Fanfic: Mi Mayor Error AyA | Tema: Los A - Ponny

Capítulo XXII - Sinto Muito

Levy entrou no quarto onde estavam Alfonso, Anahí e
Cecy. Logo chamou a atenção deles que estavam rindo
e brincando completamente despreocupados. Ao olhar
o amigo e ver seu semblante sério, Poncho logo viu
que não trazia boas notícias e o aperto no coração
tomou conta. Anny preferiu deixá-los sozinhos um
pouco enquanto levava Cecy para o lado de fora aproveitando
também para telefonar a Tisha pedindo que fosse buscar a
neta.

Poncho permaneceu sentado e Levy sentou ao seu lado assumindo
um ar sério.

LEVY: Trago notícias sobre sua mãe, Poncho. Antes quero
dizer que tudo ao meu alcance e de minha equipe foi feito. -
percebeu o olhar distante do amigo e respirou fundo antes
de continuar pois o mesmo permaneceu calado. - O fato é que
ela estava reagindo bem aos medicamentos, quase não precisou
fazer a cirurgia porém de última hora o organismo rejeitou
um dos medicamentos e teve de ser operada as pressas. - entregou
o prontuário contendo todas as informações a Poncho mas o mesmo
sequer olhou

PONCHO: Sei todos os remédios que estava sendo dado, eu
mesmo mandei que dessem muitos deles. Quero saber como
andou a cirurgia. Pode me dizer ? - a voz aparentava calma
mas por dentro se sentia a ponto de explodir

LEVY: Tem chances muito remotas dela se recuperar. - só teve
tempo de dizer isso antes de ver Poncho levantar num salto
quase gritando

PONCHO: Ela vai se recupar ! Ruth Herrera nunca teve um resfriado
e esse Tumor não irá vencê-la ouviu ? Você é meu melhor amigo, não
me queira como inimigo. - sua revolta era tão grande que mal
percebeu as lágrimas em seus olhos

Levy apenas o olhava com pena e dando certa razão pois
a mãe de Poncho era mesmo uma pessoa muito saudável.

LEVY: Acontece que ela já tem esse tumor a 5 anos, mas
nunca te falou porque... - foi imterrompido por Poncho que
o olhou indignado e surpreso ao mesmo tempo.

PONCHO: QUE HISTÓRIA É ESSA WILLIAN LEVY ?? - gritou com tanta
força que Levy precisou lembrá-lo que estavam num hospital
e o segurou o sentando no sofá novamente. Poncho respirou fundo
o quanto pode pedindo com o olhar uma explicação bem convicente
para tal fato

LEVY: Vou explicar desde o início e acrescento que não
disse nada a pedido da própria Ruth. Aconteceu um dia quando
a mesma veio me procurar com fortes dores de cabeça, pensando
ser apenas enxaqueca. Pedi alguns exames mas tiveram de ser
repetidos devido a insuficiência nos resultados. - viu que
Poncho ia protestar mas o fez se calar e voltou a contar - Pedi
ao neurologista que trabalhava aqui na época, o Dr. Armando, para
avaliar o caso e refazer todo exame mas pedindo coisas detalhadas.
Com isso veio o diagnóstico : tumor cerebral de tamanho pequeno mas
que poderia aumentar em pouco tempo para médio caso não fosse feito
logo o tratamento. Na época ela preferiu não fazer nada e foi
respeitado isso, porém quando você a trouxe aqui desconfiei que
o tumor pudesse ter aumentado e minhas suspeitas estavam certas. Sinto
muito meu amigo. - terminou tendo de abraçar Poncho que se encontrava
inconsolável

PONCHO: Minha mãe... Não é justo... justo não é... - gaguejava
devido ao choro e nervosismo até que deu um grito assustando
Levy. - NÃO É JUSTOOO !! - sentou no chão e se pôs a chorar
sobrando ao amigo apenas afastá-lo da poltrona para que não
batesse forte com a cabeça.

Anny entrou no quarto já sozinha, pois sua mãe havia levado
Cecy a sua casa, e quando olhou a cena de Poncho no chão e
Levy segurando os ombros dele soube na hora que as notícias
eram ruins. Se ajoelhou ao lado de Poncho e o mesmo ao vê-la
abraçou-a bem forte e se deixou chorar. Choraram os dois juntos
abraçados por vários minutos e Levy preferiu voltar quando
estivessem mais calmos.

PONCHO: É a minha mãe Anny ! MINHA mãe. - sua voz saiu
abafada pois ele estava com o rosto encostado em  Anny.

Anahí nada disse não só devido ao choro como também não queria
agitá-lo ainda mais. Ficou fazendo carinho nos cabelos dele até
que sentiu a respiração do mesmo um pouco menos agitada e ao olhá-lo
viu que havia dormido. Tudo estava acontecendo ao mesmo tempo e
ele precisava ser forte. Ela apenas sabia que estaria ali todo momento
e não iria abandoná-lo nunca. Se pudesse arrancaria do peito dele aquele
sofrimento porém só podia acreditar que as coisas ficariam bem outra
vez. Colocou Poncho em seu colo, entrelaçou sua mão com a dele e permaneceu
fazendo carinho no rosto ainda molhado de lágrimas e cabelo já despenteado.

Acabou adormecendo junto e sonhou que dias melhores viriam e aquele
pesadelo chegaria ao fim. Era tudo que queria e desejava.