Fanfic: Mi Mayor Error AyA | Tema: Los A - Ponny

Capítulo XIX - Um Fio de Esperança

No dia seguinte Henrique Portilla, pai de Anny, já
estava tomando ciência de todos os procedimentos
feitos na mãe de Poncho. William fez questão de
mostrar todos os exames feitos por ele cujos
resultados Poncho havia visto assim que chegaram.

Henrique Portilla era cirurgião geral e fez
muitas cirurgias complicadas ao longo da carreira. Ficara
feliz em poder ajudar de alguma forma ainda mais se tratando
do namorado da filha.

HENRIQUE: O diagnóstico é muito preciso Poncho por
isso vou direto ao assunto. - falou olhando diretamente
para Poncho que de tanto nervosismo preferiu ficar de pé
com Levy ao seu lado ouvindo atentamente tudo que lhe
diziam. - Realmente não é um tumor pequeno no instestino e
sim - respirou fundo - tumor de tamanho médido no cérebro por
isso essas ausências que ela anda tendo além das fortes dores
de cabeça. Sinto muito. - levantou indo até Poncho que quase
caiu se não fosse Henrique e Levy para o segurarem

PONCHO: Não pode ser ! Como esse tumor aumentou tanto ? - falou
muito perplexo sem acreditar

LEVY: Eu mesmo olhei os exames e nada falava que o tumor
estivesse tão grande. - comentou sem entender, ainda segurando
um Poncho bem abalado

HENRIQUE: Acontece que a qualidade dos exames anteriores
foram muito ruins. Esses feitos agora mostraram realmente
como anda tudo. - estava preocupado pois o caso era bem mais
grave que o imaginado

PONCHO: Temos que fazer a cirurgia imediatamente. - olhou
Henrique e Levy suplicando a eles

Henrique preferiu contar outros detalhes depois de se informar
sobre tudo. Pediu a Poncho cautela, coisa que o mesmo se indignou
porém foi obrigado a fazer. Saiu de lá arrasado sendo dispensado
pelo médico chefe minutos antes do horário habitual.

Poncho chegou em casa tentando entender o que havia acontecido. Sua
vida virou de cabeça para baixo em poucos dias. Não queria falar com
ninguém apesar das ligações de Levy as quais ele não atendeu. Porém
o telefone insistiu em tocar e teve de atender ou enlouqueceria.

PONCHO: Alô ? - sua voz era sonolenta e triste

ANNY: Oi Poncho. Está tudo bem ? - ficou preocupada com
o sumiço dele o dia todo

PONCHO: Anahí não estou nada bem. Minha vida está... - não
conseguiu prosseguir segurando as lágrimas

ANNY: Sua mãe piorou ? O que ela tem ? - estava aflita
querendo saber notícias. - Meu pai esteve no seu hospital ?

PONCHO: Ela está na mesma situação. Seu pai avaliou o caso
dela e descobriu o que é. Minha mãe tem um tumor médio no
cérebro. - as lágrimas que tentava segurar vieram correndo
e Anny se desesperou com aquilo

ANNY: Eu posso ir na sua casa. Cecy foi passear com Maite
e só volta amanhã. - já falava pegando sua bolsa e uma
muda de roupa

PONCHO: Não precisa amor. Vou ficar bem. - mentiu pois
se sentia horrível

ANNY: Só ficarei tranquila quando te ver. Logo chego aí. -
desligou antes que ele protestasse mais

Ao chegar no apartamento de Poncho, ela subiu o mais rápido
que pôde e precisou tocar a campainha diversas vezes até
ele atender com uma aparência horrível.

ANNY: Meu Deus Poncho ! Olha o seu estado. - passou por ele,
fechou a porta e o pegou pela mão levando até a cozinha

PONCHO: O que vai fazer ? - perguntou confuso vendo Anny
olhar os armários da grande cozinha

ANNY: Vou te preparar algo para comer ou ficará doente. - falou
decidida e ele não pôde deixar de sorrir

Poncho se aproximou dela a abraçando por trás e colando seus
corpos. A virou para si olhando nos olhos azuis que traziam
a calma e paz que ele precisava.

PONCHO: Ficando aqui comigo já me ajuda demais. Não preciso
de comida e sim do seu amor. - falou rouco beijando o pescoço
dela

ANNY: Poncho... - sua voz saiu abafada mas ela conseguiu se
controlar. - Vim cuidar da sua saúde, então trate de se
comportar. - tentou dizer séria mas ele continou abraçado
a ela

PONCHO: Preciso de você. Por favor Anahí. - disse sério
a olhando tão profundamente que ela não teve como recusar

ANNY: Está bem mas me deixe pelo menos fazer algo rápido sim ?
Você está muito abatido. - pediu e Poncho acabou concordando

Anahí cozinhou um macarrão parafuso bem simples com um molho
de tomate que achou na dispensa. Colocou uma pitada de queijo
ralado em cima e serviu em dois pratos para eles comerem.

PONCHO: Tá muito bom Anny. Já pode casar. - piscou um
olho e ela deu língua a ele. - Não faça isso - provocou e
viu os olhos azuis adquirirem um ar de malícia

ANNY: Por que não Alfonso ? - mostrou a língua outra
vez e rapidamente Poncho a agarrou logo pegando a língua
dela com os lábios. - Pon.... aaahhhh - gemeu baixo e ele
continuou com a carícia que logo virou beijo

Os dois largaram os pratos quase vazios em cima da mesa e
logo estavam no grande quarto de Poncho. Caíram na cama com
ele por cima porém Anny tentou impedir preocupada mas Poncho
a fez mudar de ideia. Namoraram alguns minutos até ficarem
abraçados só nas carícias.

ANNY: Vai ficar tudo bem amor. Prometo. Meu pai é
um dos melhores médicos. - falou o olhando e fazendo
carinho no peito dele que havia tirado a camisa

PONCHO: Espero que sim. Farei de tudo para isso
acontecer. Obrigado pela ajuda, seu pai foi muito
correto no diagnóstico. Pobre Dona Ruth. - seu olhar
ficou distante e Anny logo se preocupou

ANNY: Olha para mim Poncho. - disse segurando o rosto
dele. - Vai ficar tudo bem e não importa qual resultado
dê no final, sempre estarei com você. - sorriu e o rosto
dele voltou a ter o brilho que ela tanto amava

Poncho deu um beijo na cabeça de Anny e foi descendo
beijando todo o rosto dela. As risadas que ela dava
o faziam achar alguma esperança no meio de tanta
notícia ruim ao longo do dia. Ficaram conversando e
ele explicou tudo que havia acontecido desde os exames
feitos por Levy e o diagnóstico dado por Henrique. Acabaram
dormindo porém Poncho estava longe de se sentir tranquilo. Tudo
estava por um fio de esperança.