Fanfic: Mi Mayor Error AyA | Tema: Los A - Ponny

Capítulo XXI - Uma Vida Em Minutos 2

Acordaram com a movimentação de médicos ao redor
de Ruth para levá-la ao centro cirúrgico. A piora
da madrugada fez a cirurgia ser antecipada e Poncho
quase pirou quando Levy o avisou do ocorrido. Quis
de todo jeito ir atrás, mas foi impedido por Anny e
pelo próprio Levy que garantiu o avisar seja qual
fosse o resultado final.

Poncho apenas se sentou chorando muito. Isso tudo
havia sido demais para que suportasse. Anny o abraçou e
fazendo carinho nos cabelos dele o acalmou em parte pois
permanecia nervoso se sentindo impotente.

Na hora do almoço comeu apenas por Anny insistir muito
e ela não conseguiu ficar na parte da tarde pois teve de
ir ver Cecy e revolver umas coisas no trabalho. Ligou para
Maite e a avisou de tudo caso tivesse que mudar data de
alguma coisa.

A cirurgia já durava 4 horas e nenhuma notícia
era dada. Poncho tentara se distrair pensando
que seria pro bem da mãe porém a preocupação
era grande. Depois de 6 horas, Levy entrou
no quarto, ocupado por Ruth, e Poncho se levantou
ao ver o amigo mas estranhou que estivesse sozinho.

PONCHO: E minha mãe Levy ? Cadê ? - estava desesperado
sem notícias durante todo o dia

LEVY: Pedi ao outro médico que verificasse algumas coisas.
Sua mãe continua sedada enquanto os exames estão sendo feitos,
devido a pressão dela ter aumentado muito durante o procedimento. -
não queria ser portador daquelas notícias e sentiu um enorme
vazio ao ver o amigo sem entender nada como se fosse alguém
leigo

PONCHO: Como ela está Levy ? Me diz a verdade caramba ! - sua
voz saiu mais autoritária do que ele normalmente falava com
o amigo

Levy preferiu entrar em detalhes apenas depois que o relatório
do outro médico fosse completado. Não conseguiria dizer uma coisa
dessas ao amigo. Pediu calma, coisa que Poncho se negou, e saiu
do quarto deixando um Alfonso em lágrimas de desespero.

Anny voltou o mais rápido possível levando Cecy, pois sua
mãe teve uns compromissos nas empresas que administrava para
ajudar o marido e não poderia ficar com a neta, garantiu que
seria rápida voltando para buscar Cecy. Entraram no hospital,
pegaram os crachás de visitantes e foram aos elevadores entrando
no primeiro que parou.

CECY: Mamãe - disse chamando a atenção de Anny que se encontrava
distraída preocupada com Poncho - Esse lugar é muito legal. É
aqui que o Tio Poncho trabalha ? - falou assim que elas saíram
do elevador ao chegarem no andar em que Ruth ficara

Anny se abaixou na frente da filha ajeitando a blusa da
menina e pediu que a olhasse com atenção.

ANNY: Cecy filha, aqui não é lugar para se brincar. As pessoas
estão doentes e precisam de silêncio. Fica perto de mim, não
grite ou fale alto e não pode mexer em nada. Está bem ? - perguntou
e viu Cecy concordar na hora

Ao entrarem no quarto, viram Poncho sentado na poltrona do
quarto de cabeça baixa. Não havia notado a presença delas.

ANNY: Poncho ? Amor ? - chamou e foi então que olhou vendo
as duas

PONCHO: Oi amor ! - deu um sorriso triste e viu Cecy que parou
na frente dele preocupada. - Como está pequena ? - pegou a mão
da menina fazendo carinho mas ao notar o olhar da menina sentiu
muita pena.

CECY: Tio Poncho você está doente também ? - sua inocência
o fez sorrir mesmo sem ânimo

PONCHO: O tio só está cansado mas vou ficar bem. O que
faz aqui ? - quis desviar o assunto. Anny sentou ao lado
dele e colocou Cecy em seu colo

ANNY: Viemos porque minha mãe precisou dar uma
saída e ir numa das empresas de papai. Logo ela
vem buscar essa mocinha. - apertou a bochecha de
Cecy e a mesma se enconlheu um pouco sem rir e
se virou pra mãe com carinha triste. - Que houve
amorzinho ? Você não queria visitar o tio ? - fazia
carinho nos cabelos loirinhos da filha

CECY: Tio Poncho tá muito triste. Não gosto
de ver ele assim - disse triste fazendo os dois
sentirem um imenso vazio. Poncho segurou no rostinho
de Cecy a virando para encará-lo

PONCHO: Não precisa ficar assim pequena. É que
minha mamãe está dodói mas logo ela fica bem. Estou
preocupado com ela e estou feliz que vieram me
ver, assim fazem companhia. - deu um beijinho na
cabeça de Cecy

Ficaram conversando tentando distraí-la e Anny soube
das coisas que aconteceram.

ANNY: Meu Deus Poncho ! Sinto muito - falou baixo
pois Cecy via Tv próxima a eles - Espero que a cirurgia
tenha dado certo. Não pude vir antes. - segurou aos mãos
dele na tentativa de acalmá-lo apesar de estar nuito
nervosa

PONCHO: Levy ficou de voltar a quase 1 hora para
dizer o resultado mas vi que ficou com medo de
me falar alguma coisa. O importante que está aqui
porque sem minha mãe... - segurou as lágrimas e
ela o abraçou forte sentindo toda angústia dele.

Cecy olhava os dois tentando entender o que estava
acontecendo mas se sentiu triste sem poder fazer
nada. Se aproximou ficando na frente de Poncho e
enxugando as lágrimas dele com sua pequena mãozinha
o abraçou tão forte que ele se sentiu protegido. Anny
ficou abraçada a eles vários minutos tentando segurar
as próprias lágrimas.

CECY: Sua mamãe vai ficar boa Tio. A minha também
tava dodói e a Tia May cuidou dela junto comigo
e ela ficou boa. - falou sorrindo para ele que
sorriu junto querendo apertar aquela criança
tão pequena e tão compreensiva dentro de sua
inocência

ANNY: O que a mamãe do Poncho tem não é gripe
igual eu tive meu anjo mas o amigo médico dele
vai dar um remedinho e ela vai ficar boa. Você
irá conhece-la. - falou e viu os olhos azuis
de Cecy adquirirem um brilho de extrema animação

PONCHO: Não devia ter dito isso Anny. - fingiu
sério e ela o olhou confusa - Minha mãe ama
criança e ao ver Cecy vai querer levar ela
para casa. - deu um risinho e Anny o olhou
sorrindo se lembrando do quanto Ruth ficou
encantada com as histórias contadas a ela

ANNY: Talvez eu deixe - olhou Poncho piscando
um dos olhos. - Que você acha amor ? Assim
eu iria ter silêncio um dia dentro de casa. -
falou fingindo seriedade e Cecy a olhou espantada

CECY: Deixa não Tio Poncho ! Eu nem faço
bagunça - fez bico triste e ele beijocou
sua bochecha

PONCHO: Melhor você dar um abraço na
sua mãe. Assim ela não vai deixar a minha
mamãe levar você. - disse apenas para Cecy
ouvir e a menina pulou em cima de Anny
abraçando bem apertado fazendo a mesma
rir querendo saber o que Poncho havia
dito a sua filha

Do lado de fora, Levy via os 3 rindo como se
fossem uma família. Há muito tempo não via Poncho
tão feliz e apaixonado por ninguém desde o falecimento
de Aurora, mas o destino fez Anahí vir até ele e
ainda trouxe um pequeno Ser trazendo á tona o desejo
do amigo de ser pai um dia, coisa que Aurora não pôde
dar a ele. Olhando os relatórios dos exames de Ruth Herrera
temia ter de estragar o momento raro de felicidade quando
na verdade queria levar boas notícias. Decidiu esperar mais
um pouco até que a criança fosse embora junto da mãe ou
estivessem sozinhos. Seria um duro golpe.