Fanfic: Sedução Fatal (Terminada)

Ela arfou, os lábios entreabertos, os olhos
revirando ao sentir a íntima carícia.

- Abra os olhos - Alfonso mandou, a voz crua de um
desejo selvagem. - Quero ver você. Quero ver seus olhos quando você se abrir
para mim.

Anahí obedeceu e ele a olhou nos olhos. Penetrou
mais um dedo.

As pernas dela ficaram bambas. Seus joelhos caíram
para os lados, dando-lhe mais acesso.

Quanto mais ela se mexia, mais fundo ele ia. A pres­são
cresceu.

- É isso, docinho. Você está chegando perto.

Ela continuou a se mexer, criando a fricção mais de­liciosa,
queimando de calor com aquela invasão. Ela tentou respirar, jogar oxigênio para
dentro dos pul­mões, mas não conseguia. O prazer tomou conta dela dos pés à
cabeça, e o quarto pareceu girar ao redor dela. Ela começou a girar o quadril,
rebolando. Seus nervos apitaram.

Fazia muito tempo que não se sentia tão bem.

Se é que já sentira aquilo antes.

Ignorou aquela idéia ultrajante e se concentrou nas
sensações que a agitavam por dentro. Jogou a cabeça para trás. Entreabriu os
lábios. Um gemido grave lhe es­capou do fundo da garganta.

Ele se inclinou e agarrou o som com a boca. Tirou a
mão dela e começou a beijá-la, imitando com a língua os movimentos que estava
fazendo com os dedos segundos antes.

Ele montou sobre ela, enquadrando-lhe as coxas.
Olhou para ela de cima. Ele era uma silhueta negra, um homem das sombras, um
estranho. Ela sabia seu nome, pensou. E sua cor favorita. E havia qualquer
coisa nele, uma compreensão que a fazia sentir que ele a conhecia bem demais.
Seus gostos. O que não gostava. Seus medos.

Ei! Isto é sexo casual. Pare de pensar e apenas
sinta.

Ela tocou o peito desnudo, sentiu os pêlos dele na
palma da mão e as ondas de músculos enquanto ele respirava fundo de prazer. Sua
atenção se voltou mais para baixo e ela o segurou, manipulando seu membro. Ele
pulsava em sua mão e ela sentiu um calafrio na espinha. Queria senti-lo. Queria
mais do que jamais quis qualquer outra coisa na vida.

Ele
se mexeu enquanto ela o segurava, e então lhe segurou o pulso, forçando-a a
tirar a mão. Ele reclinou e pegou a calça que havia jogado no chão.