Fanfic: Perdidos (Vondy) | Tema: Vondy

Dulce Narrando

Acordei com o sol batendo em meu rosto, meu corpo doía só de eu respirar, fechei os olhos tentando me lembrar do que havia acontecido mas minha cabeça doeu ainda mais, com força levantei meu tronco e me encostei na árvore.

Olhei ao redor a procura do Christopher mas não o vi, eu sabia que ele estava vivo pois me lembro dele ter me tirado do avião mas onde ele estava?

Olhei minhas roupas ensanguentadas, haviam vários arranhões por meu corpo, e eu tinha quase certeza que havia torcido o tornozelo, doía pra caralho mas não iria adiantar eu chorar e reclamar, eu tinha que achar meu chefe para darmos um jeito de sair dali.

Me apoiei na árvore e impulsionei meu corpo para ficar de pé, quando finalmente consegui, senti uma grande pontada na perna e voltei a me sentar.

-Inferno!- gritei.

-Não devia tentar fazer isso, sua perna pode piorar e então terá que amputá-la.- Christopher apareceu dizendo.

-Eu ia procurá-lo.- falei.

-Já estou aqui, ainda trouxe bananas.- ele falou levantando o cacho de bananas.

-Bancou o Tarzan foi?

-Cuidado com essa língua afiada Saviñón, ainda sou seu patrão e você me deve respeito.

Revirei os olhos e me mantive em silêncio.

Ele se sentou do meu lado e colocou o cacho de banana entre nós, comemos em silêncio, afinal o que teríamos a dizer?

Christopher Narrando

Acordei e Dulce ainda dormia, chequei seu pulso e já estava praticamente normal, me levantei, minha perna já não doía mais, com o máximo de cuidado e segui uma trilha de cascalho, afinal eu precisava achar algo para comermos, por sorte antes do meu pai morrer ele sempre me levava pra acampar, encontrei uma bananeira e sorri ao ver que que ela estava carregada.

Com um galho arranquei as bananas e voltei pro lugar onde Dulce estava, a mesma tentava se levantar.

  -Não devia tentar fazer isso, seu pé pode piorar se você tentar forçá-lo.- falei me aproximando. 

-Eu ia procurá-lo.- ela falou.

-Já estou aqui, ainda trouxe bananas.- falei levantando o cacho de bananas.

-Bancou o Tarzan foi?- ela perguntou ironicamente.

-Cuidado com essa língua afiada Saviñón, ainda sou seu patrão e você me deve respeito.

A vi revirar os olhos mas ignorei, me sentei ao seu lado e começamos a comer das bananas.

-Como faremos pra sair daqui?- ela perguntou de repente.

-Nada, eles irão nos encontrar, sou Christopher Uckermann, minha mãe não deixará as buscar terminar até que meu corpo seja encontrado.

-Certo.

Ela falou encarando o mar mais a frente.

 -Ainda sente dor?

-Estou constantemente tentado ignorá-la, mas não é tão fácil.

-É bom amarrar um pedaço de pano, talvez assim a dor passe.

-Sério? Vou procurar uma loja de tecidos e comprar um pedaço.- ela falou novamente com ironia.

Ignorei sua mal criação e rasquei a banga da minha camisa.

-Pegue- joguei pra ela- Talvez isso ajude.

-Obrigado- ela falou amarrando o pedaço de pano no tornozelo.

-Precisamos encontrar gravetos e madeira, caso contrário quando anoitecer ficaremos no escuro.

-Passaremos a noite aqui? Sabe quanto bichos selvagens deve haver nessa mata?

-Não se desespere, até o amanhecer ele nos encontrará. 

Uma semana Depois

Dulce Narrando

-Iremos morrer- falei praticamente chorando.

-Cala boca, eles vão nos encontrar.

-MALDITO!- gritei- Você diz isso à uma semana.

-Eu sou...

-Ninguém, se você fosse tão importante assim eles já teria nos encontrado, se duvidar eles tão dando uma festa por se ver livre de você.

-Você está demitida- ele disse com raiva.

-Ótimo, eu vou morrer mesmo, e já que eu fui despedida e vou morrer irei lhe dizer algumas coisas "Sr. Sou o dono do mundo", você é o pior patrão que existe, pior pessoa, pior irmão, pior filho, você não tem pena da sua mãe? Ingrato.

-Não fale do que você não sabe Saviñón.

-Não sei? Todos na empresa sabe o quão você é rude até com sua família.

-Não pense que eles são perfeitos, você não sabe o que é perder alguém, não sabe tudo que eu e minha querida família passou depois que meu pai morreu, não pense que minha mãe é coitadinha, pois ela não é.

-Pelo visto você que não sabe de nada - falei me levantando.

-Onde você vai?- ele perguntou

-Hoje eu pego nosso jantar.

-Seu tornozelo...

-Está bem melhor- falei caminhando pela trilha que ele havia me ensinado.

-Você não sabe o que é perder alguém.

Suas palavras vieram á minha mente, mal ele sabe que na verdade eu nunca tive alguém pra perder.

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Voltei, alguém aí ainda? Meu sumiço não tem perdão mas não tá fácil consiliar trabalho e estudo.

Comentem.

XOXOXOXOXOXXOXOXOXO