir tamanha dedicação dele.

Ao terminar de analisar tudo e ver que estava em
ordem, Poncho anotou os horários dos medicamentos
que seriam mantidos e outros que sofreram alterações
para serem imediatamente seguidos a risca. Estava
tão concentrado que nem notou que Anny o olhava
praticamente sem piscar. Quando terminou que
finalmente a olhou, seus olhares ficaram presos uns
instantes até Maite avisar que iria levar Cecy para
sua casa, pois uma enfermeira havia dito que o
horário de visitas com crianças tinha acabado.

CECY: Não quero ir embora ! -- dizia tristinha abraçando
a mãe forte fazendo Anny sorrir

ANNY: Mas você vai se divertir com a Tia May e amanhã
já estarei de volta. -- falou tentando acalmar sua
pequena mas por dentro queria voltar no mesmo instante
pois a saudade da filha era muito grande

MAITE: Vamos assistir aquele desenho que você tanto
quer. Amanhã sua mamãe estará de volta mas hoje
serve a Tia May ? -- olhou pidona para a menina
que a abraçou sentindo pena da Tia

ANNY: Cuida bem dela e não deixa comer muito chocolate
e muito menos aquelas balas horrorosas. -- falava fazendo
careta, arrancando risadas de May, Poncho e até Cecy

MAITE: Pode deixar ! -- fez sinal de sentido e Anny
mostrou a língua para a amiga que riu dela

PONCHO: Sua mamãe precisa descansar linda. Para que
fique boa logo e amanhã possa voltar a ficar juntinho
de você. -- falou enquanto mexia nos cabelos muito
lisos da menina

CECY: Tá bom, Tio. Cuida dela pra mim. -- o abraçou,
em seguida indo para perto de Maite

Se despediram e Poncho permaneceu com Anny no quarto. A mesma
estava calada assim que a filha saiu junto de Maite. Ao perceber
ele tocou de leve o rosto dela e viu que haviam algumas lágrimas
caindo, as quais limpou de forma delicada.

PONCHO: Porque está assim ? Já poderá sair amanhã. Ficou
preocupada ? -- sentia que ela estava muito triste quando
deveria ficar feliz por poder sair em poucas horas

Anny ficou calada uns segundos e Poncho continuava
com os carinhos em seu rosto, até que ela pediu pra ele
se aproximar.

ANNY: Brigada por tudo Poncho. De verdade ! Estava
morrendo de medo de nunca mais ver Cecy... -- ia dizer
o resto mas as lágrimas a interromperam.

PONCHO: Não precisa agradecer nada. -- pegou a mão dela
juntando a sua e continuou a falar -- Fiz e faria tudo
de novo por que não suporto te ver mal. Sei que errei
com você mas agora estou corrigindo isso e prometo
que amanhã poderá voltar para casa. -- fazia carinho
na mão dela e viu quando cessou o choro.

Logo ela adormeceu e Poncho preferiu sair do quarto
a fim de deixá-la descansar. Ao soltar a mão dela,
viu que ela o segurou novamente.

ANNY: Fica aqui comigo... Não vai embora. -- disse
praticamente dormindo. Ele não teve coragem de
ir embora pois velar o sono dela trazia novamente
a sensação de paz que a muito tempo havia saído
da vida dele. A calma que ele tanto precisava.