Fanfic: Mi Mayor Error AyA | Tema: Los A - Ponny

Capítulo XIV - Cuidar e Proteger

No dia seguinte Poncho foi o primeiro
a acordar. Levantou com cuidado para não
despertar Anny que dormia tranquila. A observou
uns segundos se hipnotizando com o anjo que ela
é dormindo. Foi direto para o banheiro a fim
de dar uma melhorada na aparência, pois não
poderia fazer muita coisa já que apenas fora
com a roupa do corpo. Jogou água no rosto e após
usar o banheiro, saiu do mesmo vendo uma Anny
bem preguiçosa se espreguiçando e olhando
para o lado procurando por ele. A cena o fez
rir e voltou para cama deitando ao lado dela.

PONCHO: Procurando alguma coisa ? -- se fez de
desentendido a vendo fazer carinha de brava. Não
resistiu e deu um selinho de bom dia

ANNY: Estava querendo saber onde você estava. -- falou
com certa vergonha

PONCHO: Acordei antes porque preciso passar em
casa para me arrumar. Eu trabalho sabia ? -- fez
cara séria e Anny o olhou pasma

ANNY: Quer dizer que eu não trabalho ? Então
tá bom. -- se levantou indo em direção ao
banheiro deixando Poncho rindo do mal humor
matutino dela

Em quanto tomavam café da manhã, uma Cecy bem
dorminhoca apareceu segurando seu ursinho favorito
e sua chupeta amada na boca. Poncho sorriu com a
cena e Anny pegou a pequena no colo que nem perceber
Poncho ali, só o viu quando o mesmo
a cumprimentou.

PONCHO: Olá pequena. -- fez carinho no cabelo
da menina que o olhou e sorriu. -- E essa chupeta ? --
brincou e Cecy escondeu o rosto no pescoço de Anny

ANNY: Deixa minha chupeta Tio. -- fez voz de criança
e sentiu Cecy rir ainda com vergonha. -- Vamos escovar
os dentinhos para tomar café ? -- perguntou e Cecy apenas
assentiu. Anny a colocou no chão e a menina foi arrastando
o ursinho no chão em direção ao banheiro com carinha
de sono. -- Ela sempre fica assim quando acorda. Coisa
mais linda da minha vida. -- falou toda boba sorrindo
e Poncho sorriu junto

PONCHO: Conheço mais alguém quem também acorda
linda. -- falou malicioso a puxando para si e dando
um beijo nos lábios dela.

ANNY: Come sua torrada, Dr. "Eu trabalho". Não
quero que precise ser internado por falta de
comida de manhã. -- zombou dele e teve sua
torrada roubada no mesmo instante em que
a colocou no prato. logo começou uma guerrinha
para ver quem pegava a torrada e tomava o
café um do outro. ambos riam como se fossem
dois adolescentes.

Logo Poncho teve de ir embora deixando uma Anny
emburrada e uma Cecy chorosa por querer que
o Tio Poncho ficasse o dia todo com elas.

PONCHO: Hoje vou trabalhar só até as 15 horas porque
terá reunião com os diretores e por isso marcaram
poucos pacientes para a minha equipe. Talvez eu
volte. -- fingiu estar pensativo e Cecy juntou
as mãozinhas implorando para que isso acontecesse. Poncho
não resistiu rindo da menina

Anny os olhava calada. Não queria ter falsas esperanças mesmo
querendo que ele voltasse para ficarem um pouco mais de
tempo juntos. Resolveu que iria passar o dia com Cecy vendo
os filmes que amavam e ir ao parque para a menina brincar
um pouco. Poncho que estava rindo junto a Cecy, percebeu
a mudança de Anny e resolveu ir logo para poder voltar
depressa. Cecy ficou vendo televisão e eles foram conversar
na porta.

PONCHO: Por que está desse jeito ? -- a olhou que continuava
séria e calada. se aproximou a abraçando e beijando seus cabelos

ANNY: Nada. Melhor você ir logo, deve estar cheio de coisas
para fazer. -- não queria que ele a visse chateada.

Poncho segurou o queixo dela fazendo o encarar. Como
ele amava aqueles olhos tão azuis que o faziam ficar
hipnotizado.

PONCHO: Eu volto mais tarde e fico mais um pouco
com vocês. Prometo. -- sorriu fazendo carinho no
rosto dela e a viu abrir um pequeno sorriso. -- Mas
só volto se eu ganhar beijo e também um sorriso feliz,
sem carinha triste. -- falou esperando ela cumprir
os pedidos.

Anny o abraçou e grudou os lábios nos dele. Era um
beijo cheio de carinho com gosto de saudade. Por segundos
eram somente os dois no mundo próprio deles. Tiveram
que interromper pois Cecy chamou pela mãe e Poncho notou
estar começando a se atrasar. Se despediram e ele falou
tchau para Cecy que devolveu o tchau prestando atenção
ao desenho da tv.

Passaram o dia entre bagunça, filmes, desenhos e risadas. Não
era sempre que Anny tirava dia de folga aos sábados para
ficar com Cecy, então a pequena aproveitou ao máximo. Foram
ao parque e encontraram Maite que havia levado os sobrinhos
antes que a mãe deles fossem buscá-los. Anny contou rapidamente
a amiga sobre Poncho fazendo May além de se animar, torcer
para dar certo entre eles pois viu como ficaram durante o cinema
e passeio no shopping.

Na hora do almoço Anny recebeu uma mensagem de Poncho
avisando que chegaria no horário combinado. Isso a animou
o suficiente para pensar que poderiam ter algo a
mais, porém teria de ir com cautela por conta de Cecy
que não merecia outro trauma além de não poder ter o
pai por perto, não que o mesmo fizesse falta mas viu
algumas vezes Cecy se chatear pois as coleguinhas da
escola sempre estavam com seus pais e ela tinha apenas
a mãe.

O plantão no hospital foi puxado mas Poncho conseguiu
sair dentro do horário. Estava cada vez mais difícil
passar um dia sequer sem ver ou falar com Anahí. Depois
de tanto sofrer, tinha finalmente um motivo para sorrir
e seguir em frente. Queria ter uma família e essa poderia
ser a grande chance, imaginava que com o tempo estaria
casado tendo os filhos tão desejados por ele. Voltou
para o apartamento de Anny, não sem passar antes
em 2 lugares e levar surpresas as suas duas meninas.

Anny estava ansiosa andando de um lado para o
outro e Cecy ria divertida dela.

CECY: Vai furar o chão mamãe. -- falou rindo e
viu a mãe a atacar fazendo cócegas nela. -- PARAAAA
MAMÃEEEEEE !! PARAAAAAAAAAAAAA. -- ria tanto que mal
conseguia respirar. ficou vermelhinha e sem fòlego quando
Anny parou com as cócegas.

A campanhia tocou e Anny só ouviu Cecy falar rindo : "É seu
namoradooooo" e sair correndo apenas porque a mãe foi abrir
a porta e não podia correr atrás dela.

Lá estava Poncho com um buquê de rosas brancas numa
mão e uma caixa grande na outra. Ficaram se encarando
sorrindo até Anny pegar o buquê cheirando as rosas e
em seguida dando um selinho em Poncho.

ANNY: Brigada. Entra. -- deu espaço para ele fechando
a porta em seguida. -- E essa caixa ? -- olhou curiosa
depois de colocar as flores no vaso em cima da mesa
de centro da sala

PONCHO: Como é curiosa. -- riu da falsa brabeza dela. -- Cadê
a Cecy ? -- olhou em volta não vendo a menina

ANNY: Vou chamá-la. -- se virou e sentiu ele
segurar seu braço. -- O que ? -- perguntou sem entender

Poncho apenas deu outro beijo nela e a deixou sair em
direção ao quarto chamando Cecy no caminho. Levou
segundos para um furacão de 5 anos invadir a sala o
abraçando bem forte e uma Anny esbaforida surgir minutos
depois.

PONCHO: Tudo isso é saudade ? -- olhou a menina sorrindo

CECY: Tiooooooooooooooo !! Saudade sim. -- falou fofa e ele
deu vários beijos na bochecha dela. -- E essa caixa ? -- perguntou
curiosa abrindo um sorriso enorme.

PONCHO: É para você. -- disse entregando a grande caixa
para Cecy que sentou no chão abrindo rapidamente o presente

CECY: Olha mamãe ! Uma boneca. Que linda ! -- se virou para
Anny que sorriu e foi abraçar novamente Poncho. -- Obrigada
Tio. -- agradeceu voltando para o chão olhando todos os detalhes
da boneca.

Anny deixou Cecy brincando na sala e foi para a cozinha. Iria
fazer um café fresquinho para eles. Poncho a seguiu e assim
que estavam os dois sozinhos, ele a puxou a abraçando. Beijava
todo pescoço dela que tentava não fazer barulho.

ANNY: Deixa eu fazer o café. -- quis se separar mas ele a
prendeu mais nos braços e dessa vez atacando a boca dela.

Se perderam por alguns instantes no beijo, porém não poderiam
fazer muito pois Cecy estava lá e logo pediria a atenção deles. Ainda
abraçados ficaram de testas coladas sorrindo um para o outro.

PONCHO: Saudade do seu beijo. -- sussurrou no ouvido dela

ANNY: Também estava. -- sussurrou de volta. Tratou logo
de fazer o café antes que se esquecesse.

Tomavam cafá rindo e falando besteiras até ouvirem um chorinho
na sala que os pegou de surpresa. Cecy estava encolhida no
sofá com o rostinho molhado pelas lágrimas. Anny correu para
onde a filha estava e a abraçou. Poncho ficou por perto caso
precisasse ajudar.

ANNY: O que houve meu amorzinho ? Fala para a mamãe. -- enxugava
o rosto da menina a apertando em seus braços

Cecy apenas se enconlheu chorando ainda mais. Anny ficou sem saber o
que fazer e olhou para Poncho pedindo ajuda, ele se aproximou ajoelhando
no chão perto das duas que estavam sentadas no sofá.

PONCHO: Fala para o Tio o que aconteceu. Você se machucou ? -- fazia
carinho nos cabelos da menina

Precisaram de longos minutos até Cecy se acalmar e contar o que
tinha acontecido. Tal revelação os pegou de surpresa.

CECY: No desenho tinha uma família muito linda. Porque sou a única
sem papai ? -- olhou para Anny buscando a resposta que não vinha.

ANNY: Meu amor, mamãe já explicou. Seu papai preferiu não ficar
aqui mas você tem a mim e sua Tia May. -- falou olhando a filha que
voltou a chorar baixinho

Poncho com pena e sabendo o que a menina passava, afinal seus pais
também ficaram pouco tempo juntos e ele mal se lembra do próprio
pai.

PONCHO: Olha aqui pro Tio. -- segurou as mãos de Cecy que estavam
trêmulas. -- Eu também não tive meu papai mas minha mãe foi a melhor
do mundo e nunca me deixou sozinho, assim como sua mamãe está sempre
com você. -- falou carinhoso e Cecy começou a se acalmar

CECY: O que houve com seu papai, Tio Poncho ? -- perguntou sem
maldade e Poncho fez carinho nos cabelos dela os tirando de seus
olhos.

PONCHO: Não sei minha pequena mas torço que aonde
ele estiver esteja bem e feliz. Não precisa ficar triste tá ? -- sorriu
e viu a menina abrir um pequeno sorriso

Anny olhava encantada pela maneira que ele conseguia fazer Cecy entender
com poucas palavras algo tão sério e que ela mesmma nunca conseguiu
explicar depois de tanto tempo. Preferiram mudar o assunto e colocaram
outros desenhos para verem juntos até que a menina adormeceu no colo da
mãe. Foi levada com cuidado para o quarto por Anny e a mesma voltou
a sala.

ANNY: Brigada pela ajuda. Nunca tinha conseguido falar dessa forma
com ela. Sempre fico nervosa e a pobrezinha apenas queria alguma explicação. --
se sentou ao lado de Poncho se sentindo a pior das mães

PONCHO: Você é uma mãe maravilhosa. Faz tudo que pode mas não
tem como pensar em tudo. Uma hora machuca mesmo mas Cecy vai superar,
ela tem muito carinho em casa. -- fazia carinho no rosto de Anny e
a viu sorrir.

Sem nada dizer ele uniu os lábios aos dela querendo demonstrar
com o beijo que estava disposto a estar ao lado dela em todos
os momentos. Seja em relação a Cecy ou a si própria. O rumo
que as coisas estavam indo assustava e encantava a ambos e
não sabiam qual caminho seguiriam porém a vontade de seguir
juntos era grande. Interrompendo um pouco o beijo, Poncho
olhou Anny nos olhos e escolheu aquele momento para a pedir
algo que nunca quis de ninguém antes.

PONCHO: Anny, sei que deve ser um pouco cedo e vai
me achar um maluco mas quero muito fazer parte da sua
vida e da de Cecy. Cuidar e proteger vocês. Quer
namorar comigo ? -- perguntou antes que perdesse
a coragem e viu os olhos azuis se arregalarem num
misto de confusão e surpresa. Teria feito certo
ou foi precipitado ?