Fanfic: Mi Mayor Error AyA | Tema: Los A - Ponny

Capítulo XX - Uma Vida Em Minutos 1

O tratamento de Ruth Herrera havia começado e
Poncho acompanhava tudo de perto. Teria que ser
feito diversos procedimentos além de uma cirurgia
indispensável para a possível melhora.

Poncho passou horas avaliando os exames junto
a Levy. Henrique Portilla, pai de Anny, entrou
junto no corpo médico para ajudar no que fosse
preciso. A última medicação do dia havia sido
dada e agora Ruth estava no quarto da UTI descansando
até o início da medicação que deveria tomar. Poncho
se certificou de que estava tudo em ordem antes de
falar com a mãe e voltar para casa, apenas no intuito
de tomar um banho e pegar algumas roupas pois teria
que passar a noite no hospital.

Entrou em casa correndo e quase não ouviu o celular
tocar. Era Anny.

PONCHO: Oi amor. Estou um pouco atrasado agora. Terei
de ficar com mamãe no hospital. - disse pegando as roupas
para tomar banho

ANNY: Queria saber notícias suas e de sua mãe. Não quer
que eu ajude em algo ? Posso ficar lá com você. Cecy acabou
indo para a casa dos meus pais. Papai achou melhor assim mesmo
eu dizendo que iria ao hospital enquanto ela estivesse na escola. -
falou lembrando da insistência de Henrique em querer facilitar
as coisas

PONCHO: Seria ótimo amor mas não quero te preocupar. - falava
se despindo dentro do banheiro.

ANNY: Preocupação mesmo é eu ficar sem notícias. Quero
ajudar. - disse séria e isso o convenceu

PONCHO: Está bem. Faremos o seguinte : vem aqui para
casa, trás algumas coisas pois iremos precisar ficar
por lá. Daqui iremos direto para o hospital. Brigado
pela ajuda princesa. - terminou de se despir entrando
no box. - Agora vou precisar desligar. Pode subir direto.
Fala pro porteiro que te dei a chave. - disse

ANNY: Estou indo então. Até daqui a pouco.

Quando Poncho ia desligar, ela o chamou.

PONCHO: Anny !! Tenho que tomar banho rápido. - teve
de fechar o chuveiro pois quase havia molhado o telefone

ANNY: Banho ? Interesante... - riu e o ouviu rir também

PONCHO: Vem logo antes que perca. - falou malicioso e a ouviu
desligar. Ficou rindo com a pressa dela

Anny guardou 2 trocas de roupa na bolsa, ligou para a mãe a
fim de saber se Cecy estava bem e tinha comido quando chegou e
ficou de ligar caso precisasse de algo. Saiu levando cerca de
15 minutos para chegar no prédio de Poncho. O porteiro já
era conhecido e a deixou subir. Logo ela  estava abrindo a porta
deixando a bolsa em cima do sofá da sala e ouvindo um barulho de
água, seguiu até o banheiro cuja a porta estava aberta.

Ficou admirando o homem que a 2 meses virara a vida dela e
todos seus planos de pernas pro ar. Se soubesse o quanto
as coisas ficariam diferentes, teria corrido para o mais longe
possível. Agora sabia o quanto ele precisava dela e estaria ali
até o final.

PONCHO: Eu te convidaria para entrar mas realmente estou atrasado. - falou
a tirando dos pensamentos e desligou o chuveiro. Anny corou na hora e ele saiu
do box lhe dando um selinho antes de pegar a toalha.

ANNY: Vou esperar no seu quarto. - mesmo corada o olhava de cima
a baixo sem deixar de notar que apesar de ter perdido alguns quilos
devido as preocupações, ainda permanecia com um físico muito bonito.

Saiu correndo do banheiro ouvindo Poncho gargalhar alto. Logo ele
apareceu totalmente vestido indo até ela enquanto penteava os cabelos
de maneira desorganizada a fazendo rir. Poncho abaixou a cabeça dando
outro beijo nela e  levou o pente de volta ao banheiro. Quando
voltou a pegou pela mão a levantando e abraçando bem forte, beijou
seus cabelos e olhou bem nos olhos azuis que tanto amava.

PONCHO: Brigado - falou sorrindo e viu os azuis se encherem
de lágrimas

ANNY: Não precisa agradecer. Vamos ? - perguntou enxugando
o rosto e sorrindo para disfarçar

Saíram em seguida pegando o carro de Poncho. Foram durante o
curto caminho descontraindo pois ao chegarem no hospital iria
ficar pesado o clima. Poncho avisou a Levy que estava subindo
e foi seguido por Anny até lá onde encontrou o médico os
esperando.

LEVY: Boa noite Poncho. Aguardava sua chegada. - falou apertando
a mão do amigo e logo olhou Anny que sorriu envergonhada. - E essa
senhorita bonita ? Prazer, seu William Levy. - apertou a mão de Anny

ANNY: Boa noite Sr. Levy. Sou Anahí. - comprimentou Levy e
viu Poncho a abraçar pela cintura grudando bem seu corpo ao
dele

PONCHO: Essa é a MINHA namorada Levy. Henrique Portilla
é pai dela. - falou sério e viu o amigo arregalar os olhos
surpreso

LEVY: Seu pai é um excelente médico Anahí. Meus parabéns e
obrigado por recomendar ele. - falou sorrindo

ANNY: Era o mínimo que eu poderia fazer. - disse olhando
Poncho que ainda a abraçava de forma possessiva

Poncho logo puxou Anny dizendo a Levy que iriam ver
o pai dela para depois verem Ruth. Encontraram Henrique
terminando um relatório dos últimos medicamentos dados
a Ruth e os comprimentou com apertos de mão e um abraço
na filha

HENRIQUE: Finalmente vocês chegaram. Acabei o relatório
e preciso muito falar com você Alfonso. - disse preocupado
beijando a cabeça de Anny

PONCHO: Pode falar Henrique. E não tem importância
Anahí ouvir pois ela sabe do estado de saúde de
minha mãe e fez questão de vir vê-la. - a puxou novamente
para si dando um beijo em seu rosto.

HENRIQUE: Gostaria de falar apenas com você por enquanto
Poncho, por ter muitos termos técnicos e para mostrar
exames aos quais Anny não iria entender. Melhor ela ir
ver a Ruth e depois você a encontra lá. Desculpe filha
mas o caso é grave. - falou receoso de estar escondendo
algo e se Anny soubesse antes iria querer se envolver ainda
mais no assunto.

ANNY: Tudo bem então pai. Vou ao quarto de Dona Ruth Herrera. - falou
dando um abraço rápido em Poncho e saindo um pouco sem jeito por
não poder estar presente na hora em que Alfonso soubesse de tudo. Entrou
no quarto de Ruth Herrera sendo informada pela enfermeira para não ficar
muito pois a paciente ainda estava um pouco agitada.

Poncho entrou em sua sala junto a Henrique e logo começaram a
conversar sobre o estado de saúde de Ruth. Soube que o tumor
permaneceu do mesmo tamanho mas que logo precisaria ser operado
pois estava comprimindo áreas importantes do cérebro. Voltou ao
quarto da mãe super preocupado com as coisas ditas por Henrique mas
parou e sorriu ao ver que Anny a estava distraindo contando algo
engraçado. Entrou tentando não ser visto mas Dona Ruth sempre o
notava.

RUTH: Filho ! Você chegou. - disse sorrindo e um pouco
ofegante de tanto rir com as histórias de Anny. - Sua namorada
é um amor. - falou segurando a mão de Anahí que estava sentada
numa cadeira do lado da cama

PONCHO: Então as duas ficaram fofocando né ? Muito bom
saber disso. - deu um beijo na cabeça da mãe e ficou ao
lado de Anny segurando as mãos dela.

ANNY: Não era fofoca. Estava contando as travessuras
de Cecy. - sorriu e o fez sorrir lembrando da pequena que
já amava tanto

RUTH: Traga ela Anahí. Quero muito conhecer sua filha. - falou
curiosa para conhecer Cecy

ANNY: Assim que der trago sim. Meu furacãozinho. - riu fazendo
Poncho e Ruth rirem também

Uma enfermeira entrou avisando para se acomodarem pois após
o jantar, Ruth já teria de descansar. Aproveitaram esse tempo
para irem a lanchonete no 1o andar do hospital comerem algo e
Poncho contar a Anny o que Henrique havia dito.

ANNY: Sinto muito Poncho. Ela parecia muito animada mas
se nota que pouco tem noção do que realmente está acontecendo. - falou
terminando de tomar seu suco

PONCHO: É melhor que seja assim princesa ou do contrário
a abalaria muito. Levy me garantiu que a cirurgia não
será descartada e fará de tudo para ela ficar boa. Agora
precisamos voltar. A noite será longa. - se sentia desanimado.

Ao voltarem ao quarto de Ruth, notaram que roupas de cama
limpas estavam bem arrumadas em uma poltrana. Se sentaram
de mãos dadas e Poncho abaixou a cabeça querendo entender o porque
daquilo tudo. Anny permaneceu ao lado dele a noite toda e na hora
que Ruth precisou ser medicada durante a madrugada. Logo ela pegou
no sono mas Anny e Poncho dormiram muito pouco. Anny falou com a
mãe para saber de Cecy que estava com saudades dela e logo voltou
a sentar junto a Poncho, que depois de muita insistência dela deitou
em suas pernas adormecendo na hora.