Fanfic: Sedução Fatal (Terminada)

desculpem a demora.

e obrigado pelo comentários;

O ar lhe fugiu dos pulmões, e inundou-os novamente
quando ela arfou.

Ele investiu bem fundo por um longo momento que se
desfez lentamente, e então começou a se mexer.

Uma vez. Duas vezes.

Ela passou a mão pelas costas dele para que ele fizesse
mais rápido, mais forte, e sentiu o calor efervescente de mais um clímax.

Outra
vez?         
                                     
              

Ela não estava acreditando que estava pronta para o
segundo tão rápido. Mas também fazia tanto tempo que ela não tinha nenhum que
até fez sentido. Com certeza não era Alfonso que estava deixando-a tão
descontrolada.

Ela estava excitada, só isso.

Chegou ao êxtase rapidamente. Agarrou-se aos om­bros
dele. Gemeu seu nome.

Ele a penetrou pela última vez e retesou o corpo.

Em meio à névoa de prazer, Anahí olhou para ele. A
pele dele cintilava com a transpiração. Seus olhos es­tavam bem abertos. Seu
olhar estava aceso, pulsando e ganhando um tom púrpura que brilhava na
escuridão. Os lábios dele se entreabriram e ela percebeu um lampejo branco ao
ver seus dentes...

Espere aí.

Ela ficou totalmente confusa e lá estava ele sobre
ela. Mas os olhos dele estavam fechados, a cor vibrante era só uma memória. Ele
franziu o cenho. Os lábios se entreabriram, revelando uma fileira de dentes
brancos e normais. Um grunhido saiu de sua garganta quando ele se rendeu ao
orgasmo. Alfonso retesou o corpo e estre­meceu violentamente duas vezes para
então cair sobre ela.

Ela sentiu uma onda de pânico, mas ele a tomou nos
braços. Cedeu à sua força e a tensão em seu corpo di­minuiu. Ele roçou-lhe o
nariz no pescoço, seus lábios quentes sentindo a pulsação.

Ela fechou os olhos e o viu em sua mente. Seus
olhos brilhavam, e os dentes...

Ele abriu os olhos de súbito. Estava sozinha fazia
tan­to tempo que estava tendo alucinações. Ela abarcou-lhe o rosto com a mão e
sentiu o calor de sua pele. Sentiu a comichão da leve alusão da barba eriçada.
De verdade.

E ela queria mais.

A percepção disso a atingiu como um golpe, trazen­do
consigo uma onda de pânico. Porque nunca antes ela quis tanto um homem.

O homem errado, pensou. Mas também não o conhe­cia
o suficiente para saber. Não que ela fosse descobrir um dia. Aquilo era
temporário. Uma fantasia realizada.

E de repente parecia que nada havia de errado em
fingir que Alfonso era o homem certo. O cara que a pegaria no colo, a levaria
ao altar e a amaria até que a morte os separasse.

Ele não saberia mesmo.

Ela passou os braços ao redor do pescoço dele e
cedeu ao incrível impulso de beijá-lo.

Amá-lo.

Até que a noite terminasse e eles dissessem adeus.

Esqueça aquele papo de luz do sol e estacas de
madeira.

Nada disso representava metade do perigo que aquela
mulher ao seu lado representava.

Luxúria. Declaradamente sexual. Insaciável.

Ela era tudo aquilo. Um sonho tornado real para um
vampiro que se alimentava de energia sexual. Ou seria, exceto pelo fato de, a
despeito de tudo isso, ser inocente.