Fanfic: Mi Mayor Error AyA | Tema: Los A - Ponny

Capítulo XVI - Acredito

Ao acordar no dia seguinte, Anny recebeu uma mensagem
de Poncho. Não podia esperar para contar a ele que Cecy
havia amado a ideia deles terem um relacionamento.

"Queria acordar e seus olhos serem a primeira
imagem do meu dia.
Te amo.
       A"

Anny sorriu ao ler as belas palavras. Demoraria
para acreditar que tudo aquilo estava de fato
acontecendo. Depois de tanto tempo finalmente
seria feliz outra vez. Mandou a reposta já
marcando um encontro caso ele estivesse livre num
domingo de céu azul.

Cecy entrou correndo no quarto de Anny já subindo
na cama e pulando em cima da mãe.

ANNY: Sua sapeca ! -- riu fazendo cócegas na menina. -- Está
cedo. Caiu da cama ? -- perguntou rindo da carinha confusa da
filha

CECY: Caiu não mamãe. -- respondeu se deitando ao
lado de Anny

ANNY: Mamãe estava apenas brincando. -- deu um beijinho
no nariz da menina. -- O que acha de tomarmos café e
depois escolher nossa atividade de hoje ? -- disse se
levantando

Estavam tomando um café da manhã animado quando o
celular de Anny tocou. Ela atendeu na hora se
esquecendo de olhar quem era.

ANNY: Alô ?

xXx : Um beijo se você adivinhar quem é

Anny quase engasgou com o suco e ao perguntar quem
era, a ligação caiu. Antes dela conseguir entender
a campanhia tocou. Ao abir a porta teve vontade
de ter uma arma na mão.

PONCHO: Você é péssima em adivinhações. -- riu da cara
de brava dela mas ao se aproximar para dar um beijo
a viu desviar dele o deixando entrar já que Cecy o viu
e saiu correndo para abraçá-lo.

CECY: Tiooo Ponchoooo !! -- falou animada sendo pega
no colo por ele. Mas ao olhar a cara da mãe sentada
outra vez tomando suco, saiu do abraço de Poncho
se aproximando dela. -- Mamãe. -- chamou e Anny a
olhou. -- Você não viu que o Tio Poncho chegou ? --
perguntou confusa

Poncho segurou o sorriso pois sabia que Anny
nem estava tão zangada assim. Se aproximou dela
com carinha de inocente.

PONCHO: Não vai falar comigo não ? -- falou
calmamente

ANNY: Depois do susto que você me deu ? -- disse
sem o olhar e voltou a comer a torrada em seu
prato

Cecy que não estava entendendo mais nada, preferiu
voltar para o quarto a procura de suas bonecas. Sabia
que a mãe se zangaria caso perguntasse o porque da
briga dos dois.

PONCHO: Pode me dizer porque ficou assim ? Era
apenas brincadeira ou vai dizer que não reconhece
mais a minha bela voz ? -- falou convencido se
servindo de um copo de café e sentando ao lado
de Anny

Permaneceram em silêncio até Poncho perder a paciência. Segurou
o rosto dela com as duas mãos e grudou os lábios nos dela logo
em seguida. Pegou Anny de surpresa mas ela retribuiu o abraçando
pelo pescoço. Perdiam e retonavam o fôlego várias vezes até encerrarem
o beijo com selinhos. Ficaram sorrindo um para o outro. Poncho quebrou
o silêncio.

PONCHO: Estou perdoado ?

ANNY: Está sim apenas porque minha saudade era muito
grande. -- sorriu o fazendo sorrir junto. -- Tenho
uma coisa para te contar. -- estava nervosa e ansiosa. Poncho
segurou as mãos dela prestando a máxima atenção no que seria
dito. -- Conversei ontem com Cecy e ela aprovou nosso
namoro. -- abriu um belo sorriso

PONCHO: Eu sabia ! Essa menina é a melhor. -- falou e
logo acrescentou ao ver a expressão de Anny. -- Puxou a mãe,
lógico.

ANNY: Acho bom seu Herrera -- deu outro beijo nele e
passou a retirar as coisas da mesa com a ajuda dele.

Lavaram a louça rapidamente e voltaram para a sala. Conversavam
animadamente entre beijos e carinhos quando Anny quis perguntar
sobre a família dele.

ANNY: Não me contou ainda sobre seus pais, Poncho. -- o olhou
curiosa o vendo respirar fundo

PONCHO: Esse assunto é bem chato para mim Anny. Melhor
você me falar sobre a sua família. -- fazia carinho no
braço dela.

ANNY: Namorados sempre sabem sobre a família e
amigos um do outro. -- ela estava com a mão
no peito dele e brincava com um dos 2 botões da
camisa de Poncho

Poncho quis tentar convencê-la a deixar isso de lado,
porém a insistência foi tanta que ele preferiu resumir
porque se ela soubesse certos detalhes iria deixá-lo
com toda certeza.

PONCHO: Bom, meus pais ficaram casados 15 anos. Sou filho
único mas isso não quis dizer que as responsabilidades foram
poucas. Meu pai faleceu tem 10 anos e minha mãe nunca superou
completamente. Chegou a quase casar novamente a 5 anos mas
o pretendente era dono de uma empresa de carros que acabou
sendo transferida para a Espanha e ele teve de ir morar
por lá. Pronto ! Agora você já sabe tudo. -- a olhou tenso
torcendo para a curiosidade ter sido sanada

Anahí o olhou com carinho pensando o quanto devia ter
sofrido por seu pai não estar mais com ele. Não conseguiria
pensar na sua vida sem seus pais e quando via alguém sem um
dos dois ou sem os dois, já ficava triste pela pessoa. Resolveu
mudar de assunto e contar um pouco de si, assim se animariam
outra vez.

ANNY: Meus pais são os melhores do mundo. Sempre foram
muito amigos e apaixonados. Apesar de algumas brigas,
minha irmã Isabela e eu tivemos tudo e até hoje eles
cuidam de nós como se ainda fóssemos crianças. -- sorriu
lembrando a proteção principalmente por parte do pai.

PONCHO: Pais tratam os filhos como crianças mesmo
depois de adultos. -- riu lembrando que a mãe, Dona
Ruth, faz a mesma coisa. -- Quantos anos tem sua irmã ? --
perguntou curioso para saber mais sobre Anny

ANNY: Tem 28. Minha melhor amiga. Isa se formou
em Psicologia. É muito dedicada a profissão.

PONCHO: Minha mãe também já quis ser psicóloga mas
depois preferiu dar aulas para adolescentes. Meu pai
a chamou de louca, porém se acostumou em pouco tempo. -- ficou
meio triste e Anny lhe deu um beijo mostrando que poderia
parar o assunto a qualquer momento

Conversaram e brincaram um pouco com Cecy e Poncho foi
embora prometendo levar a menina ao teatro. Trocaram algumas
mensagens antes de dormir se despedindo com muito esforço.

                    ******************

No dia seguinte Anny acordou super bem. Foi ao
quarto da filha acordá-la para ir a escola. Cecy
como sempre preguiçosa na hora de levantar.

CECY: Não querooooooo ! -- falou zangada quando
Anny voltou ao quarto da pequena pela terceira
vez. Já tinha escovado os dentes, tomado banho e
se vestido para trabalhar enquanto a filha ainda
enrolava.

ANNY: Vai logo Cecília ! Ainda tenho que
te deixar na escola e minha reunião começa
mais cedo hoje. Quer ficar de castigo ? -- quase
nunca brigava com a filha por conta de horário de
levantar mas naquele dia Cecy estava impossível.

Cecy continuava a pirraça quando Anny se estressou
e a pegou no colo levando direto pro banheiro. A menina
se debatia chorando e foi colocada com roupa e tudo debaixo
de um chuveiro não muito frio. Anny despiu a filha e só
passou o shampoo deixando a parte de se ensaboar para uma
Cecília vermelhinha de tanto chorar. Voltaram ao quarto da
pequena e Anny vestiu o uniforme numa Cecy de bico o tempo
todo. Enquanto a filha penteava sem jeito os cabelos loiros,
Anny foi atender o telefone.

ANNY: Alô ?

PONCHO: Oi Amor -- falou animado

ANNY: Oi -- respondeu envergonhada

PONCHO: Só estou te ligando para dar Bom D‏ia. Está
indo trabalhar ?

ANNY: Estou sim. Cecy resolveu me testar essa manhã. -- falou
e ouviu a pequena chegar na sala arrastando a mochila no
chão com a cara ainda emburrada. -- Desemburra essa cara Cecília
Portilla. -- falou brava sem perceber que Poncho ouviu tudo.
Percebeu quando o mesmo a chamou. -- Desculpe Alfonso. Preciso
levar ela na escola e depois ir para uma reunião que já adiaram
quinhentas vezes. Mais tarde te ligo. -- ia desligar quando
ele a chamou de novo.

PONCHO: Se você quiser eu levo a Cecy e você vai logo
para a reunião. Estou saindo do plantão mas não devo voltar
ao menos que alguma cirurgia de urgência precise ser feita. --
queria começar a fazer parte da vida delas e viu a grande
chance

ANNY: Não quero te dar trabalho Alfonso... -- foi interrompida
por ele

PONCHO: Fique tranquila. Daqui a 5 minutos estou na sua
casa. Deixe a ferinha comigo. -- deu uma risadinha a fazendo
respirar aliviada

ANNY: Brigada ! Te espero. -- desligou depois de mandar
beijo. olhou Cecy calada tomando suco e sentou na
cadeira ao lado dela se servindo de café. -- Filha -- a
menina a olhou queta -- Poncho vai levar você para a escola
hoje. Vou deixar por ser a primeira vez mas se demorar a acordar
e fazer mal criação para mim novamente, eu chego atrasada mas
quem irá te levar sou eu entendido ? -- viu Cecy afirmar com
a cabeça. -- O que você tem que falar para a mamãe agora ? --
esperou Cecy sair do lugar e a sentou em seu colo.

CECY: Desculpa mamãe. Te amo. -- disse baixinho
e abraçou Anny.

Logo a campanhia tocou e um Poncho sorridente apareceu
na porta fazendo Anny sorrir. Deram um selinho rápido
e ele se aproximou de Cecy que não havia ido cumprimentá-lo.

PONCHO: O que houve ? -- perguntou confuso a menina

CECY: Mamãe brigou comigo -- falou triste e ele olhou
Anny que concordou com a cabeça

PONCHO: Foi por você ter feito coisa feia, não
foi ? -- quis confirmar o que já sabia. -- Mas agora
já estão de bem não é ? Estou aqui para te levar na
escola. -- viu a menina o olhar sem sorrir muito. -- Vamos
logo porque sua mãe precisa ir tralhar. Pegue sua mochila
para irmos. -- pediu e Cecy foi ao sofá pegar a mochila
que estava em cima do mesmo já colocando nas costas. -- Estamos
prontos meu amor. -- se virou para avisar Anny e a viu chegar
correndo com uma pasta e a bolsa nas mãos.

Saíram rapidamente. Cecy se despediu da mãe com um abraço e
ganhou vários beijinhos e foi ajudada por Anny a sentar no
banco de trás do carro de Poncho colocando o cinto. Anny e
Poncho deram um selinho de despedida depois dela avisar para
qualquer problema tentar ligar no celular ou no escritório.

Cecy se manteve um pouco calada no caminho a escola e Poncho
teve certa dificuldade em saber o que mais incomodava a menina. Chegaram
na escola atrasados, o que fez a despedida ser muito rápida e ele ainda
levou bronca da professora de Cecy que o confundiu como sendo pai da
pequena. Poncho saiu de lá feliz por ter conseguido ajudar Anny em
algo.

Anny chegou apressada no escritório. Só estava faltando ela
para a reunião começar. Maite já havia ligado 4 vezes no
celular de Anny sem sucesso nenhum e ficou aliviada de
ver a amiga chegar.

MAITE: Que bom que chegou Anny. Os representantes estão
com a paciência muito curta hoje. Vamos entrar logo. -- falou
sendo acompanhada por Anny até a sala de reuniões. A manhã seria
longa.

Depois de muitas discussões, desentendimentos e quase ameaças de
cancelamento de contrato Anny e Maite conseguiram convencer os
investidores a seguir com o planejamento de reunagurar uma
antiga cafeteria num bairro muito cobiçado que o antigo dono
se afundou em dívidas.

ANNY: Nem acredito que foram embora. -- falou se sentando
na sua cadeira com o copo de café na mão

MAITE: A coisa ficou séria amiga. Pensei que a dívida fosse
menor mas pelo visto aquele sujeito só fez gastar dinheiro. --
sentou na cadeira em frente a mesa de Anny se sentindo exausta. --
Mas me conta ! Como está indo com o Médico dos Sonhos ? -- perguntou
animada vendo a amiga sorrir boba

ANNY: Tudo está muito bem. Hoje foi o primeiro dia
que ele levou Cecy na escola. Ela hoje não queria levantar
de jeito nenhum, tive que brigar. -- tomou um gole de café
lembrando a pirraça feita por Cecy

MAITE: Criança tem dia que tira para atormentar. Henrique
também tinha esse problema até minha irmã o ameaçar de
mudar de escola. Ele adora estudar na mesma escola que
o irmão e chorou achando que o separariam.

ANNY: Eu não tenho essa desculpa, infelizmente. Tive de
ser dura com ela mas pelo menos ela reconheceu e me pediu
desculpas. -- sorriu. apesar de ser rígida, não gostava
de brigar com a filha quando a mesma teimava em não
fazer algo

Voltaram ao trabalho pois ainda tinham muito processo
para dar andamento. Anny concluiu um importante relatório
e encaminhou para Maite mandar aos chefes delas.

Na hora do almoço, elas resolveram comer num restaurante
pertinho da onde era o escritório. Estavam comendo tranquilas
numa conversa animada quando o celular de Anny tocou e ela
viu ser Poncho.

ANNY: Oi, amor -- falou sorrindo

PONCHO: Oi, tudo bem ? -- estava um pouco apressado

ANNY: Aconteceu alguma coisa ? Você está estranho. Cecy
se comportou mal no seu carro ? -- perguntou, pois se
fosse isso a menina iria ouvir

PONCHO: Anny eu preciso falar com você. -- esperava
que ela pudesse ajudá-lo. -- Tenho que te pedir algo.

ANNY: Pode pedir. Fala logo porque está me deixando
nervosa. -- já pensava mil coisas e até Maite estranhou
aquela conversa

Poncho desligou rapidamente sem dar muitas explicações e
eles ficaram de conversar mais tarde. Anny queria acreditar
que fosse apenas um dia ruim dele e que tivesse se aborrecido
com algo do trabalho. Pediu a Maite para buscar Cecy na
escola e levá-la para a casa dela pois não queria a menina
ouvindo certas conversas.