Fanfics Brasil - Sedução Fatal (Terminada)

Fanfic: Sedução Fatal (Terminada)


Capítulo: 2? Capítulo

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Não no sentido tradicional. Havia algumas vantagens
em ter mais de cem anos de idade, ou seja, podia passar dias sem cravar as
presas em alguma fêmea doce e sucu­lenta. Ao contrário do mito popular, ele não
se resumia à sua sede de sangue. Aquilo era só parte de quem ele era.


Ele também era uma massa gigante de energia. O
objetivo da caçada daquela noite era trocar energia. Encontrar outra força
vital, de preferência em seu momento mais vibrante e turbinado de voltagem
extra.


O objetivo da caçada daquela noite era S-E-X-O.


Por isso Alfonso montou em sua estilosa motocicleta
e partiu de Houston em direção às montanhas do inte­rior. Queria ter tempo de
sobra para se preparar para o confronto que tinha pela frente. Tinha chegado à
cidade poucas horas antes, mais de uma semana depois da partida de seu senhor
para Skull Creek, onde fora reviver a transformação.


Era isso que todos os vampiros faziam no
aniversário de sua transformação. Exatamente naquela data, naque­le momento
exato, eles eram instintivamente chamados de volta ao local onde perderam a
condição humana. Os vampiros ficavam mais vulneráveis que nunca ao reviver o
momento da morte.


Alfonso localizara o ponto com exatidão e pretendia
ata­car quando seu senhor estivesse mais fragilizado. Mas não se fiaria somente
naquela ocasião para garantir a vitória.


Instalou-se no motel mais próximo e não perdeu tem­po,
foi para o evento que atraía mais mulheres - a festa que se instalava ao longo
de uma semana de comemora­ção em honra dos fundadores da cidade. Especialmente
Sam Black, que lutou sozinho contra um grupo de ho­mens durante a Revolução do
Texas, conseguindo pou­par um pequeno povoado de Skull Creek. O homem era uma
lenda. Um herói. Para todos, menos Alfonso.


Ele foi até a bilheteria; olhando, percebendo,
sentindo. Isto também era parte de quem ele era - aliás, a única coisa da qual
ele realmente sentiria falta. Confiança nun­ca fora algo de muito valor com as
pessoas em sua vida. Ao menos não durante os trinta anos em que foi humano, nem
nos cem anos seguintes.


A sorte era que não entrava em situação alguma às
cegas. Podia encarar qualquer ser humano e enxergar o mais sombrio de seus
medos, o sonho mais acalentado, o desejo mais profundo, seu verdadeiro caráter.
Foi graças a isto que por várias vezes salvou a própria pele desde que fora
submetido à transformação, além de conseguir se manter afastado dos tipos
errados de mulher.


Em outras palavras, as boas mulheres. Aquelas que
estavam interessadas em algo mais do que sexo quen­te, selvagem e arrebatador.
Do tipo de mulher que quer amor, casamento e compromisso.


Três coisas impossíveis para ele.


Amor? Droga, ele nunca havia amado ninguém, nem
quando era apenas um homem, menos ainda depois da transformação. Ele nem sabia
se existia este tipo de coisa.


E casamento? A imortalidade acabou com toda a his­tória
de "até que a morte nos separe".


Quanto a manter compromisso... Ele já estava com­prometido,
mas não com uma mulher. Sua dedicação es­tava concentrada somente em achar e
destruir o vampiro que o transformara em 1883, libertando-se de uma vez por
todas.


O único potencial real de Alfonso em relação ao
sexo oposto tinha a ver com êxtases arrebatadores. Isto ele podia garantir a
qualquer mulher. Ao invés de enganá-las, ele preferia ser o mais sincero
possível. Claro que ele não estava louco para ser descoberto, por isso guar­dava
segredo do fato ser vampiro. Mas suas intenções - sexo e nada além de sexo -,
ficaram bem claras.


Satisfação.


Esta era a única promessa já feita por Alfonso.


A única que ele podia cumprir.


Continuou caminhando, as botas esmagando cascalhos
a cada passo. A fria brisa noturna acariciava seus braços nus e murmurava por
sobre sua pele, alimentando a ansie­dade que já o afligia. Ele olhava para
todos os lugares.


Logo depois do ruído dos brinquedos e das gargalha­das
ele ouviu uma respiração pesada. Um suave som arfante que pipocou em sua cabeça
e ateou-lhe fogo ao sangue.


O som o atraiu até a esquina, longe dos brinquedos,
na direção da seção de comida que tinha sido separada em três fileiras: Bulevar
dos Doces, Estrada dos Legumes e Rua da Carne Suculenta.


Ele virou na primeira fileira e parou a poucos
passos de uma barraca embalada em tule cor-de-rosa vibrante. Seu olhar se
deteve sobre a mulher que aguardava o ven­dedor terminar de enrolar uma
montanha de algodão-doce.


Seus longos cabelos louro-avermelhados estavam
presos em um rabo-de-cavalo simples. Ela usava jeans e uma camiseta nas costas
da qual se lia, em cores vivas, "capture o caçador de recompensas".


 


 


 



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 76



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  • jl Postado em 10/12/2010 - 16:39:25

    AAAAAAAA
    Acabei de ler *-*
    Adorei a historia, apesar que não gostei do epilogo deverria ser AyA mais tudo bem *-*

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:35:00

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:34:59

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL

  • rss Postado em 08/04/2010 - 21:34:59

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAMEI O FINAL

  • kikaherrera Postado em 08/04/2010 - 20:40:28

    Ameiiiiiiiiiiiiiiii parabéns as suas webs são maravilhosas.
    Não demora para postar mais webs por favor.

  • kikaherrera Postado em 02/04/2010 - 22:51:00

    Amandoooooooooooooooo a web.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:59:00

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:58:52

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:58:42

    Como vc é mal parar logo nessa parte.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • kikaherrera Postado em 26/03/2010 - 00:59:18

    Amei a sinceridade do Poncho com a Annie.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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