Fanfic: Mi Mayor Error AyA | Tema: Los A - Ponny

Capítulo XXVI - O Que Aconteceu Com Nós Dois (Capítulo Final)

1 ano depois

O dia amanheceu com céu azul, porém para Poncho e Anny
seria mais um daqueles dias em que a superação com o
apoio dos amigos era o melhor de todos os remédios.

Há exato 1 ano, Ruth Herrera havia partido deixando um filho
tão dedicado a ela juntamente com a nora que tanto carinho
passou a ter pela simpática senhora de histórias infinitas
sobre a vida, sonhos e grandes conquistas. Deixou também
uma netinha que em poucos meses se apaixonou pela nova vovó
e até a ensinou os nomes de seus personagens favoritos arracando
risadas dos pais. Pais ? Isso mesmo ! A pequena Cecília passou
a chamar Poncho de pai, depois de uma das coleguinhas de sua turma
dizer que na festa de fim do ano ela seria apenas a menina com mãe
mas sem papai, o que fez a menina praticamente "obrigar" Poncho a ir
o que para ele foi um prazer e mostrar a todos que ela tem pai sim, causando
um certo ciúmes em Anny devido as mães solterias ficarem impressionadas por ele
ser médico.

Estavam os três juntos com Maite e Levy, que agora eram noivos e brevemente
se casariam, na homenagem de 1 ano do falecimento de Ruth Herrera. Poncho de
terno preto impécável, Anny com um vestido azul escuro e sapato vermelho, Cecy
com um vestido branco com alguns laços ao redor escolhidos especialmente por ela. Maite
estava com um vestido rosa claro sem detalhes e um sapato branco que ganhou de Levy
assim que os dois começaram a namorar.

Logo todos se reuniram num grande salão e o clima, ao contrário do que imaginavam,
era de paz e tranquilidade. Dona Ruth não gostava de tristeza e falou diversas vezes
que quando morresse queria que o clima fosse descontraído.

Poncho já tinha o discurso em mãos e o nervosismo era grande. Anny conversava
animada com uma das amigas mais antigas de Ruth e Cecy brincava com outras crianças
filhos de vários amigos e parentes de Poncho e Ruth.

ANNY: Sério que a senhora fez isso ? - ela ria das altas
histórias da amiga de infância de Ruth contando as travessuras
que as duas aprontavam. Poncho olhava tudo calado mas feliz de
ver sua, agora esposa depois dele a pedir em casamento no momento
mais inesperado, se divertindo lembrando de alguém que conviveu pouco
porém conquistou muito carinho.

Cecy veio correndo de encontro a mãe que lhe pegou sentando a menina
em seu colo. O vestido já estava amarrotado, os cabelos completamente
soltos e o rosto coberto de suor. Anny começou a ajeitar a filha que
tentava fugir em vão do desespero da mãe dos outros não verem o furacão
que tinha como filha.

CECY: Aiii mãeee ! Meu cabelo ! - falou emburrada quando Anny
tirou o laço para pentear e prender outra vez

ANNY: Se não tivesse puxado, estaria no lugar. Fique queta. - disse
séria mas notou que Poncho, Maite e Levy riam da tentativa dela de
deixar o cabelo da filha impecável. - Pronto. Agora levanta para eu
dar o laço no vestido. - Cecy obedeceu a contragosto e aos poucos
foi ficando menos desarrumada. Anny ainda tentou tirar um amassado
das costas do vestido mas foi em vão e Cecília já queria correr
outra vez.

MAITE: Deixa ela Anny. Daqui a pouco a cerimônia acaba e
vamos todos trocar de roupa antes da viagem. - falou segurando
o riso da cara de brava da amiga.

LEVY: Minha noiva tem razão. - disse metido e ganhou selinho
de Maite

ANNY: Até você Levy ? - fingindo indgnação e depois riu junto ao amigo

Poncho se levantou ao ser chamado e na hora todos pararam para
ouvir o pequeno discurso que havia preparado. Antes ele e Anny
ficaram uns segundos falando baixo entre si.

PONCHO: Me ajuda meu amor. Sem você não consigo. - falou no
ouvido dela e recebeu um abraço apertado.

ANNY: Sempre estarei com você. - segurava o rosto dele tentando
conter as lágrimas. uniram os lábios em um beijo rápido e apaixonado
passando toda coragem que precisavam.

O discurso de Poncho começou sendo bastante aplaudido.

PONCHO: Quero apenas dizer poucas palavras mas que fará todos
entenderem a importância que minha mãe sempre irá ter na minha vida. Suas
lutas e conquistas não foram apenas vitórias dela e sim de todos a sua volta.
Me ensinou a ir atrás dos meus sonhos, nunca desistir e acima de tudo conquistar
meu próprio caminho. Infelizmente se deixou levar por uma doença que nem meu
conhecimento de medicina pôde evitar que ela se fosse. - parou uns segundos para
segurar as lágrimas e olhou para Anny e Cecy que sorriram ao vê-lo. - Isso me
fez pensar se realmente vale mais uma vida de teorias ou ficar perto de quem se
ama podendo aproveitar cada segudo ao seu lado. Obrigado por estarem aqui deixando
a lembrança dela sempre viva. - terminou antes que chorasse e todos aplaudiram. Desceu
do palco recebendo abraços de Anny, Cecy, Levy e Maite.

Saíram de lá conversando coisas leves e rindo das piadas feitas por Levy
que apesar de ruins eram engraçadas exatamente por isso.

PONCHO: Vamos pegar as coisas em casa e encontramos vocês lá.
E vê se não corre hein Levy ? - deu uns tapinhas nas costas
do amigo que fez cara de inocente.

Anny foi a primeira a entrar no carro para ajeitar Cecy que
estava eufórica com o passeio. Iriam na casa de campo comprada
por Poncho a pouco tempo mas que nunca conseguira ir. Maite deu
a ideia depois de ver o quanto abalado o amigo ficou com toda
doença da mãe.

CECY: Podemos ir na piscina mamãe ? - falou animada depois de Anny
ter colado o cinto na menina e checado se tudo estava certo.

ANNY: Claro que sim. Estou levando vários biquinis pra nós duas. - sorriu
lembrando do quanto durante a semana Cecy repetiu que a mãe não esquecesse
de levar os biquinis. - Fique aí vendo seu DVD que vou chamar seu pai. - a
menina concordou assistindo ao desenho da tela de DVD portátil no banco
do carro. - Vamos logo Poncho ! - o chamou ao ver que ele e Levy queriam
decidir qual seria o primeiro jogo de cartas que iriam jogar na casa de
campo.

Maite que também estava impaciente concordou com a amiga e puxou o noivo
pro carro antes dele perguntar se Poncho queria o baralho mais novo que
havia comprado.

A viagem seguiu tranquila e em 2 horas chegavam a grande casa. Poncho
estacionou sendo recepcionado pelo caseiro Luiz, esposa dele Luna e
a filha do casal Amanda, que também tinha 6 anos assim como Cecy e as
meninas eram inseparáveis.

Cecy ao ver Amanda mal esperou Anny tirar ela do carro e correu abraçando
a amiga. Luiz a comprimentou com um sorriso e Luna foi logo dizendo que
o bolo favorito das duas estava no forno assando.

PONCHO: Para que tanta mala Dona Anahí ? - disse sendo ajudado
por Luiz a tirar a terceira mala levada por Anny. Ela que estava
conversando com Luna, o olhou de cara feia e ele bufou passando
pelas duas comprimentando a simpática empregada.

Depois de todos instalados e Levy chegar no final da tarde por
ter se perdido com as instruções de Maite, puderam enfim jantar
reunidos na grande sala com móveis estilo fazenda.

ANNY: A comida está uma delícia Luna. - falava repetindo
pela segunda vez o feijão, arroz e alguns legumes feitos
para eles pela empregada.

LUNA: Obrigada menina. Sabia que iam gostar. - disse tímida, sempre
se orgulhando de ser uma exelente cozinheira

PONCHO: Calma Cecy, assim você se engasga. - foi cortar a carne
que a menina mal conseguia comer.

Depois do jantar, se reuiram na varanda para conversar enquanto
Luna terminava de ajeitar a louça e arrumar as camas dos 3 quartos
que eles iriam ocupar. Maite com Levy em um, Anny e Poncho em outro
e Cecy com Amanda, que implorou para a mãe deixar ela dormir junto
da amiga mesmo Luna ficando completamente sem graça.

A noite estava um pouco fria, então todos estavam com
um casaco não muito quente. Anny era abraçada por Poncho e Cecy
estava ao lado de Poncho toda encolhida junto a Amanda. Levy e Maite
ficaram em frente a eles sentados em várias toras de madeira improvisadas
de pequenos bancos, preferiram assim para ficar mais divertido.

LEVY: Estou muito feliz de termos vindo. Não sabia que o Poncho
escondia uma casa tão bonita. - falou feliz e Maite balançou a
cabeça concordando

PONCHO: Comprei para trazer minha mãe ou vir descansar mas
acabou que não foi possível. Obrigado por virem. Especialmente
a Anny. - olhou para ela que levantou a cabeça do ombro dele
e sorriu dando um selinho rápido nele. Cecy viu a cena e fez bico
ciumenta e Poncho acrescentou. - E também a Cecy, minha linda filhinha. -
a menina o abraçou toda metida fazendo os adultos rirem

MAITE: Temos que vir mais aqui. Convidar outras pessoas também. O que
acha amor ? - perguntou a Levy que achou a ideia legal

PONCHO: Se for para convidar seus amigos loucos do trabalho, pode
esquecer. - disse sério e Anny deu um tapinha nele pois a maioria
dos amigos de Maite eram seus também.

ANNY: Mas o Marcus tem a Marília, esposa dele, que é bem tranquila e ele
também. Outra que pode vir é a advogada transferida da outra unidade que pode
trazer o filho, que tem a idade da Cecy. Qual problema há nisso ? - virou
pra Poncho o olhando com ar de interrogação e ele se pôs a pensar.

MAITE: Exatamente, Anny ! A não ser que Alfonso queira que chame
aquele gato... - foi imterrompida por Levy que praticamente gritou

LEVY: QUEEE ??? QUE GATO MAITE PERRONI ? - estava zangado mas
arrancou risadas dela e de Anny, menos de Poncho pois o mesmo
ficou em choque também

MAITE: Ninguém amorzinho. Ninguém. - tentou dar selinho nele
mas Levy levantou quase a derrubando e indo pra perto de Poncho que
teve de largar Anny pois o amigo o puxou fazendo ele levantar

LEVY: Que história de cara gato é essa Poncho ? De quem
Maite está falando ? - viu a cara de confusão do amigo e ambos
olharam feio para as duas que estavam vermelhas de tanto rir. Cecy
e Amanda brincavam sem nem perceber a conversa deles

PONCHO: Também quero saber. - olhou Anny que parou de rir na
hora. - Anahí Giovanna Puente Portilla Herrera ! Desembucha ! - disse
sério e ela levantou ficando na frente dele

ANNY: Calma Poncho. Eu posso explicar. Era um estagiário que
pediram para encaminharmos para outro escritório e ele passou
uns dias lá com a gente. Maite brincava falando que ia trocar
Levy por ele mas era apenas brincadeira. O menino já foi embora
mês passado. - o abraçou e sentiu a respiração dele ir voltando
ao normal aos poucos, soltando o ar que o mesmo prendeu tão
forte

MAITE: Fica calminho amorzinho. Só tenho olhos para você, meu
gatão. - deu selinhos nele seguidos e Levy finalmente sorriu
aliviado.

Ficaram mais um pouco coversando até Cecy adormecer no colo de
Anny e Amanda encostada nela. Poncho pegou Cecy e Anny pegou
Amanda subindo para os quartos após dar boa noite á Luna que
quase tirou a filha dos braços de Anny dizendo que não precisava
pois a levaria para a cama. Deitaram as meninas e as cobriram bem,
devido ao frio que fazia de madrugada e foram para o quarto deles
se despedindo de Levy e Maite.

ANNY: Que cama boa - falou se jogando no macio colchão com
duas mantas por cima. - O travesseiro é muito bom também. Vou
ficar aqui para sempre. - deitou a cabeça no travesseiro macio
já sentindo os olhos fecharem quando Poncho se deitou sem camisa
na cama entrando em baixo das cobertas a deixando sem fala. - Você
vai dormir assim ? Tá muito frio. Vai vestir uma blusa Poncho. - ficou
pasma como ele conseguia dormir apenas de calça de moletom fina sem nenhuma
blusa nem que fosse de manga curta

PONCHO: Qual o problema ? Tem duas mantas bem grossas aqui e eu
tenho uma terceira que esquenta muito também. - a olhou malicioso
puxando ela para se cobrir também.

ANNY: E posso saber qual é ? - se fazendo de desentendida o abraçando

Poncho sequer respondeu puxando ela para si a beijando apaixonado. Um
beijo que logo ficou intenso e ele já estava em cima dela a fazendo
delirar, porém ela se lembrou que no quarto ao lado estavam as crianças
e logo no outro Levy e Maite. Tirou Poncho de cima dela o fazendo ficar
frustado.

ANNY: Esqueceu que nossa filha e a amiguinha estão logo no quarto
aqui do lado e Maite com Levy no outro ? Tá muito tarado Senhor Herrera. -
tentava recuperar o fôlego vendo Poncho simplesmente virar para o lado
emburrado. - Não fica assim. Quando voltarmos eu te compenso. - abraçou
ele pelas costas que nem se mexeu. - Poncho ? - não ouviu resposta. - Amor ? -
ainda sem resposta. - Alfonso !! - ele virou pois sempre que ela o chamava
pelo nome era porque estava zangada com ele.

PONCHO: Que foi ? - disse seco a fazendo ficar mais zangada

ANNY: Estou apenas evitando que todos nos escutem e você
fica assim ?

PONCHO: Esperei o dia todo para estarmos sozinhos. - falou
emburrado e ela colocou as mãos no rosto dele o fazendo olhar
para seus olhos

ANNY: Já falei que quando voltarmos teremos tempo sozinhos. Agora
eu posso ganhar um beijo do meu maridinho querido de boa noite ? -
mexeu nos cabelos dele o fazendo tentar resistir mas sempre dava
certo. Deram um beijo não muito demorado e ele disse Eu te amo depois
que ela o ameaçou que se não parasse de ficar emburrado seriam poucos
minutos sozinhos ao voltarem.

No dia seguinte, todos acordaram cedo e aproveitaram a piscina. Anny e Maite
pegaram sol deitadas em espreguiçadeiras, Levy ficou bebendo cerveja enquanto
fazia churrasco para todos com a ajuda de Poncho e as crianças brincavam na
piscina sendo vigiadas por Maite e Anny mas Luna ia olhar de vez enquando para
ver se Amanda estava se comportando.

O final de semana passou e com ele a rotina voltou. Passaram-se vários
dias com direito a alguns momentos tristes toda vez que a lembrança de
Ruth Herrera se fazia presente. Porém 2 notícias alegraram as vidas dos
4 : Uma era o casamento de Levy e Maite que foi lindo, fazendo todos
se emocionarem e a outra foi o anúncio da 2a gravidez de Anny pegando
eles completamente de surpresa depois dela passar mal alguns dias e
Maite a arrastar para comprar um teste de gravidez. Nasceria um menino
que se chamaria Cauã Portilla Herrera. 2 anos depois viriam Natan Perroni Levy
e Théo Perroni Levy, os gêmeos de Maite e Levy que seriam muito amados e paparicados.

FIM