Fanfic: Mi Mayor Error AyA | Tema: Los A - Ponny

Capítulo XVII - Não Pode Morrer

Era preciso agir logo antes que mais
alguma coisa acontecesse. Poncho havia acabado
de chegar ao hospital a procura dos papéis que
o diriam estar enganado e tudo não passasse de
um equívoco. Entrou em sua sala logo chamando o
outro médico resposável pelo caso, Dr. Willian Levy.

Ouviu batidas na porta e autorizou a entrada.

PONCHO: Finalmemte chegou Levy. Sente-se. -- apontou
a cadeira em frente a sua mesa

LEVY: Vim o mais rápido possível apenas por ser
pedido seu. -- falou se sentando

Poncho e Levy estudaram juntos na faculdade e se tornaram
grandes amigos. Quando descobriram estar trabalhando no
mesmo hospital a felicidade foi muito grande. Levy também
era cirurgião mas atuava como neurologista, considerado
um dos melhores.

PONCHO: Te chamei aqui para analisar comigo um caso
de caráter particular. Preciso de alguém amigo para
me convenver de que estou vendo coisas e só você
pode me ajudar Levy. -- falou preocupado e Levy
ficou assustado mas ajudaria no que fosse preciso. respirou
fundo e continou a falar entregando um prontuário a Levy
que apenas de olhar o nome do paciente, entendeu que o
caso era grave.

Foram minutos incontáveis até Levy finalmente levantar
os olhos tendo em mãos uma notícia que poderia mudar
o rumo da vida do amigo.

LEVY: Pelo que diz aqui, o dano no cérebro parece
ser grave porém só poderei dar a certeza fazendo
diversos exames. Fique tranquilo pois sozinho
você não está, Poncho. Pode contar comigo. -- quis
traquilizar o amigo, pois sabia que seria uma
batalha aquilo tudo.

PONCHO: Faz o que for preciso. Exames, raio-x,
contate outros médicos do país que for. Me mantenha
informado e quero cópia de tudo. Não sei se conseguirei
ler o restante do relatório, tá sendo muito difícil. --
encarou o outro lado da sala. agora que estava tudo
bem, tinha encontrado uma razão para sorrir vinha
a vida e acabava com tudo.

                      ***********

Anny estava uma pilha depois da ligação misteriosa
de Poncho. Tentou telefonar outras vezes mas só
dava caixa postal. Não queria pensar no pior e
se voltou ao trabalho sem muito sucesso pois toda
hora seus pensamentos viajam até ele e sua preocupação
aumentava.

Final do expediente chegou e preferiu ir até a casa
dele depois de conseguir falar com Poncho que retornou
a ligação de mais cedo. Cecy havia ficado na casa de May
e só na volta Anny a buscaria.

O prédio onde Poncho morava possuía apenas 3 andares e
ele morava no último. Era uma estrutura clássica de
exelente gosto. Se identificou ao segurança que interfonou
para Poncho e a entrada de Anny foi autorizada. Ela pegou
o elevador chegando rapidamente na cobertura e ao sair
Poncho a esperava com um olhar um pouco perdido mesmo
estando feliz de vê-la.

Andou até ele o abraçando apertado sentindo que
estava tenso. Deram um breve beijo e de mãos dadas entraram
no apartamento.

A sala era espaçosa, de cores neutras e decoração moderna. Todos
os móveis combinavam entre si tanto por cor ou estilo. Anny ficou
impressionada.

ANNY: Sua casa é linda amor. -- falou olhando os diversos
quadros na parede

PONCHO: Obrigado. Minha mãe que decorou. Quer beber
alguma coisa ? -- perguntou se servindo de uma taça de
vinho e ela quis um pouco também já que amava vinho

Se sentaram no espaçoso sofá e o silêncio reinou
em quanto tomavam alguns goles do vinho e Poncho a
olhava como quem estivesse partindo. Anny ficou
preocupada e quebrou o silêncio.

ANNY: Poncho, tá tudo bem ? Você estava todo
estranho no telefone quando me ligou mais cedo
falando que precisamos conversar. O que houve ? -- deixou
a taça na mesinha em frente e encarou Poncho que estava de
cabeça baixa. aproximou-se dele acariciando seu rosto e o
gesto o fez a olhar e ela notou que os olhos verdes estavam
a beira das lágrimas. -- Me conta. Quero te ajudar. -- fez
carinho no rosto dele que fechou os olhos.

PONCHO: Preciso da sua ajuda. Minha mãe está doente Anny. --
falou com uma voz quase nula.

ANNY: O que ela tem ? É grave ? -- percebeu a seriedade
e isso a fez se preocupar ainda mais.

PONCHO: Não sei ao certo pois os exames só começam
a ser feitos amanhã. Pedi a um amigo neurologista para
avaliar o caso dela. Estou perdido. -- baixou a cabeça
querendo chorar

ANNY: Tudo vai ficar bem. Estou aqui com você. Como
posso te ajudar ? -- antes que pudesse ouvir a resposta
o viu derramar lágrimas e o abraçou consolando-o. a cena
acabava com ela, não suportava ver quem amava sofrendo e
iria ajudar no que fosse. ficaria ao lado dele

PONCHO: Ela...Não pode morrer... Anny -- soluçava
com o choro e Anny o apertou mais no abraço

ANNY: Vai ficar tudo bem amor. Logo sua mãe
ficará bem e curada do que seja que ela tenha. -- queria
acreditar que fosse verdade pois sabia o quanto doloroso
era para ele

Demorou um certo tempo para Poncho parar de chorar. Pediu
várias desculpas as quais Anny disse que não deveria
pois a culpa não era dele e nem de ninguém. Conversaram
bastante e Anny prometeu que falaria com seu pai Henrique,
que também era médico, para ajudar Poncho. Saiu da casa dele
arrasada por tudo que ouviu. Iria falar o mais breve possível
com o pai. Foi buscar Cecy na casa de Maite voltando rápido
para casa, além de preocupada com Poncho estava cansada
pelo dia exaustivo de trabalho. Cecy custou um pouco a dormir
e acabou ficando no quarto da mãe.